quarta-feira, 31 de agosto de 2016

O sol nasce para todos


De uma forma ou de outra todos os dias o sol nasce para todas as pessoas, até mesmo para as infelizes, até mesmo para aqueles que vêem o sol nascer quadrado ou quando realmente tudo parecer ser nada mais que um dia frio e nublado.

Contudo o sol não brilha para todos, principalmente quando se insiste em se por na sombra que por mais suave e refrescante que possa ser não deixa de ter a importância de se iluminar diante do sol, assim como é importante se rever diante da lua.

Devemos nos preparar sempre, nos apropriar de toda a luminosidade que a vida nos proporciona afim de guiar nosso caminho por trilhos melhores além daqueles tomados pelas trevas e pela escuridão.

O progresso é algo que pode ser lento, podemos penar e caminhar a passos curtos tendo até mesmo que tatear em busca do melhor caminho como podemos galgar a passos largos rumo a nosso melhor destino e a chamada felicidade.

Alguns desavisados podem acreditar que nessa vida se nasce com objetivos, mas eles são construídos ao longo da vida, quando menos esperamos eles saltam em nossa frente e temos que remar contra a maré até que sua direção mude e possamos novamente ver o sol brilhar.

Uma pena que algumas vezes apenas deixamos esses objetivos de lado e seguimos rumo a outras frentes ao em sentido contrário ao progresso, regredimos pensando estar rumo ao lado positivo da coisa.

O fim pode existir, longe, perto,mas se o lugar ao sol ainda não foi encontrado bem provável que ainda não se chegou ao final.




segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Adorável rotina de casal!



O relacionamento chega ao fim e a existe aquela leve impressão de que falta um pedaço, algo que se fazia antes e que agora não se tem ali dentro de seus costumes, de suas atividades diárias. Onde está aquilo que se tinha a mão, a todo instante, mas que agora se foi. Quebrou-se a rotina e não se tem mais o que se repetir dia após dia.

A tão detestada rotina, chata, inglória que os casais atingem após um tempo de relacionamento, aquele mal aproveitamento do tempo que quando se termina deixa uma lacuna. Um buraco por onde falta a troca de mensagens, para os mais românticos os simples dizeres de bom dia, boa tarde e boa noite.

Para os que valorizam diríamos que faltaria até mesmo o tímido Eu te amo!

É verdade que é bem possível viver e ser feliz sozinho, mas a reclusão pós perde de alguém é necessária algumas vezes,mesmo que a pessoa a quem se perdeu não seja tão necessária em nossas vidas, mas que de alguma forma tenha participação, tenha ali uma menção de algo que influencie em nossas vidas.

Mas calma, não se desespere, há algo que pode salvar sua solidão pós relacionamento que são os amigos. Deixando bem claro que varia muito do temperamento das pessoas, da personalidade de como ela lida com o fim.

Há amigos que não vão se conformar com o fato de que a pessoa possa passar um sábado a noite em casa enquanto um mundo de diversões se abre diante deles. Seja por carinho, seja pra evitar depressões futuras afinal você vai ficar em casa para que mesmo?

Ali começam os teóricos problemas, afinal por que não ir para a balada, curtir,brincar,zoar e beijar outras bocas e quem sabe se arriscar em sexo casual. Os de mente mais madura conseguiram encontrar mais pessoas sem seguir a filosofia de Zé Neto e Cristiano e se afogar no álcool, conhecendo muitas pessoas, mas se envolvendo com cada vez menos gente de verdade.

Oh falsa alegria essa de sair para as noites desenfreadas sem pensar no amanhã e ao abrir os olhos se ver mais uma vez sozinho e insatisfeito. Sexo e álcool são muito legais sim, mas nem de longe são essenciais para a vida de cada um, mesmo que para alguns tenha mais importância que o normal.

Amigos fiéis e verdadeiros surgiram para lhe desatracar do mar de escuridão, do fundo do poço e do mar de marasmo e tédio que é a solidão. Valorize-os. É sempre bom ter a nossa volta pessoas bem intencionadas e com real vontade de nos ajudar..

Mas também é preciso se mostrar a vontade consigo mesmo, amar a si mesmo a ponto de se posicionar. Ir a um lugar apenas por ir de nada adianta, apenas irá mostrar você triste e desolado para um mundo acabando até mesmo por "pesar" o passeio alheio de quem tem bons motivos para sorrir sem precedentes.

Saía sim, veja mais gente, mas esteja a vontade para tal, esteja pronto para seguir em frente, mesmo que ficar em casa seja super legal e aconchegante não deve ser nunca uma opção eterna.

Gostar da sua própria companhia é bom, muito bom mesmo, ter o amor próprio e momentos para si, faz bem, pra colocar a cabeça no lugar e se organizar dentro desse mundo louco em que vivemos. O que não cabe é o isolamento total. Vivemos num ágil mundo onde viver sozinho constantemente pinta de cinza a vida.

Colora em cores fortes, saía por aí e vez ou outra volte para si mesmo, com gratidão, solidão e muito, mas muito amor próprio.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

O que é que eu vou fazer com essa tal liberdade?


Tal qual a canção de pagode antigo as vezes as pessoas tem na mão aquilo que muita gente deseja. A Liberdade tão batalhada pelos nossos antepassados seja lá pela forma que ela se define ou como será expressada é uma poderosa arma, mas logicamente não é pra qualquer um, afinal nem todo mundo sabe como usa-lá.

Na verdade nos tempos atuais todo mundo é de certa forma livre.  Somos donos de si mesmos, independente dos conceitos feministas ou machistas, somos donos de nós e de nossas atitudes.

O futuro é algo que temos que vislumbrar logo a frente, tal como um sonho dourado ou como outras pessoas gostariam de ver negro e nebulado.

Você diversas escolhas a fazer, caminhos livres para onde ir, correndo em busca do que mais quer e todo o vento sopra a favor, mas é exatamente aí que bate o "desespero"

O que fazer? Por que ir? Para onde ir? Abrimos então a caixa de pandora, leque de infinitas possibilidades.

Super normal, afinal as grandes escolhas vem após grandes crises, portanto de acordo com os mais otimistas estar a maioria do tempo em crise pode ser até bom levando em conta que podemos ter um maior número de viradas.

A coragem para assumir que se é livre para tomar decisões é o que falta.

Tomar as rédeas e seguir em frente rumo ao teórico desconhecido.

Escolhas servem para que dentro de nossas rotinas possamos fazer as mesmas coisas, mas de forma diferente, sem seguir o script, um roteiro ou manual que nos mande o tempo todo.

