segunda-feira, 6 de junho de 2016

Vida de metamorfose!



Rubem Alves certa vez afirmou: " Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses.

Você parou para pensar que o seu eu de alguns anos atrás é bem diferente do que você é hoje e assim como assim que se passarem alguns novos anos você novamente se torna outra pessoa.

Calma, não é nenhum serviço de proteção a testemunha, os caras do homens de preto não apareceram com aquela paradinha de flash vermelho pra te fazer esquecer e criar outra identidade, você ainda segue sendo a mesma pessoa, "em partes"

Você até pode ser uma "metamorfose ambulante" como propagava Raul, mas a dádiva maior seria se você pudesse ao menos manter as raízes, preservar a alma que o ser humano corrompeu a medida que fomos crescendo como gente.

Oh mundo perverso, faz de nós pessoas simples e humildes, pessoas requintadas com alguns ensinamentos, faz do pobre e soberbo, um rico gastador. O mundo vai te alterando conforme deseja suas feições, quase que como um joguete nas mãos dessa coisa toda que chamamos de destino.

Você que antes trajava apenas roupas pretas, por que não aquela indecente franja dos "Emos" hoje prefere se arrumar melhor, pentear cabelos com cautela, alinhados, roupas coloridas e ouvir canções mais animadas, quem sabe daquelas que se possa cantar e dançar saindo do chão.

Não dá pra se acomodar, nossa vida é feita de transformações, mudanças,metamorfoses das mais simples como o sol que faz o dia virar noite e depois volta pra transformar tudo em dia novamente até as mais bruscas, daquelas repentinas que poderão sim mudar nossas vidas.

Decisões, escolhas, amadurecimento, tudo aquilo que nos faz crescer e que pode tanto nos colocar abaixo de zero, como deixar nos alçar ao mais alto degrau.

Seja eclético, observe a sua volta e veja que o mundo gira não somente pra que contemos os dias e passemos o tempo, mas as coisas mudam. Nosso pais já tiveram um conceituado curso de datilografia que hoje serve tanto quanto nada no nosso mundo digital, mas para conceitos duros de se imaginar o que será de nós então geração obsoleta e presa ao mundo das redes sociais e comunicadores instantâneos.

Vamos mudar sim, seremos obrigados não pelo amigo do lado, não pelos conselhos de nossos pais, mas por que a vida vai nos obrigar, seja de forma clara ou aos poucos, de mansinho, como se não quisesse mostrar aquilo que realmente ela vai fazer.

Rompa o casulo da mesmice, tenha a meta da metamorfose, da constante mudança e voe, voe por aí atrás dos mais belos perfumes.

Mude, pois uma vida sem riscos não nos traz recompensas, sem experiências não há qualquer aprendizado, sem ousar não vai haver realização ou tampouco glória.

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