Meu "querido" Ex.Doc (13)

(Todo mundo já teve um ex não é? Sendo assim,boas e más lembranças dos relacionamentos passados serão contados aqui no Meu "querido" ex, afim de relembrar, rir e chorar de boas histórias relatadas por pessoas que de forma anônima ou não se despuseram a contar suas vidas sem qualquer custo. A todos o meu MUITO OBRIGADO)

"Consultando meu Instagram pude descobrir que a conheci em agosto de 2014, tinha ido a um aniversário de um colega numa casa de shows no bairro Ouro Preto e lembro que lá eu fiquei com uma outra mulher que anos depois fui descobrir que era casada e estava dando perdido na boate.

Enfim, nesse dia nós bebemos muito,mas muito mesmo, tanto que secamos algo em torno de duas garrafas de Whisky tendo em vista que poucas vezes nós encontramos Whisky originais em boates aquilo era um achado,então enchemos verdadeiramente a cara.

Como de costume conseguíamos muitos telefones de mulheres na noite. Jovens, clima de balada, você bêbado facilita ainda mais o fato de que você se solta e conversa com todo mundo.

Eu nunca fumei na vida, nada, nem talo de chuchu, mas sempre saí com um colega meu que fuma bastante, então geralmente eu o acompanhava até a área de fumante, mas nesse dia, por estar com uma garota, bêbado e com uma turma grande acabei ficando no interior da boate e meu colega foi lá pra fora sozinho.

Em meio ao perdido da outra garota que até então eu não fui informado acabei indo lá pra fora e aproveitaria pra buscar o meu colega. A gente sempre teve meio que um pacto de que cada semana um ficava louco e teoricamente impedia que o outro fizesse alguma merda, mas nesse dia os dois já estavam enlouquecidos.

Cheguei do lado de fora e a área de fumantes lá era tipo uma varanda grande, com sofás brancos onde não ficava lá muita gente sentada, mas como estava no auge de um dos shows ele estava sentado conversando com duas garotas, uma fumando e outra que não fumava sendo incentivada pela amiga e pelo meu colega.

Não faço a miníma ideia do que foi conversado com essas garotas, mas lembro que conversamos e trocamos telefones, isso é, todos foram anotados no meu telefone até por que a bateria desse meu colega sempre acabava mais rápido então era até meio que costume ter pela manhã telefones novos anotados no meu telefone sem que eu me lembrasse de quem era.

Com meus colegas chegando até a área de fumante lembro que zoamos o lugar todo e as meninas riram bastante da animação de mais ou menos oito caras totalmente embriagados.

Assim foi, de manhã acordei e a gente tinha conversado com as meninas via whattsapp e anotado o nome delas, algo que foi muito benéfico e que provavelmente elas mesmo fizeram tendo em vista o quanto a gente estava alcoolizado e então passamos a conversar e elas nos passaram seus contatos das redes sociais.

Uma delas me chamou muita a atenção, fotos bem escolhidas no Instagram, um rosto bonito, tinha fotos de um nível fantástico e eu não me privei de elogiar ela até então com algumas ressalvas.

Toda aquela movimentação fez com que eu quisesse sair com ela logo e ela já quis introduzir as amigas, uma sendo a mesma que estava na boate no dia anterior e outra que vim a conhecer no dia.

Levei o meu colega de sempre comigo, e e encontramos as meninas numa balada que já eramos quase donos na Pampulha de tanto que íamos, só que era um dia atípico pra uma boate que em geral tinha pagode e funk, era dia de forró, show do Chama Chuva e eu sou pior do que gringo caindo no samba, danço muito mal, do tipo que pra chegar a um nível ruim eu teria que melhorar, mas chegamos com a promessa das meninas de nos ensinar.

Saímos, no dia a amiga dela queria ficar comigo, mas acabou ficando com meu colega e ainda trocamos selinhos com a outra amiga, mas fiquei mesmo foi com a garota bonita que tentava me ensinar forró e dizia que eu levava jeito. Ela mentia bem e estava bêbada.

Saímos mais algumas vezes,lugares diferentes,comigo sempre ficando com ela nesses lugares, mas eram saídas meio estranhas, ela não parecia a vontade, mesmo sempre se mostrando solícita, gente boa, mas mesmo assim as amigas dela moravam longe, em Santa Luzia e ela tinha família lá. Descobri depois pelas meninas que seguem minhas amigas até hoje que elas se conheciam a pouco e então não tinham lá tanta intimidade.

Acontece que no fim do mesmo mês de Agosto eu conheci outra garota com quem comecei a sair e morava mais próxima e tudo e com isso ainda cheguei a sair mais uma vez com a garota do forró, mas acabou que nos afastamos até mais ou menos novembro do mesmo ano, mas afastar mesmo de não ter notícia até que um dia do nada ela resolveu ir na mesma balada que eu.

Ali percebi que era tudo uma grande curtição, ela no dia tinha dado um beijo de batom na minha blusa, fez outra garota também fazer o mesmo, loucura de balada que meio que me fez ali descartar ela e investir mais na outra garota que na época também não queria namoro ou algo mais sério. Algo que na época diga-se de passagem eu também não queria.

Ainda a vi no réveillon, mas bem por acaso por que ela passou réveillon na minha rua,algo que eu nem mesmo fiz,então eu a vi, tirei uma foto e fui passar o réveillon em outro lugar. Na época eu já estava engatilhando um namoro que começaria em janeiro.

Só que esse namoro que tive foi um tanto quanto conturbado, em partes por causa da namorada que eu tinha que era totalmente maluca e uma pequena fração dessa garota que ressurgiu das cinzas se dizendo mudada e se pôs em cima de uma colega minha pra tentar mudar o jogo e realmente ela deu a grande impressão de mudança.

Ela se dizia apaixonada,arrependida,por quê não tinha aproveitado a chance que teve no ano anterior, pedia chances e tá certo que de início ela começou tudo com um nudes,incluindo um frontal de suas partes íntimas com a enfadonha chamada: #VEM, mas depois teoricamente se arrependeu até disso e começou a ser um tanto quanto meiga fazendo com que tanto eu quanto a minha amiga acreditássemos na história dela.

Lembro que terminei o namoro numa sexta feira a tarde,já tendo brigado na noite de quinta e a noite ela informada pela minha amiga me chamou pra um evento na Serraria Souza Pinto onde fui e ficamos e começamos a conversar diretamente mais vezes.

Foi nesse evento que conheci uma até então amiga dela que sempre a via nas fotos e a quem acusavam de ser até amante dela, mas que depois eu vim a saber que era apenas mais uma das mentiras das quais ela se envolvia.

Eu terminei no fim de maio e no começo de junho já estávamos saindo com um clima que nem de longe parecia ser o outro, ela muito envolvida,se esforçando pra ser a melhor namorada do mundo,virou namoro sem ser namoro pouco depois do dia dos namorados, onde aliás já tínhamos trocado presentes e juras de amor.

Viajamos juntos, eu adentrei o círculo de amizades dela, ela o meu,passamos o aniversário dela juntos,fizemos planos de acadêmia e alimentação em conjunto já que ela se dizia nutricionista, viramos muito próximos, até que ela passou a se comportar de uma maneira avessa a isso. 

Dizia ter problemas com a casa que morava com a prima, passou a dizer que a família tinha problemas de doenças,que ela própria tinha problemas de doenças,além é claro de "Simpatia" muito exagerada que gerou até mesmo uma reunião com amigos próximos que desejavam me abrir o olho para aquilo que provavelmente acontecia e eu me negava a ver.

Durou um mês o pequeno conto de fadas até que ela disse não querer namorar,não estar envolvida o suficiente para isso,além de uma enfadonha história de ciúmes com uma de minhas amigas que inclusive namorava na época.