Afinal quem vai determinas as coisas somos nós.

Quem tem a liberdade pode adotar conselhos, aprendizados a curto, médio ou longo prazo, mas que servirão apenas para que a opinião seja formada.

Mas pessoas livres precisam de desafios, na verdade precisam ser desafiadas.
Desafiadas a elas mesmas assumirem as escolhas que fazem dentro da liberdade que lhes é dada,assim o peso das consequências se tornam suportáveis.

Dores vão vir,sofrimentos serão sentidos, mas lembre-se é crise, é passageiro e logo vem a grande virada e a nova sensação de liberdade.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Virgem.Doc (32)


(A virgindade é um fato marcante na vida de qualquer pessoa, por isso, na série Virgem.Doc veremos relatos feitos de forma sigilosa com pessoas que se dispuseram a contar esse marco de suas vidas e claro terem suas histórias divulgadas aqui sem qualquer custo ou identidade a ser revelado. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)

"Me lembro que ela era tipo a garota mais bonita do ensino fundamental, aquela menina que os caras queriam e que por achar que ela nunca me daria bola eu jamais dei corda, até por que não estava afim de ser rechaçado como a maioria dos caras que a cortejavam quase que diariamente.

Mas talvez isso tenha feito ela se encher de curiosidade a meu respeito. Afinal eu devia ser o único cara que não ligava para ela ser um mulherão e por onde passar atrair os olhares masculinos e a raiva de outras garotas.

Eu até tinha meus casos, garotas que não eu não via como "acessíveis" ou dentro do meu padrão, ou só por achar que elas eram legais mesmo, mas não cheguei a namorar ninguém ou mais do que isso perder a virgindade.

Tinha casos de um mês que não passavam das carícias ou uma mão boba perdida, mas sempre dentro dos limites do colégio, não chegava a sair de lá e naquela época eu acreditava que perderia minha virgindade com uma prima de cerca de dois anos a mais que era do tipo atiradinha ou como um dos meus primos a chamava: Rata da barriga branca.

O primeiro ano do ensino médio foi aquele ano onde os hormônios ferviam, as garotas queriam mais se deitar com os meninos do que tirar notas boas e os garotos, bom, eles nunca preferiram as notas boas do que se deitar com as garotas. O sexo era assunto corrente, pois a cada frase fora do eixo surgiam indicações mais maliciosas.

A afamada garota antes mais desejada do colégio passou a conversar com um amigo em comum e por isso passei a saber mais coisas a respeito dela sendo que na verdade ela sempre me interessou, eu só não demonstrava isso pois não achava que teria chance.

No ensino médio porém ela ganhou concorrência a altura, algumas garotas novatas eram tão bonitas e desejadas quanto ela e até mesmo garotas que já estudavam no colégio progrediram, tendo agora corpos atraentes e mais cuidado com rosto e cabelo.

Talvez por isso ao se aproximar do meu colega ela tenha passado a questionar a ele por que mesmo com tantos anos estudando junto ela via em mim um cara que não conversava com ela e que a ignorava tanto. Meu colega incentivou que nós trocássemos uma ideia e mesmo assim ainda não passamos de um simples: Oi boa tarde! Na nossa primeira grande troca de palavras.

Certa vez no entanto ela veio até minha sala e perguntou sobre esse meu amigo, acho que eu estava nos meus melhores dias e fui até a porta da sala com ela justamente por que havia dito que não sabia, mas que pelo horário (a aula devia começar logo, logo) ele não demoraria.

Ela ao invés de descer se virou pra mim e disse: Olha eu sei que você não vai com a minha cara,mas eu precisava passar um exercício pra ele, será que não podíamos acha-lo juntos.

Eu só consegui dar um leve sorriso e disse: Vamos, garota que eu não vou com a cara.

Após esse episódio passamos a conversar de certa forma levemente e tiramos a má impressão dela que na verdade não existia de que eu não ia com a cara dela.

Não demorou para que uma vez após o fim da aula a conversa fluísse mais e que ficássemos sozinhos no ponto de ônibus. Um beijo, dois, três e logo estávamos entrelaçados, envolvidos.

Não era um namoro, longe disso, mas a atração entre a gente era muito forte, do ponto que certa vez de forma inocente a chamei a minha casa. Penso que até perder a virgindade, boa parte dos homens pensa muito sobre isso, mas não era o meu caso, não levei ela até minha casa com intenção de nada.

Sentamos, trocamos um ideia e quando vimos já estávamos nos pegando sozinhos na sala e depois no quarto. Ela tinha um corpo lindo e não me lembro se em algum momento perguntei se ela era virgem, mas pela experiência que vi ali, acredito que não.

Tentei ser carinhoso com ela, não namorávamos, não tinha prometido o céu a lua e nem nada pra ela, só estava ali fazendo sexo com ela, mas fazendo com gosto e além de tudo perdendo a virgindade.

Ela após o ato que repetimos umas duas ou três vezes entre posições variadas se deitou em meu peito e passou a alisa-lo, aquilo foi uma cena que me encantou. Marcou ver a antes inatingível garota ali protegida agora por mim que não me achava suficiente para ela.

Ficamos durante mais cerca de dois meses e apenas por ficar, até que ela passou a sentir ciumes de uma outra garota que ela até hoje jura dar em cima de mim e resolvemos iniciar o namoro.

Estamos prestes a completar seis anos juntos, acho que logo teremos uma vida ainda maior juntos, pois nossa relação apesar de pequenas crises, altos e baixos como qualquer outra não se deteriorou,anos depois ela descobriu que eu naquele dia era virgem, mas de forma doce afirmou palavras que me fazem cada dia mais ver que ela pode ser sim a mulher da minha vida.

"Não importa se era a primeira,segunda ou a milésima vez, importa que éramos eu e você"

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

O amor sem alardes!



As vezes o mundo meio que se torna algo seco demais, frio demais de afeto e carinho, tanto é que as relações entre as pessoas se tornam coisas cada vez mais distantes, sem a aproximação necessária para que possamos sorrir sem sentir a necessidade de calcular até onde vai o nosso riso.

Hoje em dia mais vale uma alteração de status na rede social do que a sinceridade de um abraço, um beijo no rosto logo ao acordar mesmo que seja para dar bom dia, coisas simples que nosso dia a dia engoliu em meio a toda uma sociedade cinza.

Tudo bem! Também achava a pior coisa do mundo aqueles carros de tele mensagem com músicas cada vez mais dos tempos do guaraná de rolha para anunciar que a pessoa ama a outra, que ela se formou, casou ou para dar os parabéns que hoje restringimos a três quatro linhas para pessoas que temos entre nossa lista de "amigos" 

Onde se esconde o amor sincero? Aquele sentimento de saber que possuímos um algo fantástico a ponto de querermos sim gritar para o mundo inteiro, sob todas as formas e expresso diretamente no nosso sorriso, animo e na clara satisfação denominada felicidade.

O rotineiro se torna simples, fácil. Você pode acordar de cabelo em pé, mas mesmo assim ouvir elogios antes de despertar, da mesma forma que pode encarar a garota mais linda da noite anterior ainda tomada de maquiagem tal qual um panda,mas mesmo assim afirmar que ela é e segue sendo maravilhosa.

O toque, o cheiro, a energia emanada de outra pessoa para que cada vez mais estejamos renovados e prontos para mais um dia de todas essas alegrias pequenas que são compartilhadas com clareza, sem sustos,sem a maquiagem de promover uma relação como se fosse um troféu.

Legendas podem ser lindas, fofas, ter as mais belas letras musicais, textões com as fotos ilustradas em meio a corações são belos, são românticos, mas como é ainda melhor receber um olhar de doçura, de cumplicidade da pessoa amada e sabendo que esse olhar é correspondido.

Não há por que condenar a nova geração, esse grupo em maioria dos novos tempos que prefere likes a beijos, estamos em meio a eles, mas é uma pena que detalhes se percam dando lugar a grandiosidade.

O espetáculo vai a valer mais do que o pequeno grandioso.
Atitudes grandes daquelas que daqui a pouco tempo se esvai pelo ar, enquanto atitudes pequenas valem por toda uma vida sem que se deixe esquecer nem mesmo um mísero segundo de tudo o que aconteceu para aquele momento se tornar verdadeiramente especial.

O amor não precisa dos outros aprovando e dando sua certeza de que tudo vai dar certo. São duas pessoas apenas e nada mais do que isso para que se possa entender que dois corações pulsam com sensibilidade, sutileza, sem alardes, ganhando um pequeno espaço a cada dia.

Espaço esse que é marcante, definitivo.

É eterno.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Missão Paternal



Não há dúvidas que a figura paterna é algo de suma importância para a vida de qualquer pessoa, de certa forma o pai ao contrário da mãe não passa por transformações físicas para receber o corpo de seu rebento ao longo dos nove meses, mas durante esse tempo ele floresce, nasce nele o crescimento e entendimento de tudo que pode e deve acontecer de agora em diante em sua vida.

A mãe ao contrário do pai vê em seu corpo o amor, nascer e diante dele uma ligação que vai além dos limites umbilicais e passa por um amor fora do corpo. O pai aprende que um pedacinho dele logo será acalentado em seus braços e que aquele pequeno serzinho será por ele amado toda vida.

O tempo então passa a agir a favor daquele que antes via nas mãos apenas o próprio sustento e que agora vê também um pedaço de sua vida que lhe é de uma essencialidade diferente.

Os passos firmes dão lugar a passos atrapalhados guiando alguém não só pelos difusos caminhos da vida, mas também aos primeiros passos. 

O medo do pai de primeira viagem é vencido pelo novo companheiro de futebol, do novo companheiro de aventuras ou por que não para que ele brinque de comidinha, casinha, rei e princesa ou como assim sua pequena desejar.

Perde-se a virilidade realmente, da barba símbolo máximo de que ali está um "viril" homem com h, resta um "moço com sujeira" para fazer cosquinha e fazer rir, brincar de assoprar e pique esconde.

Inseguranças surgem aos montes, se antes sozinho já surgiam por que não surgir agora que um ser tão frágil depende de você e daquela que com toda doçura ele chamará de "mamãe"

Postura! Para saber que um pai se faz presente e não apenas para ajudar a mãe, mas para ser tão importante quanto ela, seja no crescimento, seja na conduta, seja no cuidado com quem vem.

Pai de verdade se orgulha, mas não só do lado divertido de ser pai, mas sim de dividir as responsabilidades e de ver que naquele que ele tanto cuida e que é sim o herói dos filhos, mas não somente enquanto a mãe realiza de tudo um pouco sozinha e ele apenas assiste televisão.

Para aqueles que ocupam ambos os espaços sendo tanto mães quanto pais o trabalho é dobrado assim como a bonança é também maior do que se espera. É criar um filho para o mundo abrindo para ele as gaiolas de tudo que o mundo pode oferecer de mau, mas o convencendo e o ensinando principalmente que apesar de tudo o mundo é sim um belo lugar para se estar e viver.

Soltem-se as amarras e cortem-se os cordões umbilicais, realmente não se criam filhos para gente,mas sim para o mundo. Há de se ensinar a voar mesmo que outros ninhos lhe tornem abrigo.

Há de se ensinar a pescar para que possamos perceber então a dádiva linda que um dia nos foi permitida de ser filho para que um dia possamos compreender a cada dia eternamente como é a missão feliz e resoluta de ser pai.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Ex Fênix - Ressurgido das cinzas


Se pararmos para pensar por mais que nos esforcemos parece um eterno cabo de guerra e quase certo que em nossas vidas vamos alguma vez nos deparar com aquele ex que brotas das cinzas, surge do chão e do vazio de onde talvez ele jamais deveria ter saído para novamente nos assombrar com histórias de um passado que muitas vezes não fazemos questão alguma de lembrar.

Sou adepto do futuro, torcedor de carteirinha do mundo sendo vívido para frente afinal, não há motivo algum que nos motive a ficar retrocedendo a todo momento e procurando saber da vida de alguém que já não temos um relacionamento afetivo.

Obvio que vez ou outra podem surgir notícias, informações até mesmo por que como diria nosso o ex presidente Lula "Vão se os anéis, mas ficam-se os dedos" Seja por filhos, amigos em comum, ou lugares que costumavam frequentar ou até uma cidade que tem menos ruas e espaço do que se gostaria acaba que ficamos informados de como anda a vida de alguém que sem saudade ficou para trás.

O que importa é que isso não se torne vital para nós. 

Se é ex tem motivo, mesmo que tentamos compreender mais a frente uma relação passada é bem diferente da outra que se inicia e fatalmente nos lembraremos daquilo que passou e uma hora a casa acaba caindo.

Não se incomode,não se iluda e não se esqueça. 

Pessoas surgem aos montes em nossas vidas diariamente. Desde o mais simples bom dia trocado com um sorriso franco no rosto ao aceno básico pelo desconhecido apenas com o olhar ou ao balançar a cabeça.

A intensidade que a pessoa provoca é que varia.

A indiferença não é um caminho ruim se alguém em questão não faz parte de sua vida.
Vivemos para frente, rumo ao futuro e não se voltando para histórias passadas como se fossem notícias frescas e atuais, não elas não são.

Que as cinzas possam permanecer onde estão. Que o passado fique onde lhe cabe e dois vivas ao futuro ele é logo ali e muito mais interessante.


quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Virgem.Doc (31)


(A virgindade é um fato marcante na vida de qualquer pessoa, por isso, na série Virgem.Doc veremos relatos feitos de forma sigilosa com pessoas que se dispuseram a contar esse marco de suas vidas e claro terem suas histórias divulgadas aqui sem qualquer custo ou identidade a ser revelado. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)

"Morávamos em uma cidade típica do interior onde as paqueras rolavam na praça, com gente cantando a criançada jogando futebol.

Na época eu conheci um garoto que não foi meu primeiro namorado, mas acredito que foi o primeiro que realmente me despertou o que eu chamo de tesão por um homem de verdade. 

Ele tinha cerca de um metro e sessenta de altura, mas era dono de uma bunda fora do comum, corpo malhado e os olhos puxadinhos que me fascinavam.

No início de namoro ele foi bem pacífico, não avançava o sinal, mas isso não durou tanto tempo assim já que logo ele passou a se aprofundar nas carícias que ao mesmo tempo que me faziam relutar me enchiam de vontade,tanto que eu me acabava em sonhos eróticos que tinha com ele e em livros de mesmo conteúdo que eu roubava do meu pai para ler e me "deliciar"

Com cerca de um mês de namoro ele se mudou para a minha rua, logo eu morava numa esquina e ele na outra, o que facilitava muito para nos vermos.

Eu dizia para minha mãe que iria sair para ficar na praça ao cair da noite com as minhas amigas e de lá arranjava um jeito de ficar até um pouco mais tarde com o meu namorado.

Muitas vezes íamos para a casa de uma amiga nossa em comum que possuía um quintal enorme cheio de árvores onde eu e ele ficavamos no maior amasso, mas sem aprofundar mais.

Eram horas e horas ali a fio comigo resistindo até que certo dia permiti que ele mordesse meu seio por cima da blusa. Ele me arrepiou naquele dia ao dizer no meu ouvido que eu era a safadinha dele e que ele sabia que eu também queria.

Me fiz de difícil é verdade, empurrei ele e fui embora, mas confesso, por dentro estava louca de vontade, mal me contento para experimentar o tesão que tanto fazia o volume dentro das calças dele quase explodir.

No dia seguinte ele sabendo que eu estava em casa sozinha passou um bilhete por debaixo da porta dizendo: "Ainda vou te possuir minha gostosa" Sendo que depois ele passou no horário de almoço na minha casa e eu segui me fazendo de difícil mesmo que naquele momento minha buceta já estivesse batendo palminha de tanta vontade.

Eu o desafiei, mas mesmo assim o tempo passou até que ele teve de fazer uma viagem com o pai e ficou duas semanas fora. Naqueles tempos a comunicação não era tão dinâmica como é hoje por isso ficamos sem contato algum e eu em franco desespero, me masturbando em silêncio no meu quarto temendo que meus irmãos me ouvissem.

Quando ele voltou brigamos pelo fato dele não ter tentado entrar em contato nem mesmo para saber se eu estava viva, seja por ligação, carta ou sinal de fumaça.

Na tarde do dia seguinte a briga uma amiga me convidou para uma resenha na casa dela com alguns amigos. Contudo ela por saber que havia brigado com meu namorado armou toda uma situação para que eu me encontrasse com ele por lá.

Eu no entanto sem saber de nada e não sabendo que o encontraria me vesti com um top decotado até quase no umbigo e uma sainha azul bem curta.

A casa ficava perto de uma BR muito movimentada, mas haviam diversos terrenos vazios por perto.

Quando me deparei com ele na festa a raiva da minha amiga tomou conta, mesmo que na verdade eu tivesse adorado a armação toda.

Como perto dele eu não me vestia do jeito que eu estava vestida ele me olhou de cima abaixo como que não acreditasse naquilo que ele estava vendo.

Não demorou para que ele me tirasse de lado me pedisse desculpas e fosse logo me puxando. Confesso que desde o momento em que ele me olhou da forma que olhou eu já estava mais que louca para que ele me agarrasse de uma vez.

Pelo volume notei a vontade dele, mas me contive "aparentemente" e voltei para a varanda da casa. Lembro que ele ainda demorou pois pela excitação ele ainda demorou a se recompor.

Quando sentou ao meu lado já de volta a varanda ele começou a me dar cerveja até que eu ficasse um pouco mais soltinha. Havia uma festa na cidade, mas quando decidi ir embora ele me tomou pelo braço e pediu que eu ficasse. Mesmo assim eu fui.

Ele me seguiu pelo caminho dizendo que não iria me deixar ir sozinha uma hora daquelas até que reparei que ele desviou o caminho justificando que por determinada rua seria mais rápido.

No meio da rua no entanto havia uma coleção de arbustos altos para onde ele me puxou e passou a me beijar vorazmente. Estremeci.

Ele subia minha saia, apertava minha bunda e bem sussurrado dizia como eu era gostosa bem no meu ouvido enquanto eu me molhava pernas abaixo. Tentei empurrar, para meio que me fazer de difícil,mas não era o que eu queria.

Fomos para um terreno onde podíamos ver as luzes dos carros passarem na BR, mas eles jamais nos veriam. Ele tirou a camisa, forrou o chão e puxou o top deixando meus seios de fora para que os chupasse como bem queria. 

Era minha primeira vez, mas eu me contorcia de prazer cada parte do meu corpo que ele tocava com a língua ou as mãos até que ele tirou seu "amigo" para fora e eu sem experiência alguma lhe fizesse um oral.

Não demorou para que ele introduzisse sem "amigo" em mim, devagar ele passeava com ele por perto até que ouvimos vozes e ele aproveitou para enterrar tudo abafando meu grito de prazer em meio a toda aquela loucura.

Ele anunciou seu gozo nas duas vezes até que eu também gozasse.

Nos arrumamos e ele ainda deu um tapinha na minha bunda e um beijo antes que eu entrasse correndo na minha casa para ir até o banheiro e ver na minha calcinha a mescla de semen e sangue que resultavam a minha primeira vez.

Tomei um banho e ainda estava um pouco doída o que não me impediu de trocar de roupa e voltar a festa da cidade como antes eu pretendia. Lá encontrei meu namorado novamente e em meio a madrugada pude mais uma vez desfrutar daquilo que apenas havia começado em minha vida.

Nosso namoro ainda durou, mas hoje anos mais tarde vejo toda a loucura que fiz, claro que poderia ter tido algo mais romântico, na minha casa ou na dele, mas valeu pelo tesão que fizemos e pela vontade forte que tínhamos de nos pegar.

Foi bom, foi maravilhoso e nunca me arrependi de uma primeira vez nada convencional."

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Vítima de si mesmo!


Fernando Pessoa em uma de suas muitas afirmações disse certa vez que para deixarmos de ser vítimas dos problemas devemos ser os autores de nossa própria história. Saber falar de nós mesmos e não ter medo dos nossos próprios sentimentos.

Nessa vida poucas pessoas farão de tudo um pouco por você, talvez elas nem mesmo saibam o que tanto te amargura, mas estarão ao seu lado e muitas vezes você não abrirá os olhos para elas e mais vezes ainda as renegará acreditando que elas estarão contra você.

Nosso maior inimigo está dentro de nós mesmos e cabe a nós enfrentar as adversidades com a cabeça erguida sem qualquer opção de baixar a cabeça para que outras pessoas sejam maiores do que realmente são perante a nós.

Somos todos iguais, não há valor social ou financeiro que faça uma vida ser mais importante do que as outras ou um problema ser maior do que qualquer outro. O seu problema é grande, mas o da pessoa ao lado também é, não é com lágrimas que se conquista alguma coisa.

Não somos vítimas de ocasião, nem mesmo pré destinados a sofrer de forma desoladora por coisas que fogem da curva ou do nosso plano de vida. 

Tudo tem o seu momento certo, nada acontece fora de ordem ou por que não devia acontecer. Destino? Talvez seja, mas é melhor pensar que devia acontecer ao invés de tentar adivinhar qual peça nosso querido destino vai nos colocar na próxima vez.

Verdade é que as vítimas são aquelas que sofrem desde as tentativas de homicídio ou até como o próprio nome define: Acidentes, de trânsito ou por qualquer outro evento. Fora isso é escolha, você faz as suas e ganha de brinde a responsabilidade sobre elas.

O afamado vitimismo, essa vontade chula de se fazer de coitado perante algo que basta uma opinião simples ou um posicionamento. Mas se dá preferência a irritante mania de se fazer de surdo e mudo.

A vida te dá opções e também te cobra respostas. 
Podem não ser diretas, explícitas, mas ela cobra que você cresça, amadureça e se desenvolva por si.

Crescimento esse que passa sim pela boa vontade das pessoas. Passa sim pela união de forças em busca de um mesmo objetivo,afinal mesmo que você seja alguém muito reticente invariavelmente vai precisar de alguém para resolver pequenas coisas ao invés de te deixar controlar tudo.

O mundo é um lugar cruel e frio, mas habitado por gente de bem e com boas intenções. A pena disso tudo é que essas pessoas não são maioria e nem todo mundo é tão bonitinho e legal quanto parece.

Crescer depende de nós e o nosso brilho só é intenso quando nós mesmos damos carga para obstáculos fiquem para trás.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Gente feliz não enche o saco!



Se existe algo quase unânime na vontade humana certamente é o fato de ser feliz. Basicamente será bem difícil que encontremos alguém que pelo menos a longo prazo não inclua entre as suas expectativas de vida o fato de obter felicidade.

Grande parte disso por que na esmagadora maioria das vezes ser ou estar feliz é algo que nos deixa para cima, com ânimo renovado e revigorado para qualquer parada. Estando felizes parece que logo podemos encarar qualquer coisa que vier pela frente com maior predisposição a vencer e seguir sendo feliz.

Infelizmente não são todas as pessoas que pensam assim e o negativismo e a vontade de sugar a felicidade alheia supera qualquer expectativa de vida.

Traduzindo: Há pessoas que não suportam a felicidade de alheia.
Até por pensarem que só serão felizes após ela estar totalmente feliz ou com o restante do mundo "menos feliz" do que ela ou até mesmo triste.

Mais ou menos como se não importasse a vontade das outras pessoas, mas apenas a dela em busca da grande felicidade que estaria por vir.

Pessoas assim associam a felicidade própria a falar mal dos outros, fazer intrigas e fofocas que possam minar a felicidade alheia, seja criticando alguém, falando para alguém que apenas topa ouvir tais críticas e até mesmo de quem realiza a crítica e que acaba se tornando alguém previsível e até mesmo chata.

Pessoas felizes não tem a necessidade de falar de outras pessoas, bem ou mal elas já tem mais com o que se preocupar e sem motivos para ficar remoendo o que outras pessoas fazem ou deixam de fazer em suas vidas e que provavelmente diz respeito somente a elas.

Se formos pessoas de coração puro certamente não nos furtaremos de tentar compreender o motivo de alguém ocupar seu tempo mais com a vida alheia do que com a sua própria vida.

Quem fala demais da vida alheia se mostra inseguro com si próprio, daqueles que fala dos defeitos ou de problemas alheios para esconder seus defeitos que estão a mostra para que todos vejam.

Criticando outras pessoas acredita-se de forma errônea que seus defeitos serão sobressaídos ou sanados, ledo engano que a vida mesmo acaba por cobrar.

Aos criticados resta ignorar, deixar passar aquilo que tanto falam até por que o silêncio tende a enobrecer muito mais. Além disso críticas diretas e sucessivas de outras pessoas são a realidades que elas avaliam e não aquilo que você vive, portanto se você faz algo e é feliz com isso, pouco importa a opinião alheia.

No mais afaste-se, pois pessoas que não são felizes contagiam o ambiente com sua energia nociva, semelhante a uma laranja podre em meio a tantas saudáveis ela vai macular todas as outras com sua vontade sagrada de perturbar e denegrir quem lhe atravessar o caminho.

Ocupe-se de sua vida e sua felicidade, antes de tardar vai ter a absoluta certeza de que gente feliz não atrapalha, não incomoda e principalmente não enche o saco!


quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Virgem.Doc (30)


(A virgindade é um fato marcante na vida de qualquer pessoa, por isso, na série Virgem.Doc veremos relatos feitos de forma sigilosa com pessoas que se dispuseram a contar esse marco de suas vidas e claro terem suas histórias divulgadas aqui sem qualquer custo ou identidade a ser revelado. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)

"Era meados do ano de 2014, eu não estava muito feliz naquela época, afinal ainda não tinha me acostumado com a ideia de mudar de colégio, ter "novos amigos" e estudar em meio a diversos funkeiros a quem eu não curtia muito a companhia ou a grande quantidade de garotas grávidas.

