quinta-feira, 30 de junho de 2016

Virgem.Doc (24)


(A virgindade é um fato marcante na vida de qualquer pessoa, por isso, na série Virgem.Doc veremos relatos feitos de forma sigilosa com pessoas que se dispuseram a contar esse marco de suas vidas e claro terem suas histórias divulgadas aqui sem qualquer custo ou identidade a ser revelado. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)

"Eu lembro que meio que planejava ficar virgem até o casamento, naquela época uma garota com seus dezessete anos pode pensar assim se tiver uma mãe como a minha, daquelas que frequenta a igreja quase que diariamente e acha que o mundo está repleto de impurezas e que um homem que não segue a bíblia é alguém destruidor de lares e vidas.

Minha tia no entanto é do tipo festeira, algumas mulheres até a vêem como uma "senhora pra frente", ela que era minha grande incentivadora a curtir a vida,aproveitar e conhecer gente, acho que as duas disputavam minha atenção desde que eu perdi meu pai por volta dos quatro anos de idade.

Era divertido ver as duas alternando meio que como o lado bom e o lado ruim da vida. Mas admito eu era tímida como minha mãe adorava que eu fosse e louca para ser solta como minha tia até por que via nela uma alegria incomum pra uma mulher solteira.

Minha mãe sempre rígida queria que eu ficasse como uma garota pura, casta,daquelas que só perdesse a honra quando subisse o altar, mas com o tempo minha cabeça foi mudando eu via os garotos na rua e lembrava das brincadeiras da minha tia, dos homens que a cortejavam e a desejavam.

Eu era uma garota que chamariam de mediana, acho que nunca fiz o tipo gostosona, tinha lá boas curvas, seios até certo ponto fartos, mas de que adiantava se não os usava de forma sensual e nem cogitava agradar alguém por isso.

Mas no colégio sempre era meio que cortejada, até que comecei a flertar com um garoto, ele sempre pareceu bem interessado e eu tinha beijado uma única vez na vida e mesmo assim meio que de surpresa pra não dizer que havia sido um beijo roubado. Ou seja eu era quase uma pamonha de tão inexperiente.

Fomos ficando, primeiro a descoberta do beijo, toda aquela empolgação de ver,trocar olhar,frio na barriga e logo eu beijava o garoto.

Minha mãe não iria com a cara dele, minha tia fazia dele a mais adorável das visitas. Mas nosso namorico ia durando, ele sempre respeitoso e eu sem esperar muito mais que beijos, alguns olhares e se muito ele me apertando a cintura e trazendo para junto dele.

Eu gostava daquela tranquilidade, não pensava em sexo e ele mais por medo da minha mãe do que por falta de vontade tolerava minha vontade. 

Um dia estávamos na minha casa, já tínhamos quase um ano de namoro e acho que ele resistiu até bastante. Sempre cortês, amoroso, ele tinha quase dezoito, inexperiente também é verdade, mas acho que eu me preparei sem me preparar de verdade.

Naquele dia eu estava depilada, mas não por que pensei em transar, mas por que normalmente fazia isso, tinha uma calça legging por que me deixava confortável com ela. Nós dois no sofá e eu me deitei no colo dele pra vermos um filme de sessão da tarde, minha mãe tinha ido até a igreja para uma reunião de "carolas" ele docemente acariciou minha cintura até que sua mão desceu até minha barriga.

Um leve arrepio percorreu meu corpo enquanto eu lhe fazia um carinho na perna, mas não nego,quando ele ainda por cima da calça tocou entre minhas pernas, foi como se um raio de vontade súbita me atingisse, não demorou e eu estava com as pernas abertas enquanto ele enfiava a mão por entre as minhas pernas e eu totalmente encharcada implorava para ver até onde ele ia.

Ele foi. Ficamos nus ali mesmo na sala e testamos diversas posições possíveis onde eu descobria o prazer em orgasmos múltiplos que anos depois eu via que era mais de expectativa do que desempenho do meu na época namorado.

Só percebi sangramento quando já ajeitava minha roupa depois de um bom tempo de prazer e sexo com bastante vontade.

Passamos a fazer com frequência até por que minha mãe ia muito a igreja na parte da tarde.

Foram mais dois anos e meio de namoro até que de forma simples nós dois nos casamos. Minha mãe coitada ainda me via como uma virgem para se casar de branco enquanto eu já havia me entregado para aquele que eu jurava ser o homem da minha vida.

Foram seis meses felizes até que meu mundo desabou afinal meu "doce e respeitoso" marido caísse do cavalo em maiores companhias.

Ele resistiu o nosso tempo de namoro sem sexo, mas a resistência era comigo, já que ele se satisfazia com ninguém mais ninguém menos do que minha tia. Aquela mesma a quem eu tinha de exemplo, mas que naquele momento eu via como uma senhorinha pra frente.

Me separei, ainda fiquei um tempo sozinha, meio que ressentida até que aos poucos fui me envolvendo com um homem aqui e outro ali. Meu ex marido ainda vez ou outra se pega com a minha dileta titia, mas não mantenho contato com os dois, apenas fico sabendo de notícias.

Não me arrependo que tenha sido com ele, me arrependo de ter sido tão cega de não ver algo estampado na minha frente embora que os dois faziam muito no escondido, minha mãe até hoje não sabe ou pelo menos só desconfia do envolvimento dos dois pós separação, não parei para contar a ela e até nem pretendo.

Prefiro seguir a minha vida, com novos ares, homens e prazeres que mereçam meus carinhos, prazeres, orgasmos e todo o amor que ainda restar."




quarta-feira, 29 de junho de 2016

Vida de joguinhos!



Não sei se seria juvenil dizer que muita gente passa a infância e adolescência criando e ilustrando situações chamadas de joguinhos.

Havia uma mania de que tudo se tornaria mais interessante mediante a batalha diária contra si mesmo ou contra outras pessoas que viam na criação de artimanhas para atrasar aquilo que estava fadado a acontecer.

Doces tempos,alegres tempos onde a maturidade nos faltava e tínhamos de conviver com ameças de ex, truques de amores platônicos e tudo aquilo que seria mais digno de um enredo de novela teen ao invés de nossa vida real e rotineira.

Mas pelo menos para alguns o tempo passa e com ele perde-se a mania de criar ou inventar uma história de amor para tudo. 

Passamos a acreditar mais em acasos do destino e esquecemos de montar teorias da conspiração e acreditar no pior das pessoas.