Tínhamos um acerto de que se houvesse término seria de vez, mas acho que ela não acreditou que seria assim. 

Enquanto meus colegas se desesperavam acreditando que eu sofreria horrores eu estava sereno,tranquilo,mas a raiva ainda estava por vir.

A amiga dela,a mesma acusada de ser a amante e que aquela altura eu já sabia que não era nada daquilo e que hoje é uma das minhas grandes amigas, resolveu me contar de verdade tudo aquilo que era a minha namorada.

Traições eram coisa boba, tolice juvenil perto das orgias,da venda de corpo em troca de suplemento de acadêmia, do uso escondido de drogas, de toda a enganação que ela praticou gerando nojo em mim e a quem convivia com ela. 

Ela perdeu a aproximação com os amigos de onde morava, com os meus amigos que um dia ela acreditou de pé junto que seriam amigos dela e se "escondeu" de volta na casa da mãe,algo que antes eu no auge da minha bondade de namorado acreditei que era pra que ela cuidasse da família.

Ela estava não apenas queimada, mas torrada no bairro onde morava, não tinha crédito social algum e então fugiu.

Iniciou-se da parte dela então aquelas curtidas em rede social onde você apenas mostra que está vendo e tenta se explicar aos amigos, isso até eu mostrar a ela o que eu sabia e ela negar tudo dizendo que eu não tocasse no nome dela.

Virou então a Voldemort, personagem dos livros de Harry Potter onde é "aquele que não deve ser nomeado",carinhosamente encurtei e se tornou apenas, Vold.

Nunca mais a vi, sei que ela teve aproximação com alguns colegas meus que tiveram bar em Santa Luzia e se ela planejou aproximação viu logo que não daria certo e refutou a ideia.

A última vez que a vi foi ainda namorando, no cinema onde fomos juntos e parecia tudo bem, já que no dia seguinte ela deu start ao término pelo whattsapp e eu recebi esse livramento divino daquela que deveria ter sido apenas uma dança boba de forró numa noite pra esquecer e realmente não dançar.

Sei que ela fez lá um regime de engorda para conseguir fazer uma bariátrica, em mais um dos seus desvios de personalidade doente onde uma nutricionista ao invés de manter uma alimentação balanceada resolve se entregar ao "Força,fé e faca", mas também pudera, ela nunca foi estudante de nutricionista, usa isso para angariar likes nas redes sociais e companheiros para idas as casas de Swing que ela tanto gosta de ir.

Acredito que ela foi a prova viva de que Deus protege os bêbados já que numa noite de bebedeira eu a conheci e mesmo sem me esforçar ele atendeu as minhas preces e fez jus a oração que diz: "Livrai-me de todo o mal, Amém"

Quem desiste não faz história!

Todo mundo tem dias ruins.

Em alguns casos vão haver até mais do que apenas um dia ruim.

Mas ruim do tipo não dar nada certo, do tipo que chacoalha a vida da gente e faz com que o equilíbrio suma da nossa mente e que passemos a fraquejar, dar para trás.

Situação incômoda, intransigente daquelas onde ficamos de sobreaviso a qualquer emenda que mude tudo, que faça estalar um clique em nossa cabeça e deixemos de cruzar os braços para as adversidades.

É a hora de seguir em frente. É a hora de lutar.

Como sabemos, não está morto aquele que peleia e acredite, essa hora ruim é exatamente o que você precisa para recomeçar e lá na frente olhar para trás e ver tudo aquilo que você superou e deixou para trás.

Os dias onde tudo dá errado.

Dotado de diversos gatilhos, pontos que se esfarelam diante de uma antiga certeza que vira dúvida.

Grandes ou pequenas as adversidades vão abrir para você uma guerra interna que parece não ter fim, que parece não deixar espaço para a vitória futura.

Derrotas amargas essas, vendidas de forma cara ou dadas de mão beijada quando se pensa ter perdido a grande batalha instaurada. Ponha a sua resiliência pra fora.Você agora é mais forte.

Mas não pense que por você ser agora mais forte você já de imediato vai parecer mais forte. Na verdade você ainda terá noventa e nove motivos para jogar tudo para o alto e desistir daquilo que pode estar ao seu alcance.

Já imaginou no entanto o quão valiosa é essa última chance dada a si mesmo que quando bem aproveitada dará os louros de uma árdua batalha vencida.

Você vai cair,uma,duas,três, quantas vezes forem necessárias, mas também terá de se levantar todas as vezes até por quê o chão não é o seu lugar, NUNCA FOI!

Você ainda tem muito a provar para si mesmo e muito a mostrar para outras pessoas para que seja exemplo e seja admirável a sua luta.

Trace metas,planos, aprecie a sua estratégia de batalha, mas o mais importante de tudo, não desista, persista sempre e vá em frente da forma que der.

Se você acredita, você pode.

O meu padrão sou eu!

Todos os dias pela manhã construímos aquilo que poderemos ser durante todo o nosso dia ao nos 
encarar no espelho.

Juntamos ali naquela refração de imagem a nossa auto estima diária que na verdade deveria ser constituída a partir da derivação de tudo aquilo que podemos perceber dentro do nosso corpo,personalidade, experiências ou informações adquiridas no dia anterior ou em todo o passado já vivido.

Há no entanto um contexto histórico de beleza que a sociedade segue.

Toda uma cartilha daquelas que parece ser única a dizer o que é certo ou errado nos nossos costumes, no nosso jeito de ser, se somos feios, bonitos,atraentes ou não.

Tudo isso traz para nossa cabeça uma complexa equação sobre o que realmente somos perante o mundo até nos esquecer de que somos únicos diante de tudo isso.

Todos os dias veremos pessoas insatisfeitas com a vida que estão levando, com as coisas que possuem, com o próprio corpo ,tudo isso por ditarmos uma imagem que as vezes não condiz com a nossa aceitação, mas que a sociedade de forma abrupta nos enfia goela abaixo dizendo que é o certo e que nada pode ser modificado dentro desse conceito.

Se tratando do corpo é algo ainda pior, pois há uma grande chance do desconforto já existir vindo de dentro, um mísero detalhe ou o conjunto da obra podem desagradar e de repente se tornar o "start" de uma grande insatisfação diretamente ligada a opinião comum. 

Ouvi esses dias uma frase da cantora Jojo Todynho. Ok, ela pode não ser um primor cantando, ainda mais em um país com tantos talentos por aí, mas concordo com ela que afirmou que ela é a quebra de padrões ao fazer dela o próprio padrão e não aquele que dizem que ela deve seguir.

Voluptuosa, despachada, Jojo é o tipo de pessoa que teria de tudo um pouco para ter total complexo de seu físico e jeito de ser, mas como vimos não é bem assim.

A esmagadora maioria das mulheres talvez gostariam de ter o seu corpo mudado,mais magra, dois quilos a mais, mais atlética, com mais curvas, existe uma ambição taxada pelo olhar alheio que a coloca em cheque sobre aquilo que ela deve ser baseado, no que um bem comum acha melhor para todos e inclusive para você que não deseja mudar.

Opinar no corpo alheio, na vida alheia de uma maneira geral torna-se um esporte, um desejo de suprir aquilo que desejamos a nós mesmos ou que temos como o conceito ideal, a perfeição.

A epidemia de opiniões conjunta a virose de insatisfação faz com que nos olhemos no espelho e não tenhamos o prazer ou a miníma felicidade com aquilo que é refletida ali.

Precisamos parar de nos satisfazer para passar a nos aceitar.

Precisamos perceber que boa parte de toda essa insatisfação criada sobre o nosso corpo e alma faz parte de algo que nós criamos e que infecta nossa cabeça, corpo e alma e que temos imensa dificuldade em nos libertar.

