sexta-feira, 31 de março de 2017

Entidade Família



Família...
Onde nossa história começa.

Nosso refúgio a permanecer de pé mesmo atravessando um mar de adversidades.

Tal como um leve barco em meio ao mar revolto, quando todos os familiares remam juntos com amor,felicidade eles adquirem para si a união necessária para aportar no cais da felicidade.

Nossa família é um bem muito precioso, porém dentre nossos bens invisíveis com alta preciosidade é aquele a qual nós menos damos valor.

Tal como uma árvore que cresce e se ramifica para diversa direções a família tem dessas coisas, mas é fruto da mesma raiz, do mesmo ponto de apoio.

Parando para se buscar o significado de família vemos que pelo dicionário seria apenas um conjunto de ascendentes,descendentes,colaterais e afins que se unem vindos de uma mesma linhagem, mas não é bem assim.

Uma verdadeira família cria para si laços que vão além dos laços sanguíneos.

Vai ao ponto que um grupo de pessoas divide o mesmo gosto pela vida independente de dividir o mesmo sangue ou não.

Cria-se uma entidade, um propósito, uma identidade estampada além daquilo que lhe é peculiar para ser o ponto de escape para defender aquilo que ama.

Parece engraçado dizer, por que não até uma travessura divina que dentre essas pessoas que são oriundas de nossas raízes não tenhamos o tal livre arbítrio, mas apenas o elo que devemos mais do que nunca valorizar e fixar sentimentos.

Quando o assunto for família um dia olharemos para trás e perceberemos que diante dela seremos sempre crianças.

Não importa quanto o tempo passe, quão velho nos fiquemos,sempre haverá a necessidade de ter um lugar para chamar de lar, para se confortar diante desse mundo obscuro para qual a própria família nos preparou para enfrentar.

Tal como um abrigo temos nas pessoas que mais amamos um refúgio para não nos sentirmos sozinhos no mundo.

Da mesma forma que as amargas angústias gostam de companhia a alegria também, assim caminhamos para um mundo onde sorrir é agradecimento e paz e o silêncio é a ansiedade para que possamos caminhar com nossa família de base e com o amor preenchendo nossos corações.

quinta-feira, 30 de março de 2017

Meu Primeiro Bebê.Doc (13)


(Pais de primeira viagem relatam as delicias e as amarguras da presença do primeiro bebê de suas vidas. Na série Meu Primeiro Bebê.Doc veremos relatos feito por pessoas que se despuseram a contar esse marco de suas vidas sem qualquer custo ou a precisão de revelar a identidade. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)

"Minha vida antes de engravidar era bem bacana, bom pelo menos eu acho que era bacana. Eu não trabalhava pois não precisava pois não precisava trabalhar ia pra escola ou melhor eu falava que ia pra escola mas no final acabava ficando mais em casa mesmo. Já havia desistido de estudar, feio né, mas depois eu corri atrás.

Eu conheci o pai do meu filho através da minha prima. Essa minha prima ficava com o amigo dele, daí ela foi lá e me apresentou ele.

Só que meus pais eram muito chatos, rígidos, beiravam o insuportável, então para vê-lo todos os dias eu passei a frequentar e malhar na academia onde eles malhavam que é perto da casa da minha mãe onde eu morava até um ano atrás.

Começamos a malhar então eu,minha prima e uma das minhas irmãs.

Todos os dias nos encontrávamos, mas ficava só naquilo de beijinho aqui, beijinho ali e mais nada. Chegamos a sair de casal, no caso sem a minha irmã para irmos a uma pizzaria e nada rolou também.

Até que um dia eu estava na academia na esteira e ele havia faltado e não falou nada. Até que de repente ele apareceu e tá assim: Vão embora? E eu respondi : Por que? E ele: Não, vão embora, vamos sair ali!

Fomos pra casa dele. 
Meus planos não era conhecer nem pai e nem mãe e nem ninguém, mas acabou que a "véia" apareceu lá e fomos lá pra cima e acabou que rolou a primeira vez e enfim eu engravidei.

Só que quando eu descobri a gravidez eu já não estava mais com ele por que ele era insuportável e muito ciumento, mas quando eu descobri que estava grávida eu pensei: Meu mundo acabou!

Como que eu vou contar isso pra minha mãe? E pro meu pai? Ela vai me matar!

Aí eu liguei pra umas amigas que moram na serra do cipó e pensei: Não, elas vão ter que saber de algum mato, algum capim que toma pra tirar. Falei com a minha amiga que fazia enfermagem comigo e falei: Quero tirar! Deve ter algum remédio, alguma coisa que toma lá e tira esse negócio.

Como que eu ia contar pra minha mãe?