É triste, mas há pessoas que deixam para trás a ideia que podem crescer e amadurecer e ainda insistem que se intrometer na vida alheia em benefício próprio pode criar frutos positivos para a sua vida. Trágico engano.

Por vezes vamos nos pegar a pensar que não importa a idade ou a maturidade que atingimos seja a suficiente para que paremos de fazer jogo, fazer do fácil o difícil. Sempre haverá alguém mais "cru",alguém que ainda que o tempo tenha passado prefere se entregar ao ridículo papel de se preocupar com a vida alheia mesmo que a vida lhe dê um punhado de problemas por dia.

Joguetes de uma vida chata, quantos ainda criam perfis falsos temendo a verdade de falar na cara do "rival" o que pensa a respeito? Quantos ainda estão naquele ata mais não desata de querer ou não querer alguém, de namorar um, mas dizer que ama outro. Para alguns basta a doçura de responder alegre e contente uma hora e com a rispidez de um mamute segundos depois, por que não ser a vítima de tudo, por que não se isentar de qualquer coisa, mas se opinar de tudo.

Em resumo estamos fora do jogo, mas ainda há pessoas que como uma criança mimada insiste que voltemos a ser peças do seu tabuleiro. É chato, é desgastante, mas por muitas vezes voltamos, até mesmo sem querer acabamos dentro de uma teia onde o início, meio e fim desse "game" sem regras parece não existir.

No fim das contas a real é que não podemos reclamar se acatarmos jogar, se não deixarmos o ócio de ver o jogo correr, você participa meio como quem não quer nada, meio que por obrigação letal de outra pessoa que vê nessa mania um meio de vida dela diante de outras pessoas, visando vantagens, visando apenas e exclusivamente se dar bem.

Você pode ignorar as regras e sair do jogo assim como chegar para a pessoa e resolver tudo num único xeque mate.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Alma lavada e paz no coração!



Existem boatos que dizem que os olhos são a janela de nossa alma. São eles quem transparecem que cada vez mais estamos propensos a estar felizes, tristes,em um dia bom daqueles que toparíamos fazer de tudo um pouco até os dias ruins onde sair da cama pode ser o maior de todos os martírios psicológicos.

Sorrir seja um meio de transparecer aquilo que somos naquele momento ou que precisamos ser, afinal nem sempre que sorrimos estamos tão alegres assim. 

Seja por educação, alegria pura ou não quantos sorrisos não verdadeiros são necessários até que possamos sorrir de verdade? Até que sem receios possamos abrir os dentes para o mundo com a pureza de alma suficiente para encarar de frente aquilo que vier.

Claro que muitas vezes podemos dar nosso sorriso a alguém. Doar aquela alegria e condiciona-la ao fato de que um nome e sobrenome em nossas vidas é aquilo que mais podemos zelar pelo momento.

Mas que momento é esse? Será mesmo que podemos avaliar tudo aquilo que mais nos apetece para aquela hora,minuto ou segundo desde que no futuro possamos olhar para trás e ver que vamos seguir sem mais delongas, sem mais arrependimentos.

Mas que clichê não? Se teve arrependimentos então é por que teve desagrados, verdades não tão verdadeiras assim, daquelas verdades absolutas que se disfarçam com um soldado acuado e camuflado para surgir logo adiante com seu melhor armamento e nos derrubar.

Mas se vamos desviar, rodopiar, andar por aí até nos depararmos com o chão, então nunca teremos a real paz? Nunca saberemos o que é ter a alma cristalina o suficiente para compreender melhor os problemas a ponto de resolve-los num clique?

E para que resolver tudo com pressa? Para que essa avida necessidade de ter tudo resolvido para só aí se considerar perfeito e feliz.

Felicidade vem em gotas, talvez em pingos maiores que formaram poças mais duradouras, talvez em gotas fininhas daquelas que logo vão evaporar por aí. O importante é que ela volte, seja em forma de chuva torrencial ou de uma leve garoa, que a felicidade esteja sempre presente em meio a toda a vida.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

E dessa vida o que se leva?


Dizem por aí que devemos sempre aguardar algo de melhor nesse vida. Aguardar que a vida seja plena a ponto de todos os dias serem de sol para quem gosta de calor, ou de frio e sereno para aqueles que apreciem a vida de forma mais pacata e tranquila.

Mas o que esperar? O que aguardar um dia após o outro sem que percamos a fé e a vontade de seguir em frente ficando fadados a sermos reféns de uma monotonia sem fim.

Seria legal certas vezes que nos bastasse o meio termo, aquela coluna do meio onde poderíamos de verdade mudar a chavinha para onde bem entender.

Acordar, abrir os olhos e decidir se hoje queremos ser mais alegres ou tristes, se queremos ter a doçura de deixar o próximo em um bom dia ou se é melhor largar tudo ao acaso.


Mas veja só a ironia.
É você sim quem decide.
Você pode não estar em um bom dia, mas pode decidir não se abater

Nem todo dia de tempestade tem de necessariamente ser um dia ruim, afinal para isso existem os guarda chuvas, para impedir que a água caía sobre nós e nos deixe encharcados de toda a frieza de um dia nublado.

Nem sempre os raios de sol são de toda a beleza e o excesso de calor pode também queimar sua doce pele.

O ideal é que não se perca a sensibilidade,a vivacidade de perceber que o bom e o ruim andam quase que de mãos dadas prontos para entrarem na frente um do outro para sobrepor vontades e até mesmo destinos.

Que o fato de estarmos vivos permita que ao longo de nossa jornada possamos continuar a encarar nossos medos, sem controlar nossos ímpetos para que cada pessoa ao nosso redor reconheça a nossa verdadeira face com clareza, sem perder a loucura e a insanidade que nos encaminha para o caminho natural e saudável dentro do mundo doente em que vivemos.

Que os dias tristes apareçam sim, para que valorizemos ainda mais os dias felizes,sabendo reconhecer e agradecer quando eles aparecerem assim com a leve e serena impressão de que nunca mais amanheceria.

Vida essa leve loucura que não precisamos entender apenas viver e esperar que ela supere qualquer tipo de entendimento.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Virgem.Doc (23)



(A virgindade é um fato marcante na vida de qualquer pessoa, por isso, na série Virgem.Doc veremos relatos feitos de forma sigilosa com pessoas que se dispuseram a contar esse marco de suas vidas e claro terem suas histórias divulgadas aqui sem qualquer custo ou identidade a ser revelado. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)

"Uma garota bonita de dezesseis anos, seios durinhos, cabelos loiros quase na cintura, uma bunda mediana, magrinha. É bem possível que quem me visse naquela época pensasse que eu já havia sido desvirginada a tempos ainda mais que eu namorava com um garoto um ano mais velho pinta de galã, cabelos compridos e ainda estudando no mesmo colégio.

Era comum que passássemos muito tempo juntos para fazer trabalhos de escola, os amassos e as mãos já eram frequentes, mas eu nunca chegamos aos finalmentes, apesar que ver o orgão dele já não era novidade para mim.

Afinal após aquele sarro que costumávamos ter após nossos trabalhos ele brincava com meu corpo e eu acabava por punheta-lo.

A maioria das minhas colegas já não era mais virgem e eu temendo ser zoada por elas mentia dizendo que tudo aquilo era uma baboseira.

Combinamos então de ir a um motel. No centro seria mais fácil, aqueles motéis mais obscuros nem se lembravam o que era identidade e com sorte pouco ligariam que eramos menores de idade.

No dia descemos para o centro e admito que a ansiedade de certa forma me corroía pensando que a hora estava chegando.

Ele havia pego o carro de um amigo e a loucura só aumentava, dois menores de carro, indo a um lugar onde não poderíamos ir. Então não sei bem o que era maior. Se a loucura que fazíamos, o medo de sermos pegos ou o tesão de imaginar que finalmente perderia a virgindade, claro, se tudo desse certo.

Nós entramos. A fragilidade da fiscalização e o carro facilitou e logo ele parava o carro na garagem e ali já me beijava freneticamente.

O tesão acumulado me fez ficar totalmente excitada apenas com os beijos, eu estava realmente muito afim de que fosse ali, naquele momento.

Fomos nos beijando devagar, meus seios se afloravam a cada toque, até que ele se abaixou e foi de encontro ao meio das minhas pernas.

Eu não sabia o que fazer,dizer ou gemer, apenas pensava que queria logo que ele estivesse dentro de mim, com o corpo lá onde deveria estar.

Subi em cima dele e ele podia ver todo o movimento enquanto eu esquecia a pequena dor e aguentava firme. Pessoalmente eu olhava para ele e via o tesão estampado na sua cara, eu apenas estava ali saboreando a cena e esquecendo até mesmo que levemente o sangue escorria enquanto eu cavalgava meu namorado.

Até mesmo para conter um pouco a dor resolvi mudar de posição, ele com os dedos limpou o sangue brincando como quando fazíamos os trabalhos no meu quarto provocando meu clitóris enquanto eu só pensava quando ele faria novamente.

Logo ele veio novamente, quase que babando de vontade enquanto eu me segurava firme e baixinho aguentava a minha vontade de gemer feito uma louca de filme pornográfico.

Ficamos um tempo ali até que ele me dissesse com todas as letras que iria gozar, não deu tempo de sair de nada e logo ele gozou em mim. 

Tomamos uma ducha e rimos muito na volta pra casa sem aquela tensão de que algo poderia dar errado.

A melhor parte veio depois já que dias depois ele me confessou que aquela também havia sido a primeira vez dele, que estava tão ou mais nervoso do que eu e talvez por termos essa cumplicidade estamos juntos até hoje, crescendo juntos e nos amando cada vez mais."

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Não tente outra vez!



De todas as chances de um amor pacífico, calmo e com sabor de fruta mordida, nunca se quis.
De todas as nunces claras de amor,desejos não reprimidos,vontades explícitas e todas as artimanhas do destino deixou-se para lá.

Mas bastou surgir outro coração, outro desejo ardente,correspondente, digno de representar tudo aquilo que caminhos se abrem em busca do que antes era doce e calmo, daquilo que não era desejado.

Por onde andavam as pessoas interessantes quando se estava sozinho no mundo?
Por onde andavam as boas vontades quando era pra ser você?

Seduza,gaste os olhares e se quiser até mesmo as palavras, faça suas tentativas de todas as formas que quiser tentar fazer. Mas saiba que não adiantará. Corações não voltam atrás.

Você se escondeu diante de uma máscara que não lhe cabia, se omitiu do que podia ou não fazer. Lástima, perderam tempo, perderam chances, oportunidades que poderiam ser agarradas a unha, a fórceps como se não pudesse mais fugir.

Chance que outra pessoa não negou, não omitiu e olha aí ela feliz.

Olhar pra trás para que? Dar passos adiante é rotina. Felicidade virou rotina.

Que se descubra sozinha ou acompanhada de alguém que não lhe empreste tanto tempo, que não seja tão prudente a ponto de se cansar de lhe ver ir e voltar, ir e voltar até que um dia você apenas se foi.

Brilhe, cante,dance e baile pelo mundo como uma vedete, como você um dia planejou fazer do incrível bando que babava por você. Tolice, ao ver esse grupo se perder, você enfim percebeu que seu tempo passou.

Você ficou para trás como todas as outras emoções, dúvidas, devaneios de uma noite de verão.
Não há de se lamentar, não há de criar caso, histórias ou problemas pela inovação que a vida lhe apresentou. Já era.

Agora você quis, agora outras e outros vão em busca. 
O leque se abriu como um vasto plantel de oportunidades, com todas as chances que passaram expostas, mas com um leve e pequeno detalhe.

Agora as oportunidades não são mais para você!

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Fragmentos de amor



Sentimento louco esse tal de amor não é? Como imaginar que algo não vemos, sentimos cheiro ou gosto palpável possa mudar tanto nossa vida. Algo que possa nos tirar do rumo ou colocar de volta no eixo aquilo que mais parecia perdido.

Se pensamos em música, nos vem a cabeça as melhores notas, daquelas que talvez você não consiga ouvir sozinho sem se remeter a algo ou alguém que perto ou longe lhe arranque um sorriso de canto de boca ou as mais sinceras gargalhadas.

O amor não tira férias, não se pode amar hoje, dar folga amanhã e voltar somente na semana seguinte, ele fica ali, aguardando,as vezes feliz, disperso, capaz de se mostrar ao mundo do menor ao maior gesto. As vezes reprimido na dele, mas sempre pronto para mostrar que existe e tem força acima de tudo.

É verdade não se vê o amor, vemos fragmentos dele. Pequenas mostras de onde ele se encontra ou de onde ele pode eclodir, surgir estampado para todo mundo ver. Mas certamente podemos sentir.

Com o coração palpitante, daquele sobressalta com o mínimo, afinal não se precisa de tanto assim para amar.