A cada vez que definimos o certo e errado percebemos que o caminho se torna estreito e muita gente fica de fora do caminho, fica pelo caminho quando deveríamos seguir todos lado a lado e sem um ideal comum.

Não somos padrão, somos diferentes!

Atemporal

É certo que como diria Cazuza o tempo não para, mas ao mesmo tempo em que sabemos que os segundos correm e esvaem em nossas mãos e mentes temos cada vez mais a certeza de que para nós existem certas coisas que podiam ser eternas enquanto terão outras que mesmo que o tempo passe a tudo se acabe são mais fortes que o tempo e persistem.

Pensando a grosso modo temos quem acredite que a moda pode ser algo atemporal tendo em vista que uma roupa por mais que não seja utilizada em determinado momento se foi vestida por um grande grupo de pessoas será eternamente lembrada,por mais que hoje a enxerguemos como erros a não serem cometidos. 

Pra piorar há quem vá ressuscitar modas que não eram necessárias nos dias de hoje, mas a busca por algo inovador acaba por remeter a tristes fins.

Por que não dizer então da música, certamente os compositores mais antigos e que investiam mais em letras do que explosões,batidas e luzes envoltas em corpos dançantes devem ter composições que mesmo décadas atrás podem significar muito o nosso hoje, o nosso agora.

Calma,eles não eram pessoas que previam o futuro, talvez estivessem sim a frente do tempo deles e vislumbrassem um futuro até diferente daquilo que cantassem. Talvez em suas canções eles vissem algo que não gostariam que nós estivéssemos vivendo, mas olha que ironia, triste fim de canções incríveis pensar assim, tê-las como um lampejo de alguém que sofre pelo futuro que não viverá,mas que entregará aos seus filhos e netos. 

O tempo permite que nós possamos sofrer por antecipação até mais do que sofremos com o nosso passado. Afinal o nosso passado já foi,passou e sabemos que não poderemos mudá-lo,enquanto o futuro bate a porta,achata nossa cabeça e arremessa nossos sonhos e planos a campos onde não saberemos se serão bons ou ruins.

Dentro disso tudo temos os sentimentos, talvez eles sejam atemporais, imutáveis, presentes no antes,agora e depois, mas e o tanto de gente que fala que o amor saiu de moda, que o romantismo acabou e que a amizade agora é algo descartável.

Deram lugares a sentimentos diferentes daqueles obtidos anteriormente e não deixaram de existir, mas se tornaram raros, escassos e não menos valiosos, mas pouco valorizados mesmo assim.

Bendito conceito do que é ou não é. 

Enfim algo atemporal então, mude o que for, passe o tempo que for, mas teremos sempre um conceito ou até o pré conceito sobre aquilo que é, não é ou até o que deveria ter sido.

Formulamos o nada,crescemos ele um tanto e temos...Nada!? Ou talvez tudo.

Difícil de entender antes e agora de tão fácil compreensão, era bom antes e hoje, melhor esquecer.

Os minutos não pararam desde que você leu a primeira linha deste texto, mas quem sabe lá na última você encontre sentido para o seu tempo, para saber o que é atemporal dentro de você e que você possa colocar para fora.

Dizem que o tempo oculta segredos, então quem sabem eles possam ultrapassar a barreira do espaço tempo e morrer conosco sem saírem por aí mudando destino,conceitos e trazendo o passado para o presente e o futuro para o passado.

Joguem os dados,percorram o tempo, ele não para mesmo, pra que pensar no que é ou não é, se um dia tudo ainda vai ser.

Cabe a nós apenas decidir como vai ser o nosso tempo.

Meu "querido" Ex.Doc (12)

(Todo mundo já teve um ex não é? Sendo assim,boas e más lembranças dos relacionamentos passados serão contados aqui no Meu "querido" ex, afim de relembrar, rir e chorar de boas histórias relatadas por pessoas que de forma anônima ou não se despuseram a contar suas vidas sem qualquer custo. A todos o meu MUITO OBRIGADO)

"Eu o conheci através de um grupo de amigos em comum, nasci e moro em uma cidade pequena daquelas onde todo mundo se conhece e ao irmos numa festa de aniversário de um amigão meu o encontrei.

Pensa numa festa estilo das festas do filme American Pie, todo mundo trilouco, foi exatamente isso, eu lá louca.

Só que quando eu fico bêbada eu viro a rainha do Stand Up, logo começamos a conversar e estávamos a rolar de rir.

Nisso me senti abafada e saí de perto dele para ir para fora da casa, na varanda.

Quando eu vi a benção foi atrás de mim,me agarrou e então ficamos. Extremamente bêbados, mas ficamos.

Com isso continuamos a ficar até por quê os dois faziam faculdade em Belo Horizonte, mas sempre meio que zueira.

O problema é que ele me tratava meio que como bichinho de conveniência só vindo atrás de mim quando queria e isso me deixava puta.

Uma vez no carnaval de 2014 eu terminei com ele por que ele não queria nada, falei isso pra ele na época, mas de tão bêbado que ele estava ele nem prestou atenção no que eu disse e por isso não entendeu nada, mas passou um tempo voltei a tentação e continuei ficando com ele.

Carnaval de 2015 eu ainda estava ficando com ele, mas já de conversa com o homem que hoje é meu marido e que já havia se tornado um grande amigo desde meados de 2013.

Logo nesse carnaval de 2015 eu ainda estava com o outro só que na terça feira de carnaval ele passou por mim, olhou, riu e virou a cara.

Ele tendo feito isso eu tomei a melhor decisão da minha vida que era a de excluir ele da minha vida e começar a namorar com o meu atual marido que dá de dez a zero no pacote de banha hidrogenada, sim esse foi o apelido carinhoso que uma de minhas amigas ciente da história lhe deu.

Só que quando ele soube que eu estava namorando ele veio atrás de mim.

Seja falando que o meu namorado na época não servia pra mim, tentando se justificar como bêbado no carnaval ou relembrando as minhas covinhas nas costas que tanto o deixavam louco e até o meu vício em Sherlock Holmes, ou seja ainda teve muita treta até que ele desistisse.

Hoje ele namora,com uma menina de quem eu gosto muito por sinal e quem eu acredito que seja a pessoa ideal pra ele.

 Ele está se formando em direito e assim como a namorada dele trabalham na prefeitura da cidade de onde eu moro assim como eu.

Eu alias após me livrar do pacotinho, me casei e dei vazão aquela que foi a melhor decisão da minha vida."

O que se ganha com a maldade?

Pra começo de conversa vamos parar com essa loucura de que temos arqui inimigos só pelo fato de que temos um cabelo de tal forma, vestimos essa ou aquela roupa ou por que somos felizes o suficiente para que outras pessoas se aproximem de nós.

O que existe na verdade são sentimentos.

Sim, se você é uma pessoa alegre que busca a felicidade e fazer as pessoas sorrirem ou se você tem um carro do ano ou um sapato caro não quer dizer que a pessoa seja má com você por isso. Ela pode sim ter o sentimento de inveja, cobiça entre outros sentimentos ruins que faz com que essa pessoa vá até você de forma direta ou não para tentar lhe afetar.

Lembre-se por exemplo que o Coringa não é o arqui inimigo do Batman por que ele tem uma capa preta e um cinto de utilidades, mas sim por que ele atrapalha seus planos ambiciosos.

Também é verdade que mesmo aquela pessoa que traz toda essa aura de sentimentos ruins para você pode mostrar o seu melhor para outras pessoas, sendo uma faceta mais agradável do que aquela mostrada diretamente a você ou a outras pessoas que não sejam de seu agrado.

Note claro que ninguém é bonzinho o tempo todo, da mesma forma que não se pode ser malvado a todo tempo. Claro que pode haver uma pendência maior para algum dos lados e um tendência maior a se fazer aquilo que se tem costume.

Por exemplo se alguém já tem dentro de si a necessidade de falar mal dos outros para se alegrar é bem provável que ela faça isso diversas vezes e até mesmo de forma involuntária e compulsiva.

Há quem faça disso uma arte e use como uma casca protetora quando na verdade ao fazer atitudes que vão contra as boas atitudes ele apenas se abre a uma sucessão de críticas, caminho esse bem perigoso e que pode não ter caminho de volta,mas que terá um retorno não tão agradável.

Digo retorno por que ao contrário da tristeza e das frustrações a maldade não lhe traz aprendizado, mas apenas o retorno na mesma moeda.

Quem planta o bem, colhe o bem, quem planta o mal...

Logo podemos crer que aquele que tanto mente e oculta a sua verdadeira face uma hora tem para si de volta tudo aquilo que ele fez de errado.

Como diriam os mais velhos céu e inferno podem até existir, mas de certo o purgatório é aqui.

Mas calma, ninguém aqui é vilão de novela e dotado de toda a maldade exigida, algum resquício de uma alma boa pode ter sobrado e é esse resquício é que na hora h será posto na balança em um julgamento que não cabe a nós para decidir quem sobe e quem desce.

Até quando!?

Virou clichê!

Virou tamanho clichê que a notícia da morte de mais um inocente rende mais likes do que realmente comoção pela situação em que vivemos.

Estamos de forma caótica vivendo um legítimo estado de sítio onde a guerra está declarada e erguer um pouco a voz pode trazer a tona a terra sem lei que temos pela frente.

Pais de famílias morrem, 
mães de família também,
mulheres negras,brancas,pardas,
homens também.

Já não importa a posição, já não importa o tamanho do cargo que ocupa ou sua relevância frente a população. 

Viramos personagens de um bang bang onde a todo momento temos a nossa vida cercada de cuidados para que ela não chegue ao fim ou lutando pela preservação de nossos entes queridos.

Não existe motivos concretos, não existem explicações ou razões que se façam entender quando alguém perde a vida de forma cruel, de uma forma tão abrupta que a latência de fatos sejam jogados a nossa cara como se não houvesse outra chance.

Como explicar para um criança que o pai dela se foi?

Como explicar pra uma mãe que a filha dela não vai mais voltar pra casa?

Pior! 
A única razão pela qual vamos perdendo vidas e histórias é o simples fato de sair de casa o simples fato de querer seguir o rumo de nossas vidas, mas que é interrompido a todo momento pelas manchetes cada vez mais tristes, cada vez mais desesperançosas.

Poderíamos pensar que é apenas uma cidade assim, poderíamos pensar que é um estado inteiro assim, o país talvez, mas não, seríamos leigos de dizer que infelizmente é o mundo. É todo o globo, um geral de tudo e não apenas uma parte.

Não dá pra se calar diante disso, não dá pra dizer não e se esconder, omitir que não existe tampouco, se não saímos de casa tudo isso adentra porta adentro e te busca no seu quarto, na sua cama.

Falhamos!

E falhamos miseravelmente na missão de tornar o mundo um lugar melhor. 
Erramos desde o básico fundamento até aquilo que seria essencial, não conseguimos e pelo andar da carruagem a coisa ainda tende a piorar e muito.

Todos os dias morre alguém, com relevância, de forma anônima, sem esse mimimi de que a vida de um vale mais do que do outro, podem existir formas mais covardes de por fim a uma vida, algumas mais brutais, mas no fim, o triste fim,inclusive é que mais uma vida se perdeu.

Estamos presos.

Presos a corrupção, presos a politicagem,a falsa malandragem que tanto encaramos como famoso, jeitinho brasileiro e que acabou por nos afundar ainda mais,presos ao descaso da segurança e da educação que nos fez ser uma sociedade que crítica de tudo, mas age para o nada, está inerte a todos os seus problemas.

A luta não para amigos!
Não pode parar!
Quantos mais vão morrer?
Quantos vão perder suas vidas em vão?

Somos sim humanos, repletos de erros,acertos e tudo o que se tem direito. Contudo na hora que a coisa aperta, na hora em que o bicho realmente pega nós sabemos bem que vai morrer de pé lutando no fim das contas ou quem se acovarda e crítica aqueles que lutam e apenas se refastelam no sofá prontos para ver mais um capítulo de sua série favorita no Netflix.

Rótulo eterno

Estereótipos, rótulos, definições reais ou não sobre as pessoas que possam de uma maneira contundente definir aquilo que ela é para outras pessoas ou aquilo que de forma degradante desejamos que ela seja.

Rotulamos muito as pessoas, dizemos para elas ou longe delas aquilo que pensamos que elas são, mas enquanto isso detestamos com todas as forças ser rotulados ou definidos. 

Temos para nós que ao sermos definidos como algo passamos a ser restritos aquele rótulo ou aquela informação. Uma estigma que marca além do exterior da pessoa, mas que fica preso a alma, criando raízes que podem não ter corte, um caminho sem volta.

Imagine por exemplo um casal onde o homem destila "n" nomes para a sua mulher e mesmo assim afirma ama-la acima de tudo enquanto a denigre e a põe para baixo com todas as pressões possíveis. Para piorar essa mulher pode ganhar o estigma de ser para sempre a mulher de fulano ou a ex do cara que a humilhava, tal como uma mulher de "bandido" vira uma marca, um rótulo.

A fama sobre o rótulo adquirido traz para si transtornos muitas vezes incontornáveis,seja no campo psicológico prendendo a pessoa a um fardo que pode ou não ser verdadeiro ou atravancando o crescimento do mesmo que acredita que deva ser somente aquilo que dizem que ele é.

Ao rotularmos alguém dizemos para ela que ela é aquilo e pronto, assim sem rodeios definimos seu ser e estar até sem dizer para ele diretamente.

Já parou pra pensar quantas vezes mesmo que de forma inconsciente encaramos uma pessoa e apenas pela sua cara definimos aquilo que para nós ela é.

Tudo bem, tem toda a questão de empatia, de se sentir bem com a pessoa ou até de conhecer a história dela por outras pessoas, mas já pensou que julgar um livro pela capa pode ser pouco.

Claro que também há casos onde tudo o que já foi feito pela pessoa acaba por rotular e definir o que ela será aclamada por toda a vida.

Ponha-se por um momento no lugar de um "bandido" famoso, um Osama Bin Laden, um Fernandinho Beira Mar, Um Nem da Rocinha,Suzane Ritchofen ou até o goleiro Bruno. Independente do tamanho do seu arrependimento ou do tempo que cumpram suas penas no caso de alguns até pagando com a vida será bem improvável que não surja alguém que lhe remeta o passado e que o encare de uma forma ou de outra como a garota que matou os pai, o homem que mandou a mãe do filho pra boca dos cachorros, o bandidão que comandou o tráfico de drogas ou o cara que derrubou o maior centro financeiro do mundo e matou milhares de pessoas.

Eles não são santos, nunca serão, mas será que são realmente maus em sua essência, mau por um todo a ponto de não ter salvação?

Os anos vão passar, sempre passam, mas os rótulos ficam presos a eles por tudo o que fizeram, ainda mais sendo por marcas negativas, maculas da vida dessas pessoas que afetaram de forma acintosa a vida das pessoas,trazendo a tona discussões e pensamentos sobre até onde podemos ir e que tipo de atrocidades podemos cometer.

O rotulo por si julga e sendo ele um rótulo ruim o julgamento é muito maior do que um punhado de boas atitudes que essas pessoas possam te tido. 

Fato é que instintivamente rotulamos coisas,pessoas e situações, fazemos isso o tempo todo e muitas vezes nos esquecemos que há uma possibilidade de mudança. Claro, a mudança não ocorre em todas as pessoas, mas pode sim ocorrer em um ou em outro mesmo que muitos duvidem.

Isso se chama superação aliada a uma boa dose de vontade, já que ninguém se mexe e muda de vida estático aguardando que a mudança caia do céu.

Definições pouco importam na verdade se tivermos a consciência de que não somos nada disso, mas o problema está justamente aí, como se convencer de que não somos aquilo que tanta gente diz, afinal eles estão vendo o mesmo que a gente? Eles vêem mais do que a gente ou só estão acompanhando a manada.

Há quem não se conheça e ganhe rótulos idênticos ao longo da vida,da mesma forma que poderá ser rotulado por alguns como introvertido e como expansivo e comunicativo por outros. São rótulos, definições de outras pessoas sobre aquilo que eles acreditam que o outro é.

Já reparou no entanto como é difícil que nós mesmos possamos nos definir como algo, apontar defeitos e qualidades é um duro exercício que muitas vezes foge de nossa alçada e olha que problema, deixamos que os outros o façam.

O mundo seria bem melhor se ao invés de rotular as pessoas nos dedicássemos a amar uns aos outros mais e a conviver com as diferenças e particularidades de cada um. 

Eu sou eu, você é você, fulano é fulano e ciclano é ciclano e que assim seja,que assim possamos desejar a eles o mesmo amor e compreensão que tanto desejamos que eles tenham conosco.

Meu "querido" Ex.Doc (11)

(Todo mundo já teve um ex não é? Sendo assim,boas e más lembranças dos relacionamentos passados serão contados aqui no Meu "querido" ex, afim de relembrar, rir e chorar de boas histórias relatadas por pessoas que de forma anônima ou não se despuseram a contar suas vidas sem qualquer custo. A todos o meu MUITO OBRIGADO)

"Tudo aconteceu numa casa de Swing da região do Castelo que eu já tinha o costume de ir com alguns amigos até participando de alguns grupos referentes a isso.

Um belo dia entrou uma galera nova e com isso o meu whattsapp privado encheu de mensagens entre elas uma de um cara que direto me chamava e conversava comigo.

Numa dessas ele me chamou pra ser a companhia dele em uma das festas a fantasia que ia rolar por lá e eu aceitei contanto que seríamos apenas companhia um do outro,sem qualquer contato a mais já que eu queria um amigo dele.

Combinamos dia, local e fomos até lá.

Chegando lá ele já veio pegando na minha mão, mas até aí tudo bem, entramos juntos, curtimos a noite até a hora que ele perguntou se poderia chupar minha...

Já estava lá.

É algo que eu adoro, então vamos lá.

Fomos para um sala cheia de sofás nos cantos e passados uns quarenta e cinco minutos voltamos a boate até dar a hora de ir embora.

No caminho de volta pra casa eu só pensava: "Deus por que fui deixar esse menino fazer isso" Enquanto ele insistia em me perguntar se eu namorava e eu respondia que estava bem do jeito que estava.

Bastou eu chegar em casa pra ele me chamar no whattsapp e me pedir em namoro.

Eu não aguentei, comecei a rir descaradamente e joguei no grupo: "O cara só me chupou e já me pediu em namoro, se a gente tivesse transado eu estava casando agora.

O povo riu bastante mas me perguntou se antes de irmos eu tinha dito pra ele que não queria nada sério. 

Afirmei que não e que ele estava doido. Era Swing, diversão, não era pra isso.

Quando chegou outro dia ele me chamou novamente pra ser a companhia dele.

Só que desta vez caso eu permitisse ele queria ficar comigo. 

Eu respondi que não, que se ele quisesse minha companhia seria só na amizade. Ele aceitou.

Marcamos o horário e fomos. Chegando lá, todo mundo me cumprimentando,dando os parabéns enquanto eu estava meio perdida notando que a casa estava tipo fechada para uma festa privada.

Quando dei por mim o DJ estava me chamando no palco, me dando parabéns, todo mundo me olhando aí aparece ele.

O filho da puta me pediu em noivado lá, na frente de todo mundo.

Eu assustada, saí correndo, fui lá pra fora e o primeiro conhecido que apareceu eu aproveitei a carona pra ir embora dali.

Terminei bloqueando ele do whattsapp e de receber chamadas já que ainda assim ele insistia em me chamar."

Entre razões e emoções

Deve fazer um bom tempo desde a última vez que abri nossas conversas para saber se você está online ou para ver sua foto de perfil. As vezes as recordações do Facebook podem até trazer uma ou outra recordação daqueles tempos onde pelo menos por fotos nós sorríamos sem saber nem mesmo o motivo concreto de mostrar os dentes.

Já faz um bom tempo que sua rotina não me interessa, que pouco importa se você está saindo,se está sorrindo e para quem está sorrindo e menos ainda se tirou o dia para chorar com as frustrações do dia a dia.

Eu poderia dizer que ainda bate uma pontinha de saudade,mas sabe que não. 

Desde aquela época eu tinha ciência de que as coisas não iriam muito em frente. 

Claro que algum dia você possa voltar aos meus pensamentos, mas é coisa rápida, bem passageira, afinal você ainda se faz presente pelas lembranças, mas elas vão sendo substituídas com velocidade constante, até por que quem não é visto não é lembrado.

Naqueles tempos eu ainda acreditava que por alguma forma ou motivo você precisava fazer parte da minha vida e eu da sua, mas ao mesmo tempo lá no fundo uma voz ecoava em minha cabeça dizendo que era melhor eu sair fora.

E assim como um café que um dia esteve fervendo em nossas mãos o nosso sentimento esfriou.

De um lado estava eu desejando que ele não fosse embora, mas agindo conforme o combinado. O deixando se esvair por aí, seguir adiante.

Do outro lado não estava você,mas sim o fim da linha, mesmo que ele não quisesse dar as caras ele deu.

Viramos uma pitada de saudade,mas acostumados e felizes com essa saudável distância que se colocou entre nós.

O tempo passou, ele nunca parou afinal, mas não sei se nos arrependemos de deixar tudo aquilo passar ou se realmente foi melhor assim.

A felicidade não precisou bater a porta, não tinha porta construída para ela bater.

O tempo não volta e nesse caso eu nem desejo que ele volte, se naquela época eu deixei a razão falar mais alto sobre a emoção de ter,hoje em dia elas caminham lado a lado e em nenhum desses caminhos eles me levam até você.

Bota um sorriso nesse rosto!

Bem dizia o Xande de Pilares: "Erga essa cabeça,mete o pé e vai na fé, manda essa tristeza embora,basta acreditar um novo dia vai raiar,sua hora vai chegar."

É bem isso, erga a cabeça,o olhar e vá em frente. Saia dessa cama e se encare no espelho, mostre pro mundo todo o brilho que se esconde dentro de você e que é capaz de iluminar tanta gente quando você abre esse sorriso.

A mesma canção diz: "As vezes a felicidade demora a chegar, aí é que a gente não pode deixar de sonhar" 

Acredite, você é mais forte que qualquer tipo de problema que surgir aos montes a sua frente impedindo o seu progresso, o seu caminhar.

Hoje vai parecer tudo muito difícil, realmente é. 

O agora parece ser mais amedrontador do que antes se imaginava, dá vontade de chutar o balde e não encarar nada disso e apenas se esconder debaixo das cobertas longe de tudo aquilo que possa nos fazer mal.

Mas é melhor se acostumar, pra ver o sol brilhar é preciso botar a cara pra fora e buscar o caminho. Se arriscar é preciso, só assim as nuvens escuras que tanto você quer evitar vão se abrir revelando ao mundo o brilho do sol.

