quinta-feira, 18 de julho de 2019

Já se pôs no lugar do outro?



Tem uma frase por aí que diz que não conhecemos de verdade a mente humana. Digo isso não somente pela pessoa que está ao seu lado,pelo colega de trabalho ou aquele amigo com quem você toma uma cervejinha no fim de semana,mas sim a nossa própria cabeça.

Vivemos uma constante gigantesca de aprendizado sobre até onde podemos ir,até onde poderemos resistir certas coisas,fazer outras e por fim acabamos muitas vezes indo na cara e na coragem mesmo,isso quando a própria vida não nos obriga a fazer mais do que deveríamos.

Quantas vezes você já se escondeu por de trás de um sorriso?
Quantas vezes você omitiu estar mal para não preocupar ninguém?

Nossa vida é sim uma variação de emoções que não tem tempo definido, uma hora estamos bem,felizes e alegres e em outras lá estamos nós impactados com uma notícia inesperada e que nos ataca em cheio.

Foi por esses dias que vi duas das mais alegres colegas de convivência no mundo revelarem mesmo que só um pouquinho as angústias que elas trazem dentro do peito. Uma entre milhares de sorrisos e gracejos comuns a sua rotina findou seu dia sem sua querida avó,mas nem por isso tentava se deixar abater,talvez por que a ficha ainda não havia caído.

Outra sempre com o sorriso no rosto,uma palavra amiga para dar,encara diariamente problemas maternais e psicológicos que uma boa conversa alivia,mas apenas o tempo pode ir administrando a cura.

Em que podemos nos apegar se os problemas nos rodeiam e nos buscam dentro de casa, no conforto de nosso lares, deitados em nossa cama enquanto tiramos uma desejada soneca. A vida muitas vezes não parece ser tão cruel com os outros,mas na verdade é.

O problema é só que a gente ou olha demais pro lado ou se enterra olhando pro próprio umbigo. 

Valorizar mais, querer mais, desejar estar ali por estar ao lado, empatia de ajudar e não apenas para obter vantagem,para obter likes ou belas palavras nas redes sociais.

O mundo é cinzento,mas queremos e desejamos que ele seja multi colorido. Pintamos a obra a nosso gosto e acabamos por não notar que ainda há muito mais desse quadro inacabado.

Já somos nós mesmos demais, talvez seja o dia e a hora de nos colocar a mercê de outras vidas e pensar no próximo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário