sexta-feira, 29 de junho de 2018

Cada qual no seu lugar



Ao se assegurar daquilo que somos,fazemos e o modo como agimos,passamos a nos certificar que nossas ações são pautadas pela moral que adquirimos diante das pessoas e traçando uma linha reta até colher bons frutos da vida a qual chamamos de gratidão.

Por maior que seja o mal que a vida nos apresenta o tempo insiste em dizer que ele não é para sempre,assim como não há mentira que fique escondida por muito tempo ou relação de caráter que se entregue a sua verdadeira face.

Teimamos no entanto em encarar apenas o exato momento. O hoje,agora,quanto mais rápido melhor até que nos perdemos em meio a tanta pressa.

Nem tudo aquilo que julgamos ou acreditamos é o correto ou merecido. Muitas vezes perceberemos que a verdade não é absoluta em momento algum de nossas vidas e podemos estar disparando críticas a alguém quando na verdade tudo é apenas suposição irreal de nossa cabeça.

Não estaremos certos sempre, assim como não estaremos totalmente errados. Contudo insistimos em achar que somos merecedores de tudo de melhor, ou julgamos premeditadamente diversas situações as quais nem mesmo devemos tecer comentários.

Pior do que isso é a mania de criarmos expectativas com tudo, não dosamos a ansiedade e perdemos a mão em projetar coisas que não vão acontecer ou que não são possíveis simplesmente.

Por outro lado,há aqueles que com a expectativa criada aguardam que tudo caía do céu,sem se mover para resolver ou sem sair da zona de conforto para tornar real o que é até então apenas sonho.

Queremos resultados novos com atitudes velhas e aí acabamos inertes, presos a nossa própria ineficiência e a nossa própria falta de vontade em sair daquilo que nos é imposto e que facilmente poderíamos evitar.

Enquanto isso dissolvemos a ética que ainda nos resta e acumulando bens materiais por que dizem que é assim que se obtêm o sucesso. Mero engano, tolice pura daqueles que esperam o tempo e a vida passar diante dos olhos confiantes de que apenas o tempo mude panoramas e situações.

Aqui se faz,aqui se paga, plantamos e colhemos aquilo que vivemos. O tempo ajusta sim,mas apenas pequenos detalhes e frascos daquilo que vai sendo feito.

Ver a vida passar não é o ideal,assistir é bom sim,mas viver sempre é a melhor escolha.

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Meu "querido" Ex.Doc (22)


(Todo mundo já teve um ex não é? Sendo assim,boas e más lembranças dos relacionamentos passados serão contados aqui no Meu "querido" ex, afim de relembrar, rir e chorar de boas histórias relatadas por pessoas que de forma anônima ou não se despuseram a contar suas vidas sem qualquer custo. A todos o meu MUITO OBRIGADO)

"Estudei da primeira a oitava série em um mesmo colégio. Por estar a muitos anos no mesmo colégio era meio que inevitável que eu conhecesse todos os alunos da minha série,que eram cerca de noventa alunos,além de funcionários e professores.

Assim como a esmagadora maioria dos colégios, há sempre alunos com diversos perfis,então mesmo que o aluno seja mais novo,se ele atende um certo perfil ou faz algo de bom ou ruim que se torna relevante,ele meio que se torna famoso dentro do colégio ou como gostávamos de chamar,ele se torna popular.

Quando eu estava no oitavo ano,já havia me tornado conhecido no colégio,mas,isso se devia mais pelo tempo que estava lá,eu nunca fiz parte dos populares,até por que não era a minha intenção,mas muita gente me conhecia no colégio ou pelo menos sabia meu nome.

Havia uma garota que era dois anos mais nova,cursava o sexto ano,mas que o colégio inteiro conhecia. Seja por que o pai mandava buscar ela e a irmã mais nova num belo carro da Mercedes, ou pelo fato de que ela era muito bonita e andava com garotas igualmente bonitas, logo, pelo caminho natural da cartilha de alunos em um colégio ela se tornou popular.

Eu tive pouco contato com ela diretamente, nunca fomos grandes amigos, mas sempre tem uma festinha no colégio que faça os alunos se conhecerem e se aproximarem. Ficar naqueles tempos ainda tinha todo um processo de conquista pra idade.

Eu era próximo a uma das melhores amigas da garota,talvez a menos "esnobe" delas,talvez por isso a menina se dignava a me cumprimentar e vez ou outra rir das minhas piadas. Eu também era amigo de um primo dela, mais velho e que no ano seguinte se tornaria repetente e acabaria estudando no mesmo colégio que o meu.

Após oito anos de colégio,os alunos que se formavam,eram conduzidos a outro colégio onde se encontrariam com alunos tidos como concursados e formariam novas salas e amizades. Lá estava eu no Ensino médio,mas com raízes bem fincadas no meu antigo colégio,até pela proximidade de um colégio a outro.

Ao me tornar um aluno do Ensino Médio pude perceber que ganhávamos um contorno especial frente aos alunos do meu antigo colégio. Eu explico. 

A graduação dava para nós uma aura de intocáveis,daqueles que se tornam o exemplo a ser seguido,algo que hoje, por sinal vejo como uma tremenda bobagem ou status juvenil.

Naqueles tempos um aluno do terceiro ano,mesmo que tivesse passado pelo outro colégio tinha status de "Semi Deus" frente aos alunos,em especial as meninas,os do segundo e primeiro estavam num escalão abaixo,mas seguiam com muito prestígio.

Logo,mesmo no primeiro ano,eu por estar sempre por ali,conversando com antigos alunos,alguns inclusive meus amigos até hoje,me tornei ainda mais conhecido por lá.

Todas as vezes que alunos se formam,meio que o colégio adquire novos alunos conhecidos e uma garota que já era popular na sexta série,agora estando na sétima,acabou por garantir com facilidade esse status, veio então a fama de que ela era uma cover da Gisele Bundchen. 

Claro que Gisele é Gisele, mas os cabelos longos e loiros e os olhos claros da menina ajudaram muito,fora claro o fato dela ter muita grana.

Não me lembro ao certo a situação que fez com que nos aproximássemos,mas o que eu ouvi da amiga é que ela ficava puta,por que muitos alunos seja do colégio dela,ou do meu, pagavam pau pra ela,por que ela era loira,rica e teoricamente cover da Gisele.

Não é que eu não achava ela bonita,mas eu só não me interessava por ela,além de achar que uma menina daquelas nunca daria mole pra mim, além do que os caras corriam atrás e ela cortava geral,ficando só naquela de provocar e nada.

Nos aproximamos,ela meio que comprovou a parte que se irritava por que eu não dava moral e passamos a ficar.

Pra mim tava tudo ótimo,eu estava com uma menina linda,embora que na época o dinheiro não fosse relevante e de quebra o colégio inteiro vibrava só de me ver chegar lá. Me tornei popular por um tempo,por ficar com uma garota igualmente popular. Eu vivi por um tempo,a história de alguns filmes adolescentes que surgem nos EUA.

Só que eu não me dei conta do quão era difícil trocar ideia com ela,tipo,era muito ruim,falar com ela sobre coisas normais e ouvir a menina dizendo só o quanto ela queria voltar na Disney,ver desfiles em Milão,viajar pra Porto de Galinhas,Noronha, eu se muito tava indo na cantina do colégio.

Isso foi me cansando,afinal a menina era muito nova pra ser fútil daquele jeito e ela não precisava agir daquela forma pra impressionar as pessoas, resolvi terminar nosso breve romance após cerca de um mês e meio ou dois juntos.

A garota ficou possessa,acho que ser rejeitada pra ela,era uma novidade ainda pior do que não ser notada,então ela passou a me seguir muito pelo orkut na época e perguntava por mim ao primo dela quase que diariamente. E eu na minha,seguindo a vida e agradecendo por estar me livrando de uma chata.

Ela resolveu fazer uma festa de quatorze anos,sim,ela se achava rica o suficiente para isso e realmente era,então vamos fazer uma festa que por motivos óbvios eu jamais pensei que seria convidado,afinal cerca de duas semanas antes eu tinha dado um pé na menina.

Ela organizou uma puta festa que virou notícia até no meu colégio,pra ter uma ideia,ela faria tudo na casa dela,com uma galera grande sendo convidada.

Meu susto só foi maior quando chegou na segunda feira e o primo dela,veio até a mim e me entregou o convite da festa que rolaria no sábado. 

Admito que eu não sei ao certo o por quê eu fui,não tinha nada com a menina e vendo hoje a probabilidade de dar merda,era enorme,mas enfim,ia muita gente conhecida,muita gente do meu colégio,inclusive,alunos concursados,pra se ter uma ideia da "fama" da garota.

Ela morava numa puta casa no bairro ouro preto,coisa de quase um quarteirão,impressionava a quem visse,mesmo com a região tendo outras casas grandes. Deviam ter pra mais de duzentos convidados e todo mundo apenas na área de churrasco da casa,com piscina liberada e tudo mais.