Acabou que eu contei pra ele e ele disse: Você não vai tirar por que isso é pecado e eu só pensando em como que eu ia contar pra minha mãe. Nem com você eu estou! 

E ele: Pode deixar que a gente vai dar um jeito!

Fomos fazer o exame e deu positivo, nessa época eu descobri que estava indo pro terceiro mês.

Aí fui pra contar pra minha mãe. Só que não fui eu.  Foi a mãe da minha vizinha que foi até lá contar pra ela, tentar acalmar ela.

Enquanto isso eu fiquei na casa da minha vizinha: Eu vou voltar lá não! Minha mãe vai me espancar, vai me bater e vai me matar e eu não vou não!

A mãe da vizinha voltou e falou comigo que minha mãe tinha pedido pra eu ir pra casa que era pra gente conversar e eu respondi: Vou não! Mas não vou mesmo!

Ela voltou lá, falou que eu não ia e minha mãe mandou outro recado falando que era pra mim ir que assim eu ajudaria ela a contar pro meu pai.

Acabei indo pra casa. Quando cheguei lá meu pai tinha saído pra guardar um caminhão, afinal meus pais são caminhoneiros, quando ele voltou só escutei um pouquinho da conversa e vi ela falando que eu estava grávida.

Meu pai não me falou nada, me chamou e eu sentei na sala e olhei pro tapete e acho que contei todos os fios que tinha lá de tanto que fiquei ali olhando e encarando o chão e claro, morrendo de medo.

Meu pai já foi logo perguntando quem era o cara e eu não respondia nada, perguntou como que foi e eu não respondi nada, foi perguntando e perguntou se era o meu primeiro e eu respondi que era e bati o pé. Só que não era né!

Ele queria saber quem era o cara e de onde ele era até que por fim ele foi lá.

Minha mãe então perguntou se eu queria casar e eu disse que não queria casar. Perguntou se era com ele que eu queria ficar: Não é com ele que eu quero ficar!

Após tudo o combinado ficou de que já que eu não queria ficar com ele eu ficaria dentro de casa,eles iriam me ajudar, mas eu teria de seguir as regras deles. Não sair, não ficar com outras pessoas, quase a mesma coisa de uma menina pequenininha. Então eu fiquei totalmente dentro de casa.

Outro fato é que se eu aparecesse de barriga de novo iria pra fora eu,os meninos, minhas irmãs, todo mundo ia pra fora.

O tempo foi passando nos ultrassons eu ia ficando com medo.

No primeiro eu fui sozinha, aí quando eu escutei o coraçãozinho bater foi estranho, foi emocionante, foi legal, foi tudo, eu estava sozinha. Eu não tinha aquela coisa de mãe, eu era uma menina, toda louca.

Nos outros ultrassons minhas irmãs foram, já estava acostumando com a ideia, mas não me acostumava com o cheiro de fritura e de um perfume da Boticário que minha irmã caçula usava,fora os desejos de sopa de batatinha.

O nome do meu filho quem escolheu foi minha mãe, um nome que eu não sei dizer o por que ou se teve algum significado.

Em 2010 meu filho nasceu,depois disso eu tive que começar a trabalhar, trabalhei em um monte de lugar.

Logo depois que meu filho nasceu teve todo aquele processo de registro. Na hora de fazer o registro eu registrei só com o meu nome.

Passou uma semana que o bebê tinha nascido o pai apareceu lá em casa falando que queria ver ele e tudo, eu deixei ele conhecer e ele tá assim: Eu quero registrar e eu respondi que já tinha registrado.

Até que a mãe dele foi lá e conversou com a minha mãe e conseguiu dobrar a minha mãe, por que até então boa parte dos motivos de estar apenas no meu nome era por conta da minha mãe e a outra era por que eu não queria contato com ele por que eu tinha tomado nojo, tinha tomado pavor que por sinal dura até hoje.

Fomos lá e fizemos a segunda certidão de nascimento dessa vez com o nome do pai.

Hoje em dia o meu filho sabe quem é o pai dele, respeita, mas não tem aquele mesmo amor que ele tem por mim. Não o chama de papai o chama pelo nome e nem é por que eu faço a cabeça dele é por que meu filho não gosta mesmo.

Ele hoje manda o dinheiro da pensão que é mais ou menos no dia vinte, mas sem perguntar do filho e apenas me informa pelo whattsapp e olha que ele mora bem perto da casa minha mãe onde eu fiquei morando.

Ele nunca procurou o filho pra jogar bola, soltar um papagaio ou pra sair,então eu não me sinto a má da história.

Eu depois disso eu tive três relacionamentos, dentro de casa e alguns fora, alguns ficantes mesmo e na cabeça do meu filho isso ficou um pouco bagunçado.