Não perfeição, não há medida, não há limites para o sentimento. Na verdade nem mesmo deveria ser descrito pois cada qual ama de uma forma. Você pode gostar de algo e outra pessoa pode amar.

Você pode amar alguém que não gosta tanto assim de você.

Mas e se o fragmento perfeito se encontra com outro fragmento perfeito? Naquele momento único onde os dois possam se ver apaixonados. Perfeição divina? Catástrofe?

Charles Chaplin disse certa vez que o amor perfeito é a mais bela das frustrações já que está acima do que se pode exprimir. O amor é o sentimento dos seres imperfeitos para que eles busquem a perfeição, para que eles busquem se superar e sem qualquer meio oculto.

Ame,simplesmente ame!

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Amigos Passados


Amigos, amigos, meus queridos amigos, para conhecê-los verdadeiramente é preciso passar pelas tragédias e também pelo sucesso.

Durante o sucesso é tudo lindo, prático, se ostenta a felicidade que é necessária para que o mundo seja um mar de rosas onde encontramos uma quantidade enorme e variada de "grandes amigos"

Mas e nas tragédias, a qualidade desses amigos vem a tona, quando bate a tristeza, a precisão de sossego, colo e de uma palavra amiga.

Por onde andam seus amigos dos tempos que o colégio era sua maior preocupação dentre todas as coisas que você fazia dentre as suas vinte quatro horas do dia? Por onde andam aqueles que dividiam sala com você diariamente, num cotidiano de provas, risadas, amargas reprovações e batalhas épicas durante as recuperações que tanto fechavam nosso fim de ano.

Gente que hoje passa por você na rua e faz que nem conhece, que ignora sua existência sendo que antes eram amigos inseparáveis.

A vida é assim. Crescemos e as amizades se dissipam. Não tem aquela de quem for amigo de verdade vai ficar. É preciso esforço para se manter certas amizades, certas relações.

Você teve colegas de sala, companheiros de serviço, vizinhos de bairro em uma rua que morou na infância ou até mesmo antes de se casar. Você via essas pessoas, convivia, conversava diariamente,até desabafava com alguns e hoje se restringe se muito a um feliz aniversário se a rede social fizer o favor de lembrar.

Afinidades fazem parte, não quer dizer que todos vão se perder pelo mundo sem que você nunca mais as veja, mas é natural que a esmagadora maioria mude de vida, rotina e que você perca o contato.

A globalização e a internet aproxima pessoas, faz do longe o perto, mas tocar a tela do celular não vai te fazer ter aquela convivência amistosa que você tinha com determinado grupo de amigos.

O tempo não apaga as boas ações, não apaga a importância que determinados momentos entre alguns amigos ocasionaram, mas substituí, ou por novos amigos com novas lembranças e novos bons momentos e também pela saudade.

Aquele saudosismo do tempo em que não tinha certas preocupações. Aquele amigo que você encontra de forma repentina, assim sem planos, sem marcações, apenas por uma ironia do destino em meio a rua e vê que entre vocês nada mudou.

Doces tempos, bons tempos, passado é passado, presente e presente e o futuro está logo ali para que você faça menções aqueles que você se importa pelo instagram, álbuns de fotografia ou quem sabe numa visita de cortesia para relembrar tudo aquilo que faz bem para vocês.

Se você sabe onde está e onde encontrar, não perca tempo, encurte as distâncias sem utilizar a era digital. É a sua única e real oportunidade de trazer o passado para o presente a sua mãos com a sua escolha.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Virgem.Doc (22)


(A virgindade é um fato marcante na vida de qualquer pessoa, por isso, na série Virgem.Doc veremos relatos feitos de forma sigilosa com pessoas que se dispuseram a contar esse marco de suas vidas e claro terem suas histórias divulgadas aqui sem qualquer custo ou identidade a ser revelado. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)

"Eu já namorava a um bom tempo, acredito que pelo menos em torno de seis meses. Aquele garoto era realmente diferente, com ele o tesão era como fazer xixi, chegava em um ponto onde não era possível mais segurar e eu sabia que uma hora ou outra eu não suportaria e que seria com ele.

Por sermos novos cerca de dezessete e dezoito anos mais ou menos a gente quase não ficava sozinho em casa,talvez por que nossos pais, principalmente os meus não duvidavam que nossos hormônios estavam a flor da pele.

Nossos beijos tinham cada vez mais fogo, nossos amassos pareciam labaredas de fogo que rompiam nossos corpos a cada toque, mas não passava disso.

Até que certa noite meus pais resolveram sair para jantar com amigos, eu decidida a dormir naquela noite fria já havia colocado um pijaminha enquanto a chuva caia de forma devastadora lá fora.

A campainha tocou e logo pense ser meus pais retornando temendo a chuva, não era...

Corri ainda um pouco atônita pela forte chuva e olhei pelo olho mágico. 

Do outro lado completamente ensopado e trêmulo meu namorado tocava a porta até que eu a abri e o cobri de beijos.

Eu preparava um chocolate quente na cozinha e ele somente me pediu uma toalha para se secar enquanto explicava que fora pegar um trabalho de escola com um amigo e a chuva o pegou pelo caminho.

Eu o ofereci o chocolate enquanto ele se espantava por meus pais não estarem em casa e por um milagre divino nós estávamos sozinhos.

Ela ainda se secava quando notei seus furtivos olhares para meu bumbum enquanto eu preparava o chocolate, pouco depois senti seus braços me envolverem e sua respiração em meu ouvido.

Não posso negar,aquela sensação me arrepiou dos pés a cabeça, não demorou muito para que ele subisse a mão até meus seios e ficasse segurando os mamilos os apertando com delicadeza e os rodando enquanto dentro de mim eu mal me aguentava.

Eu ainda suspirava quando senti sua ereção em minha bunda e o ataquei segurando seu cabelo. Ele me virou de frente me encostou na parede e levantou minha perna. Eu já estava mais que dominada naquela hora.

Aquele esfrega e esfrega, o tesão já nas nuvens e me veio a lembrança. Mas eu sou virgem.

O puxei até meu quarto, o derrubei na cama e ficamos nus.

Quer dizer..de roupas intimas, já que até aquele momento eu ainda tinha minha calcinha no lugar após ter arrancado a cueca box dele para tentar lhe fazer um oral como havia visto em alguns filmes que meus primos me mostraram.