Eu lá na minha e vem o primo dela,trocar alta ideia comigo,as irmãs e eu vi a aniversariante mesmo só de longe,então coloquei o presente na mesa reservada e fui conversar com o povo,não falei uma palavra com a menina.

Enfim,festa rolando e naquela época a gente ainda não precisava beber pra fazer alguma coisa idiota,me surge o pai dela e o primo logo me apresentou. Não lembro o que eu falei,ou se elogiei a casa,algo assim,mas o pai vira e me convida pra conhecer a casa.

Na hora o inocente aqui,foi todo,pensei,nossa que cara bacana,me convidando pra ver a casa dele,ignorando o fato de que ele era o pai de uma teórica ex e que ele poderia saber a história toda.

E ele sabia,só que ele me encheu de elogios. O problema é que ao notar que ele sabia de tudo eu entrei na fase do cagaço e nem conseguia agradecer os elogios,eu ria contido e agradecia enquanto ele com uma taça de champagne na mão me mostrava a casa e me elogiava por tentar fazer a filha dele notar que o mundo não é só dinheiro. 

O cara ainda antes que eu voltasse pra festa vira pra mim e falou que adoraria que eu ficasse com a filha,que me achou um bom rapaz,essas coisas,mal sabia ele que eu só achava a filha dele uma rica,mimada e com um papo muito ruim. 

Enfim,voltei para a festa,passei a conversar com alguns amigos, eis que me chega uma garota que é outro perfil bem comum nas escolas,pelo menos entre os alunos. É a chamada aluna rodada,aquela a qual as meninas se referem a ela como "puta" e os garotos tentam ficar pelo menos uma vez.

Só que eu já conversava com essa menina de boa,já tinha até ficado com ela algumas vezes,mas paramos pra trocar ideia,curtir a festa,assim sem mais e sem menos.

Demos uma circulada e começou a rolar um clima,afinal a gente tava ali,se divertindo e tal,de repente nos beijamos. Pairou um silêncio em volta,tipo,as conversas ao redor meio que cessaram e quando abrimos os olhos ao final do beijo,eis que a aniversariante,o primo e algumas amigas dela estava bem do nosso lado e com cara de pouquíssimos amigos.

Claro que o clima de festa pra mim acabou ali né, vi que a garota ainda tomou meio que um esporro das amigas dela na festa e que a aniversariante só não nos expulsou por quê seria meio que tornar o fato o assunto da festa.

O tempo passou,a garota que eu fiquei seguiu conversando comigo normalmente nas minhas visitas ao colégio,assim como a aniversariante,minha ex,também voltou a conversar com ela após algum tempo. Eu no entanto não poderia dizer o mesmo.

Ela ficou sem conversar comigo por uns três anos ou mais,sendo que ela chegou a ir pro mesmo colégio que eu e só fomos voltar a nos cumprimentar após eu por acaso encontra-la em um rodeio de Pedro Leopoldo com uma das irmãs dela.

Anos mais tarde,fui saber que ela sempre afirmou para amigas mais próximas que eu fui o único cara que mexeu com ela,não só pelo meu jeito de agir,mas pelo fato de ter sido o único a "esnobar" ela e não propriamente por ter ficado com outra garota em pleno aniversário dela,eu contudo só a achava chata,não a esnobava por gosto nem nada disso,apenas achava o papo dela cansativo e fora da minha realidade.

Através de conversas e lembranças do caso,fui saber também que no dia da festa ela havia garantido ao pai que namorava comigo e que ele super aprovou após conversar comigo,daí entendi o por quê das caras feias após eu beijar outra garota e do silêncio cada vez que eu respirava na festa.

Hoje em dia,sei que ela segue muito bem de vida,virou advogada formada e segue sua rotina de bons passeios,sem qualquer namorado,quanto a mim nos falamos em datas festivas,aniversários ou coisas do tipo."

quarta-feira, 27 de junho de 2018

Sempre presente



























A vida não nos sorri todos os dias pela manhã

Pior ainda é quando ela anoitece triste,morrendo numa noite intranquila,daquelas onde o pensamento vai ao longe e perdemos toda a madrugada em busca de um motivo que nos traga de volta o sorriso.

Talvez a pouca idade não nos permita entender de tudo, muito menos queremos compreender tudo já que o mundo além de ter muito para nos ensinar,faz questão que aprendamos algo novo todo os dias.

Podemos não perceber,mas de uma forma ou de outra sempre estamos num constante aprendizado.

Eu sempre estarei aqui. Pronto para lhe ouvir e permitir que você também me ouça,que você compreenda o que eu lhe digo. Se não compreender, tudo bem, lá na frente a vida se encarrega disso.

O importante é que se saiba que eu estarei sempre presente, pronto para lhe defender dos dias difíceis e que você poderá contar comigo para tudo,ou quase tudo.

Afinal eu não quero te proteger da maldade do mundo quero lhe preparar para que você as enfrente tendo a certeza de que eu estarei ao seu lado.

Conta comigo nessa empreitada,mas não é por que eu sou diferenciado e tenho que lhe servir, mas sim por quê eu sou a sua certeza de tempos melhores,mais aprazíveis e se a gente não se der essa certeza,será difícil que outros não duvidem.

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Você em primeiro lugar



Você pode demorar a perceber,mas felizmente chegará o dia em que você perceberá que você deve estar em primeiro lugar sobre tudo aquilo que projetar em sua vida.

Você se dará por satisfeito ao notar que importa mais onde você está no momento,visando aonde você quer estar e que você é bom o suficiente para quem mais importa. Você

A partir do momento em que você se livrar das amarras da insegurança ou de tentar prever aquilo que as pessoas pensam,passará então a não se importar com o que os outros dizem e com isso trilhará com maior segurança o caminho que você escolheu para você.

É você quem deve e é responsável pelas rédeas e decisões de sua vida.

Talvez nesse meio do caminho você até note que a sua companhia é mais agradável que um punhado de gente chata que anseia opinar naquilo que você não quer saber, ou naquilo que não diz respeito a elas.

A partir desse momento você deixa de lado a dependência de ter sempre uma companhia para compartilhar mais de bons momentos com você mesmo. São nesses momentos solos onde você coloca a sua vida para frente,anda de acordo com as suas idéias e parte rumo ao que você pretende fazer e fará.

Lá nesse seu mundo único e exclusivo não falta nada. Lá você não precisa controlar seus impulsos ou ser alguém que você não é, basta ser você,assim sem controle,as vezes atrelado a um pensamento,mas sempre tranquilo e sereno rumo aos seus erros e acerto e principalmente,aprendendo com seus erros para convertê-los em acertos,em aprendizados para toda uma vida.

Antes de tudo seja você,acima de qualquer coisa,seja apenas você.

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Meu "querido" Ex.Doc (21)



(Todo mundo já teve um ex não é? Sendo assim,boas e más lembranças dos relacionamentos passados serão contados aqui no Meu "querido" ex, afim de relembrar, rir e chorar de boas histórias relatadas por pessoas que de forma anônima ou não se despuseram a contar suas vidas sem qualquer custo. A todos o meu MUITO OBRIGADO)

"Eu o conheci através da prima dele que era uma das minhas melhores amigas na época. 

Houve uma aproximação com idas ao sítio da família dela,ela perdendo o pai e nesse meio tempo e eu saindo de um relacionamento acabamos nos aproximando e começando o namoro.

A grande verdade é que mesmo namorando eu nunca senti um grande amor por ele, tanto que o traí algumas vezes tendo inclusive conivência da prima dele que sendo uma das minhas melhores amigas sabia de tudo.

Namoramos por cerca de um ano até que uma determinada segunda feira a tarde terminei com ele e ali ele passou a chorar horrores.

Minha mãe por gostar muito dele e por vê-lo chorar tanto reclamou bastante dizendo sempre que eu não deveria ter terminado e tudo mais.

Era meados de 2010 e eu entrado a pouco na faculdade então a noite eu tinha de ir pra faculdade apresentar um trabalho e estava mais focada nisso até por já não ter mais vontade de ficar com ele e estar envolvida com outro rapaz da faculdade,mas sem nada sério.

Ele no dia do término foi se consolar justamente com a prima dele.

Por algum motivo ele foi mexer no notebook dela e acessou o meu histórico de conversas com ela. 

Lá ele descobriu o meu envolvimento com o rapaz da faculdade e o fato de que eu não voltaria com ele por não gostar mais dele, algo alias que como eu disse nunca ocorreu.

Ele ficou louco com tudo aquilo e surgiu na faculdade de chinelo,bermuda e um moletom da faculdade porém da unidade onde ele estudava. Isso espantaria quem o conhece pois ele era daqueles que sempre andou bem alinhado, logo vê-lo vestido daquele jeito e transtornado era algo bem impensável.

Ele literalmente havia invadido a faculdade.
Eu já estava na sala quando fui avisada que ele estava do lado de fora querendo falar comigo. 

Ao chegar fora da sala e vê-lo naquele estado tanto de roupas quanto emocional perguntei apenas o que ele estava fazendo ali enquanto ele de forma ensandecida brigava comigo e eu afirmava categoricamente que estava tudo acabado.