Aí com a minha segunda gravidez surgiu o pai do meu segundo filho, nós moramos juntos, de uns tempos pra cá ele anda chamando o pai do meu segundo filho de papai coisa que eu gostei muito e ele nem sentiu muito ciumes com a chegada do novo bebê por que eu fui passando responsabilidades pra ele.

Alguém me aconselhou pra falar: Oh fala pra ele que é pra te ajudar! Preciso que você me ajuda! Cuida dele pra mim e foi dito e feito, ele não ficou com ciumes e gosta pra caramba do irmão.

Quando fui contar pra minha mãe da minha gravidez foi a mesma coisa, ela já tinha me avisado sobre sair de casa e eu saí. Hoje moro na casa que é da família do pai do meu segundo filho por que os pais dele deixaram a casa pra morarmos, então não pagamos aluguel.

Morar longe dos pais da gente não é aquela coisa, mas a gente vai aprendendo.

Dizem que quando a mulher está grávida ela toma antipatia do marido,namorado e que passa depois, mas a minha não passou do pai do meu primeiro filho.

Do segundo filho eu não tive antipatia do pai, mas tive da minha patroa, não aguento ver ela."

quarta-feira, 29 de março de 2017

Detalhes


"Detalhes tão pequenos de nós dois, são coisas muito grandes pra esquecer. E a toda hora vão estar presentes você vai ver"

Bem que nossos pais diziam que o rei Roberto Carlos sabia das coisas, como o romance não tão em alta, basta pouco para descobrirmos que dos detalhes o amor surge,assim como dos detalhes ele morre.

São muitos os casos de "amor eterno" dura pouco. Ou um para sempre que não chegou nem perto disso. 

Promessas, ilusões, falta de comprometimento e até mesmo de afinco para manter aquilo que muitas vezes se batalhou tanto para obter.

Vivemos em um momento onde dizemos muita coisa e sentimos muito pouco,da mesma forma em que sentimos muita coisa e dizemos muito pouco.

A sociedade evoluiu em alguns aspectos de aceitação, mas se esqueceu do básico, do simples.

Desse esquecimento acabamos por fazer um rebuliço para ganhar corações como se a conquista fosse o suficiente para que o amor seja eterno. Não é bem assim.

Pequenos detalhes são fundamentais para que as coisas sejam benéficas, para que se reafirme em nossos corações aquilo que sentimos e que passamos para as outras pessoas.

Estamos fartos de sermos enganados por juras de um amor prometido e digno de contos de fadas, achamos que é recíproco, mas infelizmente não é assim que a banda toca.

Quantas vezes não mergulhamos de cabeça em pessoas rasas, nos esquecendo assim do básico que é justamente usar a cabeça e a racionalidade para adquirir presença,adquirir conhecimento sobre outra pessoa e por que não dizer adquirir sentimento.

O amor é meio cego mesmo, a paixão coloca uma venda em nossos olhos quando tudo está escuro, mas acredite, nem isso justifica.

Confiamos cegamente, damos voz ao coração antes da razão e do cérebro e olha lá a gente se desiludindo outra vez. Ou pior, gerando um mutirão de pessoas frias e descrentes no amor, descrentes que possam ser amadas.

Devíamos mesmo nos apaixonar a cada dia, a cada bom dia dado pela manhã, a cada sorriso de gratidão por estarmos ali, lado a lado.

A pressa faz com que deixemos de ver as atitudes que realmente importam para sobressair as promessas que nem foram cumpridas.

O amor não faz tanto mal quanto dizem por aí. Mal fazem aqueles que o utilizam para ir a um ponto extremo banalizando um sentimento tão real, tão vivo e tão bonito.

segunda-feira, 27 de março de 2017

365 dias no tempo



Olha aí você abrindo os olhos mais uma vez e vendo o tempo lhe escorrer pelas mãos sem se sentir e sem ver que tudo aquilo que fizemos ficou para trás. 

E que não importa o quanto lutaremos, o tempo não volta. 

E que aquela bendita fração de segundos passada é apenas mais uma das milhares e milhares de horas,dos milhões e milhões de dias em que acordamos para fazer o que de melhor sabemos fazer, mas que por tantas vezes desperdiçamos. VIVER.

Parece pouco não é!? Mas não é.
Pense em quanto tempo passamos por aí de acordo com o ponto de vista mais otimista.

Se todos os anos tem em geral trezentos e sessenta e cinco dias o que dizer das nossas vinte e quatro horas tão mal ditas e feitas.

O que fizemos? O que deixamos de fazer? 
O que deixamos para amanhã,sem nem mesmo saber se realmente o amanhã vai realmente chegar.

Cazuza bem dizia que o tempo não para! E não para mesmo.
A saudade que tanto temos de tempos passados vai ficar para trás mesmo, são muitos dias para serem vívidos e há muita coisa para fazermos antes que tudo termine em tragédia.

