sexta-feira, 29 de julho de 2016

Pelo afeto da presença!


Doces tempos aqueles onde o amor de serenatas, cartões e exposto das mais variadas formas tomavam as ruas para que pessoas vivessem o sentimento de forma mais intensa e não tão descartável como é hoje.

Onde se escondeu esse amor que cedeu lugar as letras românticas em legendas de fotos, curtidas esporádicas com corações de gente que nem é tão fã do casal assim até as polêmicas e quase obrigatórias mudanças de status de relacionamento.

Claro que o clichê de fazer declarações para toda a rede são necessárias, por vezes encantam e até nos deixam contentes a cada palavra dita ali diante de uma foto com dois sorrisos permeando um belo casal.

Pena que se vive disso. Se ocultando declarações silenciosas e por muitas vezes mais valorosas do que essas. O amor quando amadurece permite isso, permite que encontremos um ponto mais específico para se dizer apaixonado por outra pessoa.

Apaixonado não só pelo status que a pessoa lhe proporciona nas redes ou pelo fim de rótulos que lhe são propostos. Passa-se a admirar o cansaço duplo, daqueles que uma massagem trocada vale ouro.

Daquelas que o abrir os olhos e ver um sorriso do parceiro pela manhã valha mais do que a longa espera da teimosia de parecer maior que o outro no whattsapp.

Maldito orgulho desses que ignora uma simples e saborosa caixa de bombons ou aquele filme que você decidiu ver novamente apenas por que a outra pessoa não viu.

Mulheres deveriam ser descabeladas em meio ao amor com seus namorados e maridos e não na aflição de pensar em perdoar esse ou aquele vacilo.

Que se perdoem as mazelas de estar perto com a maquiagem borrada como um urso panda, mas que seja tudo esclarecido no sorriso, na vontade de estar ali, presente, ao lado.

Tudo feito como uma troca. Mas uma boa troca. 

Do choro ao abraço
Das crises a irrelevância
Do sorriso amarelo ao beijo que abre portas.

Muito além de uma tela de computador e vários toque no teclado de um celular está o toque na pele, a sensibilidade de reconhecer o perfume e o sabor. Ah o sabor! Dos beijos, dos abraços, da felicidade de estar ao lado até o amargo de ficar segundinhos longe.

Difere-se o parecer querido por todos, o parecer amado por todos, afinal o que ninguém sabe ninguém estraga e assim toda uma grandiosa exposição perde sentido.

Pouco importa se ele curtiu a foto da modelo de biquini, se curtiu com um sorriso a piada sobre o cara solteiro. Prefiro aquele sorrir contido apenas para me agradar o último pedaço de chocolate que fica no papel apenas para que o doce dos seus lábios também estejam nos meus o esforço de não dormir para que eu não fique a falar com as paredes.

Como diria Roberto: "Detalhes, tão pequenos de nós dois, 
São coisas muito grandes pra esquecer,
E toda hora vão estar presentes,
Você vai ver."

Detalhes, pequenas amostras de dia a dia que se perdem em textões. (Não os culpo, afinal quem nunca!) Mas não há legenda fofa, daquelas mais adocicadas possíveis que substitua o olho no olho, o prazer do encontro entre lábios.

Temo assim que o verdadeiro sentimento se vá, nos deixe para se instalar onde verdadeiramente se valoriza o pequeno sem puras mostras do que é aquilo que cabe a duas pessoas,mas que é vazado ao mundo inteiro.

Quando a vontade de explanar pro mundo sua felicidade ao lado de alguém for maior que tudo lembre-se que o ego realmente fala alto, diria até que ele grita, mas o verdadeiro amor, fala baixo, apenas sussurra. 

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Virgem.Doc (28)


(A virgindade é um fato marcante na vida de qualquer pessoa, por isso, na série Virgem.Doc veremos relatos feitos de forma sigilosa com pessoas que se dispuseram a contar esse marco de suas vidas e claro terem suas histórias divulgadas aqui sem qualquer custo ou identidade a ser revelado. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)

"Eu sempre fui meio que apaixonada com ele desde os quatorze anos quando eu o conheci no tempos de colégio. Amigos em comum, mesmo lugares a se frequentar, até que vez ou outra ficamos, mesmo que não houvesse algo realmente sério.

Quando dei por mim estava louca por ele, mas não por alguns fatores não firmávamos um namoro já que apesar de crer no sentimento dele eu percebia que ele era mais voltado aos estudos.

Minha mãe após  morte de meu pai se tornou uma mulher zelosa, mas me via com uma tranquilidade absurda e até gostava dele. O tratava cordialmente tendo em vista o esforço que ele fazia mais para os estudos e que não me faria mal algum.

Assim foi até que ele me pediu em namoro, eu não pestanejei em aceitar, era louca com ele a mais de dois anos e nas breves idas e vindas que tínhamos eramos muito estudiosos .

Nosso namoro era extremamente tranquilo, minha mãe confiava na gente e eu me via cada vez mais apaixonada. Porém por volta do nosso aniversário de um mês de namoro percebi que a ansiedade dele com relação ao sexo mudou.

Suas pegadas se tornaram mais vorazes, eu mais contida apesar do amor que sentia por ele ainda segurava um pouco a barra até que finalmente rolou.

Minha mãe havia saído e ficamos nós dois a sós em casa por um tempo. Minha mãe confiava e confia em mim, mas foi praticamente impossível resistir.

Foi bom, afinal eu estava com o cara que eu era apaixonada e que via corresponder o sentimento por mim, talvez minha preocupação maior era apenas para o caso de minha mãe chegar e nos pegar no flagra.

Ele precavido andava com camisinhas na carteira a espera de que algo acontecesse e assim ocorreu sem maiores problemas, dores ou sangramentos.

O mês seguinte foi de duras descobertas até pelo fato de que logo descobri que apenas eu o amava. Ele até nutria um leve carinho por mim, mas bem longe do amor. Na verdade sua grande conquista pessoal era tirar a minha virgindade antes que ele fosse finalizar seus estudos num intercâmbio fora do país.

O fato dele ir embora não foi a maior tristeza, mas a ilusão de achar que ele me amava e claro a decepção da minha mãe. A confiança dela não é atoa.

Sempre fui uma filha leal, daquelas que se focava nos estudos mesmo antes dele, mas minha decepção com o fato de ter sido enganada aliado ao temor de minha mãe me ver como uma garota "perdida" me fizeram entrar em depressão, pensar até mesmo suicídio, a ponto de escrever uma carta de despedida que no fim das contas nunca foi entregue.

Passaram-se três anos, hoje segui minha vida me esforçando para esquecer o nojo que sinto do meu corpo ao lembrar do dia em que sucumbi ao meu primeiro amor. Minhas amigas, familiares e principalmente minha mãe não faz ideia que não sou mais virgem ou que tenho esse receio completo.

Não me interessei mais por nenhum outro homem e apenas me foquei em acompanhar com muita dificuldade o meu curso na faculdade.

