quarta-feira, 30 de novembro de 2016

O que é o amor?


Assim como a Legião perguntava: "Quem inventou o amor? Me explica por favor"

Que sentimento é esse que tantos tentam descrever, tantos tentam entender, mas que ao final de tudo preferem apenas criar pequenas teses de como chegar até ele ou pelo menos senti-lo.

O amor é um sentimento nobre contudo o amor também é estranho.

Assim como Deus o amor está em toda parte, ele não busca os próprios interesses afinal amor com amor se paga. Expressão máxima de amor e carinho.

Biblicamente falando o amor é tido como benigno, sofredor, mas sem qualquer inveja dentro dele, levianidade,soberba ou suspeita do mal. O amor tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor é para os Beetles tudo que precisamos, mas será mesmo?

O amor na verdade pode ser síntese. Síntese de todos os dados sem que haja a necessidade de se tirar ou por alguma coisa. Aquele que magicamente surge e transborda qualquer outro sentimento.

O amor quando revela, não sabe bem o que revelar, apenas fitamos aquilo que amamos e dentro de nós se acende uma chama que clama por sair por aí como se quisesse gritar aos quatro cantos do mundo todo o ardor de algo que não se conhece, mas sabe de onde vem.

No entanto nos calamos, por quem tem muito a dizer assim prefere. 

Não sabemos o que sentimos, logo preferimos o silêncio de dizer que não o que falar.
Temendo assim dizer cedo demais, rápido demais e parecer mentira aquilo que podia estar emoldurado ou estampado em todos os outdoors da cidade.

Não há idolatria.
Há paixão, fervor, dor por se amar em demasia e temor, sim de que um dia esse amor nos deixe.

Fraterno,dileto,utópico, daqueles que apenas quem sente não sabe que já revelou, mas que ao seu redor fica claro e evidente que ali está presente o sentimento e todo o seu significado oculto.

Contudo queremos amar.
Desejamos amar e ser amados,alçados até a felicidade de ver o que temos de amor a ser correspondido.

Com todas as suas nuances e todas as suas respectivas dádivas o amor está no ar, mas infelizmente enquanto uns o respiram a plenos pulmões outros não o respiram e tapam suas narinas com todos os tipos de máscaras enquanto de forma ostensiva afirmam que o amor não os atinge.

Tolos!
O amor se propaga mais fácil do que se imagina e vem de dentro para fora, como se brotasse dentro de nós algo novo, revolucionário que vem do desconhecido para nos fazer perder o prumo.

Mas então e afinal. O que é o amor?
Sentimento não descritível esse que ao tentar ser descrito se limita.

Não se encara o amor, não se olha para a pessoa amada ou para aquilo que se ama, afinal os dois estarão olhando na mesma direção guiados por passos únicos e sequenciais.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Fanatismo religioso



Tudo bem, devo concordar que conselhos se fossem bons não eram dados, mas sim vendidos, afinal nem todo mundo quer nosso bem e toda aquela velha conversa que já ouvimos por aí.

Mas há quase que uma unanimidade entre nossos pais que diz: Tudo que é demais faz mal.

Fisicamente pode-se atrelar e minar diversos fatores importantes de nossa vida, mas afetar a mente diretamente é algo ainda mais baixo.

A fé.
Capaz de mover montanhas e de elucidar casos insolúveis,mas que infelizmente é utilizada não somente para o objetivo de fazer as pessoas acreditarem num bem maior, mas também para iludir e persuadir aquele que por ventura discordar de sua posição religiosa.

O problema não está em acreditar em Deus,Maomé,Exu ou qualquer entidade que você possa dar a entender que fará bem as pessoas assim como faz a você.

A questão é.
Que obrigação eu tenho de enfiar goela abaixo das pessoas a minha religião acreditando que ela é a mais correta e que só assim serrei capaz de leva-la a um bem maior que vai desde o paraíso com milhares e milhares de virgens sedentas por sexo ou o límpido, alvo e claro céu nutrido por brancas nuvens que percorrem nosso céu dia após dia.

Deveríamos agir com mais respeito pela vontade alheia, pois com toda a sinceridade entre o fanatismo seja lá pelo que ele for e a barbárie temos apenas uma fina linha separando.
E essa se rompe com imensa facilidade.

Que crença afrontosa é essa que ultrapassa a boa vontade e a boa convivência com outro ser semelhante apenas pelo fato de que ele não crê naquilo que eu creio com a mesma efervescência que eu creio.

Por que devo impor a ele minhas ideias como um ditador diante de seus subordinados.

O mundo permite que eu tenha ideias difusas.

Quando foi que paramos de ser seres pensantes e passamos a irracionalidade cega de vendar os olhos daqueles que contrapõem a nossa fé.

Mortes,ataques, gritos, intolerância inconsequente que fogem da paz que buscamos dentro de qualquer religião a qual possamos seguir.

Há quem diga que religião é algo que não se discute temendo ásperas discussões totalmente sem sentido e que levarão a rivalidades cada vez mais exaltadas e mais e mais problemas sem uma solução comum.

Religião nunca definiu caráter e o fanatismo nunca fez bem a humanidade em qualquer época.

Seria muito melhor e mais aceitável que um conceito base de todas as religiões e culturas fosse disseminado e aceito onde passasse. "Ame ao próximo"

Respeitemos as diferenças existentes, passemos a conviver com aquilo que possa não seguir os preceitos que acreditamos, mas tentando sem a cegueira e ansiedade desenfreada de exigir que somente o que nos convém seja exaltado.

O fanatismo cega tal qual o preconceito. Tudo bem que se tenha uma religião e que se orgulhe dela, mas não há algo que convença a ninguém que isso deva ser obrigatório.

Pessoas podem não crer em nada, crer em diversas doutrinas, querer conhecer mais de uma religião por respeitar conceitos bonitos e dos quais se pode orgulhar dentro de cada uma delas.

Há uma base de tudo que é amor e respeito.

Eu creio, você crê, desde que o fanatismo não faça a visão crítica do ser humano já tão deturpada e fraca de aprendizado de si mesmo se perder de vez na escuridão.

Tal qual um pássaro preso na gaiola que só se alimenta daquilo que o dono lhe oferece assim é o religioso fanático,aprendendo apenas o que seu líder lhe alimenta e lhe ensina: Nunca aprenderá a voar.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Aquilo que somos



Se pararmos pra refletir provavelmente chegaremos a poucas conclusões sobre quem somos ou o quanto valemos exatamente pelo fato de que não temos ideia disso dentro de nossas vidas.

Há um grande vazio sobre a chance que temos diária que temos de valorizar aquilo que fazemos com nosso bem mais precioso. Nós mesmos.

Pode-se perder de um tudo. Bens, dinheiro,carro,emprego que certamente não seriamos uma pessoa de essência diferente sem valor ou com menor importância.

Perder uma parte do seu corpo lhe trará dificuldades antes da adaptação que lhe é necessária, mas tampouco diminuíra a importância que se tem.

Vivemos numa sociedade que crê mais no superficial do que na realidade e onde status podem valer mais do que toda uma veracidade aplicada ao grosso mundo em que vivemos.

Nossos bens materiais são parte de nossa vida, mas não são fundamentais para que se defina através deles quem somos ou o tamanho de nossa importância perante a nossos semelhantes.

O corpo perfeito pode ser o que a atual ditadura social exige, mas estar feliz com o próprio corpo vai muito além disso. Basta ver que pessoas como Stephen Hawking e Christoper Reeve não tiveram corpos perfeitos e são totalmente importantes para a história da humanidade dentro das suas limitações.

O corpo nos move.
É ele quem permite que toquemos a vida afinal ele é o abrigo de nossa alma e é ele quem responde por tudo aquilo que fazemos ou pensamos.

Mas nosso valor vai além disso.

Vai das experiências de vida
Vai do conhecimento que buscamos
Vai da dignidade que imprimimos aos nossos atos durante a vida.

Aos olhos alheios haverá um preço a ser cobrado.
Haverão valores estampados naquilo que acredita-se valer mais

O conhecimento não pode deixar de ser procurado a exaustão.
Aprender mais sim pode lhe dar mais valor.

Não só pela hipócrita sociedade ditadora, mas sim para si mesmo.

Não cabe a nós se reduzir ao preço de um objeto inanimado, colhemos aquilo que plantamos e a vida é semelhante ao mar devolvendo aquilo que lançamos para ela.

Temos valor, não somos descartáveis.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Virgem.Doc (45)


(A virgindade é um fato marcante na vida de qualquer pessoa, por isso, na série Virgem.Doc veremos relatos feitos de forma sigilosa com pessoas que se dispuseram a contar esse marco de suas vidas e claro terem suas histórias divulgadas aqui sem qualquer custo ou identidade a ser revelado. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)

"Eu sempre fui uma garota daquelas que os caras tentam mais comer do que namorar efetivamente, talvez por isso tenha tido mais conversas sexuais com minhas primas do que meus pais e parentes mais velhos. 

Elas também faziam parte daquele grupo que os caras gostam de falar onde a garota não é tão bonita, mas que tem um corpo típico da mulher gostosona.

Eu mesmo novinha na época devia estar com cerca de dezessete anos, tinha altura e um passado meio conturbado de flagras sexuais não tão agradáveis de se contar por ai.

Era um colégio novo pra mim e onde eu não conhecia ninguém praticamente. e comecei a me enturmar bem aos poucos com algumas meninas que sentavam próximas a mim.

Os garotos em geral sentavam-se do lado oposto da sala, mas sempre brincando e zoando.

Era turno da noite então poucos ali eram menores de idade como eu ou na faixa dos dezoito.

Exceto por ele.

Era o cara mais inteligente da sala, pelo menos assim as notas diziam, mas não fazia nem de longe o estilo nerd, brincava com todo mundo, ria e era um aluno até rebelde por esse lado.

Passamos a conversar pelo orkut na época e um pouco pelo msn, mas nada muito forte até que um dia indo embora ele era o único que pegaria o mesmo caminho que eu.

Ali iniciamos as nossas conversas e admito que foi muito gentil da parte dele não me deixar sozinha num ponto de ônibus tarde da noite, mesmo que ele também fosse menor de idade.

Virou um tanto frequente que ele me acompanhasse até o ponto, mais por que era caminho dele do que por que forçavamos uma aproximação.

Não demorou muito para que tivessemos nosso primeiro beijo.

Logo engatamos um namoro e ele era o cara bem querido dentro da sala o que me fez aproximar das pessoas também.

Eu comecei a ver nele a chance de matar a minha curiosidade e perder a virgindade.

Mas era extremamente tímida pra falar para ele diretamente.

Conversando com meninas da sala, sendo que uma era bem mais velha do que eu elas me recomendaram dar um toque sutil nele.

Mas foi através de uma colega minha e de um colega dele que eu apenas assumi para ele minha vontade.

Mas havia um problema. Onde? Como? Quando?

Um amigo dele sugeriu que chegassemos em um motel do centro e pedissemos para conhecer o quarto, lá afirmariamos que gostamos e ficaríamos por lá mesmo.

Plano bom na teoria, mas que na prática não funcionou. A funcionária pediu as identidades e tivemos que inventar uma história para deixar o quarto.

Um novo motel foi tentado e dessa vez a funcionária visou mais o lucro e pouco se importou em ceder o quarto.

Ele foi carinhoso como deveria. Me despiu com cuidado, nos beijamos e com preservativos cuidados ele me penetrou me inundando de prazer.

Confesso que ele soube me lubrificar perfeitamente
Soube me conduzir muito bem a ponto de tirar toda a tensão do momento e de toda a minha timidez.

Eu não senti dores, nem sangrei, na verdade gozei no que hoje eu sei que foi um orgasmo sendo que ele ainda me penetraria algumas vezes até que após a terceira vez eu o chupasse até que ele finalmente gozasse.

Eu estava me sentindo feliz, me sinto assim até hoje.
Lembro de ter repousado a cabeça no corpo dele e ele acariciar meus cabelos.

Era uma pessoa bacana e ainda é.

Muita coisa aconteceu depois. 
De certa forma pela minha impulsividade e ciúme eu perdi ele.

Terminei uma vez acreditando que ele estava me traindo quando na verdade ele havia recusado uma garota que o queria até mais do que eu.

Ele voltou depois que pedi perdão quase que de joelhos e em prantos, mas sei que depois daquilo não foi a mesma coisa. Eu quebrei o encanto.

Hoje eu namoro, ele também, ambos estão felizes com seus parceiros e com as suas vidas e temos o contato básico de redes sociais que resulta numa ou outra curtida de vez em quando, nada mais do que isso.

Torço para que ele seja feliz como eu hoje também sou feliz." 

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Somos grandes quando somos pequenos


A vida para alguns parece longa, eterna, daquelas que lentamente vai se arrastando desde o seu início ali frágil no parto e no braços da mãe até lentamente nos vermos nos braços da morte cruzando o caminho rumo ao infinito.

Nessa hora que muito percebem que o mundo na verdade não é pequeno. O universo então com todos os seus mistérios e sua imensidão é ainda maior. 

Gigante, colossal diante dele nos vemos como um pequeno grão de areia que num leve sopro deixa de existir no planeta e vai para outro plano, outra realidade.

Envolvimento
Aquilo de que forma simplória e livre de amarras passamos a ter com outras pessoas lhe dando e recebendo em troca coisas como amizade,carinho, respeito,cuidados e claro amor.

Alguém crescem em seu conceito ao desejar com você, aquilo que você também deseja,compartilhando assim os mesmos sonho,desejos e as mesmas vontades.

Interesses mútuos, caminhadas a passos conjuntos.

Daqueles onde a pessoa se coloca em seu lugar e passa a não viver a sua vida ou desejar que a sua vida se torne dela, mas sim compartilhando os momentos para que juntos possam despertar a grandeza que lhes é providenciada.

Por outro lado pessoas também se apequenam quando somem. Quando não dão o ar de sua graça como se a obrigatoriedade do mundo fosse ir até ela e lhe conduzir pela mão até o convívio.

O tempo é implacável e em pouco tempo o grande se faz pequeno e o pequeno se faz grande.

Uma simples decepção pode diminuir o amor contido numa relação, assim como a ausência pode virar tanto saudade quanto entendimento daquilo que não faz falta

Julgamos e somos julgados não por metragens, centímetros ou quilômetros, mas sim pelas emoções, pelas razões que nos levam a cada expectativa gerada e correspondida e claro as frustrações.

O egoísmo unifica aqueles que de tão pequenos se tornam insignificantes enquanto aqueles que surgem e estendem a mão diante da derrota serão gratificados com gratidão.

Altura,peso, posses nem mesmo os músculos tornam uma pessoa grande .

Sensibilidade e atitudes, essas sim não possuem tamanho calculável.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Segredos



Dizem por aí que na vida se tem algo que devemos prezar são o sigilo e descrição, talvez por que eles possam ou manter o interesse de quem realmente importa ou afastar aqueles que tanto cobiçam permitindo que sem que saibam informações contundentes de nossa vida eles se afastem sem querer voltar.

Claro que o tempo por si acaba por revelar segredos o que nos ocupa na verdade é segurar por mais tempo tudo aquilo que desejamos não revelar.

Em tempos de um mundo globalmente conectado é um tanto quanto convidativo para que a vida seja exposta a todo momento e que façamos de nossas redes sociais diários nada secretos onde revelamos nossos medos,angustias e felicidades sem se preocupar a quem essa informação realmente importa.

Infelizmente não vivemos num mundo totalmente cordial onde todos se importam em nos ouvir, muitas vezes as pessoas que descobrem nossos segredos e parte de nossa vida nem tão reservada assim quer na verdade apenas saber e propagar ao invés de nos ajudar a solucionar um problema.

Grande verdade que não há um segredo máximo, mas sim punhado de pequenos segredos que passamos a vida toda tentando desvendar.

Há quem corra atrás do segredo para ter felicidade, outros apenas o segredo para não ter problemas no amor, há quem seja um tanto quanto mais fútil e deseje apenas saber o segredo da maquiagem da atriz da novela das oito.

Pequenos, grandes segredos que pouco a pouco permeiam nosso cotidiano fazendo com que saíamos de nossos cômodos lugares para desvendar tudo que o mundo encobre com a solene ajuda das pessoas.

Claro que nem tudo também é segredo, mas que por muitas vezes o simples falar demais pode ocasionar crises desnecessárias e atrair holofotes por muitas vezes não esperados sobre assuntos e pendências cruciais de nossa vida.

Prefiro acreditar que ao invés do segredo de tudo ser a alma do negócio seja a alma o segredo de todo o negócio. O quanto você se empenha, o quanto batalha para que algo seja concretizado mesmo que pessoas olhem com grandes olhos para a sua vida sem ter a miníma consciência de como você fez para chegar até onde chegou.