Mais e se não der certo uma vez? 

Ninguém disse que seria fácil, tampouco que seria um caminho tranquilo, recheado de altos e baixos daqueles que vão dar a impressão de durar uma eternidade. E veja bem não digo que apenas os momentos ruins serão longos, mas os bons momentos também.

Portanto não devemos crer que tudo é um mar de flores, mas também devemos entender que o tempo uma hora virá e que o mar revolto, também se acalma.

Abre a janela, vem ver o sol, vem ver o mundo que se abre todos os dias pra você independente das condições climáticas. É um mundo grande, vasto, responsável por suas maiores feridas,mas também capaz de te curar sem maiores problemas.

Hoje é dia de abrir o sorriso.

Nada vai baixar a sua cabeça, sua auto estima está no pico, no topo, você hoje será feliz pelo que é e pelo que pretende ser, vai agradecer por aquilo que conquistou e pelo que ainda vai conquistar. E sabe por que vai fazer tudo isso? Por quê você é responsável por purificar o seu coração de tal maneira que a tristeza não poderá entrar.

Você se cansou das tristezas amargas, espanou toda a angústia que lhe corroía a alma e decidiu ser o melhor possível para a pessoa que mais importa. Você mesmo!

A ânsia do ansioso

Parece mais visceral do que é.

A vontade que corrói o corpo para sentir logo, de forma apressada e incessante.

O problema é que justamente quando se começa a sentir automaticamente se passa a sentir medo daquilo que sente,daquilo que tanto queria sentir.

Começa então a necessidade de falar,falar,sem parar, sem se auto interromper, sem a necessidade de emendar um assunto no outro, apenas se fala, muda-se o assunto e logo se está falando mais e mais.

E aí de quem não prestar atenção.
Aí de quem não responder as nossas indagações.

Cria-se a partir daí um submundo de possíveis ideias de como e por quê isso está acontecendo de por quê não se é respondido.

O ansioso acorda com vontade e saudade de viver tudo aquilo que ele nem sequer viveu  e que pode muito bem não acontecer já que o futuro não está somente em nossas mãos. Mesmo assim segue aquela incontrolável vontade de ver a resposta de tudo aquilo que aguardamos, ansiamos apenas por uma leve ou por quê não colossal insegurança.

A insegurança faz com que o ansioso não acredite que vá dar certo, mesmo que dentro dele exista toda a vontade de que funcione.

Essa parte não é culpa da ansiedade, bom pelo menos não toda ela, mas mais pelo fato de que vemos tanta gente passar por nossa vida, tanta gente que bateu e não ficou que acabamos achando que será sempre assim e devido a ansiedade, aí sim por culpa dela passamos a crer que é melhor irmos embora antes das pessoas.

E os apertos no peito. 

Aquela sufocante sensação que se iguala a insegurança e abre os planos de fuga.

Apressa-se em pequenas coisas com pensamentos tomando a frente da razão lógica por trás das coisas e assim vem os erros, nossos próprios erros.

Sabe quando tudo está dando certo e você teme que logo algo dê errado justamente por estar tudo bom demais. Aí em forma de cascata vem a insegurança, os temores ou literalmente o medo de tudo desabar.

No fundo todo ansioso sabe que o seu medo é apenas um medo bobo. Que logo irá embora,ao tardar amanhã ou depois, receio pequeno sem ter a real proporção do tamanho que realmente se pensa ter.

O problema é a ânsia de crer que os problemas vão chegar,se instalar e trazer outros para junto de si e que nunca mais decidirão ir embora, mas calma, vão sim, só não fique ansioso por eles partirem, eles vem sem avisar e vão embora sem a gente perceber.

Meu "querido" Ex (10)

(Todo mundo já teve um ex não é? Sendo assim,boas e más lembranças dos relacionamentos passados serão contados aqui no Meu "querido" ex, afim de relembrar, rir e chorar de boas histórias relatadas por pessoas que de forma anônima ou não se despuseram a contar suas vidas sem qualquer custo. A todos o meu MUITO OBRIGADO)

"Reunimos um grupo que já andava junto pra ir até um show lá em Vitória no Espírito Santo.

Chegando lá o namorado de uma das meninas deu um PT cabuloso, gerando uma certa confusão e ele acabou não indo.

Eu fiquei então com as garrafas de tequila e duas de vodca.

E eu virando tequila, virando tequila, sequei a garrafa de tequila sozinho pra entrar no show e ainda bebi pra caramba lá dentro. Ou seja eu estava completamente bêbado.

Ou seja tinha um colega meu pegando uma menina nativa, outra colega emburrada por que o namorado deu PT e toda a confusão e eu tentando beijar outra colega que eu sabia que não gostava da fruta.

Logo então comecei a fazer um arrastão, pegando todas as mulheres possíveis do lugar

Comecei a pegar tanta mulher que meu colega chegava e falava duvido que você pega aquela menina ali e eu ia lá e pegava.

Só que meu telefone estava descarregado. Ou seja eu não estava pegando o contato de ninguém, mas sim passando o meu contato.

Comecei a trocar ideia com uma das meninas e ela loira,linda, eu bêbado louco e então chamei meu colega pra que eu pudesse anotar o telefone dela no celular dele.

O dele também descarregado então ela pegou meu número e os caras me zoando que eu não tinha pego o número de mulher nenhuma que peguei um monte de gata e tudo mais.

O único telefone que eu tinha era dessa loira.

Chego em casa,coloco o telefone pra carregar e no outro dia assim que liguei o telefone chega mensagem dessa loira.

Meu Deus do céu eu não acreditava que eu tinha pego aquela mulher.
Que mulher linda! Que mulher gata! E mostrando pra todo mundo a mulher que eu tinha pegado e o caralho a quatro.

Só que os meninos falaram comigo. "Oh a gente não lembra de você pegando essa mulher aí não!"

E eu afirmando que peguei, tanto que tava conversando com ela, ela mandando foto, mandando vídeo até eu voltar pra Belo Horizonte.

Era uma princesa! Loirinha, olhos verdes, sorriso perfeito! Tudo lindo e eu mal acreditando que peguei aquela deusa.

Nisso conversando com ela, ela virou e disse. "Ah vou passar um fim de semana aí" e eu concordei,claro!

Reunimos uma galera pra buscar a garota na rodoviária, meus amigos que tinham ido pro Espirito Santo e outros querendo saber da tal menina que tava vindo.

Quando ela desce do ônibus eu queria sair correndo de lá. Eu queria desaparecer!

Eu estava realmente muito chapado no dia. 

Ela era daquelas mulheres que você não quer lembrar que pegou.

Por foto e por vídeo a mulher era perfeita, mas pessoalmente...

Mas já que a merda tava feita passei o fim de semana com ela e tudo e depois desse fim de semana ela voltou pra casa.

Só que quando ela voltou eu já não queria mais. 

A menina não era aquilo que eu esperava ela era feia. E não bonita como nas fotos.

Só que a mulher apaixonou.

Só queria saber de mim, queria que ou eu mudasse ou ela viesse morar aqui,casas separadas mas perto de mim. Aí eu dei o fora nela.

Só que ela manteve a amizade com as meninas, até por que ela realmente era gente boa. Só que pegava muito no meu pé.

Chegou a época de vestibular e ela foi fazer uma redação. 

Ela fez a melhor redação da faculdade, saiu no jornal da faculdade. 

A inspiração era eu. Ter me conhecido.

Eu admito que queria ter essa redação ainda por que ficou muito foda, mas não a tenho.

Nisso a gente ainda conversava, eu vez ou outra bloqueava ela, deixava bloqueada alguns dias e e depois desbloqueei.

Até que um dia apresentei o Teatro Mágico pra ela.