Antes que eu terminasse, ele num golpe só arrancou minha calcinha e me empurrou para a cama dizendo em meu ouvido que adoraria me chupar inteira.

Eu com toda a minha "não" experiência já não resistia a mais nada e apenas explodi de prazer quando ele fez uso da boca em mim.

Eu gemia, era como uma prazerosa tortura onde eu já não aguentava mais, cheguei ao orgasmo por duas vezes e estava prestes a enlouquecer quando ele veio na minha direção, se posicionou e fez o que tinha que fazer.

Senti um leve beliscão seguido de cócegas nos músculos vaginais que já me deixavam maluca. Enquanto ele ia devagar eu o arranhava levemente nas costas e gemia baixinho em seu ouvido enquanto ele dizia como e o quanto me amava.

Novamente me jogando na cama ele passou a chupar meu peito ferozmente até que ele voltasse a penetrar. Naquela hora eu não me lembrava de virgindade, sangue,dor, nada, apenas prazer, tesão e vontade de ter mais e mais ele dentro de mim.

Estávamos conectados nos movimentos, eu lhe arranhava as costas, ele me penetrava até que juntos explodimos juntos num orgasmo maravilhoso.

Deitamos na cama e pouco depois fomos juntos tomar um banho, exaustos e felizes.

Deitamos novamente e trocamos ali juras de amor que permanecem até hoje. Lembro que após ele ir para a casa dele apenas troquei os lençóis indo dormir totalmente cansada, mas certa que havia me entregado pela primeira vez a alguém que eu gostava.

Certamente foi e é inesquecível."


quarta-feira, 15 de junho de 2016

O desgaste natural de todas as coisas



Belos inícios, beijos, olhos nos olhos, juras de amor que talvez vocês nunca cheguem a cumprir, mas que lhe enchem o coração de orgulho e esperança de dias melhores. 

Palavras dedicadas ao carinho que lhe abre o relacionamento. Toda aquela relação feliz e aprazível que o início nos dá.

Mas existe um desejo oculto no início, aquele que secretamente guardamos ao iniciarmos um relacionamento com alguém. 

Queremos algo que dure. Algo que dure bastante e se não for pedir muito pra vida inteira. 

Contudo, esquecemos que existe um fator chamado tempo. A vida a dois não é simples, não é prática e caleja sim. Dá momentos de felicidade, de sorriso de orelha a orelha, mas há momentos onde a ebulição de sentimentos se resume a raiva.

O casal existe, mas existem mais pessoas. Existe a família, amigos, conhecidos, aqueles que passam pela sua vida com o dedo da destruição e cabe a nós decidir:

Vamos cair na rotina e nos amar para sempre ou vamos cair na rotina de sorrir de forma amarelada para nossas vidas?

Das juras de amor surgem as brigas, surgem as desavenças e realces dos defeitos. A quem cabe interessar podem surgir outras pessoas em meio a relação que fogem a alçada de amigos, conhecidos ou familiares.

Pouco a pouco o casal se perde. Seja por que não consegue mais ser o mesmo casal de antes.
Seja por que não consegue administrar a vida a dois
Seja por que o sentimento que os aproximou deixou de existir.

Não importa. A vontade de estar junto pode ser superada a circunstâncias. 
Sentimentos se perdem ao tempo e se transformam a medida que o casal caminha junto.

Em tristes histórias teremos a vista casais que estão juntos apenas pela conveniente ideia de que tem alguém, quando na verdade desejavam não ter ao lado alguém que a cada rusga faça o tempo fechar.

Corações se quebram, debates são instaurados, crises são instauradas com julgamentos e concessões a diversas partes e amizades são desfeitas sob a jura de nunca mais trocarem uma palavra.

Por quantos caminhos passam um relacionamento.
Por quantos obstáculos alguém pode suportar um relacionamento fadado a deixar de existir.

Quanto tempo um amor pode durar?

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Benditas reticências!


A vida vai lhe permitir viver muitos dias bons como também vai lhe apresentar diversos dias ruins, mas jamais eles serão iguais, de forma alguma aquilo que você viveu hoje será vívido amanhã. Aquilo que você sentiu ao ver algo não terá efeito igual nas próximas vezes que avistado seja.

Mas não há como e por que negar que vez ou outra é melhor seguir em frente.

Certas histórias não são tão prósperas. Repetições podem cansar muito.

Por melhor que seja o personagem chega uma hora que ele se desgasta, chega um momento em que é preciso que ele ganhe uma nova forma, uma nova roupagem para que não seja apenas mais do mesmo.

Ao prolongar os pontos finais entram em cena as reticências. Benditas sejam aquelas reticências ou arestas mal acertadas que deixam a história já fadada ao fim não ganhar uma conclusão.

Falência de relacionamentos, frustrações de sonhos e o mesmo assunto batido, massivo nos ouvidos alheios. Todo mundo sabe onde vai dar, mas o tal do "largar o osso" é bem difícil as vezes.

Não é o caso de desistir propriamente, mas aceitar o fato, encarar que acabou e pronto. Abre se um novo livro, tem-se uma nova história.

Vai me dizer que você nunca reparou que uma ferida sara mais rápido quando você se esquece dela e deixa que ela cicatrize ao invés de cutuca-la diariamente lhe arrancando a casca e assim a expondo aos malefícios do mundo de novo.

A realidade é essa. Foi bom, foi legal, foi uma boa história, mas o prazo de validade venceu, a fonte de prazeres esgotou e é a hora de dar lugar pra uma nova história com um frescor renovado capaz de lhe trazer a alegria de volta ao rosto.

Ninguém avisou que seria fácil começar tudo de novo, dar início de um ponto zero e caminhar e construir novas histórias. A vida é assim mesmo, tem inícios, meios, fins, recomeços, tropeços, fracassos, glórias.

Se não houvesse tudo isso não teria graça essa aventura que chamamos de viver, essa loucura matinal de acordar e sair por aí a desafiar todo um mundo sozinho ou de mãos dadas com alguém.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

In Love!





Fatídico dia doze de junho data significativa para muitos totalmente envoltos em suas paixões ou até mesmo para aqueles que na verdade já não amam tanto assim, mas que ainda se permitem estar comemorando a data para estar perto da pessoa com quem divide a vida ou até mesmo as escovinhas de dentes.

Certo é que datas festivas dão mesmo um certo receio de que ou nada vai dar certo ou que tudo vai dar errado. Para o comércio um breve alento na esperança que comercialmente os casais apaixonados ignorem a ideia de que bens materiais não importam e que sigam o amor trocando presente das mais variadas formas.