Nisso ele viu o tal garoto com quem eu estava ficando e saiu em disparada para tentar acertar um soco nesse garoto, mas ele errou esse soco que acabou acertando uma menina que não tinha nada a ver com a história.

Como resultado dessa agressão os outros alunos o perseguiram tentando bater nele e ele perdeu no meio do caminho a chave do carro que caiu no chão e o chinelo que arrebentou e ficou para trás.

Toda a confusão só acabou só acabou quando o reitor,professores e a polícia foram até lá e todo mundo foi parar na delegacia.

Após toda essa confusão ele passou por um processo administrativo sendo então expulso da faculdade e perdeu qualquer contato comigo, assim como com a prima dele até então uma das minhas amigas."

quarta-feira, 20 de junho de 2018

O mundo movido pelo amor


























Não,não, antes de começar a ler de verdade esse texto é preciso que você entenda que o amor não está no ar, no máximo ele está presente dentro de você e é transpassado para o mundo através daquilo que você faz.

Logo, podemos entender que o amor está em coisas simples,mas que parecem difíceis a primeira vista,tal qual sair das cobertas quentes pela manhã e ir para o trabalho,da mesma forma que é esse amor que te faz ir dormir novamente para estar pronto para o dia seguinte.

Amor é quem nos faz resistir as durezas da vida,no alçando para frente e para o alto para que nossa alma se aqueça e possamos realizar nossos sonhos e projetos sempre em busca da evolução.

O grande problema contudo, é que o amor não é do tipo fácil de lidar, muito pelo contrário. Em alguns bons e longos momentos ele é arredio,do tipo que não se abre fácil para absorção,talvez por isso possamos notar que nem todo dia é dia. Nem sempre vai ser bom,nem sempre vai ser legal.

É fato, muitas vezes vamos acordar com o sorriso no rosto e ir em frente, batalhar pelo que queremos e tudo bem deitar na cama apenas para repousar de toda essa luta. Outras vezes,apenas o fato de que se tem luta nos faz,levantar com o pé esquerdo da cama e aí meu amigo é que complica,aí que mora o perigo.

Afinal,nesses dias cinzas é que existe uma grande tendência de anti amor e logo queremos mais é chutar o balde sem o ideal de ir atrás para busca-lo e claro sucumbimos a nós mesmos disparando rajadas de fodas para tudo e todos.

O mundo é um lugar hostil, muitas vezes é difícil imaginar o que seríamos capaz de fazer para ser relevantes para o mundo,para mudar tudo o que nos cerca,mas sem querer nos esquecemos de nós mesmos,nos esquecemos de olhar para dentro de nós e viabilizar o óbvio que é a nossa felicidade diária ou claro o amor que possamos emanar por nós mesmos para o resto do mundo.

Ao contrário do que dizem o amor por si não é cego, na verdade ele nos cega a ponto de deixarmos que pré julgamentos de uma sociedade ou de um pequeno grupo de pessoas próximas a nós ou até distantes seja capaz de nos dizer o que fazer,como agir,como respirar dentro do nosso mundo.

O amor não busca razões,ele as impõe e de verdade,ele não vai lhe explicar por que você ama esse ou aquele, você vai amar e arcar com as consequências desse sentimento,puro e simples,explicar pra que? Sorria de forma sincera e verá que o amor pode ser muito mais para você do que se imagina.

É esse amor sincero que move o meu mundo, o seu mundo e tudo aquilo que se possa imaginar, mesmo que de forma miníma. 

É exatamente esse amor que encurta distâncias,modificam traumas do passado e faz com que as pessoas se mantenham firmes em seus objetivos sejam eles utópicos ou daqueles que voltam a frente da lista de prioridades após algum tempo.

Não sentimos o amor de forma uniforme, nem todo mundo é capaz de sentir esse sentimento no mesmo grau,na mesma temperatura,são grandes os por quês da vida sobre o amor, mas as respostas pouco variam. Ou se ama ou não se ama.

Sem amor nada seríamos,melhor então descobrir como se amar,descobrir quem ou o que você ama,somente após atingir esse ponto de amor,essa descoberta amorosa é que poderemos e conseguiremos amar sem medo algum.

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Tiro certo



























Dizem que a madrugada foi feita para pensar.

Afinal quantas noite de sono eu perdi,tentando ver qual o rumo certo para a vida,ou qual os ideias corretos para que a minha existência não fosse em vão.

Eu nunca soube ao certo. 

Sempre fui mais pela linha da canção do Nando Reis de que viver é um arte,um ofício,só que precisa cuidado. Cuidado alias,que eu nunca tive.

Vivi a milhão, vivi como uma criança inconsequente que avança rumo ao perigo com suas frágeis pernas sem pensar no amanhã, vivi como uma adolescente transloucado pronto para entrar nas mais diversas confusões, não exigi cuidado nem mesmo para chegar a vida adulta, mas cheguei.

Me escancarei e mergulhei de peito aberto para abrir portas e deixa-las bem abertas para o que quer que fosse: A vida é uma só eu diria,mas para vivê-la é melhor se precaver.

Não houve qualquer tipo de plano, planejamento, formas de fazer ou pensar. E veio de tudo um pouco, tudo aquilo que poderia vir e que eu permiti que viesse.

Excessos foram muitos, diria até que eu era bem chegado neles, não me privei, não me contive,apenas ia e fazia, apenas ia e executava.

A maturidade talvez demorasse a bater ponto, fica difícil após se viver de quase tudo que ela não cobre juros e devolva em experiências. 

Como dei sorte! Não foram uma,duas,nem três vezes, arriscar é parte do plano,quem arrisca vive e minha nossa,o quanto eu vivi. 

Não digo que vivi mais que esse ou aquele,apenas vivi o que deveria ter vivido,assim,sem se comparar com ninguém,sem ser equalizado a ninguém. Cada um tem para si uma vida, agrupa-se outras,encontra uma acolá, mas a sua vida é uma só, pessoal e intransferível.

Eu mudei tanto ao longo do tempo, as bases não mudaram, mas a casca,essa sim,se tornou outra. 

Muita gente viu isso, percebeu de cara,notou que eu era uma versão e talvez tenha passado por uma fase meio "beta" para agora aperfeiçoar, mas claro,ainda sempre longe da versão final.

Para aqueles que preferiam as minhas versões anteriores,as minhas mais sinceras desculpas,mas lamento informar que a mudança sempre foi necessária, foi preciso mudar.

Foi instintivo que houvesse alguém por quem mudar,mesmo que aos poucos e lá estava você.

De primeira admito que a ideia de mergulhar em sua direção pareceu bem difícil,afinal por diversas vezes eu mergulhei fundo demais em pessoas rasas e perdi até as contas de quantas vezes eu peguei o caminho errado,mas dessa vez não houve erros, eu zerei as falhas.

A felicidade está presente em mim, ela sempre esteve é verdade,mas há contrapontos, há diferenças cruciais agora.

A busca por um grande amor está tão presente na vida das pessoas que muitas delas passam a vida atrás de um grande amor desejando de forma obcecada não se frustrar

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Antigos amigos



























Talvez nem Caetano em sua oração ao tempo tenha percebido,mas quanto mais velhos ficamos, menos tempo temos, entretanto não é bem assim, passamos na verdade a valorizar as coisas de um jeito diferente.

Cada dia de folga a mais parece se tornar um indispensável aproveitamento de descanso ou leves horas de diversão fazendo aquilo que realmente gostamos e queremos fazer.

Nesse tempo valorizamos mais algumas coisas e esquecemos de valorizar outras, é normal,passamos então a nos encontrar pouco com aquelas pessoas que gostamos e deixamos que o acaso nos forneça esses encontros, num show,supermercado,pela rua afora,sempre sem planos,sem o compromisso de ver e encontrar essas pessoas.

Parece engraçado,mas se voltarmos no tempo veremos que os comunicadores instantâneos evoluíram e ao mesmo tempo minaram os encontros que poderíamos ter com as pessoas para conversar,jogar conversa fora ou ter um diálogo trivial.

Antes marcávamos horário para nos falar no MSN e aí de quem não estive presente para essa conversa recheada de emoticons e tremidas na tela para chamar atenção. Hoje a qualquer momento estamos conferindo o whattsapp e perdemos até motivos para botar o papo em dia.

Crescemos!
Vieram os boletos,o trabalho,filhos e sem querer viramos um bando de pessoas fadadas a dizer: Vamos marcar! Vamos ver qualquer dia desses! Mas tudo parece ser um buraco negro e esse dia certamente se chegar será por mero acaso.

É um bocado triste ter aqueles amigos que vemos apenas pelas fotos do Instagram e por suas postagens no Facebook, vez ou outra alguns nos surpreendem e surgem em eventos especiais como aniversários,batizados entre outros, mas a rotina certamente não existe, mesmo que a amizade seja cultivada de bom modo.