Ela se apaixonou com a banda. E seguia naquele papo de eu morar lá, dela me bancar,que ela tinha condição financeira boa,mas não tinha jeito.

Minha conversa com ela durou até o dia em que ela me mandou uma foto com a frase da música que eu mais gostava da banda Teatro Mágico tatuada na perna: "Só enquanto eu respirar vou me lembrar de você"

Fez isso postando a foto no Facebook e me marcando mostrando que a tatuagem era para mim.

A bloquei, não quis mais conversa e apenas anos depois voltei a conversar com ela, mas sem dar a mínima chance de que ela se empolgue com qualquer remota chance de relacionamento.

Até por que graças aos céus, graças a Deus ela namora e eu não faço ideia de como ou que ela fez com a tatuagem."

Aborto Paterno

Paternal é para o dicionário aquele que lembra proteção e carinho do pai, deveria ser sempre assim, deveria..

Contudo o dicionário não possuía qualquer ideologia, mas sim a definição daquilo que é o termo apontado ao paizão que aparece vez ou outra pra tirar uma foto e lançar nas redes sociais,pra dar um micro presente ou apenas se fazer de como diz o termo do dicionário:Ser paternal.

Pior ainda ver todos os dias nossa hipócrita sociedade classificar a palavra aborto apenas no feminino, como se apenas elas concebessem o filho ou pior utilizando a célebre frase da massa ignorante. "Na hora de revirar os olhos estava bom não é, agora aguenta!"

A sociedade é de forma comum e burra conivente com o aborto paternal isso é, permitindo que o homem abandone de forma simples e vil o ser que ele na minha humilde opinião nem mesmo tem a capacidade de chamar de filho.

Há uma frase de Simone de Beavoir que classifica assim: "O opressor não seria tão forte se não houvesse cúmplices entre os próprios oprimidos." Entenda então que apesar de estarmos tão avançados em alguns conceitos e choques culturais ainda assim renegamos fatos absurdos como um pai que não destina suas obrigações ao seu filho.

Tem bom moço que abandona a mulher assim que ela se diz grávida, outros durante a gravidez,alguns quando nasce, tem aquele que abandona na hora de registrar e mais outros que abandonam quando casam de novo.

Triste, mas esses babacas, me desculpem o termo, mas não consegui imaginar outro melhor são os mais escrotas variações entre aqueles que acreditam que a mulher é a única responsável por gerar,criar,educar, dar condição de vida e tudo isso com migalhas de um terço do terço do salário quando muito pago em dia,afinal o paizão dona da piroca maravilha tem de sair e badalar para propagar ainda mais a sua escrotidão pelo mundo isso é se não propagar ainda mais o aborto de filhos pelo mundo.

Mais triste ainda é o fato de que muitas mães permitem que após esse abandono o pai saía por aí sem batalhar pelos direitos daqueles por quem elas deveriam lutar a qualquer custo.

O tema é polêmico claro, não poderia deixar de ser até por muitas vezes ser mal interpretado e tão mal visto a ponto de sumir das rodas de conversa por exercer um peso muito negativo em quem comenta sobre, mas pense apenas que um pai não é aquele que destina parte da sua renda a um filho é bem mais do que isso.

Um pai precisa compartilhar com a mãe,seja lá qual a situação conjugal dos dois,se estão juntos ou separados visando o melhor para aquilo que eles levarão para a vida toda. 

Relacionamentos entre casais um dia podem sim chegar ao fim por "n" fatores que são discutíveis ou não,da mesma forma que o fato de ter um filho com uma pessoa não te faz eternamente um casal. 

Filho não mantém um relacionamento, vocês são PAI e MÃE, o que claro não quer dizer que ao se separar de alguém você deva desaparecer do mapa por não estar mais junto aquela mãe que por pior pessoa que seja é a mãe tanto quanto você é o pai.

Num mundo ilusório da sociedade machista em que vivemos ainda vemos opiniões distintas da realidade que classifica como bom pai aquele que paga a pensão em dia, mas se esquece do filho no restante do mês e se bobear se lembra com rancor dos trocados descontados em folha.

Abandono paterno é algo machista de tal ponto que se torna um ideal nocivo da masculinidade e que reflete em toda a sociedade, logo é um problema geral da sociedade e não apenas da mulher deixada para trás com um filho nos braços.

Mas a sociedade é condescendente, passa a mão na cabeça, se acostumou com aquilo que estamos vendo a olhos vistos. Pagar a pensão não incluí carinho e amor que um pai deveria dar ao seu filho de maneira gratuita, da mesma forma que uma mãe não se torna super heroína apenas pelo fato de ter sido deixada para trás, mas é sim valente e guerreira por superar a irresponsabilidade de alguém que talvez ela não tenha notado que era um "bosta" na vida.

O emocional da criança, como não pensar nisso, como calcular a falta da presença de um pai na vida de uma pessoa. Talvez seja fulcral na construção do perfil do adulto  que essa criança abandonada em partes se torna no futuro, por mais que a mãe tente e até por muitas vezes consiga haverá sempre uma ponta solta na vida da criança que vai da culpa pelo pai dar no pé até o vazio de não ter alguém para fazer algo que se espera de um pai.

Temos de parar de jogar a culpa sobre as responsabilidades de um aborto apenas no feminino. Parar de julgar o abandonado ao invés de quem abandona, parar de enxugar o gelo de tentar esconder algo que é tão reprovável em nosso meio de vida.

Parar de passar o pano para que pais sigam fugindo de serem pais e que enaltecer ainda mais aqueles que lutam para ser aquilo que como define o dicionário é: SER PATERNAL!

Nem só de pão vivem as crianças, mas sim de uma palavra dita na hora certa, de um carinho, um afago não só do pai como também da mãe, da prática de bons exemplos também vinda dos dois isso é muito maior do que o conforto financeiro, o emocional, a cumplicidade pai e filho é algo que vale muito mais do que muitos homens jamais conseguirão pagar.

Estamos ficando velhos

Meio engraçado pensar que tudo aquilo o que fazemos está dentro de um único contexto que é viver. Se você ainda não entendeu aonde eu quero chegar eu explico. 

Pessoas nascem e morrem todos os dias, isso faz com que a vida valha a pena. O exato fato de que ela chegará de uma forma ou de outra ao final.

Contudo é obvio também que não vivemos para pensar em morrer cedo e ceifar nossa vida após breves anos. 

Desejamos cada vez mais ir além e alcançar uma "melhor idade" podendo olhar para trás e claro vislumbrando um futuro e desejando viver cada vez mais.

Infelizmente o tempo muitas vezes corre e nem conseguimos perceber o quanto vamos ficando cada vez mais velhos e colecionadores de histórias que antes não importavam, mas que a medida que o tempo passa descobrimos ser parte vital de toda a nossa história de vida.

Ao revisitar nossas memórias passadas podemos tanto ter o que lamentar e ativar o modo saudosismo, como também olhar para frente e avançar rumo a um futuro seguro mesmo que desconhecido para nós.

Vejo hoje pessoas que eu conheci ali bem jovens, crianças de colo,apesar de que calma lá, eu não sou nenhum senhor de idade, mas também já não me enquadro entre os adolescentes que eu também fui um dia.

As atitudes irreverentes de uma eterna criança ficam para alguns da mesma forma que a infantilidade bate a porta para outros. Tudo certo, não podemos perder essa pureza, mas a vida nos cobra pelo menos que possamos crescer.

Ninguém falou que seria fácil, pra falar a verdade é difícil pra caramba, mas por que não ir em frente, enfrentar a velhice com a experiência que ela lhe traz, mas com a jovialidade e a vontade de não deixar para depois.

Viver, essa é a máxima.