Sejam eles de alto valor, em grandes quantidades o que importa mesmo é a data, aquela comemoração singela que envolve beijos apaixonados, as vezes roubados para que se afirme o elo que uma aliança no dedo pode ocasionar para um casal. 

Ou talvez não talvez não apenas para que casais em decadência se promulguem com falsos sorrisos suas declarações devidamente copiadas do google onde expressam assim como que sem graça,assim meio que forçados a vontade de gostar de outra pessoa mesmo que o sentimento já não seja tão forte assim.

Felizmente ainda há que vejo o rito de três palavrinhas como necessário para não só o dia dos namorados como o dia a dia do casal, afinal vale dizer que para muitas ocasiões um "Eu te amo!" dito com sinceridade e brilho no olhar rejuvenesce e engrandece a relação além é claro de fazer muito bem para quem o recebe.

Há poucos sim, muito poucos hoje esbanjando a coragem que é amar, gostar de outra pessoa verdadeiramente e de querer compartilhar a vida com ela e não apenas breves momentos. 

Vemos muitos casais de ocasião, de momentos, daqueles que por comodidade decidiram ficar juntos mesmo que isso seja quase que lhe cortar a alma. É uma pena que se desperdice o tão precioso tempo assim. Ainda seria legal que como disse Renato Russo: "Amar as pessoas como se não houvesse amanhã" fosse algo mais real, mais crível ao nosso momento onde cada vez mais casais se esfarelam em meses,semanas e até dias.

Há muito medo em amar e muito mais medo ainda em impor responsabilidade em algo simples e natural, não que caiba na palma da mão, mas que possa se expandir sempre que sentir vontade que possa crescer a cada dia e ser regada como uma planta a ganhar dimensões jamais vistas.

Amor não pode ser descrito, realmente, amar, talvez também não. É algo que não se vê, não se sabe tamanho certo, quando, ou por que ocorre, mas se sente e como se sente. 

Por mais dias dos namorados com amor, por mais beijo no portão , por mais "estou com saudade", por mais cafuné em dia frio,mais sorvete juntos no final das tardes de domingo, enfim mais amor.

Pelos desabafos involuntários que liberam as três temidas palavras, pelo bem dizer a vontade daquilo que se quer e sente, por mais eu te amo, hoje, amanhã e sempre...

Feliz Dia dos Namorados!

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Virgem.Doc (21)


(A virgindade é um fato marcante na vida de qualquer pessoa, por isso, na série Virgem.Doc veremos relatos feitos de forma sigilosa com pessoas que se dispuseram a contar esse marco de suas vidas e claro terem suas histórias divulgadas aqui sem qualquer custo ou identidade a ser revelado. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)

"Eu era uma garota um tanto quanto cristã, ás vezes fugia dos conceitos religiosos, mas vez ou outra voltava lá, principalmente no quesito sexo, onde eu quase sempre me via como uma garota boba ao invés de uma mulher de vinte e dois anos.

Acho que até hoje eu me arrependo de não ter segurado a onda e ter dado para alguém que valesse a pena ao invés de jogar algo tão bonito fora,mas eu me via ficando para trás, me via atrasada com relação as minhas primas, amigas e me incomodava mentir de forma sistemática todas as vezes que esse assunto era o tema da roda de conversa.

Na família era um assunto tabu, na verdade até hoje dois anos depois segue sendo, talvez eu virasse chacota e por isso eu acabei indo pedir conselhos em outros lugares.

Tempos depois fui apresentada a um rapaz conhecido da minha família, ele era meu tipo, atraente, bonito mesmo. Trocamos whattsapp e passamos a conversar.

Não demorou muito tempo e eu fui morar sozinha, ainda conversando com o rapaz e por um acaso acabei puxando o papo de amizade colorida, até por que o assunto virgindade ainda me incomodava.

Me deixei seduzir por um rostinho bonito, não tenho certeza, mas acho que na primeira ou segunda vez que nos encontramos na minha casa acabou rolando. 

Ele não me forçou a nada, mas foi horrível, péssimo mesmo. Ele podia ter conversado mais comigo, me feito rever as ações. A dor então, minha nossa, como doeu, assim como doeu na segunda, terceira e quarta vez com ele e doí até hoje.

No quarto quem visse tinha a impressão que havia tido um crime, um homicídio com requintes de crueldade, ali eu chorei.

Chorei pela dor, chorei por ver que parte da gente realmente se vai 

Ele não parecia ser do tipo que se importa, ele meio que me fez não "dar" para ninguém até hoje, na verdade penso que ele só queria transar comigo, como afinal disse a ele.

Cheguei nele e disse que não dava mais que ele parecia só pensar nele e que logo após a situação mesmo comigo me esforçando para tentar agradar ele preferia, tomar um banho, se deitar, ver uns vídeos no face, conversar ao celular com outras pessoas e pouco importava se eu estava ali ou não.

Passou coisa de dois meses e ele ainda me procurou, a velha desculpa de "Vamos sair só como amigos",mas eu sabia bem o que ele pretendia. Na época ele dividia uma quitinete pequena com um amigo e por isso não rolou, mas passados dois dias, lá estava eu, boba e ligando pra ele, por que bem no fundinho eu gostava dele.

Mas ele queria só sexo, tentei conversar e ele finalmente se abriu disse que já havia passado por situação semelhante e que agora pouco importava se a pessoa que estivesse com ele estava feliz ou não. No caso eu.

Acho que essa atitude é diretamente responsável por eu ter me fechado para relacionamentos hoje em dia, até hoje não transei com mais ninguém e nem mesmo me senti a vontade para um relacionamento com outra pessoa.

Sinto vontades, mas por nunca ter realmente conhecido o prazer acabei por me inibir e querer me guardar para um namorado que valha a pena."

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Sobre a Saudade!



"E por falar em saudade, onde anda você!? Onde anda os teus olhos que a gente não vê"

Ah, Toquinho, como você estava certo ao escrever essa letra, talvez saudade seja aquela pontinha chata que ressente e incomoda quase sempre a noite quando nossos travesseiros são os únicos conselheiros que temos além de nossa própria consciência que insiste em não nos deixar dormir.

Saudades de tudo um pouco, do cheiro da infância, da falta de responsabilidade que de forma quase obrigatória tínhamos para não ter contas a pagar e no máximo dizer aos nossos pais que íamos do quarto para a sala ou até o "grande" limite que era a vendinha da esquina.