Ninguém vive para você, cada qual tem a sua vida e por mais que faça por você também receberá em troca se possível uma gratidão de sua parte ou obviamente as dolorosas custas da ingratidão.

Talvez deveríamos viver num mundo onde todos fizessem tal qual um "mineirinho" comendo pelas beiradas, quietinho em seu canto,sem dar alarde de toda a sua vida e confiando que com fé tudo vai dar certo.

Espalhar as coisas pode fazer entrar vento, pode fazer com que não tenhamos replay daquilo que bastava ter sido mantido em sigilo.

O grande segredo da vida, da existência humana de uma maneira geral não consta em apenas viver, mas sim em saber o por que de se estar vivendo.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Minha doce Loucura



Dizem que de perto ninguém é normal, de certa forma também afirmam que de médico e louco todo mundo tem um pouco.

É meio que prático viver de forma retilínea, certinha demais ou como os antigos gostavam de dizer um tanto quanto "caxias", mas que tipo de histórias são deixadas para atrás?

Há mesmo o que ser definido como normal?
Há mesmo a normalidade pré definida para seguir por essa vida louca

Podemos ser loucos para as atitudes, para as palavras nas visões das pessoas, mas sabendo que dentro de tudo aquilo que vivemos a loucura nos move.

Na verdade a prática de viver mais deve ser isso

Seguir por aí vivendo sem parar pra raciocinar muito se isso pode implicar aquilo, se pode me fazer mal agora ou adiante, mas apenas ir e fazer como bem entende ou como sente vontade.

Pensar demais enlouquece e sem passagem de volta para a razão. Sem que alguém queira lhe trazer de volta.

Precisamos no mundo de pessoas que fujam da curva, mas que saibam que existe também o retilíneo.

Todo mundo já fez loucuras, se não as fez deveria, para curtir um momento único, para aproveitar a vida, mas não para ser louco por ser louco.

Olhando dessa forma parecemos estar vangloriando a loucura desvairada, daquelas que sem menores consequências apenas devassa e traz a tona a sina de loucura que acomete as mentes humanas.

Sim nós somos loucos. Não precisamos saber como chegar até a loucura, mas somente ir até ela para que ela nos acolha nos braços e permita que tenhamos vivenciado o que mais queríamos sem planos e roteiros traçados.

Loucuras não carecem de explicação, afinal se tivessem explicação não seriam loucuras e na prática a teoria é sempre outra. Na prática a teoria é bem diferente de tudo o que se planeja.

Você pode querer e planejar o que fazer durante décadas, séculos, repetir e repetir sem ser a valer e apenas para experimento. Nunca será igual.

Procure alguém que seja louco, mas que tenha a loucura parecida com a sua que possa curar alguns dos seus traços envoltos em devaneios transloucados e que aflore outros sem que você perceba.

Assim mesmo sem defesa, 
Sem constrangimento
Sem amarras e sem impedimentos 

Afinal...

De perto realmente NINGUÉM é normal.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Virgem.Doc (44)


(A virgindade é um fato marcante na vida de qualquer pessoa, por isso, na série Virgem.Doc veremos relatos feitos de forma sigilosa com pessoas que se dispuseram a contar esse marco de suas vidas e claro terem suas histórias divulgadas aqui sem qualquer custo ou identidade a ser revelado. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)

"A gente se conheceu nos tempos de colégio, já havíamos ficado uma ou duas vezes, mas nada mais do que isso.

Não namorávamos e nem mesmo cogitamos isso. Tanto que eu cheguei a ficar com outros garotos e ele comigo. Ficávamos quando dava ou quando não havia outra pessoa, mas sem envolver sentimento ou coisa parecida.

Lembro que tanto eu quanto ele estávamos na oitava série quase formando e ele ficou de passar na minha casa pra acertarmos algo pra formatura da turma, não me lembro ao certo o que era.

Eu cheguei, minha mãe e meu pai estavam trabalhando então foi o tempo de esquentar o almoço e comer antes que ele chegasse.

Quando ele chegou não havia nada de planos de ficar ou nem mesmo de acontecer. A gente tinha até tempo que não se beijava nem nada, mas foi meio impensado mesmo.

Tempos depois eu soube que ele não era mais virgem quando aconteceu com a gente, mas pessoalmente eu não me importava tanto com isso.

Estávamos tomando um suco quando ele fez algum comentário bobo e acabamos caindo na risada,quando dei por mim já estávamos nos beijando.

Pouco depois já estávamos nos pegando com mais afinco e logo mais nus deitados na cama com ele sobre mim e beijando cada parte do meu corpo.

Foi bom, foi muito bom. 
Não foi planejado, não tínhamos e nem fizemos juras de amor eterno, mas logo nos divertimos e curtimos o momento.

Não teve toda aquela propaganda de dor,me senti apenas amadurecendo após tudo que fiz naquele dia.

Nos formamos, fomos para o ensino médio em colégios próximos, mas diferentes, até rolou de ficarmos e transarmos mais umas duas ou três vezes, mas de forma casual.

Hoje eu namoro e se passaram alguns desde o ocorrido e desde que me formei do ensino médio. 

Nossas vidas já não se encontram mais. Infelizmente o bom garoto que além de meu amigo teve o "privilégio" de tirar a virgindade de mais uma garota do mundo perdeu a sua vida de maneira tola.

A cerca de um ano ele reagiu a um assalto e segundo o ladrão preso tempo depois a arma disparou sozinha e lhe acertou o peito e chegando até o pulmão que se encheu de sangue e ele não resistiu.

Ficou a lembrança dos bons momentos com ele.
As orações para que de onde ele estiver reconheça a grande importância que teve em minha vida e na vida de muitas pessoas que até hoje ainda choram sua morte precoce."

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Falsidade Ideológica


Existe uma crença que diz que quando devemos fazer uma lista com nossos amigos é bom que a façamos a lápis. Até por que a falsidade é semelhante ao lixo se descuidarmos ou se olharmos bem ao redor notaremos que ela está por todo o canto.

O mundo está recheado de pessoas com aparência dócil, sorrisos cheios de dentes, mas que são tomadas por uma escuridão sem fim por dentro, um crueldade sem tamanho e a infinita vontade mesmo que aleatória de saber da vida alheia mesmo negando de pés juntos que não.

Baseados em uma ideologia de que a chantagem emocional e o vitimismo pode lhes libertar eles ferem, machucam e constroem fábulas dentro da vida real se esquecendo que as fábulas se restringem a nossa infância sendo que para a vida adulta fica a moral da história ou o fim de tudo aquilo.

Contam-se diversas histórias cada qual com versões diferentes e com mais e mais requintes de detalhes sórdidos que ocultam interesses não revelados nem sobre tortura ou frustrações profundas de todas as partes.

Há toda uma justificativa da lei do retorno, meio que alguém só ataca após já ter sido atacado ou ferido. BALELA. 

A maldade existe está estampada para quem quiser ver e se aprofundar um tanto mais descobrimos que podemos ser vítimas de todos a nosso redor, mas claro com doses cavalares ou pequenas gotas.

As pessoas tidas como cruéis possuem fatores biológicos, sim vem de dentro tudo que faz os traços agressivos e nocivos surgirem como uma erupção vulcânica.

Máscaras caem a todo momento e acredite tem quem consiga usar milhares de máscaras e assumir muitas identidades para falsear e enganar até a si próprio. Acreditar na própria mentira deveria ser proibido, mas tem gente que toma para si a ideia de que uma mentira contada muitas vezes se torna verdade, não é bem assim.

Uma mentira é uma mentira. Ela pode se tornar uma verdade adiante, mas se nasceu mentira, vai morrer como tal, mais adiante é outra histórias outra combinação de fatores dentro do tempo.

Não há um reagente da maldade, um gente tal qual dos X-Men que faça com que uma pessoa tenha surtos de atitudes maliciosas contra outras pessoas ou que haja como uma doença. 

Você já conheceu alguém assim certamente, eu já, seu vizinho,seus pais, impossível que não tenha em algum momento passado por essas pessoas com um ar virado para a maldade ou a aspiração a vilão de filme mas com um pé no inocente traçado da falsa modéstia.

Funciona assim: Na sociedade respiram a agradabilidade, são boas, respeitosas, se passam por boa mãe, bons pais, filhos maravilhosos, amigos prestativos, mas em sua privacidade oculta revelam a obscura crueldade, a falta de empatia com boa parte da humanidade que não aquela refletida pelo espelho quando param diante dele.

Einstein dizia: "O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, mas, e sim por aqueles que permitem a maldade"

Não há dano físico, quem é cruel não se preocupa em lhe quebrar um braço ou uma perna o ideal e que lhe atinja emocionalmente, se derrube o cérebro para que ali morra a nascente de ideias de defesa.

Ela irá seduzir com boas palavras, atrair e se defender de possíveis ataques rebeldes como se fosse alguém puro, casto, incapaz de realizar qualquer ação.

Perturbadores de clima, frios donos de uma sucção de energia positiva de qualquer ambiente que se relacionem, jogam uma poderosa teia daquelas que vamos piamente acreditar que devemos apenas aceitar, mas não! 

Somos donos do nosso destino, de nossas vidas e qualquer perturbação alheia vai ficar para trás.

Em caso de desconforto, falta de senso,comportamentos inadequados a boa convivência da humanidade há uma solução simples e eficaz. 

A distância.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

E de mim quem vai cuidar?



Uma dorzinha aqui...
Outra dorzinha ali...
As pernas que por algumas vezes parecem pesar toneladas...
A visão que antes era privilegiada e que agora por vezes falha, desfoca.

A cabeça boa cheia de lembranças e histórias memoráveis agora não se recorda mais de tanta coisa assim.

Quem antes cuidava agora é alvo de cuidados.

Fonte de sabedoria e uma mente que não se esquecerá tão fácil do passado, mas que certamente prefere não decorar o presente.

A idade chega pra todos, alguns mais depressa outros a passos curtos, mas uma hora ou outra nos deparamos com o amadurecimento, com os cabelos brancos sejam os nossos ou de alguém que tanto gostamos.

Parece uma longa escalada onde em determinado momento se vê a juventude avançar e se estagna empacado pelas limitações.

Para alguns a chamada "melhor idade" para outros o calvário de ver a velhice chegar e assisti-la de forma triste e melancólica.

A expectativa de vida aumenta a cada dia. Vive-se longos períodos tortuosos da vida com mais facilidade, com mais prolongadores naturais ou não.

Não há formula mágica que faça ninguém viver por muito tempo mesmo que não deseje tal feito é ir vivendo assim como um garoto, porém com suas devidas adaptações.

Temos que aceitar nossa idade, aceitar que vamos envelhecer e aceitar aqueles que hoje já envelheceram e compuseram as páginas de nossas vidas.

Compaixão, amor, carinho, solidariedade, são vários sentimentos que em separado ou em conjunto podem nos fazer administrar nossos descendentes que por mais tempo de vida vão receptar de uma forma ou de outra aquilo que nós transmitimos a eles.

Mesmo fora do apogeu da idade o declínio de anos que vão se acumulando como grãos de areia em uma ampulheta não se negam a ninguém.