Até por que ficar velho é consequência, agora mesmo enquanto você está aqui lendo cada linha desse texto vai acumulando ainda mais tempo vivo e de olhos abertos para contar mais e mais de você para a vida.

Então não pare.

Siga em frente, pegue suas marcas do presente e converta-as para o futuro. Ele é logo ali, você só não sabe se ele estará lhe esperando.

O mundo é de quem se adapta

Me impressiona o tanto de coisa que nos inspira hoje em dia. Uma conversa, uma palavra solta, uma imagem mal compreendida, ou até compreendida demais, diversos fatores difusos que surgem dando aquele click, um estalo capaz de desenvolver horas e horas de conversas, linhas e mais linhas de um texto profundo ou daqueles bem rasos que serão firmes e diretos ao ponto.

O problema é que tamanho espaço desenvolvido na internet e a quantidade de informação amplamente solta em nossas mãos faz com que muitas vezes percamos o fio da meada, a compreensão das coisas e a clara noção de onde estava essa ou aquela ideia que tivemos.

São inúmeras informações completas ou dignas de resposta, falsas, verdadeiras ou daquelas que se não pararmos para ler daqui a pouco fica para trás.

Quem disse, quem escreveu, quem fez, melhor entregar para Deus e apenas absorver aquilo para si adquirindo assim ou mais um bom ensinamento ou mais alguma formação de opinião que pode ser boa ou ruim,sem se ocupar de quem informou ou falou.

Mas isso claro vai depender mais de você do que daquilo que você engole.

Pensando nisso iniciei aquela lógica de por quê temos tantas ideais, tantos planos e realizamos tão pouco, ou por quê pensamos mais do que fazemos.

Seria o tal medo de adaptação de que tanto falam, sendo que até mesmo uma frágil borboleta em tempos longínquos foi capaz de se adaptar para sobreviver.

Pense pelo fato de que você escolhe de tudo um pouco todos os dias. Como e quando acordar, o que comer, se atravessa a rua nesse ou naquele ponto, escolhas, elas devem ser feitas e são feitas, assim mesmo, no automático e segurando de tudo um pouco.

Tudo bem que a vida não é das mais benevolentes e mudar o ritmo, acertar esse ou aquele ponto,buscar um sorriso contido agora para a grande felicidade adiante ou colecionar amargas tristezas que só serão demovidas adiante com o suor de uma batalha vencida e muito festejada.

É estranho, é difícil e é muito incômodo tudo isso, mas é um mal necessário. Mudar é preciso para que não sejamos mais do mesmo ou apenas aquilo ali que um dia virão e não será mostrado novamente.

Precisamos nos mover, sair, fazer e acontecer, mesmo que não divulguemos, não é preciso mudar para os outros, mas sim para nós mesmo, de dentro para fora primeiro para só então deixar o externo dar as caras.

A base de toda mudança passa muito por empenho e vontade. Empenho em fazer a mudança, em se realizar e desfrutar dos bons e até dos maus momentos que serão vívidos ao se realizar algo que muda a constância de tudo aquilo que nos faz bem e que a partir de dado momento se torna novo.

Vivi com meus pais, mas agora quero morar sozinho
Namoro a anos e não está dando certo, ou sou solteiro a anos, mas acho que é a hora de sossegar.

Arcar com as escolhas, suportar as mudanças, enfim, adaptar-se.
  

Meu "querido" Ex.Doc (09)

(Todo mundo já teve um ex não é? Sendo assim,boas e más lembranças dos relacionamentos passados serão contados aqui no Meu "querido" ex, afim de relembrar, rir e chorar de boas histórias relatadas por pessoas que de forma anônima ou não se despuseram a contar suas vidas sem qualquer custo. A todos o meu MUITO OBRIGADO)

"Conheci ele através da minha prima assim meio do nada, no meio da rua até que conversamos e começamos a ficar.

Ele sempre foi do tipo grandão, forte sarado, aquela pele negra do tipo que atraía olhares por onde passava a ponto de até amigas minhas concordarem que eu tinha acertado a mão na escolha do namorado.

Namoro longo alias, foram cinco anos com ele num namoro sério com aliança no dedo e tudo, mas pautado por algumas brigas,mas sem que nenhuma fosse realmente muito séria.

Isso até um dia que já chegamos a minha casa no carro dele brigando, foi o tempo dele parar na minha porta e eu tirasse a aliança para entrar em casa.

Fato é que ele não percebeu que eu havia tirado a aliança de imediato e pouco depois de dar uma volta no quarteirão ele me ligou e já retornou para a minha porta onde me mandou entrar no carro.

Inocentemente eu entrei e pouco depois ele mesmo fechou a porta já totalmente transtornado por que eu havia tirado a aliança e teoricamente estava ali pondo fim ao namoro.

O corpo perfeito que ele exibia era as custas do uso contante de "bombas" anabolizante por assim dizer que resultava em surtos de raiva da parte dele. Em geral ele ficava muito nervoso.

Ele totalmente transtornado ligou o carro e saiu dirigindo a ermo comigo no banco do carona enquanto aos berros perguntava o por quê do término e eu só fazia chorar e dizer que não e que não.

Andamos tanto que ele entrou no acesso para a BR foi quando ele parou o carro, me encarou com feições transtornadas, um olhar malvado e disse: "Se você não vai ficar comigo, então não vai ficar com mais ninguém, quer apostar quanto que eu jogo esse carro debaixo de uma carreta"

Eu me debulhando em lágrimas tentava a todo custo demovê-lo da ideia dizendo que não íamos terminar enquanto na minha cabeça eu tinha a plena certeza que não gostaria de vê-lo nunca mais.

Foi com muito custo que ele se acalmou e saiu com o carro retornando até a porta da casa dele.

Já na porta ele me pediu para descer do carro,entrar na casa dele e chamar a mãe dele caso contrário ele faria uma besteira.

Em meio as lágrimas e vendo que ele estava mais calmo retomei um pouco a situação dizendo que ele era um menino bom e que não iria fazer isso.

Ele saiu do carro e entrou na casa dele.

Apesar de perto da minha casa eu não achei que ele fosse fazer algo e mesmo que tentasse correr aquela altura eu estava assustada demais para ter pernas para isso.

Ele retornou,entrou no carro e me levou até em casa me fazendo prometer que não iríamos terminar que iríamos superar tudo aquilo e eu temendo a morte concordei até passar o portão da minha casa.

Certa de que nunca mais o veria e com minha irmã e uma amiga viajando para o Espirito Santo apenas pedi ao meu irmão que me levasse até a rodoviária para comprar a passagem e embarcar o mais rápido possível para lá.

Enquanto isso ele insistia em me ver e falar comigo e eu me dizendo muito magoada e enrolando enquanto viajava e pensando em como tive sorte de não morrer aquele dia.

Consegui aproveitar a praia e os capixabas enquanto ele não sonhava que eu estava longe, mas assim que voltei evitei a todo voltar a vê-lo algo que só aconteceu por mais duas vezes até hoje.

A primeira foi quando voltávamos pela avenida perto da minha casa no carro da minha irmã e fomos vistos e perseguidos até a porta da minha casa, ele chegou a embicar o carro para entrar na garagem, mas felizmente não conseguiu entrar.

Lembro de ainda avisar a família dele dessa perseguição, mas eles não acreditavam, realmente não conheciam como ele ficava quando estava obstinado, transtornado..

A segunda eu estava com uma amiga na acadêmia na esteira quando ele surgiu com uma namoradinha e caminhou me encarando até bem próximo de mim enquanto eu pensava em como não morrer, mas felizmente ele virou e foi para outro aparelho sem falar comigo.

Deixei a academia com a minha amiga e não o vi outra vez.

Sei que hoje ele namora e torço para que ele siga assim de preferência bem longe de mim."