Quanto a ele não tive mais notícias, se já retornou ao Brasil, se casou, teve filhos. Me restou a ideia de me manter focada nos estudos e permanecer como o orgulho dela com relação a filha que ela com tanta dificuldade criou."


quarta-feira, 27 de julho de 2016

Morte - Fim dos dias



Embora seja a única grande certeza que temos na vida é meio difícil falar sobre a morte, o fim de tudo ou o momento em que a vida simplesmente deixa de existir. Do mais corajoso ao mais covarde há sempre relatos daquelas que a temem, daqueles que dizem não temer, mas que sabem que de uma maneira ou de outra serão obrigados a se conformar com ela.

Morremos um pouco a cada dia, cada milésimo de segundo a mais que passamos no plano terrestre é também proporcionalmente um milésimo de segundo a menos que temos por aqui. Se descabelar por isso? Se desesperar vendo que seus dias estão perto do fim. Talvez essa opção seja válida, mas por que não seguir apenas.

Verdade seja que festejamos tanto a vida que a morte acaba por ser associada a tristeza a melancolia do fim que na verdade não queremos ter. Não se tema a morte na verdade, se teme o vazio que a morte proporciona. Aquele buraco que será deixado por alguém que amamos e que teremos apenas em nossas lembranças.

Por mais que batalhemos para associar a morte com algo relativamente bom como o fim do sofrimento de um enfermo ou o descanso eterno fica difícil para quem aqui se resigna a saudade e dor de perder alguém.

Não se pode contestar, não se pode evitar, a morte faz parte da vida e é inevitável que uma hora ou outra aconteça. 

Há quem viva se preparando para ela a cada instante, de forma depressiva ou expansiva vivendo cada dia como se fosse o último. Esses talvez tenham maior sede de viver do que aqueles que se reservam ao descanso em vida, a se resguardar sem riscos de coisas que façam a morte parecer mais perto.

Certa vez li em "A menina que roubava livros" que quando a morte decide nos contar uma história é melhor parar para ouvir. E se pensarmos bem é muita verdade, afinal, a cada morte que nos deparamos para mais ou para menos passamos a refletir.

A morte dá fim a vida de alguém e muda a vida de quem convive com o "pobre" falecido.

A morte amadurece aqueles que ficam, permite que eles experimentem momentos ruins para dentro deles crescer diante das dificuldades.

De todos os caminhos que tomamos durante o curso de nossas vidas a morte é o último deles, sejam eles longos, curtos, tortuosos ou cercados de amor e carinho e melhor que nos percamos por aí e aproveitemos a viagem, afinal dessa vida não vamos levar nada e nem mesmo sairemos vivos.

A vida nos permite a cada dia fazer história, deixar um legado de riqueza absoluta para aqueles que lembrarão de nós mesmo quando estivermos inertes e sem vida.

A morte na verdade é tranquila é fácil, basta estar vivo e viver, isto sim é difícil e por isso temos tantos desafios nessa aventura diária que é a vida.

Que a morte seja apropriada e digna quando for a hora, mas que se cultue o fim dos nossos dias com honras. Ao invés disso que se celebre a vida, todos os dias, pois no fim de tudo saberemos que os bons e melhores momentos serão recordados por toda a eternidade.

Viva e se delicie pela vida, afinal como afirmara Shakespeare "Os covardes morrem várias vezes antes de sua morte. O corajoso a experimenta uma única vez."

segunda-feira, 25 de julho de 2016

O cara que NÃO te merece x O cara da sua vida




A vida é um turbilhão de sensações e experimentos daqueles que não podemos nos furtar de ver,olhar e principalmente sentir. O mal de tudo isso é que estamos sujeitos a erros e acertos dos mais diversos daqueles que nos farão pensar como e por que a vida nos trouxe do sucesso a lama dando rasteiras ou nos alçando ao céu.

As desilusões amorosas são um ponto crível de alegria e tristeza até por que muitas mulheres insistem em ter o dedo podre ou achar que o tem ao invés de analisar aquilo que está diante dos olhos e a meio palmo do seu nariz.

Um cara que daqueles que não te merece vai te levar a loucura pela raiva, DRs e infinitas crises existenciais que são mutualmente criadas enquanto o cara da sua vida também deseja a mesma loucura contudo voltada para a sua explosão de alegria e intensas pegadas de paixão.

O homem que te quer ao lado vai fazer de tudo para que o planeta saiba que é ele que deve agradecer por ter você pisando por belos campos, outros caras vão apenas preferir te ver sem chão e sem rumo de saber quando ou onde esteve.

Esse mesmo cara que te destrói a cada desaparecimento vai te deixar com nariz colado na janela do quarto e olhos pregados ao telefone esperando que ele faça contato ou que o carro dele vire a esquina para te ver. Explicações então serão raras se é que vão existir enquanto o cara da sua vida vai estar ao seu lado dando o suporte para seus pulos de felicidades, suas lagrimas derramadas e não vai te deixar pedir explicações afinal suas ações serão auto explicativas.

Esse cara com jeitinho vai te explicar que você não vai precisar suplicar a conta gotas o amor dele ou buscar num buraco colossal o seu amor próprio, ele vai preferir te dar uma chuva torrencial de paixão e muitas gotas de saudade nos míseros segundos que seus olhos não se encontrarem.

Sua alma antes inquieta, confusa e sem paz, encontrará um alma com sede de te ver com o sorriso estampado na cara e com ele a satisfação de corpo, mente e alma.

O cara que não te merece é daqueles que te fazem correr mil barreiras para estarem juntos, mas te deixa correr sozinha, sem ninguém a te dizer por onde correr ou como correr. Bem diferente do cara que te merece e que te mostrará que vocês podem correr juntos, para os seus ideais, os dele e os ideias em comum que fatalmente vocês terão juntos.

O cara que te merece é atraído pela sua real beleza, sua essência, aquela que te faz ser mais bela do que outras para ele,sem que se faça um esforço sobre humano para que ele o todo poderoso seja um divisor de eras, como antes dele e depois dele.

O cara da sua vida não vai te fazer procurar respostas por aí, ele vai mudar as perguntas, te fazer entender que o bom da vida é simples, é simpático aos olhos.

É o cara, sim é ele que na verdade não vai te completar por que você para ele é a inteira e mais especial da face da terra. Mas mesmo assim é com ele que você vai transbordar e é você que faz o mesmo bem para ele.

Por fim após tudo você saberá exatamente que o cara que você pensa ser o homem da sua vida e que não te merece vai te iludir para que você pense que é amor.

O cara que te merece para toda a vida não.

Ele simplesmente É O AMOR.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Faça dieta de gente chata!



Certas vezes o ideal de olhar mais para dentro acaba por nos fazer bater os olhos no espelho diariamente e acreditar que somos nós os grandes culpados por entristecermos ou nos incomodar.

Teimamos e insistimos em achar que somos responsáveis por tudo aquilo que nos acontece, ignorando fatos alheios ou a quem caminha ao nosso lado.

A sociedade tem sua parcela de culpa é bem verdade, afinal há todo um julgamento de que pra sermos fortes devemos assumir as rédeas da vida e nos guiarmos por aí com nossas próprias convicções.

É difícil levar tudo sempre numa boa e acabamos por esquecermos completamente que há pessoas capazes de alterar nosso humor numa fração de segundos seja para o bem ou para o mau.

Nesse momento é onde acabamos ficando um tanto quanto desorientados, perdidos e sem saber exatamente qual rumo tomar em busca do famoso potinho da felicidade que vai nos abastecer por um período satisfatório de tempo e nos fazendo crer que nossa verdadeira essência é sorrir por ai sem um real motivo.

Ficamos presos a convenções, fixados em ditaduras malucas que daqui alguns anos nos farão rir disso tudo. Ora é bom ser magro demais, ora ser gordinho tem suas vantagens, pochetes, pulseiras, comer bem ou se entupir de bacon,certo ou errado fica suspenso no ar.

Precisamos eliminar neuroses, cismas que são impostas para todos nós desde nossa criação, até a nossa casa e os ambientes que costumamos frequentar. De que adianta comermos a nossa rigorosa dieta de proteínas e nos rodearmos de gente chata que só tenciona falar e opinar da vida alheia.

Valorize o certo, quem lhe quer bem,felizes e realizados, mesmo que esses lhe levem para comer um pizza gigante regada muita coca cola ou o bom e velho chopp de fim de semana.

É preciso que equilibremos a vida, com coisas boas e coisas ruins também, priorizando o corpo, mas não se esquecendo da mente,pense nos prazeres de um chocolate que em abundância pode te deixar com uma bela dor de barriga, mas comido a devidas proporções pode até mesmo alegrar seu dia.

Apenas não exceda, afinal haverá mais gente chata para lhe controlar do que delícias para te destruir, nem tudo que é bom é realmente imoral, mata ou engorda. Exceto gente chata e desagradável essas sim vão te afastar de um ar de serenidade e paz que tanto desejamos pra vida.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Virgem.Doc (27)


(A virgindade é um fato marcante na vida de qualquer pessoa, por isso, na série Virgem.Doc veremos relatos feitos de forma sigilosa com pessoas que se dispuseram a contar esse marco de suas vidas e claro terem suas histórias divulgadas aqui sem qualquer custo ou identidade a ser revelado. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)

"Imagine bem uma garota de quinze anos, tida como uma das mais bonitas do colégio, a famosinha do lugar e com o belo corpo de uma mulher de vinte e cinco. 

Sim, assim era a minha vida e apesar da timidez eu adorava toda aquela exposição,adorava toda a sensação de ser o centro das atenções de muitos garotos e causa de rancor das "inimigas da beleza".

Contudo apesar de toda a exposição e fama eu me restringia aos beijos. Sexo? Nem pensar, me apaixonar então era algo mais imprensável ainda. Tolo engano.

Era a fase das intensas festas de quinze anos, daquelas épocas que todos tem na vida e que depois são substituídas pelos chás de bebê. Numa destas eu o conheci.

Ele era como eu. Lindo, popular, querido por muitos e ainda por cima dançarino de axé..

O primeiro olhar e paixão explosiva, primeiro beijo e o amor eterno estampado na cara. Sim eu senti que seria amor.

O destino deu um empurrãozinho e descobrimos ainda que morávamos no mesmo bairro o que para uma menina de quinze anos e um cara de dezessete na época era algo muito importante.

Como a maioria dos garotos de dezessete anos ele já não era mais virgem enquanto eu seguia na mesma.

O tempo de relacionamento foi passando. Dois, três meses de namoro e claro que vez ou outra as pegadas eram mais intensas. Mão aqui, mão ali, mas não passava disso.

Havia uma pequena pressão por parte dele, mais por ansiedade do que tudo, mas ainda assim eu resistia talvez por temer a dor que teria e que tanto falavam.

Certo dia estava eu assistindo televisão em minha casa até que o telefone tocou e era ele do outro lado da linha.

"Amor, meus pais vão viajar hoje, vou ficar sozinho em casa, você poderia vir dormir aqui?"

Antes que eu dissesse algo ele emendou: "Mas não se preocupe. É só pra dormir, não irei fazer nada que você não queria."

Belo clichê, até parece que eu acreditaria, mas mesmo não tendo inocência na situação me precavi e respondi: "Claro amor, Vou apenar ligar para a minha amiga e combinar de dizer que dormi na casa dela."

Assim foi. Cheguei na casa dele certa que daquela noite não passaria.

Ligamos o rádio, jantamos, conversamos e a grande verdade que até hoje dez anos depois eu não sei como e por que, mas quando dei por mim já estávamos na cama dele.

Lembro do som do Sorriso maroto rolando, dele sendo paciente, educado comigo, fazendo tudo ao meu tempo, com todo o carinho do mundo até que aconteceu.

Não houve dores, nenhuma mesmo, na verdade foi um dos momentos mais lindos de toda a minha vida. Ainda descansamos e depois da primeira teve a segunda, terceira, quarta e assim foi até de manhã.

Perdi a virgindade de certa forma por meios comuns e de uma forma simples, sem muitos planejamentos e com o namorado. 

Um amor a primeira vista que durou exatos sete anos e nove meses e que além de uma filha linda nos gerou carinho e respeito mesmo que hoje já não estejamos mais juntos."

quarta-feira, 20 de julho de 2016

A amizade


                                      " A amizade duplica as alegrias e divide as tristezas"

É fato que as pessoas vem e vão em nossas vidas, mas não é por acaso que elas permanecem. Quantas amigos você já fez nessa vida, digo amigos, não colegas, não conhecidos, não pessoas que por um acaso você vê esporadicamente e sabe o nome para saudar e não passar o feio de dizer que é apenas mais um nome em sua rede social.

Amizade verdadeira não é feita, ela é reconhecida dentro dessa breve passagem chamada vida.
Aquele amor que nunca morre, onde você pode brigar,se chatear, mas vai saber que alguém  realmente se importa com o que você faz ou deixa de fazer, alguém que realmente você desejaria que fosse um parente ou que tivessem o mínimo laço de sangue.

Mas tempos depois percebe que seria demais para a sua mãe ter de aguentar vocês dois juntos e que o generoso destino resolveu dividir as casas.

Quantos melhores amigos você já teve? Aqueles com quem você conviveu dias, semanas,meses e que pareciam se conhecer a anos e que diziam que jamais iam se esquecer. Quantos desses hoje você não sabe nem por onde anda.

Experimente pegar uma foto antiga de escola. Claro, tudo ficou mais fácil com as redes sociais e a maldita inclusão digital. Através dela você pode descobrir aquilo que as pessoas querem que você veja. Mas o melhor da vida se faz em OFF.

Você pode descobrir que aquela pessoa frequenta baladas requintadas, que curte determinadas músicas, que amou, separou,casou,teve filhos. Mas e a vida, aquele olho no olho.

Aquela velha promessa num encontro casual e inesperado onde você vira e promete: "Ei,vamos nos falar para marcar alguma coisa"

Promessas, frágeis promessas, amigos de verdade são aqueles que você pode passar anos sem ver efetivamente, mas quando estão juntos o assunto não morre, os sorrisos e as lagrimas são compartilhadas.

Sim, por que amigo não é aquele ser que só vai te acompanhar nas horas boas, ele vai estar lá na hora difícil, seja aquele momento onde você não quer falar uma palavra e ele vai apenas te acariciar os cabelos e lhe beijar a testa para dizer que tudo vai passar.

Aquele onde num abraço vai te apoiar após uma frustração amorosa e sem dizer nada vai te fazer entender que basta você oferecer que ele vai brincar e dizer: "Te machucou!? Mato ele lentamente ou com requintes de crueldade?"

Amigos, irmãos que você decidiu conviver, irmãos que abriram espaço em sua vida para que você também entrasse na vida deles e dessa forma vão se levando diante diante dessa aventura que é viver.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

íntimos


Após quanto tempo podemos dizer que toda e qualquer proximidade com outra pessoa deixa de ser um mero conhecimento para se tornar intimidade.

Quando é que poderemos permitir que pessoas interfiram em nossas vidas com o nosso consentimento e até mesmo sem ele para que possam falar onde,quando e por que erramos ou acertamos nos passos de nossas vidas.

Quando será a hora de permitir o excesso de informação de se deparar com seu "love" fazendo necessidades de portas abertas, arrancar cravos pelo rosto ou soltar gases daqueles que espantariam qualquer reunião de pessoas.

Pense na intimidade como poder encarar alguém e cantar fora do tom, desafinado mesmo e que ainda que exista reclamações você seja perdoado por sua desafinação. 

Que você possa encarar a pessoa amada e dizer eu te amo com medo, com receio, mas de forma que seja impossível negar tal sentimento.

De que adianta ter alguém ao seu lado se não se permitir mostrar suas facetas, desde a infância com o cabelo penteado pela mamãe e expostos em álbuns cuidadosamente guardados para que mais tardes possamos ficar roxos de vergonha por aqueles momentos.

Ter a intimidade de dizer que não sabe cozinhar, de pedir um beijo, um abraço ou um carinho a qualquer momento.

É não esconder a temida TPM mostrando ao seu companheiro que toda sua irá tem motivo e prazo de validade para acabar.

A intimidade de assumir que já dançou Chiquititas e que até ralou na boquinha da garrafa antes de segurar o tcham com mais esmero que a Carla Perez em seus bons tempos.

Dizer que você quis ser a mocinha da novela ou camisa dez do seu clube de coração. Aquela intimidade de dizer o motivo dos seus sorrisos e dos seus choros sem distinção, sem ressalvas.

Se formos analisar a fundo intimidade não se baseia no físico, mas sim no entendimento das partes, seja pra compartilhar pensamentos, seja não dizer nada enquanto o silêncio diz tudo, caminhar na mesma frequência do outro, sem que exista qualquer descompasso.

Intimidade é a sintonia de saber que você não precisa do outro para viver, mas que mesmo assim prefere viver com ele.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Virgem.Doc (26)



(A virgindade é um fato marcante na vida de qualquer pessoa, por isso, na série Virgem.Doc veremos relatos feitos de forma sigilosa com pessoas que se dispuseram a contar esse marco de suas vidas e claro terem suas histórias divulgadas aqui sem qualquer custo ou identidade a ser revelado. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)

"Quem olha pra mim consegue imaginar tudo menos que algum dia na vida eu fui uma garota profundamente tímida. Na verdade eu consigo até ser as duas coisas. Da garota extrovertida que não vai deixar que te falte o sorriso no rosto até aquela menina que com a convivência e uma boa noite de bebedeira consegue ficar calada e por algumas vezes até "vergonhosa" de tão reclusa no meu mundinho.

Mais nova eu era a acompanhante das amigas lindas do colégio, sempre bem acompanhada e longe do padrão de beleza acabava que conversava com todo mundo, mas beijar na boca mesmo acabava passando em branco o que só foi mudar nos tempos de faculdade quando finalmente o patinho feio da turma virou cisne e aí sim passou a chover na minha horta.

Quantos beijos na boca, quantas pegadas, mas a virgindade lá intacta, passaram os dezoito anos, os dezenove, vinte anos e nada. A cara de garota danadinha, o jeito brincalhão contrastavam e era quase impossível que alguém acreditasse que na verdade eu seguia virgem, até por que hoje em dia uma garota dessa idade virgem é quase um milagre divino.

Minhas amigas já chegavam na fase de acreditar que logo eu seria beatificada, afinal beijava na boca, brincava,oportunidades vinham e  passavam se os anos e até aos vinte e quatro anos eu me formava na faculdade totalmente pura com relação a sexo.

Um garoto com quem eu ficava por uns três anos chegou a me questionar se não era medo de ficar grávida, medo de doer e que se fosse preciso encheria a cama de flores e iria devagar para criar aquele clima especial, mas nada feito. 

Eu não tinha planos de casar virgem, eu não fazia esses planos, na verdade não havia um motivo para que realmente eu me segurasse tanto, minhas amigas me achavam cada vez mais forte por resistir tão bravamente as investidas.

Sabe, as coisas por muitas vezes esquentavam com os caras que eu ficava, mas de coração eu me segurava. A razão nunca saía de mim e eu me segurava nela.

Até que num sábado qualquer daqueles despretensiosos o mundo virou de cabeça pra baixo. Entre uma das muitas brigas com a minha irmã aquela foi a pior de todas elas. Puxões de cabelo, arranhões, meus pais chorando,algo que admito, felizmente nunca mais aconteceu, mas aquela manhã de sábado realmente foi horrível.

Logo uma amiga me convidou para ir a um bar no Prado. Ah o famoso Leblon, de tantas outras histórias e eu lá entediada em casa, brigada com a minha irmã o clima abaixo do aceitável. Eu não pensei duas vezes, coloquei uma roupa qualquer e lá fui eu pro bar.

Como de costume o bar bombando, eu e mais duas amigas prontas para curtir até surgir um garoto, amigo de uma das minhas amigas, acompanhado de mais dois amigos, sendo que esses dois não eram de BH, mas sim de São Paulo.

Eles haviam vindo para a cidade a trabalho,enquanto isso eu me lembrava de como não dava sorte com os homens desta cidade, mas de primeira eu achei o maior tédio encontrar aqueles caras o que depois se tornou uma coisa boa. Até por que um querer indescritível me tomou por um dos amigos, exceto pela cisma de que ele queria uma das minhas amigas.

Bebidas vem, bebidas vão e lá estava eu fora do bar, tímida, chorando e calada. Ele solícito foi até lá fora ao que de pronto eu disfarcei com um sorriso no rosto e o convidei para entrar.

Entramos novamente e mais bebida descendo até que a confusão ia aos poucos se desfazendo. Um dos amigos definiu por uma de minhas amigas e que nada os atrapalharia e o outro em meio a muita conversa me chamou para dançar.

Eu lá interessada, conversa fluindo e um beijo. O primeiro de muitos outros beijos que ainda trocaríamos a noite toda até que ao final da noite uma das minhas amigas fosse embora deixando eu e o meu agora ficante do dia, minha amiga e o rapaz com quem ela ficava e u dos garotos muito gente boa por sinal de vela.

O álcool já havia subido quando eu de forma até inocente comecei a passar gelo na nuca e na boca para refrescar até que me amiga com consciência de seus atos me toma pela mão e diz: "Não provoca, por que você sabe que você sempre corre e nunca faz nada. Então não provoca que é você quem não vai aguentar depois."

Hora de ir embora e ainda era preciso fazer uma escala na casa de um dos meninos para pegar o carro do cara que estava comigo. Chegamos ao prédio dele e obviamente ele me convidou pra subir.

Me virei para minha amiga e perguntei: "E aí amiga, será que eu vou?"
Ela me disse que era uma decisão que somente eu poderia tomar. Bendita hora. Naquele momento eu me sentei no meio fio para pensar.

Decidi subir. Eu sabia o que ele queria, sabia que ele tentaria, mas eu sempre resisti, por que seria diferente? Até por que eu nunca tinha o visto na vida. Bati o pé e disse que ia ficar.

Coitada da minha amiga. Nossa despedida parecia cena de filme com ela apertando minha mão e se certificando da minha decisão enquanto nossas mãos se soltavam lentamente e ela ainda me perguntava se eu ficaria e falava: "Vamos comigo?"

Fui firme e respondi após o garoto apertar a minha mão: "Vou ficar amiga"

Lá em cima quanta vergonha, talvez a maior da minha vida. Uma chuva fininha caindo lá fora e eu não conhecia o quarto e ele por estar a pouco tempo por ali também não sabia muito bem onde estava cada coisa por lá.

Deitamos na cama, beijos aqui, amassos ali, chuva lá fora. Certas coisas a gente não explica, mas a gente sente quando tem quer ser. Resolvi não resistir, perguntei se era aquilo mesmo que ele queria, contei sobre a virgindade e só não falei sobre estar meio que no finzinho da minha menstruação as brigas com a minha irmã a vergonha que eu estava e foi.

Eu curti o momento. A lua estava linda,aquele barulhinho de chuva lá fora e não decepcionei não, fizemos de várias posições, até de quatro eu fiquei, ele até duvidou que eu era realmente virgem.

Doeu um pouquinho sim, mas não foi aquela dor toda que falavam, deu pra falar que foi muito boa  a minha primeira vez, mas acabou ali, levantamos ele me levou pra casa e pronto. No dia seguinte lá estava eu acordando ainda meio incrédula afinal depois de tantas chances com uma pessoa e nada. Minhas amigas então queria canonizar o rapaz.

Só o encontrei na semana seguinte,sem mais sem menos, coisa do destino, sem planejar nada e eu morrendo de vergonha virei pro lado contrário. Ele paciente veio até a mim, rimos,brincamos, mas ele tinha que voltar para São Paulo como realmente voltou.

Nosso contato resumisse a algumas conversas de facebook e só. 

Me tornei uma garota extrovertida e de muitas histórias. Minha primeira vez foi inesquecível sim, mas não é das minhas histórias preferidas, diria até que a segunda vez foi melhor.

Acontece que  depois preferi me reservar a pessoas com quem eu tinha certa intimidade.amizade colorida, paixão repentina ou amor quem sabe, de verdade tive poucos caras depois disso, uns quatro no máximo talvez, mas que renderam sempre histórias maravilhosas e divertidas que meu bom humor não me deixaram esquecer da cabeça e contar por aí."


quarta-feira, 13 de julho de 2016

Mãe solteira - O burro PRÉ conceito de uma sociedade hipócrita



Não se mede a qualidade ou se calcula o tamanho do amor e cuidados de uma mãe através de seu estado civil.

Quantas vezes já vi homens,amigos,parentes dizerem : "Você vai levar o pacote completo da família" ou " Vai continuar o save game do outro cara"  que tamanho de julgamento é esse que impede a mulher bonita ou não de seguir sua vida e alcançar a felicidade ao lado de outro companheiro e de seus filhos.

Que absurdo é esse que impede uma mulher pois além de mãe ela é uma mulher de ser amada por outro cara por não ter dado certo em um relacionamento passado?

Onde foi que colocamos os homens num patamar aceitável onde ele com filhos pode ter relacionamentos a torto e a direito enquanto a mulher que tem filhos deve ser trancafiada em casa e viver em função daquele seu bem mais precioso?

Não sejamos ignorantes de dizer que o filho não deve ser a prioridade,claro que é, mas em determinado momento a mulher também direito a viver, se cuidar e ser feliz.

Penso em tantas situações onde vi mulheres lindas que encontrava nas baladas por ai que tiveram seus filhos com os homens que julgavam certos,mas que quando a situação caiu por terra se viram ruir em depressão por achar que a hipócrita sociedade é favorável aos homens e vai tacar na cara dela a expressão:

"Uma chave que abre várias portas é a chave mestra, uma porta que se abre para todas as chaves é uma porta vagabunda, ninguém mandou abrir as pernas querida!" 

É vergonhoso aceitarmos que um filho impeça a mãe de ser uma pessoa feliz de obter novos relacionamentos de tocar a vida que ela decidiu compartilhar ao deixar o seu coração bater para fora do corpo.

Essas chamadas "mães solteiras" são guerreiras como qualquer outras, são especiais como qualquer outra e são sim dignas de todo o respeito que a figura representa.

A força para que ela administre sozinha a vida do filho seja lá a situação para qual ela chegou a esse ponto é a mesma com que ela tende a olhar para frente e ver brilhar um mundo de oportunidades. Não digo apenas que ela deve sair a caça de um novo companheiro para ter novos filhos, mas apendi que a mulher de uma maneira geral busca mais que os homens uma maneira de ser feliz plenamente.

Os homens se contentam com felicidades momentâneas que a longo prazo podem ou não se tornar algo pleno e de gozo perfeito, mulheres não, mães não pensam assim. Que não me entendam mal e que não digam que estou privilegiando as mães, pais solteiros também tem todo o respeito do mundo, mas como dizem que o mundo é das mulheres dei a elas esse post.

A mulher que é mãe solteira ao invés de perder aquela ou outra parada quando um tolo homem a renega deve lembrar que já não é mais sozinha no mundo, tem aquilo que a reserva mais felicidade eternamente para si de uma forma de outra, perde o homem ali a oportunidade de ganhar experiência, perde o ali a chance de conhecer outras visões de mundo diante de uma mulher forte, perde ali a maturidade de alguém que está disposta a ser feliz e que previamente já conhece a maioria dos caminhos para que a felicidade se aproxime.

Mães solteiras são mulheres acima de tudo, podem ser mulheres alfa por que não? que comandam suas famílias, cuidam dos filhos e saem de forma independente pra se divertir seja com homens ou não. Claro que também há aquelas "santas" que colocaram uma pobre criança no mundo e querem mais que a terra acabe em barranco para que elas morram encostadas. 

Assim como há mulheres e MULHERES, há boas "PÃES e má pães" , mas independente de ser mãe ou não o homem não deve buscar a mulher com quem ele sugere passar o resto dos seus dias por estado civil ou pela quantidade de filhos que ela tem ou deixa de ter. Assim como as mulheres ele deve pensar em algo mais, algo que o satisfaça e que traga algo essencial chamado...FELICIDADE!

Síndrome do "Se"


Parece incrível como certas palavras entram em nossas cabeças e fazer parecer que tudo pode ser diferente caso aconteça ou não. Passado,presente,futuro não importa, basta existir aquele pontinho de dúvida que logo ou imaginamos o sucesso ou nos resignamos ao fracasso.

E se eu ficar...
E se eu for...
E se eu fizer...Se eu não fizer...

Variáveis que podem decidir momentos, mudar vidas e dar resultados finais para situações das mais simples aos maiores emaranhados de dúvidas.

Há quem viva na síndrome do "se" aqueles que adoram dispor de mais caminhos para avaliar concretamente o que fazer de suas vidas para lá na frente olhar para trás e pensar. "E se tivesse sido diferente"

Como diria Djavan "Mas você adora um se"...
Será que mais paixões teríamos? Será que evitaríamos decepções, bolas que batem na trave, leites que fervem e escorrem pelo caneco, vidas que são salvas, vidas são perdidas.

Parafraseando a própria síndrome, eu poderia dizer aqui que se todos fossem calmos quanto ao seu futuro o mundo não teria problemas. Por outro lado e se todos se preocupassem com seu futuro como se fossemos eternos.

São muitas vertentes, muitos caminhos que podemos seguir hoje,amanhã, daqui a uma semana, um mês. Há pesos e medidas que se para um equivale todo o fardo do mundo para outros é uma pluma leve e sem pesar.

O se almeja o futuro, mas nos prende ao passado, as coisas que fizemos ou deixamos de fazer se fixam a uma condição ou melhor ainda a uma única e pequena palavra. "Se"

Tão pequena e tão impactante parece que o "se" qualifica aquilo que poderia desviar o destino, sair da curva já pré escrita para acontecer em nossas vidas, daquelas que podem abalar nosso caminho por alguns instante ou até mesmo para o resto da vida.

O que fazer? O que não fazer diante de múltiplas oportunidades,diversos caminhos, variadas opções de escolha.

Entre dúvidas e certezas o "se" impõe questionamentos para aqueles que tem o que resolver e até para quem já tem situações definidas.

Escolhas, são nelas que a condicional do "se" escora e amplia a dimensão do que acreditar e do que duvidar. 

Decisões serão precisas, se arrepender ou pensar naquilo que podia acontecer são apenas uma terça parte de tudo aquilo que chamamos de viver. Se lamuriar, se arrepender, pensar que poderia ter sido melhor, faz parte, mas é irreal, imaginário.

Viva a verdade da decisão tomada, deixe para atrás aquilo que simplesmente não aconteceu.

Tudo a seu tempo!

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Maktub


Sinônimo de destino, daquilo que estava escrito ou por que tinha que acontecer. Para os mais acometidos de pensamentos aquele momento onde o livre arbítrio dá lugar ao momento onde tudo simplesmente vai acontecer por que tem de acontecer.

Acasos não existem, sorte fica para escanteio e tudo o que mais se acredita ou se luta acaba por ser parte de uma conspiração divina já escrita no nosso "livro da vida".

Somos a junção de todos esses pequenos momentos já pre escritos e que vão acontecendo um após o outro para determinar como será a nossa vida e a de pessoas que nos rodeiam.

Contudo fica a dúvida. Será mesmo o livre arbítrio definidor de todas as nossas decisões? Será mesmo que ele antevê os milhares de caminhos que diariamente temos a nossa disposição para ora se dar bem, ora se dar mal, ter bons frutos com ressalvas, ter péssimos dias com bons aprendizados. O que pensar? Como agir?

São muitas vidas, muitos destinos por aí que se influenciam através de pequenos gestos, pequenos meios que acabam não justificando os fins. 

Tal como no filme "Efeito Borboleta" nos é explicado que o bater de asas daquele inofensivo ser pode mudar toda uma trajetória.

Fato consumado, fato comprovado. Pense como num jogo de futebol onde a bola caprichosamente bate na trave ou quando ela dá um leve desvio fugindo das mãos do melhor goleiro possível.

Pequenos fatos, grandes consequências, quando poderemos prever o que fazer para dar tudo certo no futuro. Talvez acertar a todo momento acabasse por tirar a gana de viver e de se obter uma conquista além das já obtidas, tornaria tudo de certa forma mais sem graça, mais tedioso depois de apenas adivinhar e crer que tudo vai dar certo.

Obvio que decepções e frustrações em nossas vidas não são exatamente a quinta maravilha do mundo ,longe disso. Elas são ensinamentos daquilo que devemos ganhar ou perder ao longo do curso de nossas vidas.

O que fazer por fim. Deixar de pensar e viver e apenas aguardar tudo acontecer por estar "escrito" ou "previsto além do nosso alcance. Talvez, mas ficar de mãos atadas e inerte nem sempre vai ser assim tão simples e desde o nosso primeiro instante de vida tomaremos decisões mesmo que inconscientes daquilo que planejamos.

Digam que não escolhemos vir ao mundo, mas escolhemos como viver, escolhemos o que fazer para lidar com a vida já prevista, já escrita, afinal. MAKTUB, "Assim tinha que acontecer"

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Nunca foi apenas sorte!



Veja só que mundo cada vez mais estranho.
Que coisa oculta é essa onde cada vez mais se faz e cada vez menos se tem valor.

Parece que nada do que fazemos está certo, nada do que fazemos é direito perante a nossa opressora e insatisfeita sociedade.

Se trabalhamos sem cessar para conseguir algo somos ambiciosos demais, visionários sem razão e desesperados pelo imenso poder que o dinheiro exerce sobre a maioria de nós.

Se ficamos reclusos em nossas camas quentes e aconchegantes somos aqueles vagabundos sem causa que preferem se relegar a preguiça ao invés de lutar e correr atrás daquilo que queremos e que podemos conseguir.

Tais conceitos sobre nós pode mudar em minutos,uma fração de segundos basta para que o maior herói se torne vilão ou vice e versa.

Não importa o que fizemos antes ou os planos para que possamos conseguir aquilo que almejamos depois, nada importa, nada é satisfatório,parece que qualquer esforço que façamos é mero acaso ou como gostam de dizer SORTE!

Temos sorte sim! Sorte de ter forças para superar as críticas dessa nossa triste e mundana sociedade. Temos sorte sim! Para acordar todos os dias e batalhar em busca daquilo que mais queremos e de todos os nossos sonhos.
Temos sorte sim! Para superar adversidades que nos são postas todos os dias de variadas formas, por diferentes caminhos e com intensidades variadas para o bem e para o mal de nosso progresso.

Sempre haverá aquele que te puxa para baixo. Isso sim não é sorte é inveja, é o acaso daquele que não planeja vencer com suas próprias conquistas, pelo seu próprio esforço e deixa para que suem por ele para obter o tão prazeroso sucesso.

Destino! Ah cruel destino esse que felizmente não permite que as coisas venham fáceis na vida da gente. Tem que ter luta,tem que ter obstáculos, intransigências, discordâncias por que se não houvesse isso tudo talvez não teria a menor graça.

Talvez fosse muito bom e confortável viver de brisa, ver o dinheiro cair do céu. Ser lindo, bonito, charmoso e ver as pessoas te adorarem por isso, mas seria tedioso. Com muitas vantagens, mas tedioso.