Um bebê tem o direito de construir sua história assim como um idoso tem o direito de encerrar a sua da forma que desejar.

Não há o que temer, vamos sim envelhecer e naturalmente teremos que conviver com o peso de nossa idade diante do espelho.

Não há velhice nas rugas refletidas no espelho, mas na alma que se enerva as rugas mostradas no espelho para ser feliz.

Cuide-se hoje, propague aquilo que de melhor você planeja para a vida e irradie a felicidade. Certamente quando você não puder realizar tudo isso sozinho terá a gratidão alheia para irradiarem a felicidade para você.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Nosso drama social


Parece estranho...
Parece devastador.
Mas é apenas nosso planeta.

Do conforto de nossos lares, as vezes enxergamos problemas que achamos não ter fim ao invés de prestar a atenção ao nosso redor e a nossa vizinhança.

Da mesma forma que a grama do vizinho por algumas vezes pode ser mais verde, ela também pode ser turva, negra,sem brilho e cor para coisas que essenciais mas que por costume perdemos o dom de achar simples e necessário para o bom convívio de todos.

A pobreza ao lado que tanto julgamos e que muitos sem necessário conhecimento se apropriam para fazer fama sobre o drama alheio virou paisagem. Essa sim se tornou comum e por muitas vezes incapaz de chocar e de nos deixar estarrecidos com o sofrimento do próximo.

O amor próprio existe de forma seletiva. De tal forma que muitas vidas estão ao relento e fora de uma realidade que para eles é utopia, sonho distante que apenas com muita sorte chegará ao alcance de suas mãos.

Parece simples que pequenas crianças cada vez mais jovens estejam conectadas no wifi de suas casas, com tablets e celulares de ultima geração, enquanto outras mal conhecem um chuveiro elétrico, saneamento BÁSICO e paredes de alvenaria.

Triste desigualdade que infelizmente se tornou mais que cotidiana. Deixamos de olhar para o lado e para o bem comum. Tudo certo que tenhamos o esforço de nossos empregos, oportunidades a torto e a direito e claro histórias distintas de vida, mas como diria Renato: Que País é esse?

Temos em nossas mãos o futuro. Talvez não claramente, obviamente pensando não deixar com que o destino mude nossa vida devido as atrocidades que a vida propõe.

Mas nesse mundo cão estamos sim divididos. De um lado abundância, luxo e o desperdício.
De outro fome,miséria e a pobreza.

Que a escolha do lógico e do provável fuja do nosso controle até devemos aceitar, mas onde assinamos para que cada ser vivente  sem condições morais e básicas de uma vida decente tenha se tornado apenas um problema social, daqueles que estão ali ao lado de nossas casas,empregos e espalhados pela nossa cidade, mas que ignoramos e apenas nos compadecemos vez ou outra quando alguém se dirige até lá para nos mostrar pela televisão.

Bem possível que nos falte engajamento. Afinal as autoridades de nosso belo país tropical e até mesmo do mundo como um todo tem preocupações maiores com suas contas bancárias que acabaram por nos macular com uma intensa aversão a qualquer coisa ligada a política.

Deixamos de acreditar.
Não que a vida possa melhorar, pois a cada dia que vemos pessoas em condições precárias aprendemos com elas uma valiosa lição de vida, contudo ignoramos, deixamos para lá.

Deixamos de crer em quem deveria lutar e bradar para que a vida fosse mais justa e o mundo melhor e não estou citando política. Mas sim nós mesmos.

Quantas vezes já passamos míseras moedas a quem pedisse na rua ou até mesmo negamos sobre o pretexto de: "Estou fazendo a minha parte","Ele pode trabalhar e tão forte quanto eu" ou por fim "Não vou alimentar vagabundo" E o depois?

Aquelas moedas são uma ínfima parte de nós acreditando ter feito muito, mas infelizmente é só mais um doce momento onde de consciência "limpa" deixamos de cair sobre os nossos ombros os problemas de nossos semelhantes.

A justiça é cega, mas a injustiça é mais visível do que se pensa.
Acontece que essa justiça tardia acaba por se tornar injustiça.

Pior para eles...
Pior para todos nós.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Virgem.Doc (43)


(A virgindade é um fato marcante na vida de qualquer pessoa, por isso, na série Virgem.Doc veremos relatos feitos de forma sigilosa com pessoas que se dispuseram a contar esse marco de suas vidas e claro terem suas histórias divulgadas aqui sem qualquer custo ou identidade a ser revelado. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)

"Éramos muito jovens quando nos conhecemos na igreja. 

Eu uma menina muito católica como toda a minha família e tinha apenas treze anos quando ele entrou na minha vida.

Ele também da igreja com seus vinte anos e uma beleza diferenciada a princípio teve o apoio da minha mãe para ficar com ele, mas isso durou pouco.

Passados dois meses eu já tinha certeza que não daria certo, tinha certeza que terminar com ele era o certo a fazer.

Foi a partir daí que conheci a faceta chantagista dele. Ele chorava,debatia, esperneava, chegava a se bater que quem visse acreditaria que ele sofria de epilepsia, algo que por sinal ele nunca teve.

Até que chegamos ao aniversário dele e decidi acabar tudo. Ele foi a loucura, teve ataques que pareciam não ter fim.

Já se passava das duas da manhã,ele em tamanho colapso e eu lá com ele já que minha mãe havia até desistido do espetáculo que ele estava dando.

Eu era uma criança, fui de certa forma iludida e ele sabia bem como me chantagear. Me sentia culpada por ele estar daquela forma, mas não sabia o que fazer, como agir e como fazer ele parar. Fui tola, fui infantil, fui apenas uma criança.