Alguns podem afirmar que escolhemos prioridades a frente dos nossos antigos amigos e de certa forma é mesmo. Infelizmente não podemos mais passar as noites conversando de boa, como se não houvesse amanhã.

Alguns amigos se afastam e outros se aproximam, a vida é meio que fase após fase e é melhor que a gente se acostume com isso,mesmo que não seja de fato algo tão bom.

Óbvio que com algum esforço alguns laços de amizade permanecem,mas sempre de maneira diferente.

Imagine por exemplo a diferença que minutos podem fazer na sua vida, um simples bater de asas de borboleta fora do lugar e poderemos ter muito estrago por aí. Dessa forma que concluímos que se tirássemos dois minutos por semana para dar um boa noite para um bom amigo,teríamos não só boas notícias da vida quem queremos bem,mas também estaríamos cultivando uma boa amizade. 

O por quê de sumirmos ou deles sumirem vai ser sempre relativo,na verdade pouco importa, contanto que possamos restabelecer e manter aquilo que carregamos de bom na vida que são as boas amizades.

Amigos são coisas difíceis de se encontrar,bons amigos então mais ainda, colegas e conhecidos são encontrados aos montes e poucos vão ser aqueles que vão perdurar.

Para aqueles a quem chamamos verdadeiramente de amigos temos meio que uma missão diferente em vida que é capaz de trazer a luz as trevas que são ocultadas pela falta de visão do mesmo. Ou seja,se o amigo se encontra em apuros,somos nós,verdadeiros amigos os responsáveis por conduzi-lo de volta para o caminho.

Claro que não somos perfeitos por estar ajudando, estamos na verdade conversando e abrindo a cabeça de quem deseja falar e dizer o que incomoda,aquilo que atrapalha.

A verdade é que infelizmente gastamos muito tempo de nossas vidas com pessoas que não se importam e não trazem nada de bom para nossas vidas,enquanto deixamos outras no fundo da lista de prioridades e escolhas.

Isso é um erro incontestável que admitimos muitas vezes,mas pouco fazemos para mudar.

Não vamos mudar o passado é claro,não poderemos trazer de lá algo que não foi feito, mas o futuro, ah, esse sim pode ser mudado,construído de forma gloriosa através de uma simples conversa,diálogo simples com quem basicamente devemos ter assunto por ter assunto. Nossos amigos.

Tente aí,abra o seu hoje atualizado whattsapp e inicie uma conversa com um tudo bem?,como vai? 

Você não perde nada por se aproximar daqueles que gosta,o destino se agrada daqueles que se aproximam,daqueles que se reúnem para fazer de uma história várias histórias.

E poucas vezes veremos tão belas histórias quanto histórias de uma boa amizade. 

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Meu "querido" Ex.Doc (21)


(Todo mundo já teve um ex não é? Sendo assim,boas e más lembranças dos relacionamentos passados serão contados aqui no Meu "querido" ex, afim de relembrar, rir e chorar de boas histórias relatadas por pessoas que de forma anônima ou não se despuseram a contar suas vidas sem qualquer custo. A todos o meu MUITO OBRIGADO)

"Meu primeiro relacionamento foi com um garoto que era muito controlador, tendo em vista que a família dele não é normal.

O pai dele é "bígamo" já que se relaciona com duas mulheres,sendo que ele fica segunda,terça e quarta numa casa e de quinta a sábado ele vai pra casa da outra. Domingo é o dia dele não ficar com ninguém. 


Elas tem realmente um acordo dos dias,até para quando ele viaja. Ele sempre vai pra Alemanha,passar seis meses por lá,logo uma vai os três primeiros meses e depois a outra vai,sendo que se isso pra mim é um problema,pro filho é algo normal.


Logo o filho dele,meu namorado,se tornou alguém que queria sempre a mulher a disposição dele,além de ser um machista de primeira,daqueles que queria pagar tudo.


Claro que é bom você ter um homem que queira pagar tudo,mas eu sempre fui muito independente. E ele era do tipo: "Olha,eu estou pagando seu lanche,então você vai fazer tudo que eu quero" E não é bem assim.


Eu ao longo de outros relacionamentos aprendi que tem que haver uma troca,então eu consegui começar a equilibrar isso pra que exista uma relação saudável. Por que a questão financeira afeta e muito o relacionamento.


Na época eu andava com um grande grupo de amigos no bairro Cachoeirinha,mas ele queria me controlar,ele não queria que eu andasse com elas,tanto que ele não conheceu nenhuma das minhas amigas com a gente namorando,só vindo a conhece-las depois que a gente terminou.


Como era o meu primeiro relacionamento eu não sabia se aquilo era muito normal e não sabia lidar com aquilo tudo. Só que eu sempre fui muito atrevida,que bate de frente e talvez por isso a gente não tenha durado tanto.


Nisso ia ter o aniversário de quinze anos da minha melhor amiga na época e ele não queria que eu fosse,falei:"Sem chance".


Foi ali que eu vi que ele queria que eu tivesse um dono. E eu não sou uma pessoa de ter dono,eu sou uma pessoa dona de mim mesma. Eu e eu mesma.


Após esse episódio da festa eu passei a largar pra lá e ele seguia tentando me controlar. Só que ele passou a tentar me comprar também,como ele via o pai fazendo com as mulheres dele.


Ele sempre me dava presente,era um colar de ouro,era um anel,pulseira,chinelo,porta retrato,almofada,qualquer coisa,mas ele sempre me dava algo após,qualquer briga. Ainda mais se a briga fosse um pouco feia.


Aí ele viajou pra Alemanha. Nele viajar pra Alemanha eu comecei a namorar com outro que fazia tudo pra mim enquanto o outro me forçava a fazer as coisas,coisas inclusive que eu não queria.


Por ser o primeiro relacionamento eu via muitas coisas como obrigação de relacionamento,dever de um relacionamento,muita coisa que hoje eu entendo que não é assim.


Eu perdi por exemplo a minha virgindade com ele,por achar que tinha de ser com ele,por motivo de achar que tinha de acontecer,por que a gente namorava,não tem que ter o sexo somente por que você namora,você tem de fazer quando as duas pessoas estão afim e não somente uma. Hoje somos amigos,mas me arrependo desse fato.


Aí quando eu passei a namorar o outro,ele fazia o oposto do primeiro ex.


Adora meus amigos,fazia de tudo,ia aonde eu ia,só que na vida dele eu tinha um papel de mãe. Papel esse que aos dezesseis anos eu não queria,eu não queria ser mãe de ninguém,muito menos de um cara que tinha vinte e quatro anos.


A gente namorou oito meses escondido até ele me dá uma aliança,por que meus pais não aceitavam o fato dele ser muito mais velho. Hoje eu vejo que errei em insistir tanto pra namorar com ele,por que ele era muito filhinho de papai,nunca trabalhou e nunca quis trabalhar e isso me incomodava.


Por exemplo,eu tinha tinha dinheiro,mas não eu tinha dinheiro de pedir pro meu pai pra comprar coisas pro meu ex namorado,eu juntava meu dinheiro do lanche,eu juntava meu dinheiro de passagem,enquanto pra ele era tudo muito fácil. 


Bastava ele chegar pro pai e falar que queria jantar comigo em tal lugar e pedir o dinheiro que o dinheiro estava na mão. Ou seja eu saí de uma pessoa totalmente independente apesar de todo o lado controlador e fui pra um que era totalmente dependente.


Namorei com esse segundo por três anos e pouco,foi muito desgastante,foi massante mesmo mas depois eu fui ver que namoramos esse tempo todo por puro costume, afinal ele fazia tudo o que eu queria,me tratava super bem,eu brigava com ele, eu "cagava" na cabeça dele e ele tava lá de boa, me procurando,atrás de mim,me desculpando,eu era uma pessoa muito ruim pra ele.


Acho até que é por isso que ele nunca mais namorou,ele nem pensa em namorar,acho até que traumatizei o garoto.Eu fui a primeira namorada dele,sendo que eu não me sinto arrependida,por que apesar de eu ter sido uma pessoa ruim,de ter magoado ele,era a minha fase.

Depois quando eu realmente quis terminar com ele, por que antes,a gente terminava e ele me trazia um presente,um chocolate,alguma coisa e me comprava,alias eu sou um pouco fácil de ser comprada já que são dois relacionamentos assim,mas que mulher não gosta de ser agradada.


Ou seja é muito fácil brigar e chegar dando presente pra reconciliar. Eu fui acostumada assim pelo meu pai,ele me compra muito com essas coisas materiais.Ele usa quando eu tô chateada,quando eu brigo com ele,quando ele faz alguma coisa errada,quando ele me chateia,ele vem e me dá dinheiro,me dá as coisas que eu quero,logo eu concluo que eu fui criada assim,sendo mimada e sendo comprada. Acho legal,por que é gostoso ser mimada as vezes,mas ao mesmo tempo também não gosto por que não é legal.


Aí quando eu terminei com esse ex de três anos e pouco ele passou a se oferecer de me levar nos lugares,me levava por quê,primeiro eu não tinha carteira e com ele se oferecendo pra ir de carro eu aceitava e dessa forma ele sentia estar perto de mim,nisso a gente foi ficando e tal.


Só que em dado momento eu falei que não queria mais mesmo,que ia me virar pra fazer as coisas,que não queria ver ele,ele simplesmente começou a surtar e me seguir.


Ele descobria onde eu estava,surgia na porta. 


Teve uma vez que eu estava no Al Capone com um amigo meu que ele odiava,ele surgiu na porta do Al Capone,me pegou pelo braço e falou:Vem pro carro e vamos conversar! 


E neguei de ir e tal,falei que começaria a gritar e então ele ficou puto,eu vi na cara dele que ele ficou puto,até por que ele não gostava do meu amigo e achava que eu tinha terminado com ele pra ficar com esse menino.


Só que eu não terminei pra ficar com esse menino,fiquei com esse menino uma única vez,quando estava ainda namorando,mas não queria terminar,então ele ficou no meu pé e falou que eu tinha que terminar,por que eu era apaixonada por ele e estava escondendo os meus sentimentos.


Eu falei com ele que ele estava louco,que não era por que eu dei um único beijo nele que eu estava apaixonada por ele e até hoje esse garoto é meio apaixonado comigo,mas eu só acho ele louco,se eu realmente estivesse apaixonada por ele,eu tinha terminado e ficado com ele,mas eu não fiz isso.


Aí esse outro também passou meio que a ficar na cola,ia no dentista comigo,me dava presente,mas eu não gostava dele. Eu gostava dele como amigo,eu beijei ele sem um motivo definido,apenas beijei.


Ele nunca foi motivo pra eu chegar beijar ele e pensar:"Nossa,vou terminar por causa dele". Eu queria terminar por que já estava chato,mas ele não deixava eu terminar.


Aí quando eu realmente terminei esse outro menino ficou louco,de me fazer brigar com uma amiga por que ela não quis chamar meu ex pra uma festa de aniversário dela. Até por que apesar de um não querer namorar mais exigia-se um respeito dela convidar o cara,sendo que ela me convidou.


Uma vez que esse meu ex ainda estava na mania de perseguição eu o mandei parar de me seguir,só que ele não parou,até que eu vi uma viatura,avisei que estava sendo seguida e falei que não conhecia ele,que nunca tinha visto.


A viatura,parou ele,abordou e eu fui embora com a minha amiga.


Eu estava começando a ficar com medo,por que ele sempre estava me seguindo,até o dia em que ele invadiu meu prédio. Eu aqui na sala,provavelmente alguém saiu do prédio,ele se aproveitou e entrou e nisso surgiu aqui na sala


Eu mandei ele sair e me tranquei no quarto ameaçando chamar a polícia e liguei pra minha mãe. Só aí que eu soube que ela conversou com ele falando que ele estava passando dos limites,que ele estava me incomodando e ele afirmou que não sabia. Ou seja,noção nenhuma.


Mesmo assim ele ainda insistiu indo até a escola da minha irmã mais nova comprando coisas que eu gostava de comer,bolo,barra de chocolate e mandava minha irmã trazer falando que era ela que tinha comprado. Só que quando eu descobri isso comecei a jogar as coisas inteiras no lixo,por que eu não queria aquilo na minha casa.


Até hoje ele ainda força um contato com a minha avó,de ir em aniversário e natal,mas felizmente comigo ele parou.


Passados esses dois relacionamentos eu decidi ficar solteira e nesse tempo tive a minha primeira calourada onde conheci um garoto que foi super fofo comigo,a gente ficou na festa,ele cuidou dos meus amigos bêbados lá,eu vim pra casa,ele me colocou dentro de um táxi,a gente depois disso marcou de se ver,mas não deu,isso era abril a gente conseguiu sair só em julho quando foi as férias.


Em julho passei uma semana com ele e depois fui para Barão de Cocais onde conheci outro garoto. Só que na época por estar solteira,eu estava não só com o garoto da festa e também e esse de barão,mas também com um outro de Belo Horizonte que queria muito namorar,a gente já ficava a cerca de três meses e ele insistia bastante.


Eu estava muito de boa,não queria nada com ninguém,eu havia namorado por muito tempo. E eu falei isso pro garoto de BH,tanto que ele me compreendeu. Só que após a ida para Barão eu me encantei com o garoto de lá.


Na outra semana já iniciei um namoro com o garoto de Barão e terminei com o de BH,isso sem ver o da festa. O garoto de BH pestanejou um pouco ainda,queria ficar comigo,mas no fim das contas eu nunca mais tive vontade de ficar com ele e ele aceitou a situação.


Com esse início de namoro,passei a ir nos fins de semana pra lá e ele também vinha passar os fins de semana aqui. Acontece que ele tinha o mesmo problema do meu primeiro namorado,ele não queria conhecer os meus amigos,negócio dele era só churrasquinho na casa de uma amiga minha que ele conhecia lá em Barão ou na casa de amigos dele e aqui eu ficando a disposição dele e isso passou a me chatear.


Só que essa situação dele vir aqui passou a incomodar a minha amiga que também namorava um garoto de Barão,até por que ela namorava a mais tempo do que eu,cerca de dois anos e mesmo assim o namorado dela não vinha tanto aqui e passou a vir por que o meu namorado vinha me ver.


Começou então a sessão de conversa fiada dessa minha amiga,falando que eu saia escondida,que eu traía,mas eu sempre avisei a ele aonde ia,ele ficava puto,louco de ciume,a gente brigava,mas ele sempre sabia onde eu ia,nunca menti.


A gente se dava bem,mas principalmente pela distância,brigávamos muito por causa de roupa,ele direto falava que ia rasgar meus shorts. Só que esse garoto de Barão foi o namorado mais distante de tudo que eu já me relacionei.


Não apenas a distância física que separa Belo Horizonte até Barão,mas de modo de vida mesmo,ele não tinha estudo,ele batalhava mais pelo próprio dinheiro,quando eu namorei com ele eu havia acabado de tirar minha carteira e já tinha um carro,eu era independente,tinha um cartão de crédito,viajava pra onde queria,eu podia sair e gastar cem reais,toda semana eu comprava roupas,enquanto ele ralava pra ter as coisas dele o que fez com que ele me achasse muito mimada.


De certa forma era bom,por que tudo que ele fazia pra mim,ele achava que era pouco,ele ambicionava ser o nível do meu pai,só que ele nunca seria meu pai. 


Meu pai tem condições,ele me dá tudo,enquanto meu namorado não tinha obrigação de fazer isso,só que isso fez com que ele se sentisse inferior,do tipo dele ir me comprar um presente e não saber os meus gostos,ele achava que eu só queria coisas caras e não era isso,claro que eu gosto de coisas caras,mas uma coisa boba que ele me desse,como um porta retrato que ele me deu de natal simbolizou muito pra mim,mas ele não via assim,ele não me via como uma pessoa assim,além de não vir na minha casa,não conhecer a minha família.


Foi assim até eu resolver dar uma festa de aniversário e ele ia passar o fim de semana aqui e conhecer a minha família. Só que nesse final de semana,ele simplesmente..."cagou no pau"


A gente terminou,brigamos,eu convidei ele pra ir nos jogos da faculdade,ele falou que não iria,mas falou pra eu ir e aí quando eu paguei,ele terminou comigo outra vez por que ele achou que eu não teria coragem de ir e falava que não tinha nada a ver ele ir por que ele não fazia faculdade.


Eu por outro lado achava legal ele ir por que ele conheceria a minha galera,mas ele não queria conhecer ninguém,ele odiava a ideia de que eu tinha amigos. Eu fui mesmo assim,de pirraça "literalmente" ele foi ao bloco pirraça no fim de semana que rolou os jogos e após essa semana ficamos bem pra que ele fosse ao meu aniversário e conhecesse a minha família.


Só que no fim de semana programado ele não quis almoçar com a minha família,dizendo não estar em BH e que teve que voltar em Barão e que esqueceu a carteira. Só que ele estava no shopping com a menina que era minha amiga e não me contou,só descobri no outro dia quando fui buscar ele pra gente ir pra um pagode no dia do meu aniversário e eu vi aquele tanto de sacola.


Ele foi ao shopping comprar roupas e bonés com a minha amiga e não me contou,aí então eu fiquei muito puta. Ele me deu um buquê e eu joguei pela janela do carro,mas fiz ele buscar o buquê,por que ele fez questão de dizer que gastou todo o dinheiro dele comprando presente pra mim,vindo pra BH pra passar o fim de semana comigo.


Só que ele só foi embora na segunda feira a noite,após ir num pagode,sendo que sempre que ele chegava aqui ele sempre ficava doido pra ir embora,sempre sem dinheiro. Isso fez com que terminássemos de vez.


Passamos então aquela fase de tentar salvar o relacionamento,falávamos que íamos tentar,passava dois dias,ele tentava me controlar e a gente brigava. Ele sempre naquele papo de que era pobre,que não tinha dinheiro,que não sabia falar direito.


Isso de não falar direito,rolou por que em uma das nossas brigas a minha irmã entrou no meio e o chamou de analfabeto. Ele nunca perdoou isso. Então pra ele que já se sentia inferior,após isso,ele se sentiu um merda.


Terminada com o garoto de Barão,voltei a sair com o cara da festa,isso era dezembro,então após tanto eu quanto ele viajarmos,voltamos e logo ele conheceu a minha família e passamos a ficar sério.


Nos víamos todos os dias,quase moramos juntos e então resolvemos fazer uma viagem para a Argentina,onde fomos eu e a minha mãe,ele e a mãe dele.


Só que eu falei com ele antes da viagem que se ele não me pedisse em namoro até antes da viagem a gente voltaria da viagem separados,então ele fez uma surpresa,me pediu em namoro,fez um contrato de namoro e fomos pra Argentina. Alias,ele me disse que eu estraguei tudo por que ele iria me pedir em namoro lá.


Minha família amava ele,minha afilhada até hoje é louca com ele,tanto que quando ele ficou um mês praticamente morando na minha casa eu tinha certeza que era o amor da minha vida.


Por termos nos conhecido em uma boate,imaginei que ele sabia que eu gostava de farra,só que eu mesma me privei muito durante o inicio de namoro,namoro esse que era pautado de muita cobrança,principalmente da minha parte, já que eu morria de ciumes de algumas amigas de faculdade.


Passamos também a discutir pra sair,eu queria,ele não queria,eu ia,ele não ia,eu reclamava de roupas e basicamente era ele sair comigo,só que nos acertamos em fazer passeios mais de boa.


Comecei a brigar muito por causa de boates,logo parei de sair pra evitar briga,tanto que uma grande amiga minha fez o aniversário dela no Garota Carioca,mas não fui e sugeri a ela comemorar num barzinho e ele também não iria por que disse que não tinha dinheiro.


Só que passado um mês ia ter um aniversário do amigo dele na Woods e ele afirmou que ia,só que eu me espantei,afinal,como assim ele ia se não tinha dinheiro. Falei que se ele fosse a gente ia terminar e ele foi. 


Terminei. Quebrei tudo que tinha dele,brigamos muito feio,deu a maior confusão e após a festa no sábado,passamos quase uma semana sem literalmente nos falar,fui ligar pra ele somente na quinta feira. Falamos que precisávamos nos encontrar e conversar e nessa conversa que marcamos em uma praça,decidimos terminar. 


Terminamos por que estava muito chato,tinha muita cobrança,minha principalmente,mas decidimos que tentaríamos ser amigos,mas só que ser amigo de ex,logo após terminar,não dá certo.


Passamos a ficar esporádico,mas ele então fez uma viagem pra Patos de Minas,que inclusive faríamos juntos e eu fui pra Lafaiete em uma calourada. Fui apenas com amigas,de carro e ele achou um absurdo meu pai ter deixado eu ir de carro.


Ele ficou puto com meu stories,mas quando ele voltou de Patos,eu estava num pagode num bar perto da casa de outros amigos e ficando com um garoto pra depois ir pra casa de uma amiga com esse cara pra dormir. Eis que em pleno domingo de madrugada ele me manda uma mensagem falando que estava indo pra lá,me encontrou conversamos e ele me culpou por postar fotos na festa e tudo,mas eu já não me importava com isso,afinal eu não tinha culpa disso.


Passado um tempo terminados e separados então brigamos pois no dia que faríamos mais um mês de namoro ele postou uma foto em uma calourada,coisa que ele não gostava,mandei um textão pra ele,mas ele não respondeu na hora e só foi responder a noite quando chegou e se desculpou embora eu não tenha aceitado,mas percebemos que era melhor voltar.


Voltamos no dia do meu aniversário,por que ele foi até a minha casa,chorou,disse que eu era a mulher da vida dele e eu iria pra uma temporada no EUA. Contudo ele disse ter medo,por que eu iria ficar fora um tempo e podia não dar certo.Eu respondi que era uma bobagem e que se ele quisesse não desistiria e ficaria comigo. 


Decidimos voltar então,com a jura de que se não desse certo dessa vez eu não iria querer nem ser amiga dele.


Passamos duas semanas maravilhosas que se acabaram no primeiro dia que cheguei lá,por que ele falou que eu sumi,sendo que eu não tinha chip,não tinha internet,falei pra ficarmos de boa e ele aceitou.


Isso até quando ele viajou com a família dele pra Natal-RN,após o Natal,chegou um amigo dele lá pra passar o natal com a família dele e com isso ele sumiu e eu reclamando de atenção e ele me pedido um espaço pra ele. Isso por que eu estava do outro lado do oceano.


Passamos então uma semana sem conversar,até que eu procurei ele,ficamos bem mais dois dias e depois brigamos pelos mesmos motivos. Isso por que ele voltou pra BH,sem me falar que vinha pra BH,dizendo ter passado mal.


Tentamos conversar,se resolver,mas não conseguimos,até que conversei e decidi que não tava legal pra mim,ele chorou bastante,mas aceitou,sendo que horas depois,eu tive um pesadelo e liguei pedindo pra voltar,mas ele deu migué. Ou seja ele queria terminar,mas queria que eu fizesse. Quando eu vi já era ponto final.


Só que ainda conversamos mais vezes até decidir se afastar totalmente,ficamos seis meses afastados até que ele me procurou pós o aniversário onde eu dei parabéns pra ele,mas era pra ele se mudar pra Natal.


Achei que eu morrer,que seria o fim do mundo,mas conversamos,ficamos,foi nossa última vez,ele se foi e eu fiquei e aí sim ponto final.


Meu primeiro namorado ainda mora na Alemanha e direto vira e fala pra mim ir pra lá,acho que ele ainda gosta de mim,por que um ano após toda nosso namoro eu contei pra ele que traía ele,já o garoto da festa,quando ele me chamou após seis meses de completo silêncio eu achei que era pra gente tentar se acertar,mas era uma despedida,algo que por sinal,foi legal,foi bom,mas no meio da noite eu peguei e fui embora.

Ele já veio em Belo Horizonte,ficamos pouco antes do meu aniversário e no dia do meu aniversário em diante ele se disse chateado por que viu algo no meu stories que ele não gostou,natal e ano novo conversamos o básico,mas pouco depois ele postou um stories com uma menina que parecia ser namorada e depois disso nunca mais conversamos."

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Você só erra se tenta acertar



É difícil acertar sempre, pra falar a verdade essa é uma missão impossível que mesmo Tom Cruise na sua sequência de filmes recusaria. Entretanto é bacana ver a sua constante força para que tudo se mantenha nos eixos,contanto que isso para você não se torne uma fixação, uma cobrança firme e pessoal.

Você é assim e não vai mudar, mas entenda,você não precisa mudar,mas sim aceitar que vai ser assim,por quê é assim.

Você vai acertar muitas vezes,sejam elas a maioria ou não haverão pessoas prontas para te fazer lembrar que esses acertos nem sempre serão suficientes e também que nem sempre fazer tudo certinho significa que vai dar tudo certo.

Muitas vezes,você ouvirá que é uma boa pessoa,daquelas que muitas pessoas querem ter ao lado e que não é com você,mas sim com a pessoa que deseja tudo isso que você oferece,mas de outra pessoa.

Vai ter gente sim pronta pra te dizer o quanto você é perfeito,mas que vai ignorar suas mensagens. Essa mesma pessoa vai se cansar de enumerar as suas qualidades e não é por que elas não existem, mas sim por que você é realmente uma pessoa incrível,mesmo assim ela vai escolher outro.

Você vai ser usado algumas vezes,muitas vezes pra te ser sincero. Vai encarar muitos daqueles que vão te ligar apenas por conveniência e soltar o clássico: Oi sumido(a)!, você vai querer correr para longe,mas muitas vezes vai fraquejar e correr atrás desse alguém que só lhe quer a revelia.

Isso vai lhe fazer se sentir mal sim, você vai se questionar o quanto puder sobre esse seu jeito meio tolo de levar as coisas,mas se acalme, logo vai notar que isso é mais normal do que parece.

Erramos ao tentar acertar pelo mero detalhe de acreditar que nossos acertos são na verdade certos também para outras pessoas.

Vai ter gente que simplesmente não liga pro nosso jeito,mesmo entendendo as nossas qualidades,muitas vezes até as admirando,mesmo assim não somos nós quem permeamos aquela cabeça que tentamos agradar,pode ser outro.

Não é culpa sua e você não deve absorver para si essa culpa. Agradar ou impressionar alguém não deve fazer parte de uma cartilha,você é aquilo que você é e deverá continuar assim independente do que digam ou façam para que você mude.

As pessoas vivem em ritmos diferentes,ritmos esses que podem até ser iguais,mas em tempos diferentes. É uma pena que as pessoas não gostem de você como você gostaria que elas gostassem,mas é a vida. O mundo dá voltas e esses que hoje lhe ignoram lá na frente podem te procurar.