Enfim, isso tudo não me importava, já que estava mais focada em estudar. 

Certa vez no entanto não pude estar presente em um aula de história. O professor no entanto passou um trabalho para ser feito em dupla e escolheu meu companheiro de trabalho por mim.

A escolha era um garoto muito branquinho tanto que justificava o apelido de "Leite". 

Fato é que em meio a realização do trabalho ele passou a me dar cada vez mais cantadas. Todas muito ruins diga-se de passagem.

Apesar disso acabamos nos aproximando, mas não uma aproximação entre amigos, mas sim de forma romântica, com isso meio que despertou em mim desejos sexuais naquele garoto tendo inclusive me masturbado pensando nele.

Não demorou muito para ele perceber esse desejo e com nosso frequentes encontros logo vi que ele me provocava de um jeito diferente durante os progressos de nossa aproximação.

Até que um dia não me aguentei e lhe tasquei um beijo cheio de vontade  e já fomos tirando a roupa e se pegando loucamente até que logo ele me penetrasse com vontade e desejo sobre os papéis do trabalho que aquela altura era o que menos importava.

Não foi nada mágico, mas quente, com uma pegada diferente, ele dentro de mim e como eu já havia desejado aquilo antes de ocorrer pouco me importou as pequenas dores ou o pequeno sangramento após ele me comer algumas vezes naquele dia.

Os dias foram passando e logo percebi que ele cada vez mais se afastava ou fugia do assunto da "nossa primeira vez" mesmo que ele não soubesse diretamente que havia tirado minha virgindade já que só notei o sangramento já no banheiro tempo depois.

Segui atrás dele afinal gostava daquele cara, mas ele me evitava a todo custo até que por sms ele decretou o fim da relação.

"Eu sou o forninho que você não consegue segurar, me esquece e não me procure mais"

Assim, com essa ridícula afirmação ele me largou triste por ter perdido um cara que eu realmente tinha gostado de ficar e obviamente de perder a virgindade.

Durou um ano a minha recuperação, mas parece praga, pois quando mais quando corremos atrás nada feito, quando largamos somos procuradas. Logo ele veio atrás de sua "Leitosa" (forma "carinhosa" como ele me chamava apesar da pele morena") 

Com flores, se dizendo arrependido e junto com isso o medo de acontecer novamente me fizeram me segurar desde então. 

Talvez eu ainda fique com ele novamente, mas para isso ele terá muito a me provar até que tenhamos algo novamente."

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

A lógica da chave mestra



Anos passam e muitas vezes a sociedade se recusa a evoluir por um completo. 
Certos conceitos permanecem arcaicos, presos a um passado que nem mesmo deveria existir mais.

Sendo menos feminista e mais realista as mulheres conquistaram um espaço que sempre devia ser concedido ou melhor sempre foi delas, mas por um puro achismo precioso de homens dentro de uma sociedade opressora acabamos por termos um mundo muitas vezes machista.

Se antes víamos as mulheres se curvarem aos homens hoje sabemos e nos orgulhamos daquelas que se destacam em diversas artes. 

Do direito ao voto, a salários condizentes até mesmo a forma de se vestir e portarem como bem desejam sem que sejam tachadas como mundanas apenas por usarem de uma coisa tão bela como o cérebro ao invés de seios e bundas.

Se antes destinavam-se as mulheres os afazeres domésticos podemos dizer que elas ganharam merecido campo dentro de um mundo que nunca pertenceu aos homens.

Infelizmente ainda a casos onde vemos um duro retrato do passado com seres pensando lá atrás e se esquecendo que os homens até se desenvolveram sim, mas tendo nas mulheres companheiras, amigas e exemplos de evolução e desenvolvimento em qualquer campo. Em qualquer atividade.

Há sim mulheres que realmente não representam o valor de uma MULHER (Com não só o "m" maiúsculo,mas toda a palavra), afinal ainda se resignam a se encostar e depender de homens como se não pudessem ser alguém igual ou até mesmo muito superior a eles.

Falta de amor próprio, resignação, não importa, se entre as mulheres há sementes ruins entre os homens também não é novidade.

Dois pesos e duas medidas aquele que diz que um homem que conquista várias mulheres é como uma "chave mestra" ao invés de um convicto "galinha" sendo que uma mulher que troca de homens é tomada de todos os adjetivos negativos possíveis sendo o mais "delicado" deles o de "fechadura ruim"

Infelizmente temos a tristeza de informar que há sim mulheres que preferem ser apenas "fechadura", uma pena se pensarmos em tantos exemplos de mulheres fortes e vibrantes que lutaram ou que tiveram uma importância imprescindível para que mulheres fossem reconhecidas como mulheres.

Somos sim um povo que se importa com peitos volumosos e bundas que rebolam ao som do batidão, mas também somos o país onde nasceu Tarsila do Amaral, Maria da Penha,Maria Esther Bueno, Marta e tantas outras que fizeram e fazem a diferença.

Mulheres que marcaram não sendo apenas abertas pela chave mestra.

Nossos dignos aplauso, não só no mísero dia oito de março, mas nosso aplauso diário tendo em vista que a luta nunca termina e de forma triste e melancólica ainda teremos boçais a dizer que lugar de mulher é na cozinha.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Sonhos que almejamos!


A gente não vive essa vida para que as coisas não se concretizem no final, para que tudo de alguma forma dê certo no final das contas, afinal é pra isso que estamos aqui não é mesmo?

Quando entenderemos que mesmo que apenas parte das expectativas sejam cumpridas devemos celebrar acima de tudo.

Confiar, apostar e dizer: "Olha tudo vai dar certo", mesmo que a gente saiba que não é bem assim que a banda toca e que vez ou outra frustrações superem expectativas daquelas que nos fazem acreditar que voar pode ser melhor que fincar os pés no chão.

A vida vai te dar linhas tortas, daquelas cheias de curvas, mas onde você pouco a pouco vai ter de escrever certo, mesmo que seja um certo ao seu jeito. 

Decepções, caminhos opostos ou apenas diferentes, longos, curtos,reajustes e readaptações até que um rearranjo leve tudo a um final feliz.

Final feliz esse que na tese é o significado que tudo deu relativamente certo. Digo relativamente por que afinal concluímos que tudo não é exatamente tudo.

Ciclos se fecham, alguns levam a fé de que anualmente nos renovamos, outras pessoas poderão lhe dizer que os ciclos se fecham a cada entardecer ou por que não a cada vinte quatro horas?

É preciso sim uma pausa para reflexão, reavaliar nosso tempo e ver no que podemos crescer ou evoluir, jogar o jogo da vida sem novos planos ou estratégias pode ser arriscado demais.

Faça como Kid Abelha "Deixa as contas,que no fim das contas"  os objetivos são alcançados, por maiores que sejam, independente de quantos sejam.

O ideal é arriscar, isso sim é participar e jogar em franca tentativa em busca da conquista,as expectativas em busca da vitória, o frio na barriga da ansiedade o balé de chances perdidas e as não perdidas, prego que se destaca é martelado sim.

Mas nem todo prego martelado afunda de uma só vez, ele persiste, luta, fica abalado, mas vai aguardar outras pancadas como se nada tivesse lhe abalado antes.

Um degrau de cada vez, um passo após o outro, lutar diariamente de forma incansável, os objetivos são são alcançados através da vontade de se obtê-los, nada caí do céu.

Erros previamente calculados, 
aprendizados obtidos a cada queda,
Evolução a cada conquista, 

Vivemos para isso, estamos em busca disso.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Dar sem pensar em receber!


Parece meio estranho a ideia de que possamos entregar de bandeja nossos sentimentos sem aguardar retorno ou que a pessoa retribua todo o sentimento que depositamos nelas com a mesma força e intensidade.

"Fazer o bem sem olhar a quem" e não aguardar que a benevolência seja uma barganha ou uma moeda de troca de atitudes como infelizmente a maioria das pessoas acaba por fazer.

O mundo realmente não é um ambiente colorido e receptador de amor para cada ser que possamos nos entregar e muitas vezes vamos sim receber de volta sentimentos ruins de quem menos esperamos.

O amor e o carinho muitas vezes abre brechas largas para que a inveja, a cobiça, maldade e até mesmo o desprezo se instalem em nossas vidas.

Fatos assim justificam muito qualquer tipo de chateação ou até mesmo rancor ao olhar para toda a situação e analisar friamente. "Fiz tanto e nada recebi"

O apreço pelas pessoas muitas vezes nos cega, não nos permite ver que elas não fazem pela gente um terço daquilo que fazemos por ela, mesmo pro que há sim muitos aproveitadores de ocasião, falsos amigos e oportunistas de plantão.

E o pior de tudo.. Lamento lhe informar, mas o mundo não é, nunca foi e nunca será justo.

Por outro lado podemos tentar pensar positivamente, ver a pessoa que não lhe retribuiu seus esforço e carisma como alguém que realmente não sabe fazer isso ou que desconhece coisas assim.

Esperamos muito do mundo e das pessoas e algumas vezes nos frustramos pelo fato de que ele não vai lá tanto assim com a nossa cara e acaba não corresponde as expectativas que criamos. Assim temos nas nossas frustrações justamente o marco que finda nossas expectativas em torno de alguma pessoa ou de alguma situação.

Posso estar sendo compreensivo demais, permissivo além da conta, mas o mundo apesar de não ser justo é complicado mesmo a vida varia de acordo com o ponto de vista de cada pessoa.

Imagine um cachorro que a vida toda recebeu pancadas preso a uma corrente ou uma criança que teve uma infância dura sem sentimentalismos, sem quem lhe oferecesse o carinho que a constituição instituí.

Se deixarmos de analisar friamente veremos que não há exemplos de amor para que a pessoa reproduz. Vendo pelo ponto de vista desse outro alguém pode ser que ele não saiba como ou por que deve retribuir um sentimento que ele simplesmente nunca teve ou nunca viu.

Não o que ensinar quando não se quer aprender.
Há quem mesmo sem ter mostras e provas de amor decide mudar os rumos e ver um lado bom da vida. 

Há no entanto aqueles que não sabem brincar de vida e ao invés de cuidar da sua acabam por sempre preferir seguir a bendita vida alheia.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Virgem.Doc (29)


(A virgindade é um fato marcante na vida de qualquer pessoa, por isso, na série Virgem.Doc veremos relatos feitos de forma sigilosa com pessoas que se dispuseram a contar esse marco de suas vidas e claro terem suas histórias divulgadas aqui sem qualquer custo ou identidade a ser revelado. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)

"Eu nunca fui daquelas garotas populares no colégio, era conhecida como a gordinha que fazia os caras rirem e quase nunca me beijar, mas também fazia parte do extenso grupo de gordinhas com um belo rosto, daqueles que a maioria das minhas amigas chegavam e diziam: "Olha se você emagrecer alguns quilinhos vai se tornar a mais linda"

Da minha parte eu era feliz, não via a necessidade que outras garotas de quinze para dezesseis anos de que havia a tal ditadura da magreza para que eu fosse completamente linda e feliz.

Contudo me incomodava as festas de quinze anos onde certas roupas não entravam no corpo e claro o fato de que eu era quase sempre a última a ser escolhida para dançar, mas mesmo assim não decidi emagrecer.

Passei apenas a me cuidar para que não chegasse num ponto crítico, me alimentando melhor o que não foi difícil, tendo em vista que eu já não era apegada a comidas gordurosas ou doces a todo instante.

Contudo em uma dessas festas um garoto se aproximou, ele não estava bêbado ou louco como a maioria dos caras que se aproximava, eu apenas sorri para não parecer uma megera perto de um dos poucos que se arriscavam a conversar comigo por segundas intenções.

Ele era pouco mais alto do que eu e provavelmente um ano mais velho se muito, fazia meu tipo, na verdade ele fazia muito meu tipo.

Sabe quando os lábios pedem que você beije uma pessoa, pois bem,assim foi, logo estávamos atracados em uma das paredes da festa.

Minhas amigas vibraram. "A gordinha saiu da fila" "Desencalhou né!" foi o mínimo que escutei.

O garoto era amigo do aniversariante, ficamos mais algumas vezes durante a semana seguinte e ele sempre envolvente e até muito carinhoso, mas admito que da minha parte havia muita vontade, havia muita curiosidade para saber como seria adiante.

A segunda semana eu já havia conhecido o corpo dele quase todo, me arrisquei a tocar minhas mãos no pinto dele e ele certamente ficou muito satisfeito.

Mais um fim de semana e logo ele conheceria meu corpo, seu toque nos meus seios volumosos, suas mãos percorrendo meu corpo e logo ele parava a mão onde o fogo mais vinha. Estávamos na casa dele e logo me entreguei.

Resolvi fazer meio que como uma atriz pornô, talvez isso tenha assustado ele,que apesar de não saber que eu era virgem como imaginar que eu sentaria tanto nele que suas pernas arriassem e que em poucos segundos ele ejaculasse. Sim ele gozou rápido e fora em instantes, quase como um coelho.