Me senti totalmente usada, ele sobre mim, já sem a expressão de loucura e eu sentindo imensas dores por tudo que se passava.

O arrependimento me corroeu por muito tempo, eram meses sem que ele me tocasse,onde eu fazia de tudo para terminar e ele apenas se flagelava e logo depois tentava de tudo me fazendo ser tomada de nojo e raiva de tudo que sofria nas mãos dele.

Foram três anos e oito meses perdendo minha honra, minha dignidade, minha essência dentro da prisão que era minha vida nas garras daquele que um dia tanto pareceu diferente. Ilusão, pura ilusão.

Tempos depois contei para minha mãe tudo que passei que acabou por melhorar um pouco minha auto estima até que eu conseguisse namorar novamente e dessa vez um rapaz muito bom e que me trata de forma muito digna.

A situação pela qual passei ainda me fere, não tenho notícias do meu ex desde que consegui me livrar dele, fico angustiada por pensar e amargurada por imaginar que perdi a minha virgindade de uma forma tão tola e sendo tão enganada."


quarta-feira, 9 de novembro de 2016

O acaso vai nos proteger


Dizem por aí que o acaso seria o pseudônimo de Deus quando este não deseja assinar suas ações irrevogáveis. Nós relés mortais preferimos atribuir o acaso a tudo que o destino possa nos presentear sem o devido aviso seja para o lado bom ou ruim das coisas.

Segundo o epitáfio dos Titãs esse mesmo acaso nos protegerá mesmo que distraídos andemos por aí sem ter feito aquilo que realmente gostaríamos de ter feito ou aquilo que realmente deveria ser feito para nos brindar com a alegria ao coração.

Se algo acontece em nossas vidas tem um certo propósito por menor que seja o fato. Contudo pessoas são aquilo que mais relembramos para toda uma vida de acasos e descasos que passamos pelo tempo de estadia nesse planeta.

Não há uma programação, data, hora marcada que supere todo o inesperado que possa ser feito desde que obviamente ele seja a nossa favor.

Ninguém passa em nossa vida por acaso, pessoas estão fadadas a se cruzarem todos os dias e fatalmente acabamos por conhecer pessoas que damos mais ou menos importância em nossas vidas.

Nosso corpo reconhece aqueles que tendem a se aproximar e ficar um pouco mais ou aqueles que preferimos deixar para outro momento e esquecermos tal encontro de almas e corpos.

Tendemos muitas vezes a debater o que outras pessoas nos trarão ou aquilo que farão com que elas sejam melhores do que outras já presentes em nossas vidas tirando assim a individualidade de cada um a energia diferenciada que cada um trará para o nosso mundo.

Ao longo da vida fazemos do acaso um promissor leiloeiro de encontros. Podemos ter um momento melhor ou mais propício para que aos poucos possamos conhecer as almas que nos cercam.

Amizades longas ou daquelas que identificamos a alma em frações de segundos são provas disso. Olhamos,conhecemos,afeiçoamos e temos aquela ligeira impressão de que o santo bateu.

A construção de toda a nossa identidade está fincada dentre as raízes que fazemos durante a vida, a forma como encaramos nós mesmos diante do espelho e criamos uma relação de amor próprio que será propagada e passada as pessoas de nossa convivência.

Acaso são feitos desses momentos que infelizmente serão tristes uma hora ou outra.
As vezes baixaremos a guarda e levaremos um direto no palmo do nariz, nos abateremos, choraremos nossas frustrações, mas o tempo trará novos acasos felizes para que possamos recomeçar.

Não devemos por isso deixar as coisas para amanhã, protelar algo que acontecerá. Seja aquele alguém que busca conhecer novamente, ou deixar para claro em vida que amamos quem queríamos amar.

Atente-se ao mundo
Atente-se aos acasos
Sorria para quem quer ver seu sorriso 
E para aqueles que desejam ver ele se fechar
Nunca se sabe quando a felicidade adotará o acaso e se aproximará de nós.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Pelos sonhos!


É bem provável que todas as pessoas tenham um grande sonho.
Pode ser que não saibamos exatamente o que é esse sonho e que passemos a ter diversos sonhos ao longo de nossa vida.

Muitos fazem dos sonhos um objetivo retilíneo,daqueles que vislumbram e almejam e que por desejar algo com tamanha vontade passam a fazer disso uma missão para a vida sendo que a vida é algo bem mutável.

Nunca diga nunca ou como gostava de dizer Renato Russo "Nunca deixe que te digam que não vale a pena acreditar no sonho que se tem, ou que seus planos nunca vão dar certo, ou que você nunca vai ser alguém"

Os sonhos não constroem caráter, mas a forma como você chega até o que tanto quer para você acaba por interferir na construção da pessoa que você acaba se tornando.

Há exemplos óbvios de quem chega ao teórico topo e é tido como alguém isolado e determinado a viver "forever alone" para todo o sempre sem confiar em ninguém além do próprio faro.

Como diriam os sábios de antigamente "Canja de galinha e um pouco de humildade não fazem mal a ninguém" E para que se chegue até onde se deve chegar é necessário sim um pouco de amparo e o auxílio de outras pessoas.

Sonhamos sozinhos, mas realizamos ao lado de pessoas que ou compartilham do mesmo sonho ou que acabam comprando nossos ideais e passam a construir junto aquilo que também passam a acreditar.

Pequenos, grandes, sonhos daqueles impossíveis ou que pareçam distantes para quem os tem acabam tendo mudanças ou sendo galgados a passos largos ou curtos até que simplesmente se realizem.