As nossas melhores gargalhadas obtidas depois de muito esforço.
Aquele orgulho próprio de bater no peito e dizer: "Eu consegui" não teriam nem um pingo do efeito que temos hoje. 

Deixe que duvidem...
Deixe que não creiam naquilo que você pode ou quer fazer.
Mesmo que você um dia consiga ainda sim vão dizer que foi sorte.

Mas você sabe que não é bem assim. 

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Virgem.Doc (25)


(A virgindade é um fato marcante na vida de qualquer pessoa, por isso, na série Virgem.Doc veremos relatos feitos de forma sigilosa com pessoas que se dispuseram a contar esse marco de suas vidas e claro terem suas histórias divulgadas aqui sem qualquer custo ou identidade a ser revelado. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)

"Acho que eu tive sorte de ter crescido com o cara que eu escolhi pra ser o meu namorado, marido e como algumas gostam de vislumbrar o homem da minha vida. Mas tive azar também pela parte que não fui eu quem ele escolheu para os mesmos propósitos.

Eu era a garota magrela, mas raquítica mesmo, até hoje eu não tenho quase bunda nenhuma, peito mínimo as pessoas que não me conhecem quando me veem pensam que ou eu tenho anorexia, ou outra doença ou que se bater um vento mais forte eu vou sair voando por aí.


Minha família e eu não moramos na capital, mas na região metropolitana, então acaba que apesar de adorar as coisas ligadas a natureza, roça,cavalos e tudo mais eu tenho um convívio muito relativo com tudo isso, talvez por isso me apegue tanto a família pras horas difíceis, minha irmã é meio que um porto seguro pra mim até hoje.


Aí lembro eu lembro que eu era apaixonada com um carinha que morava no fim da minha rua. A família dele tinha uma fazenda e ele era o legítimo peão, só que tinha lá uma instrução qualquer, não era um cara do tipo burro, não tinha se formado, mas concluiu o ensino médio junto comigo.


A diferença clara é que ele se dava bem com a escola, rua e com todo mundo por que era bonitão, falante e tudo mais e eu era a garota magrela e tímida que trocava ideia com minha irmã e algumas poucas amigas que sempre souberam que eu tinha quase um precipício por ele o que não era incomum, ele tinha algumas fãs naquela época.


Por morarmos perto ele conversava comigo, mas nada exagerado, até por que no meio de toda a minha timidez eu ficava mais vermelha que um pimentão e ele provavelmente percebia embora eu nunca tenha tido coragem de perguntar.


A irmã dele era mais velha e ia fazer um casamento na fazenda deles durante um fim de semana e eu acabei convidada. Meus planos era aproveitar a fazenda, tinha de tudo que eu gostava, lembro que eu cheguei lá e quis conhecer logo o estábulo.


Aí imagina a criatura parecendo um vara pau circulando pelas baias e passando a mão nos cavalos toda alegre de vestido não tão curto, mas também não tão longo e de repente quem vem pra saber o motivo de ter uma luz acesa em plena noite de sexta no estábulo da família. Meu pretendido claro.


Ele não se incomodou de me ver ali, mas ficou surpreso, conversamos algumas coisas sobre os cavalos,ele falou dos bichos, riu bastante, falou da expectativa da irmã, do futuro cunhado e já estávamos indo embora quando fui descer de uma pequena rampa e meu vestido agarrou na parte da frente na portinhola ficando a minha calcinha a vista totalmente pro cara que eu sempre quis pegar e que nunca me deu bola.


Saí de lá morta de vergonha, só não cobria minha cara com o vestido por que ele já tinha subido o suficiente por uma noite.


No sábado dia do casamento assim como na noite anterior ele conversou comigo, mas sendo até bem cortês não falou hora nenhuma do ocorrido com a calcinha, eu ainda morta de vergonha tinha comentado com a minha irmã que apenas morreu de rir e mal se aguentava cada vez que via olhares dele para mim o que me fez se sentir um tanto constrangida.


Todos estavam bebendo muito, até mesmo para espantar o frio e meu pretendido era rodeado de mulheres afinal agora era o filho que faltava a se casar. Me lembro que na hora que foram jogar o buquê sai do meio do bolo de gente afinal não queria que alguém me esmagasse e me quebrasse ao meio. Não reparei que logo ao meu lado distante da confusão meu pretendido parou ao meu lado sorriu e disse: "Não vai pegar o buquê?" Eu sorri de volta e respondi negativamente saindo em direção ao estábulo.


Acho de verdade que os cavalos entendem as pessoas e aqueles certamente me entendiam,logo lá estava eu com um vestido de festa e acariciando um cavalo sorrindo até que escutei uma voz.


Sua irmã me contou que o carinho que você dá aos cavalos poderia ser de mais gente. Internamente eu queria matar minha irmã que tempos depois descobri ser inocente nessa, mas eu apenas sorri mais de nervoso do que naturalmente e respondi ainda acariciando o cavalo.


"Cavalos são dignos de todo o carinho" Ainda hoje penso que foi bem idiota dizer isso, mas ele riu e se aproximou ficando frente a frente comigo enquanto eu mal respirava.


Ele sorrindo me perguntou se eu estava nervosa, ele certamente não fazia ideia que aquele ser franzino nunca havia tido uma relação sexual na vida ainda mais naquela idade, ele me envolveu nos braços e um tanto quanto embriagado me tomou num único beijo.


Meu Deus como eu desejava aquele cara. Ele sabia onde e como pegar, sabia seduzir e eu já estava tomada facilmente até por que ali estava todo um ambiente que me fascinava com o cara que me fascinava.


Não demorou para que meu vestido de festa fosse levantado e ele se abaixasse por baixo dele. Sua língua me percorreu em meio a toda aquela roupa e eu não sabia se parava ou se gemia adorando tudo aquilo.


Caímos sobre um monte de feno e e ele descobriu meus seios a quais ele beijava me fazendo me sentir bem a vontade. Devido ao pouco tamanho ele parecia engolir os dois ao mesmo tempo quase que inteiros e parecia adorar essa sensação.


Sensação que só não lhe deu maior alegria do que quando ergueu meu vestido de festa e levemente apenas arredou minha calcinha, naquele momento realmente eu tive certeza que não voltaria atrás, eu não queria voltar atrás e também tive a certeza que ele não sabia da minha virgindade.


Ele me penetrou com violência, lembro de envolver minhas pernas em volta da cintura dele para que ele pudesse ir mais fundo, mas meu vestido pesava o que pouco importava para ele que apenas colocava com tremenda vontade enquanto num mix de prazer e dor eu gemia deixando ele se divertir com meus seios.


Ao término ele sorriu e me perguntou se havia gostado, ele não notou que eu me livraria da minha calcinha a enfiando totalmente no feno ensanguentada. Ele se foi e eu peguei um caminho contrário antes me certificando que não havia feno nas minhas roupas, mas para minha irmã eu falaria que caí ou algo assim.


