sexta-feira, 10 de junho de 2016

In Love!





Fatídico dia doze de junho data significativa para muitos totalmente envoltos em suas paixões ou até mesmo para aqueles que na verdade já não amam tanto assim, mas que ainda se permitem estar comemorando a data para estar perto da pessoa com quem divide a vida ou até mesmo as escovinhas de dentes.

Certo é que datas festivas dão mesmo um certo receio de que ou nada vai dar certo ou que tudo vai dar errado. Para o comércio um breve alento na esperança que comercialmente os casais apaixonados ignorem a ideia de que bens materiais não importam e que sigam o amor trocando presente das mais variadas formas.

Sejam eles de alto valor, em grandes quantidades o que importa mesmo é a data, aquela comemoração singela que envolve beijos apaixonados, as vezes roubados para que se afirme o elo que uma aliança no dedo pode ocasionar para um casal. 

Ou talvez não talvez não apenas para que casais em decadência se promulguem com falsos sorrisos suas declarações devidamente copiadas do google onde expressam assim como que sem graça,assim meio que forçados a vontade de gostar de outra pessoa mesmo que o sentimento já não seja tão forte assim.

Felizmente ainda há que vejo o rito de três palavrinhas como necessário para não só o dia dos namorados como o dia a dia do casal, afinal vale dizer que para muitas ocasiões um "Eu te amo!" dito com sinceridade e brilho no olhar rejuvenesce e engrandece a relação além é claro de fazer muito bem para quem o recebe.

Há poucos sim, muito poucos hoje esbanjando a coragem que é amar, gostar de outra pessoa verdadeiramente e de querer compartilhar a vida com ela e não apenas breves momentos. 

Vemos muitos casais de ocasião, de momentos, daqueles que por comodidade decidiram ficar juntos mesmo que isso seja quase que lhe cortar a alma. É uma pena que se desperdice o tão precioso tempo assim. Ainda seria legal que como disse Renato Russo: "Amar as pessoas como se não houvesse amanhã" fosse algo mais real, mais crível ao nosso momento onde cada vez mais casais se esfarelam em meses,semanas e até dias.

Há muito medo em amar e muito mais medo ainda em impor responsabilidade em algo simples e natural, não que caiba na palma da mão, mas que possa se expandir sempre que sentir vontade que possa crescer a cada dia e ser regada como uma planta a ganhar dimensões jamais vistas.

Amor não pode ser descrito, realmente, amar, talvez também não. É algo que não se vê, não se sabe tamanho certo, quando, ou por que ocorre, mas se sente e como se sente. 

Por mais dias dos namorados com amor, por mais beijo no portão , por mais "estou com saudade", por mais cafuné em dia frio,mais sorvete juntos no final das tardes de domingo, enfim mais amor.

Pelos desabafos involuntários que liberam as três temidas palavras, pelo bem dizer a vontade daquilo que se quer e sente, por mais eu te amo, hoje, amanhã e sempre...

Feliz Dia dos Namorados!

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