Acalma te na paz que a instabilidade da vida vai te dar, as vezes as coisas vão funcionar do seu jeito ou não,outras vezes vão apenas funcionar.

Se acalma caso alguém goste de você de forma recíproca,mas relaxa,algumas vezes vai ser assim mesmo,eles não vão gostar igual e bola pra frente.

Muda o disco e foque em cuidar de quem importa que é você. Acredite que quando você melhora,pouco vai importar se será melhor para os outros.

terça-feira, 12 de junho de 2018

Crônica do Amor



Por Martha Medeiros

 Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.

O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. 
O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.

Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano.
Isso são só referenciais.

Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.

Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

Você ama aquela petulante. 
Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.

Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina natal e ela detesta o ano novo, nem no ódio vocês combinam. Então?

Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.

Você ama aquele cafajeste. 
Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. 
Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. 
Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.

Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. 
Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara?

Não pergunte pra mim; você é inteligente. 
Lê livros, revistas, jornais. 
Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.

É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. 
Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. 
Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.

Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. 
Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?

Ah, o amor, essa raposa. 
Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: 

Eu linda + você inteligente = dois apaixonados.

Não funciona assim. 

Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. 
Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.

Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!

Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. 
Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Termine aquilo que começar



























Um simples descuido sem importância e lá se vai mais um projeto iniciado ficando pelo caminho, mais um planejamento torto daqueles que poderíamos endireitar ficando para trás,mais uma vez algo foi começado e não se deu por terminado.

Deixar as coisas inacabadas pode gerar um angústia que afetará as pessoas psicologicamente falando para todo o sempre, de forma que ao não concluir uma atividade,tarefa ou coisa parecida a nossa mente entenda que aquele ciclo não está fechado.

Mesmo que não possamos perceber, cada vez que ignoramos a conclusão de algo que iniciamos,deixamos orbitando a nossa volta a necessidade de fechar,concluir e encerrar por completo aquilo que está em aberto.

Ao fazermos isso muitas vezes acabamos por trazer para nossa vida a desordem de se ter vários assuntos pendentes e nenhum deles propriamente concluído, abrimos passagem para a nossa incapacidade de resolver as coisas.

Constantemente lembraremos de algo que está ali,permeando a nossa volta,nos lembrando que ainda não acabou e desconfortavelmente batendo a porta de nossa vida dando um claro aviso: Oi,você não vai me resolver hoje?

São muitos e variados motivos para que deixemos para amanhã a conclusão daquilo que pode ser feito hoje,mas claro,apesar de toda a influência externa da coisa,muitas vezes,para não dizer sempre a questão passará por nós mesmos. Deixamos de finalizar,por que algo entra em nosso caminho e desvia o foco,chama atenção para um novo início e com isso passamos a ter mais um fim pendente.

Devemos traçar para nossas vidas,meios,planos,objetivos que nos ponham a caminhar para frente. E ao romper o ideal desses objetivos deixamos a ação de lado e obviamente nos afastamos daquilo que consideramos querer e do que teoricamente seria benéfico para nossas vidas.

Ao não conseguirmos resolver nossos problemas ou cumprir objetivos chegamos ao fato de que nossa auto estima deixa de consumar e passamos a crer que a nossa vida é mais de tomar porradas do que realmente desviar dos golpes e atacar.

Fracasso,inutilidade, tudo será aliado a uma grande sobrecarga de pendências,grandes e pequenas que terão como resultado o estresse de falhar na conquista do objetivo,além de muitas vezes impedir que você entre de cabeça em um novo projeto ou objetivo,tendo em vista que você não terminou o anterior ou teme não terminar o próximo.

Resolver suas pendências inacabadas muitas vezes passa exatamente pela necessidade de se replanejar quanto a resolução das mesmas. Imagine por exemplo que você pode traçar planos menores e mais viáveis antes de dar um grande salto.

Se você hoje é dono de um fusca,parece meio irreal que você pule diretamente para uma Ferrari,logo seria mais prático que você cresça e se planeje aos poucos para chegar ao longe.

Outro fato é que nem tudo precisa ser feito de imediato ou de forma incessante,logo,você poderá pausar os planos,ou alternar um descanso quanto a seus ideais. Descansar de um plano ou ideia fixa pode ser a válvula de escape para que você ganhe ânimo para prosseguir.

Outro fato para terminar o que você começou de forma tranquila é quando você começa e realiza coisas que você realmente quer fazer ou gosta,até por que,convenhamos,fazer algo a contragosto, torna a atividade ou ação,algo entediante ou desnecessário em nossa vida,logo se tornará mais difícil de concluir.

Projete a sua vida,mas faça de acordo com as suas pretensões e vontades,dessa forma a vida fluirá mais clara e limpa dentro daquilo que você quer e deseja fazer para você mesmo.

O seu futuro agradece.

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Para todos aqueles que ficaram para trás



























Eu poderia dizer o nome de várias pessoas a quem a vida me premiou ou não com a sua presença,mas é melhor não fazê-lo.

São muitos aqueles que passaram por aqui e diziam estar engrandecendo a minha vida,ou mesmo sem dizer acreditavam de verdade estar me fazendo um favor de estar presente.

Outros ficaram para trás devido as suas próprias más ações feitas contra mim e que abriram todo um longo e tortuoso processo de sofrimento até que eu pudesse digerir com firmeza aquilo que me foi feito.

Perdi muito daquela pessoa que um dia fui,me despedacei por pessoas que não valiam nem mesmo uma lasca minha.

É bem verdade que eu também já cometi erros com outras pessoas,ninguém é perfeito afinal. Eu também já fui aquele sacana,aquele que pisou na bola,aquele que abandonou,entre diversas outras opções ruins de se agir com outras pessoas.

Contudo,se parar para averiguar certinho diríamos que a quantidade proporcional de erros que cometi é bem menor ou irrisória perto do que já foi feito comigo. Porém,há quem afirme que quando fazemos o mal para os outros em geral recebemos em dobro, mas há também quem promova mais e receba três,quatro,cinco vezes mais.

Pense em quantas pessoas lhe fizeram promessas gigantes e não cumpriram,quanta gente lhe encarou nos olhos,mas por trás mentia deslavadamente,quantas vezes fizemos um plano de vida ao lado de outra pessoa que sempre soube que não estaria aqui na próxima semana.

Promessas vazias,sonhos utópicos,sempre botei fé em todos eles a ponto de mergulhar de cabeça em fontes cada vez mais rasas e sem expectativas de enchente.

O amor,esse tentou me escapar diversas vezes e mesmo assim, lá estava eu crendo que era possível resgatá-lo e construir da destruição algo novo.

Nem tudo é fênix e ressurge das cinzas,mas mesmo assim os pedaços fragmentados daquele que se desfez estão novamente unidos. Reunidos em uma só furor para agradecer a cada um daqueles que ficou para trás.

Foram exatamente vocês que me fizeram hoje o que sou.

Foram vocês os responsáveis pela percepção de que eu nunca seria feliz ali.

Obrigado por tudo e até nunca!

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Meu "querido" Ex.Doc (20)


(Todo mundo já teve um ex não é? Sendo assim,boas e más lembranças dos relacionamentos passados serão contados aqui no Meu "querido" ex, afim de relembrar, rir e chorar de boas histórias relatadas por pessoas que de forma anônima ou não se despuseram a contar suas vidas sem qualquer custo. A todos o meu MUITO OBRIGADO)

"Eu a conheci em meados de agosto de 2013 em uma boate que eu frequentava bastante com o meu amigo. Lembro que apesar de não fumar eu tinha ido acompanha-lo até a área de fumante por que ele estava bêbado e também claro pra não ficar lá sozinho no meio da boate.

Fomos para lá e em meio aquela confusão toda meu colega passou a conversar com uma garota que estava com uma amiga e com o marido em meio ao local.

Lembro que eu apenas conversei mais ou menos com as pessoas,meu colega no entanto chegou na garota e ao ouvir a exclamação "Este corpo que um dia a terra há de comer" e ele se levantou e brincou sem sucesso: "Prazer terra!", fora isso, logo voltamos para área da boate sem a companhia do casal ou da amiga.

Eu nunca soube brincar de open bar,não era novidade que ficássemos loucos naquele lugar e assim foi naquele dia.

Além de ficar bêbados até o limite tínhamos o costume também de comer um cachorro quente na porta,até para si recuperar um pouco e esperar o trânsito na rua da boate diminuir.

Geralmente eu parava o meu carro na mesma rua,só que sem ser na porta da boate até para não ficar aquele pombal dependurado no meu carro.

Pegamos o cachorro quente e sabe-se lá por quê não ficamos sentados em frente ao carrinho como sempre fazíamos,voltamos pra porta e então segundo o que conta o meu colega (Até por quê,eu não me lembro) ele viu a amiga do casal da área de fumante e uma outra mulher um pouco mais velha conversando com um carinha que provavelmente estava chegando na mais jovem.