Há quem sonhe em ficar milionário e aposte todos os dias na mega sonhando quem sabe ganhar uma bolada e mudar de vida. Há quem prefira uma casa própria para viver junto aos seus e ter um sonho conjunto.

Há quem apenas planeje resolver uma pequena situação difícil, superar uma doença ou aqueles que de forma pitoresca acreditam piamente que a solução de tudo é a paz mundial.

Não importa o sonho, não importa se com muito ou pouco tempo eles se realizarão. Vale o foco no percurso. Percurso alias que não ser fácil, não deve ser fácil, contanto que você corra atrás, contanto que você não desista independente do tempo que leve, afinal o tempo vai passar de qualquer forma.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Ambição!


A ambição é uma característica e exclusiva ao ser humano que ao desejar poder se torna logicamente ambicioso. Animais podem lutar quando há risco de vida ou ameças a própria espécie, nós os humanos não. Lutamos por coisas mais insignificantes.

A racionalidade nos fez perceber e que um homem com mais poder estaria um pouco acima daquele que não detém do mesmo poder, logo o mais forte terá poder sobre o mais forte. Tal qual a lei da selva onde na natureza o mais forte quase sempre se impõe.

A diferença clara sobre a lei da selva e a lei natural de todas as coisas é que na primeira temos uma força brutal porém naturalística, na segunda há forças que não possuem clareza ou objetividade a todo tempo.

Entre os animais estes só se transformam quando há dentro da espécie uma evolução natural, tal como uma lagarta que se transforma em uma borboleta. Entre os humanos não há regras e as mudanças podem ser constantes e muitas vezes dentro da obscuridade e sem qualquer tipo de anúncio ou alarde.

A destreza e inteligência do ser humano fez com que ele se moldasse, aos poucos ele foi perdendo a natureza e se modelando de um forma bem distante do natural. Filósofos diriam que é nesse momento que o homem até então nascido limpo se corrompe.

De fato, o homem não é um animal comum, tampouco um animal superior, mas obviamente se comparado a outros animais ele se supera,afinal consegue aliar o seu cérebro maior ao fato de que pode utiliza-lo para pensar.

Contudo o homem possuí tabus que não consegue desmistificar. Seja matando sem necessidade até mesmo a própria espécie,seja enganando,mentindo ou mascarando a verdade, coisa que nenhum outro animal consegue fazer com precisão igual ou semelhante.

A ambição é sim necessária da mesma forma que é um dos defeitos do ser humano de antes e de agora também, tal como o "estrume da glória" não há como realizar certas ambições sem que se prejudique terceiros.

Ambicioso que é o ser humano pode descer ao mais baixo nível pensado e inventar outros se preciso para alcançar aquilo que tanto cobiça.Perde-se escrúpulos, limites e caem barreiras diante daqueles que de forma desmedida almejam mais e mais sem pensar que existe ao redor deles um mundo e dentro dele outras pessoas.

A ambição talvez seja uma prova de dualismo do ser humano, talvez uma prova de que para existir o bom também seja necessário o mau. 

Mal necessário e que se pensarmos realmente o homem como um todo tem sim o direito de ser ambicioso, mas que dentro de toda a sua loucura desvairada e ambição desmedida possa cobiçar e colher apenas aquilo que plantou, esquecendo os frutos alheios dos qual ele nunca semeou nenhuma semente.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Virgem.Doc(42)


(A virgindade é um fato marcante na vida de qualquer pessoa, por isso, na série Virgem.Doc veremos relatos feitos de forma sigilosa com pessoas que se dispuseram a contar esse marco de suas vidas e claro terem suas histórias divulgadas aqui sem qualquer custo ou identidade a ser revelado. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)


"Eu nunca me imaginei como a melhor mulher do mundo, nem mesmo a mais santa, analisando por hoje em dia até me acho culpada de certa forma, não por ele, mas por mim mesma.

Eu não me arrependi, nunca me arrependi.

Eu tinha dezoito anos, talvez fosse tarde para que eu perdesse a virgindade. Eu não era a garota mais feia do mundo, mas também não era nenhuma atriz de cinema.

Ele tinha agravantes, era vinte anos mais velho do que eu e ainda por cima casado.

Ninguém sabia onde se escondia a esposa dele, haviam muitas histórias, mas dentro do curso que frequentávamos ele já havia ficado e transado com outras garotas da minha idade ou até mais velhas do que eu um pouco.

Ele era do tipo galã de meia idade, sabia conversar, sabia atrair o que ele desejava tal como uma armadilha.

Talvez por não conhecer a esposa dele eu me deixei levar por ele. Me deixei levar pela sedução dele e pela curiosidade de conhecer o sexo.

Ele de início foi precavido comigo, queria mais os beijos que com vontade eu lhe dava. Me interessei em conhecer a experiência daquele homem.

Me joguei várias vezes para ele até que ele me levou a um bom motel.

Não sei o que senti exatamente no momento, não tive sangramento, prazer louco, vontade de agarra-lo ou coisa assim.

Mas lembro dele sobre mim,suado,se esforçando para mostrar serviço e me encarando com a aquela cara de: "E aí!? O tesão como tá?

Enquanto eu pensava seriamente em nunca mais repetir aquela coisa em toda a minha vida.

Ele se contorcendo sobre mim, tentando gozar freneticamente e eu recebendo tudo aquilo de forma estranha, esquisita, não assimilando bem tudo.

Ele conseguiu o que queria, eu tive a primeira e péssima experiência que não desejava, mas felizmente contornada em transas seguintes, bem melhores do que essas que tivemos.

Ainda conversamos durante o curso, transar novamente não. Acho que não sentia o tesão suficiente nele, talvez tenha sido isso a prejudicar a minha primeira vez, mas já era tarde demais."