quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Virgem.Doc (32)


(A virgindade é um fato marcante na vida de qualquer pessoa, por isso, na série Virgem.Doc veremos relatos feitos de forma sigilosa com pessoas que se dispuseram a contar esse marco de suas vidas e claro terem suas histórias divulgadas aqui sem qualquer custo ou identidade a ser revelado. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)

"Me lembro que ela era tipo a garota mais bonita do ensino fundamental, aquela menina que os caras queriam e que por achar que ela nunca me daria bola eu jamais dei corda, até por que não estava afim de ser rechaçado como a maioria dos caras que a cortejavam quase que diariamente.

Mas talvez isso tenha feito ela se encher de curiosidade a meu respeito. Afinal eu devia ser o único cara que não ligava para ela ser um mulherão e por onde passar atrair os olhares masculinos e a raiva de outras garotas.

Eu até tinha meus casos, garotas que não eu não via como "acessíveis" ou dentro do meu padrão, ou só por achar que elas eram legais mesmo, mas não cheguei a namorar ninguém ou mais do que isso perder a virgindade.

Tinha casos de um mês que não passavam das carícias ou uma mão boba perdida, mas sempre dentro dos limites do colégio, não chegava a sair de lá e naquela época eu acreditava que perderia minha virgindade com uma prima de cerca de dois anos a mais que era do tipo atiradinha ou como um dos meus primos a chamava: Rata da barriga branca.

O primeiro ano do ensino médio foi aquele ano onde os hormônios ferviam, as garotas queriam mais se deitar com os meninos do que tirar notas boas e os garotos, bom, eles nunca preferiram as notas boas do que se deitar com as garotas. O sexo era assunto corrente, pois a cada frase fora do eixo surgiam indicações mais maliciosas.

A afamada garota antes mais desejada do colégio passou a conversar com um amigo em comum e por isso passei a saber mais coisas a respeito dela sendo que na verdade ela sempre me interessou, eu só não demonstrava isso pois não achava que teria chance.

No ensino médio porém ela ganhou concorrência a altura, algumas garotas novatas eram tão bonitas e desejadas quanto ela e até mesmo garotas que já estudavam no colégio progrediram, tendo agora corpos atraentes e mais cuidado com rosto e cabelo.

Talvez por isso ao se aproximar do meu colega ela tenha passado a questionar a ele por que mesmo com tantos anos estudando junto ela via em mim um cara que não conversava com ela e que a ignorava tanto. Meu colega incentivou que nós trocássemos uma ideia e mesmo assim ainda não passamos de um simples: Oi boa tarde! Na nossa primeira grande troca de palavras.

Certa vez no entanto ela veio até minha sala e perguntou sobre esse meu amigo, acho que eu estava nos meus melhores dias e fui até a porta da sala com ela justamente por que havia dito que não sabia, mas que pelo horário (a aula devia começar logo, logo) ele não demoraria.

Ela ao invés de descer se virou pra mim e disse: Olha eu sei que você não vai com a minha cara,mas eu precisava passar um exercício pra ele, será que não podíamos acha-lo juntos.

Eu só consegui dar um leve sorriso e disse: Vamos, garota que eu não vou com a cara.

Após esse episódio passamos a conversar de certa forma levemente e tiramos a má impressão dela que na verdade não existia de que eu não ia com a cara dela.

Não demorou para que uma vez após o fim da aula a conversa fluísse mais e que ficássemos sozinhos no ponto de ônibus. Um beijo, dois, três e logo estávamos entrelaçados, envolvidos.

Não era um namoro, longe disso, mas a atração entre a gente era muito forte, do ponto que certa vez de forma inocente a chamei a minha casa. Penso que até perder a virgindade, boa parte dos homens pensa muito sobre isso, mas não era o meu caso, não levei ela até minha casa com intenção de nada.

Sentamos, trocamos um ideia e quando vimos já estávamos nos pegando sozinhos na sala e depois no quarto. Ela tinha um corpo lindo e não me lembro se em algum momento perguntei se ela era virgem, mas pela experiência que vi ali, acredito que não.

Tentei ser carinhoso com ela, não namorávamos, não tinha prometido o céu a lua e nem nada pra ela, só estava ali fazendo sexo com ela, mas fazendo com gosto e além de tudo perdendo a virgindade.

Ela após o ato que repetimos umas duas ou três vezes entre posições variadas se deitou em meu peito e passou a alisa-lo, aquilo foi uma cena que me encantou. Marcou ver a antes inatingível garota ali protegida agora por mim que não me achava suficiente para ela.

Ficamos durante mais cerca de dois meses e apenas por ficar, até que ela passou a sentir ciumes de uma outra garota que ela até hoje jura dar em cima de mim e resolvemos iniciar o namoro.

Estamos prestes a completar seis anos juntos, acho que logo teremos uma vida ainda maior juntos, pois nossa relação apesar de pequenas crises, altos e baixos como qualquer outra não se deteriorou,anos depois ela descobriu que eu naquele dia era virgem, mas de forma doce afirmou palavras que me fazem cada dia mais ver que ela pode ser sim a mulher da minha vida.

"Não importa se era a primeira,segunda ou a milésima vez, importa que éramos eu e você"

Nenhum comentário:

Postar um comentário