Eu não me lembrava do nome da garota,afinal enquanto meu colega e os outros fumavam eu estava um pouco mais ocupado olhando pra cima ou mexendo em alguma coisa no celular.

Meu colega falou o nome dela e fomos tão efusivos ao aborda-la junto com a outra mulher que o cara que até então elas conversavam para descolar uma carona e sabe-se lá mais o que acabou por sair de fininho.

Descobrimos então que o casal já havia ido embora com outros amigos e que a mulher mais velha ao lado da até então amiga era na verdade mãe dela a quem meu colega, fã de uma coroa,se apressou a abraçar e conversar.

Eu não faço ideia do que conversamos ali,mas resolvemos então dar a carona para as duas e não sei ao certo se naquele momento eu tinha ideia do que conversava.

Mas me lembro que no caminho pro carro meu colega já estava bem entrosado com a mãe e eu conversava trivialidades com a filha até que falei: "Ah uma moça bonita dessa,não vai ter coragem de me dar um beijo"

Cantada horrível eu sei,mas funcionou,ela me beijou e com muito custo,afinal eu cometi a idiotice de dirigir bêbado até a casa dela. Meu colega agarrando a mãe no banco de trás e eu na frente com a filha me guiando.

Segundo meu colega eu quase levei o carro até a lagoa da Pampulha,mas felizmente chegamos sãos e salvos.

Na porta da casa da garota,já altas horas da madrugada estávamos lá nos despedindo,quando eu tive um belo de um mal estar e vomitei a vida por lá,dessa forma a mãe autorizou que dormíssemos na casa dela,afinal não tínhamos condições de voltar para casa.

A garota então segundo o que me contaram decidiu dormir comigo em colchões no chão da sala,assim como meu colega também,esse no entanto após muito insistir pela companhia da mãe a perdeu para a filha menor e foi dormir no quarto.

Pela manhã abri os olhos e vi um teto que eu não reconheci,pouco depois olhei para baixo e agarrado ao meu braço vi uma cabeça feminina a qual não reconheci de imediato,afinal eu não me lembro de tudo o que faço bêbado.

Olhei para o lado e meu colega dormia alegremente agarrado a uma replica de pelúcia da galinha pintadinha do filho da menina. Consegui colocar o travesseiro embaixo da cabeça da garota e notei meu celular carregando na estante logo a frente de nós. 

Eu ainda não estava atrasado para trabalhar,mas precisava urgentemente de um banheiro para me localizar. Acordei o meu colega e sussurrei: Eu vou ao banheiro vomitar,descobre o nome da menina e vamos embora que hoje ainda eu trabalho.

Foi um alívio quando apontei no corredor e vi o banheiro ao final dele. Fui até lá enquanto ouvia meu colega acordar.

Vomitar no banheiro de alguém que você não conhecesse provavelmente deve estar em alguma lista de todas as possibilidades nulas de iniciar uma relacionamento ou de amizade.Mas mesmo assim ao sair de lá meu colega conseguiu me avisar o nome dela para que eu não passasse mais esse constrangimento.

Admito,naquele dia a garota salvou nossas vidas e não somente pelo fato de não nos deixar voltar para casa dirigindo bêbados,mas também pelo fato de que se são e com a luz do dia eu custei a sair do bairro dela,imagina se eu estivesse do jeito que estava na noite anterior.

Cheguei em casa,são e salvo e pouco depois entramos em contato para que ela soubesse que eu cheguei bem e tudo mais.

Foi ali o início de uma relação que logo virou namoro e que duraria seis belos meses.

Era um belo namoro,meu colega namorou por uns dois meses a mãe da garota,eu a via quase que diariamente e não existia brigas.Apenas amigos em comum,respeito e muita balada regada a álcool.

Ela havia se separado recentemente do pai do filho,então o cara ainda se fazia muito presente,algo que de forma razoável me irritava,até por que ela apesar de sempre se referir mal a ele,tinha que estar sempre com o cara,mesmo que junto a mim para debater e o cara não se negava em momento algum a cantá-la e insistir numa possível volta.

Foram seis meses de namoro,durante esse tempo o ex dela sempre tentava contato se tornando conhecido até de amigos meus que se aproximaram da minha então namorada,contudo sempre me odiando com todas as forças.

Chegamos a janeiro de 2014 e fomos até um noivado de dois amigos dela em uma pequena fazenda de São João de Bicas,passamos ali um fim de semana de altos e baixos tendo enfim nossas primeiras rusgas.

Ela até então não tinha whattsapp no celular e após obter o mesmo com um celular que lhe arranjei passou a se isolar do mundo agarrada ao celular.

Comecei a desconfiar que ela estivesse de conversa com alguém e obviamente que o pai do filho dela me veio a cabeça,mesmo assim seguimos até o fim da viagem,com rusgas e desconfianças,mas sem uma briga ou troca de acusações efetivas.

Briga essa que só veio a acontecer quando chegamos a casa dela e então tivemos um entreveiro. Chegamos a casa dela ás sete da noite e saí de lá ás onze da noite,o trajeto da casa dela até a minha podia ser feito em torno de vinte minutos de carro e não demorou muito quando ainda no caminho eu liguei para ele e notei que o telefone só dava ocupado.

Óbvio que desconfiei,óbvio que não gostei daquilo,mas segui para a minha casa.

A decepção era óbvia,mas ainda viria a aumentar quando eu que detinha as senhas de redes sociais dela resolvi acessar para saciar a tola curiosidade.

Ela havia ficado com o ex,ele não gastou muito tempo para surgir na casa dela de moto,pouco depois que eu havia saído. O afastamento notado por todos já na fazenda onde estávamos foi provocado,meticulosamente para que a noite ela pudesse se encontrar com o outro sem que eu desconfiasse.

Ela negou é claro,até por que não foi de primeira que eu despejei tudo aquilo que eu sabia sobre ela e seu rolo extra.

Havia uma prima dela que sempre se declarou apaixonada por mim,daquelas onde até a mãe dela apontava que ela se declarava pelos cantos,mas que ao mesmo tempo era elogiável que eu não havia dado nenhuma trela para seus rompantes.

Cheguei até a fazer com que essa garota tivesse um namoro com o meu colega,o mesmo que havia se engraçado com a mãe da minha então namorada. Eles não foram em frente,afinal,tudo o que a garota fazia era para estar perto de mim,até que então ela terminou com o meu colega afirmando com todas as letras que ela queria outro. Ela me queria.

Meu colega não me revelou isso de imediato,mas apenas dizia ter se livrado de alguém que não o queria.

A conversa definitiva com a minha então namorada chegou e admito que foi péssimo. Saí da casa da garota,acabado,não por paixão,amor ou coisa assim,mas pela frieza com que ela negava qualquer coisa com o ex,enquanto eu já sabia de tudo.

Sabe quando você tenta remediar as coisas,mesmo sabendo que não há o que remediar,pois bem,era isso.

Fui forte e consolado por uma grande amiga e de quebra não demorou para que a prima apaixonada viesse até a mim,declarando toda a sua vontade de estar comigo além é claro as críticas a prima.

Ainda decepcionado marquei de sair com a prima,precisava me distrair e seria interessante conversar com alguém que queria tanto conversar comigo.

Já havia uma grande mania de tirar fotos do lugar onde se estava para por no Instagram e também no Foursquare,onde mostrávamos a localização e os lugares visitados. Fiz uma postagem do cardápio e a localização.

Saímos,jantamos,conversamos e admito,foi muito agradável de conversar com ela,ficamos,dormimos juntos e agora realmente olhando para ela,era uma garota muito mais bonita do que a minha ex,por dentro e por fora,ou pelo menos se esforçava para ser mais agradável.

A relação com a prima também não foi para frente,nos tornamos amigos e claro que quando a prima dela,minha ex,descobriu que nos relacionamos o mundo dela parecia ter vindo abaixo e ela passou alguns meses me perseguindo e até indo atrás de algumas garotas com quem eu me envolvia,mas felizmente como num clique resolvi que não teria mais nada com ela.

Hoje,não tenho qualquer contato com ela,mas sei que a relação dela com o ex marido,não durou,até por quê,ela preferiu seguir mais solteira do que com alguém,tempos depois entretanto,ela se envolveu com o atual marido com quem tem um filho.

Anos mais tarde,ela ainda tentou contato comigo duas vezes, uma pelo Instagram me dando os parabéns pela gravidez da minha namorada e desejando que eu fosse feliz,pois segundo ela eu merecia. Página virada é página virada,mas preferi não responder,assim como não respondi a sua segunda tentativa de contato tardia.

O filho dela tem um problema grave de vista que resultou em uma campanha para que ele fosse operado devido ao alto custo do tratamento. Claro que não acho legal que ela tenha esse sofrimento com os filhos,afinal sou pai e sei o quanto doí ver seu filho doente ou necessitando de algo.

Mas preferi não me envolver em nada relacionado a campanha,para não gerar problemas ou aproximações desnecessárias.

Que ela seja feliz ao lado do filho e da sua família,mas bem longe de mim."