quarta-feira, 29 de junho de 2016

Vida de joguinhos!



Não sei se seria juvenil dizer que muita gente passa a infância e adolescência criando e ilustrando situações chamadas de joguinhos.

Havia uma mania de que tudo se tornaria mais interessante mediante a batalha diária contra si mesmo ou contra outras pessoas que viam na criação de artimanhas para atrasar aquilo que estava fadado a acontecer.

Doces tempos,alegres tempos onde a maturidade nos faltava e tínhamos de conviver com ameças de ex, truques de amores platônicos e tudo aquilo que seria mais digno de um enredo de novela teen ao invés de nossa vida real e rotineira.

Mas pelo menos para alguns o tempo passa e com ele perde-se a mania de criar ou inventar uma história de amor para tudo. 

Passamos a acreditar mais em acasos do destino e esquecemos de montar teorias da conspiração e acreditar no pior das pessoas.

É triste, mas há pessoas que deixam para trás a ideia que podem crescer e amadurecer e ainda insistem que se intrometer na vida alheia em benefício próprio pode criar frutos positivos para a sua vida. Trágico engano.

Por vezes vamos nos pegar a pensar que não importa a idade ou a maturidade que atingimos seja a suficiente para que paremos de fazer jogo, fazer do fácil o difícil. Sempre haverá alguém mais "cru",alguém que ainda que o tempo tenha passado prefere se entregar ao ridículo papel de se preocupar com a vida alheia mesmo que a vida lhe dê um punhado de problemas por dia.

Joguetes de uma vida chata, quantos ainda criam perfis falsos temendo a verdade de falar na cara do "rival" o que pensa a respeito? Quantos ainda estão naquele ata mais não desata de querer ou não querer alguém, de namorar um, mas dizer que ama outro. Para alguns basta a doçura de responder alegre e contente uma hora e com a rispidez de um mamute segundos depois, por que não ser a vítima de tudo, por que não se isentar de qualquer coisa, mas se opinar de tudo.

Em resumo estamos fora do jogo, mas ainda há pessoas que como uma criança mimada insiste que voltemos a ser peças do seu tabuleiro. É chato, é desgastante, mas por muitas vezes voltamos, até mesmo sem querer acabamos dentro de uma teia onde o início, meio e fim desse "game" sem regras parece não existir.

No fim das contas a real é que não podemos reclamar se acatarmos jogar, se não deixarmos o ócio de ver o jogo correr, você participa meio como quem não quer nada, meio que por obrigação letal de outra pessoa que vê nessa mania um meio de vida dela diante de outras pessoas, visando vantagens, visando apenas e exclusivamente se dar bem.

Você pode ignorar as regras e sair do jogo assim como chegar para a pessoa e resolver tudo num único xeque mate.

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