Minha irmã não se convenceu e ele pouco se importou depois com a minha presença, para ele, foi apenas mais uma das garotas o que facilmente notei quando no último dia ele já estava as voltas com outras garotas. Na verdade tempos depois descobri que apenas minhas irmã se manteve longe do alcance do pinto dele isso por que resistia pelo fato de achar que eu me decepcionaria.


A decepção de ver que ele era apenas mais um homem idiota que se aproveita de mulheres veio, mas nada demais, ainda o vejo vez ou outra, mas minhas relações sexuais fora poucas e mais proveitosas, decidi que me entregar para alguém deveria ser algo mais bem planejado, mais bem seguro, embora não tenha arrependimento algum de que minha primeira vez tenha sido com canalha idiota e com cavalos de testemunha."

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Te conhecer por dentro!


Fico pensando, as vezes alguns amigos tem razão e realmente tudo que eu quero com você é te "comer". O que talvez eles não saibam e que não é basicamente o ato sexual, tão prazeroso e tão questionável diante de todos os nossos belos prazeres.

Verdade seja dita é que quero te conhecer por inteiro. Desde a sua nuance mais cínica até a sua mais verdadeira, daquela que te fará me dizer que te conheço por completo, por inteiro.

Quero saber o que seus olhos podem me dizer e o que você me esconderia com o mais belo sorriso enquanto por dentro sua alma transita em outros mares que não sejam tão alegres quanto parecem ser.

Quero conhecer seus ideias, seus pensamentos, sobre a vida, sobre a morte,seus sonhos,seus planos, suas ideias sobre como esse pobre país em que vivemos pode melhorar, por que piora e o que você faria se pudesse ter super poderes.

Das coisas mais simples as mais tensas.Eu quero saber da sua caligrafia, se sua professora reclamava de você fazer arte na infância, seus desejos ocultos e até aqueles momentos onde você pensou que o futuro nem chegaria.

Quero saber das suas manias, dos seus hábitos diários, mesmo aqueles que hoje você faz sem perceber e que cada vez mais te deixe triste,feliz,compreensiva ou da forma mais natural que você poder imaginar.

Quero que você esqueça a timidez quando comigo estiver. Chega de não me toques, que brigue,xingue,apele,arrote,cante,pule seja você dentro de você mesma,sem limites do que ser ou para onde crescer.

Nada melhor que saber como você pode reagir e aonde você quer chegar e quem você quer ser além de todas as coisas que lhe cercaram nesse mundo e ainda vão cercar.

Que você se sinta cada vez mais a vontade para tornar do seu mundo parte do meu como eu também desejo que o meu seja parte uniforme de seu mundo particular.

Torço para que a vida seja complacente para que se divida os momentos,sentimentos e tudo aquilo que mais pudermos pensar,ouvir e cantar juntos.

Que não exista o seu choro ou o meu choro, mas o nosso pranto para que juntos possamos igualmente sorrir juntos ao invés de festejar separados.

Me deixe mergulhar nesse seu profundo universo mesmo que ele seja fechado, de foro íntimo e pretenso a mudanças bruscas e repentinas que você possa causar temendo me assustar ou afastar de tudo que você me faz.

Que o fato de te ter possa ter um sabor, um cheiro e uma efervescência incomum e feliz, mas que te conhecer profundamente dos dedos, passando pelos olhos e até chegar aos confins da sua alma sejam uma atitude única, mas que essa única atitude possa ser refeita todos os dias em que eu abrir os olhos.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Vai dizer que o tempo não parou!



Assim meio sem jeito vamos vivendo
Assim meio como quem não quer nada deixamos que os minutos se esvaiam por entre nossos dedos.
Grande verdade dizer que vez ou outra acreditamos que o tempo para, que ele meio que se congela a nossa espera e isso não é verdade.

Vez ou outra nos pegamos parados, estagnados pensando em sabe se lá o que até que um choque de realidade nos traz o amargo gosto de tempo perdido sem que tenhamos feito absolutamente nada de produtivo ou construtivo para nossas vidas.

Não são raras as cenas onde se olha para traz com certo desgosto pensando. "Nossa como eu poderia ter feito diferente."

O amargor do arrependimento pode não passar. Realmente somos um tanto quanto culpados por não apreciar com todo o clamor as preciosas horas do nosso dia a dia, mas não pense somente em todas as coisas que deveriam ter sido feitas enquanto preferimos perder tempo por pequenas ninharias.

O tempo parece sim agir contra, parece correr mais depressa quando as coisas estão dando certo e a felicidade reina,mas entra num hiato gigantesco quando tudo fica mais cinza e a tristeza resolve nos abater.

Deixe o tempo agir a seu favor, aproveite oportunidades além da sua rotina cruel e repetitiva, faça aquilo que tem vontade de fazer sem a vil dependência de outras pessoas.

O ideal é que você não pare, independente do tempo parar, você é quem não pode e não deve se acomodar com o irreal desejo de ficar inerte. Seja talvez a eterna criança disposta e pronta para aprender com o que quer que seja, desde o menor gesto até os grandes aprendizados. Um dia de cada vez.

Em uma das letras da extinta banda Forfun eles afirmam que nasce de você a revolução que se sufoca atrás da inércia, contudo como diria Cazuza. O tempo não para. Por mais que os anos passem, invernos cheguem fazendo a paisagem ficar congelada e fria as primaveras e verões também chegam para aqueles que sabem cultivá-los. 

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Intensidade a flor da pele



Intensidade aquela plural razão para que o sofrimento tenha valor igual ou semelhante a alegria eufórica. A densa mania de mergulhar fundo em pessoas rasas ou tomar asco de pessoas a quem até mesmo o ato de respirar causa profunda irritação.

Orgulho,vaidade,cabeça dura, são alguns dos adjetivos que podemos traçar, mas é oito ou oitenta, ou se tem tudo ou se tem nada.

Fato por sinal que não dizer clareza de idéias, escolhas firmes das quais talvez se arrependa mais tarde.

Chance de quebrar a cara? Sempre vai existir ainda mais quando você se joga e arrisca sem olhar pra trás e pensa apenas no quando chegar até onde quer chegar.

Não há limites, regras, apenas se a oportunidade está diante dos seus olhos então ela é agarrada sem pensar duas vezes. 

Doce ingenuidade que nos fará ver que pessoas assim podem ser enganadas, iludidas com maior facilidade.

Sorrisos falsos, sombreados de dúvidas que pessoas com a intensidade não desejam ter. Medo de mergulhar,agir ou se entregar, por que? Pra que?

Se as consequências virão de todo o jeito então por que não deixar o agora ser o que ele tem que ser. Assim imediatista, voluntarioso, dinâmico.

Seria esse comportamento intenso algo digno de macular a vida? Digno de deixar a liberdade de lado e pular de ponta, com a cabeça direta. Sem dúvidas. É nocivo sim, mas e daí?

Se não se arrisca não sabe a prova. 

Sem rodeios, sem protelações,sem atrasos. Apenas se vai, vai! Se não vai que fique!

Que se queimem todos os cartuchos numa única tacada para que ao menos se saiba de uma vez aquilo que vai ser. 

Sem delongas, sem amarras, com a chance de se ferir gravemente estampada em todos os pontos, mas que antes de se chegar ao final as dúvidas deem lugar a certezas.