Sentimento frouxo que prefere incomodar a ser aplacado, mais ainda pela ausência do que pela vontade da presença. O tempo que demora a passar, segundos que se arrastam ou aquele celular que insiste em não vibrar mais e que quando vibra... É não é você!

Saudade as vezes se difere do saudosismo, afinal o saudosismo parece consistir em lembranças boas de coisas que o passado preferiu deixar por lá ao invés de acompanhar os passos rumo ao futuro. A saudade não, ela tem ferpas, pontas soltas, dignas de nos derrubar pensando em como, onde ou por que?

Essa vontade tola de transformar o oco em algo maciço, palpável, real, mas que deixa o vazio. Vazio dolorido, sofrido, constantemente ferido por outro vazio de algo que já não se encontra mais ao lado, próximo ou ao alcance das mãos.

Por outro lado uma parte de nós prefere enterrar a saudade a mais que sete palmos, deixar que ela suma com uma passagem só de ida para onde ela bem entender contanto que não volte.

Não adianta, você terá de conviver com a saudades, seja daquela garota que sorria de forma encantadora, mas que hoje você não deseja ver na sua frente ou daquela garoto que sua mãe tinha quase que como um santo, mas que na verdade tinha uma auréola quebrada e que saía da curva quase que todo o fim de semana lhe fazendo ter intermináveis chifres que você certamente não vai ter a miníma saudade.

Fardo pesado ,obscuro, você não vai querer ter saudade, mas também não vai desejar que jamais apareça. Você pode não querer mais a presença de um ex, desejando não ter a saudade que pode bater a sua face como um murro de um boxeador, mas talvez goste e se assanhe com a saudade sufocante do seu amor, aquele que você sente quando mesmo por breves momentos ele se afasta.

Que se dane as contravenções de ter ou não ter. Seguirei em busca de um meio termo onde quando eu estiver alegre eu não queria saber da saudade e que toquem músicas dançantes para que possamos pular, gritas, espantar os males. 

Assim como vier a dor da partida quero fotos, músicas tristes, daquelas que a melodia embale até a lagrima que escorre o rosto, mas que a saudade venha e também possa ir embora pelo mesmo caminho.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Vida de metamorfose!



Rubem Alves certa vez afirmou: " Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses.

Você parou para pensar que o seu eu de alguns anos atrás é bem diferente do que você é hoje e assim como assim que se passarem alguns novos anos você novamente se torna outra pessoa.

Calma, não é nenhum serviço de proteção a testemunha, os caras do homens de preto não apareceram com aquela paradinha de flash vermelho pra te fazer esquecer e criar outra identidade, você ainda segue sendo a mesma pessoa, "em partes"

Você até pode ser uma "metamorfose ambulante" como propagava Raul, mas a dádiva maior seria se você pudesse ao menos manter as raízes, preservar a alma que o ser humano corrompeu a medida que fomos crescendo como gente.

Oh mundo perverso, faz de nós pessoas simples e humildes, pessoas requintadas com alguns ensinamentos, faz do pobre e soberbo, um rico gastador. O mundo vai te alterando conforme deseja suas feições, quase que como um joguete nas mãos dessa coisa toda que chamamos de destino.

Você que antes trajava apenas roupas pretas, por que não aquela indecente franja dos "Emos" hoje prefere se arrumar melhor, pentear cabelos com cautela, alinhados, roupas coloridas e ouvir canções mais animadas, quem sabe daquelas que se possa cantar e dançar saindo do chão.

Não dá pra se acomodar, nossa vida é feita de transformações, mudanças,metamorfoses das mais simples como o sol que faz o dia virar noite e depois volta pra transformar tudo em dia novamente até as mais bruscas, daquelas repentinas que poderão sim mudar nossas vidas.

Decisões, escolhas, amadurecimento, tudo aquilo que nos faz crescer e que pode tanto nos colocar abaixo de zero, como deixar nos alçar ao mais alto degrau.

Seja eclético, observe a sua volta e veja que o mundo gira não somente pra que contemos os dias e passemos o tempo, mas as coisas mudam. Nosso pais já tiveram um conceituado curso de datilografia que hoje serve tanto quanto nada no nosso mundo digital, mas para conceitos duros de se imaginar o que será de nós então geração obsoleta e presa ao mundo das redes sociais e comunicadores instantâneos.

Vamos mudar sim, seremos obrigados não pelo amigo do lado, não pelos conselhos de nossos pais, mas por que a vida vai nos obrigar, seja de forma clara ou aos poucos, de mansinho, como se não quisesse mostrar aquilo que realmente ela vai fazer.

Rompa o casulo da mesmice, tenha a meta da metamorfose, da constante mudança e voe, voe por aí atrás dos mais belos perfumes.

Mude, pois uma vida sem riscos não nos traz recompensas, sem experiências não há qualquer aprendizado, sem ousar não vai haver realização ou tampouco glória.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Deixa eu ser a melhor coisa em sua vida!




Vivemos num planeta muito grande é verdade, são por aí sete milhões de pessoas que diariamente vivem suas vidas, compartilhando histórias, momentos e por que não sentimentos com outras pessoas.

A distância hoje já não é bem algo tão desolador. Brasil e China opostos no globo terrestre estão a alguns cliques de distância.

Na pior das hipóteses de sair, se divertir, ganhar nosso próprio dinheiro,enfim viver das melhores formas, mas e os piores momentos?

Lembre-se como se cada encontro de almas fosse um casamentos, não digo apenas de amores, mas amigos,colegas e até mesmo familiares.

Na saúde e na doença, quantos estariam ao seu lado?
Quantas pessoas ouvirão seu desabafo depois de um dia estressante de trabalho e lhe confortaram com um abraço dizendo que tudo vai passar e que tudo vai ficar bem.

Seus medos,suas inseguranças, angústias, quem vai segurar sua mão para que seu mundo não caia?

Passamos tempo demais olhando ao longe,desejando aquilo que por muitas vezes está ali, bem embaixo do seu nariz.

A pessoa que conta os segundos para estar com você, para rir com você das boas histórias,que vão desejar uma rotina ao seu lado para guardar seus segredos e realizar seus últimos desejos.

Seja quando você dormir sem se despedir ou acordar descabelado pela manhã sendo recepcionado com um sorriso de bom dia.

Sorte? Destino? Torça e peça, mas uma hora ou outra o vasto mundo de sete milhões de pessoas para e sorri para você.