O perdoei,estava feliz, pois minha virgindade havia sido perdida e eu pouco me importava em limpar o sangue que me escorria levemente pela perna, talvez mais pela vontade e sede ao pote que eu fui do que pelo hímen rompido.

Ainda ficamos, mas admito que a decepção por ele ter gozado rápido foi bem intensa, só não foi maior quando descobri que algumas amigas e o aniversariante tinham apostado que ninguém teria coragem de me beijar na frente de todos, porém segundo ele, me achou legal e como estava sozinho deu seguimento. Não vou negar que aquilo me fez pensar que ele se empolgou querendo sexo.

Foi bom para aprender, ruim pois perdi confiança em homens e até boa parte do tesão, já até beijei outros, hoje cerca de três anos após o ocorrido, mas descobri nas mulheres o toque e o prazer necessário para que eu saísse do chão.

Todas as minhas experiências com o sexo feminino tiveram mais ardor, mais paixão, como se a mulher se importasse mais em me dar prazer do que o cara que simplesmente gozou com duas ou três sentadas mais fortes após me chupar.

Hoje beijo homens quando tenho vontade, mas me tenho como lésbica, gosto de mulheres, seu cheiro, tato e forma como lidam como sexo, talvez um dia experimente com homens novamente, mas por hoje prefiro aproveitar a pureza e o tesão de outras formas."

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Cega por opção!



Ao longo de nossa vida não raras as vezes em que temos a incrível chance de opinar e definir nossos destinos. Tomar a frente e seguir rumo aquilo que acreditamos ou permitir que outras pessoas decidam por nós aquilo que gostamos, o que faremos ou como proceder em nossa própria vida.

Devemos ser os principais interessados em ter voz própria para partir rumo a nossa felicidade, mas claro que muitas vez a vontade de se preocupar com outras pessoas a quem temos como amigos ou irmãos supera nossa própria auto estima.

Deixamos nossa vida de lado, perdemos vontade própria e viramos um fantoche de quem deseja se auto realizar ao invés nos permitir crescer.

Ao permitirmos que outra pessoa tome as rédeas de nossa vida nos tornamos um arbusto vivo em terreno hostil tapando os olhos para qualquer raio de sol que nos alerte que ali não é nosso lugar.

Acomodamos a ficar em cima de um muro imaginário que ao invés de pender para um dos lados decide vir abaixo como tudo que não importa em nossas vidas, mas que insistimos em valorizar como se fosse algo de sumo importância.

Fecha-se os olhos para as amarguras de uma vida que se passou e para aquilo que está estampado em sua face enquanto se esconde atrás de uma máscara de sorriso disfarçando na verdade sua real cabeça e sua opinião que é apenas algo que para você pouco se importa.

Você tem a permissão intransferível de viver a sua vida da forma que lhe convir, mas parece preferir ser o que chama de "maria vai com as outras" ou como gostam de afirmar "pau mandado"

É certo que não se deve opinar sobre tudo, principalmente sobre aquilo que foge a sua alçada, mas por que pagar de planta para tudo e como uma esfinge do antigo Egito fingir que nada está acontecendo a sua volta.

Cazuza mandou avisar que o tempo não para e apesar da canção não ser nova ela não perdeu a sua atualidade. O tempo segue não parando, segue passando diante de seus olhos tapados e abaixo de seus pés suspensos num muro que você construiu e que a cada dia baixa até chegar ao chão e a a vida lhe ensinar que é você que também precisa falar.

Não deixe que sejam você, que falem por você. Você pode exercer autonomia e tirar do rosto essa venda que atrapalha até mesmo seu visual permitindo que todos façam de você um joguete, um boneco velho para ilustrar e acompanhar.

Verdade, nem todos nascem para brilhar, mas todos tem seu brilho próprio, ele varia a intensidade de acordo com o quanto a pessoa deseja se apagar diante da vida. E ao tapar os olhos, adivinhe? Você apaga seu brilho como uma lâmpada queimada.

Não sei se sabe, mas o que se faz com uma lâmpada queimada é troca-la afinal sem brilho ela não tem qualquer serventia, ela apenas dá lugar a outra com vontade de brilhar,assim sem ressentimentos,sem vitimização por parte da lâmpada que se foi.

Apenas para fins de correção, há sim uma escolha feita por aqueles que preferem se cegar diante da vida enquanto outros abrem bem os olhos e colhem frutos da sua inocente escolha.

A escolha de se ausentar de si mesmo.

Lástima, afinal a vida só se vive uma vez 
Melhor definir logo se caí com o muro ou se prefere sair dele e andar com as próprias pernas.
Quem vive uma vida de rascunhos muitas vezes não terá tempo de passar a limpo.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Saia da Bolha - Não somos Formigas!



Todos os dias diversos rostos passam diante de você. Desconhecidos, pessoas a quem você conhece de vista ou pela televisão, colegas,amigos, melhores amigos, familiares, namorados e namoradas, mas a grande verdade é que não conhecemos tanta gente assim.

Tal como formigas ao andar rumo ao alimento ou ao voltar para o formigueiro nos esbarramos por aí curtindo diariamente fotos em redes sociais ou se muito dando um bom dia para alguém a quem vemos frequentemente mesmo que nem de longe saibamos o nome dessa pessoa.

Doces desconhecidos que vez ou outra possam se importar com nossa existência mais do que aqueles que diariamente acordam ao seu lado e falsamente nos dizem serem amigos eternos.

Calma, não é sempre que está triste sina nos acolhe. Há reais amigos que vão estar com você para quando e onde você for. Para horas boas e horas ruins.

Por isso acredito que é vantajoso conhecer mais pessoas, saber quem mais está andando por aí. Lembrando sempre que entre conhecer e dar intimidade há uma breve barreira que separa todo um relacionamento.

Muitas vezes nos relacionamos anos com uma pessoa sem que realmente obtenhamos informações relevantes sobre o que ela fez,faz ou deixa de fazer.

Sair,se divertir, ver gente e deixar pra trás pequenos males silenciosos de nosso cotidiano onde tememos conhecer novas pessoas sob o risco de se machucar ou de sofrer algum mal.

Corra riscos, dê um bom dia a quem vê pela frente e exale a simpatia mesmo que essa não seja a sua maior vertente.

Saia da bolha, do casulo de ver sempre os mesmos rostos, o ciclo vicioso de rodar sempre a mesma área e aproveite a vida por aí.

Ser conhecido é algo bom, reconhecido ainda melhor, não por fama, não para ser o privilegiado a frente de todos, mas para ser eternamente lembrado como alguém que veio e sutilmente tentou fazer do mundo um lugar mais aprazível e agradável para todos.