Ele para e sorri com apenas uma pessoa que supra tudo isso fazendo borboletas surgirem em seu estômago, suas pernas tremerem e seu coração disparar.

Essa pessoa vai despertar o que melhor tem em você e você irá desejar com todo o ardor ser tudo para ela.

Quando isso ocorrer...
Sorria.

Não trate com qualquer relevância, trate como se realmente fosse única.
Não é pedir muito ser especial com aquela pessoa que é especial com você.

Lembre, como diz a canção.

"Se a sorte lhe sorrir, por que não sorrir de volta!"


quinta-feira, 2 de junho de 2016

Virgem.Doc (20)


(A virgindade é um fato marcante na vida de qualquer pessoa, por isso, na série Virgem.Doc veremos relatos feitos de forma sigilosa com pessoas que se dispuseram a contar esse marco de suas vidas e claro terem suas histórias divulgadas aqui sem qualquer custo ou identidade a ser revelado. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)

"Eu era diferente dos outros caras, tímido, introvertido, conhecia muita gente por causa do colégio, mas não chegavam a ser amigos tão próximos, fazíamos ali pequenas reuniões que os maldosos diriam se tratar de uma reunião de nerds.

Eu cheguei até meus vinte e sete anos virgem. Não, eu não me guardava pra ninguém especial, eu não fiquei esperando a mulher da minha vida, eu era bobo, tímido ou sei lá o que, até que comecei a tentar me libertar das amarras que nem eu sei por que tinha.


Por conhecer muita gente e por entender um pouco do meu ofício de trabalho acabei passando a fazer muitas festas. Minha casa se tornou meio que um point de encontro da galera pra se divertir mesmo que de início minha diversão se tornou apenas sentar beber e ver os outros se darem bem.


Mas um dia a coisa parece ter dado certo. Uma garota que eu havia conhecido numa das festas anteriores permaneceu, não sei se ela tinha aquela ideia de que podia ganhar algo mais estando ali, mas ela permaneceu até enxugarmos a última cerveja presente na casa.


Ainda no quintal de casa eu consegui beija-la, mas a partir do beijo eu dava graças a Deus cada vez que ela não jogava na minha cara que eu era um virgem velho.


Quando ela tirou a blusa tentei a todo custo disfarçar meu pânico,mas eu nunca tinha aberto um sutiã de uma mulher na vida, então ela percebeu meu embaraço, mas não comentou nada.


Meus beijos tensos pareciam de uma criança que nunca havia beijado na vida, embora fosse grande verdade que eu não tinha tantas experiências assim, mas pior mesmo foi o nervoso que me ocasionou toda a dificuldade em penetrar no lugar certo, pareceu uma eternidade ainda mais que eu parecia cada vez mais amador ao não conciliar beijos com a penetração.


Apesar de tudo eu passei uma noite feliz, mal me aguentava dentro do corpo pela manhã que não me contive em acariciar os cabelos dela como um bom romântico faria. Ela acordou, eu sorri e disse: Bom dia linda! 


Ela me olhou com cara de quem não sabia se acordava ou se deixava a ressaca vencê-la até que eu de forma bem imbecil a abracei e disse em seu ouvido quase num sussurro. "Nada mal para minha primeira vez né? Podemos tentar uma nova posição na segunda?


Eu tinha pra mim que aquela noite era especial, que ela poderia ser uma mulher muito importante da minha vida e que eu poderia ser um cara excelente para ela. Ela no entanto me olhou com uma leve cara de espanto e deu uma desculpa que eu preferi aceitar antes de deixa-la ir embora.


Passei a buscar ter novos encontros com ela, mensagens, ligações, mas as semanas se passavam e respostas positivas não surgiam,eu insisti até onde deu, mas finalmente caí em mim diante do meu papel de bobo.


Ela parou de frequentar minhas festas e eu demorei até sintonizar que poderia ter outras garotas, mas um dia aconteceu assim, mas ainda guardo boas lembranças daquela garota que fez de mim por completo um homem." 

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Querida Falsiane!



Há uma célebre frase de Luiz Fernando Veríssimo que diz: "O mundo não é um lugar ruim,só está mal frequentado", pois bem as mulheres hoje em dia tem as chamadas "amiguinhas", "queridinhas", "falsianes" entenda como quiser que comprovam bem a tese de Veríssimo.

Para algumas garotas esse ser é o pesadelo do século, a maledicente garota que se aproxima de seu namorado com um único intuito: Tomar Posse!

Não há controle, não há como lidar, mas tem de haver um jeito de parar essa ameça física que paira sobre o namoro dos mais desavisados.

O melhor tratamento para a amiguinha querida é simplesmente ignorar. Sim, pois veneno só faz mal se engolir e se não levarmos em conta as ideias absurdas propostas pela "querida" então logo ela se irá se corroer pelo próprio veneno, morder a própria língua ou variadas formas de morte não intencionais.

Maldita insegurança, maldita falta de atenção que faz com que uma garota se sinta o centro oculto do universo. A última estrela, o ser a ser preservado dentre todos os seres do planeta. Aí ela faz o que? Procura intriga, procura confusão, desordem e muitas das vezes tem sucesso na empreitada.

Vazio existencial não existe quando se cria uma bola de neve ocasionada pela presença, pela respiração de uma pessoa feita e programada para criar problemas de resolução complicada até demais.

Há claro, não podemos descartar a fria hipótese dela se tocar, perceber que cria problemas,não digo admitir, isso não, mas digamos que ela recue, pense em se tratar de suas loucuras, suas manchas negras na sociedade e que a humanidade a perdoe de ser linchada em praça pública enquanto ela segue achando que é a estrela solitária no céu.

Se existe alguma razão para acreditar nessa razão, cuidado, ela será incapaz de descobrir que relacionamento é pra dois, afinal "piranha" não sabe contar. Pense bem pra não se arrepender de ver a criatura se voltar contra o criador e partir para um ataque covarde, vil e mentiroso contra você que num ato lindo de compaixão tentou salvar aquela vida perdida.

Parece fácil dizer, parece fácil fazer, mas realmente não é. Não serão poucas as "Bitches" da vida, são como uma hydra onde se corta uma cabeça e surgem várias. 

Respire fundo, se segure e prepare escudos, auto controle, paciência, vela pro santo e se encontrar alguma maneira não criminosa de terminar com essas garotas, por favor nos conte, espalhe diga para todos, elas ainda tem muitas faces para se esconder, por isso é sempre bom indicar.