Oh tempo do Deus Cronos, compositor de destinos e inibidor de dores e ressacas mal curadas.

Detentor de desejos daqueles que quando desejamos muito esperamos o tempo que for, tudo isso por que achamos que temos tempo.

Que ótica louca pensar que enquanto a terra girava ao redor do sol por mais de trezentos dias nossa vida virava de ponta cabeça e pessoas passavam por ela por apenas passar ou para ficar pra vida inteira.

E a vida, tão bonita,alegre e sofrida nada mais é que contabilizada no tempo, feita nos minutos em que paramos para cuidar dela.

Vão existir tempos bons, ruins,daqueles em que pouco notaremos e num piscar de olhos ver apenas que tudo mudou enquanto estávamos teoricamente parados no mesmo lugar.

Estávamos ali o tempo todo, só nós mesmo que não nos damos conta.

Olhe sim para trás e veja o quanto caminhou ou não até aqui. 
O tempo tem disso.Muitas vezes ele nos carrega, conduz a reveria para onde bem entender.

Uma pena, nem todos os caminhos nos levarão aonde queremos e se o tempo bem decidir é melhor se preparar,ele tanto pode lhe passar a mão na cabeça e lhe consolar tanto quanto pode ser cruel e vingativo e lhe dar lições que seus pais jamais poderiam lhe ensinar.

Que não tenhamos pressa, mas que não percamos tempo, afinal não colheremos nada do que plantamos antes da hora e até mesmo a mais bela das frutas maduras uma hora ou outra apodrece.

Se o futuro chega depressa por que não tentar vê-lo com mais clareza? Com mais esmero a ponto de querer fazer dele um passado menos traumático para quando formos relembrar.

O que fiz ou deixei de fazer pode ser apenas escolha, mas o tempo não vai perdoar se decidirmos deixar por aí, deixar o tempo correr.

Acredite ele é rápido e sagaz, mas também sabe se arrastar e se prender ao passado de acordo com aquilo que fazemos.

São muitas perguntas e acredite o tempo tem resposta para todas elas.
CORRA! Você infelizmente não sabe qual delas ele vai decidir te responder.

sexta-feira, 24 de março de 2017

Só queremos amar!


Bem dizia o mestre Tim Maia: "De jeito maneira,não quero dinheiro. Eu quero amor sincero. Isto é que eu espero. Grito ao mundo inteiro, não quero dinheiro. Eu só quero amar!"

Tá certo Tim!Não é todo mundo que é tão desapegado a dinheiro assim, mas sobre o desejo de amar e ser amado,você não podia estar mais certo.

De certa forma temos como um objetivo não concreto na vida o fato de que amar é super importante e pessoalmente vital para a nossa existência. O resto seria apenas mero detalhe para complementar a vontade que temos de que alguém nos ame.

Embora passemos nos dias confabulando para manter nossos sonhos vivos,temos de crer que tais sonhos só vão valer a pena se amarmos ou nos sentirmos amados, do contrário qualquer sonho perde o sentido.

O amor é algo muito natural apesar de tudo, vem devagar, acontecendo ali,de milimetro em milimetro e quando vemos já tomou tudo e todos e não podemos nem mesmo saber o que vamos fazer,contando apenas que o sentimento seja dado e recebido.

Nessa busca desenfreada pelo amor, passamos a viver, mesmo que não obrigatoriamente,em busca de algo que nos preencha,mesmo que por muitas vezes sejamos tomados pelo medo e pela insegurança ao invés de sentimentos puros e afetuosos.

O temor de seguir em frente, mina nossas forças,nos impedindo de cair,levantar e recomeçar com novas idéias para batalharmos por nossos sonhos e pelo amor que queremos para nós.

Pensando assim talvez esse seja o nosso maior missão sobre a terra para alcançar o amor. Vencer o medo

Já que tendo a combinação de mais amor e menos medo acabaríamos por curar males como a solidão e a depressão, acabaríamos com o vazio existencial, deixaríamos de lado aquela bobagem toda de não sermos especiais para quem não nos ama e conteríamos nossos erros.

Dessa forma nos perdoaríamos e nos veríamos fora da prisão sem grade que tanto ocupamos.

quinta-feira, 23 de março de 2017

Meu Primeiro Bebê.Doc (12)


(Pais de primeira viagem relatam as delicias e as amarguras da presença do primeiro bebê de suas vidas. Na série Meu Primeiro Bebê.Doc veremos relatos feito por pessoas que se despuseram a contar esse marco de suas vidas sem qualquer custo ou a precisão de revelar a identidade. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)

"Conheci o pai do meu filho em uma festa,ainda nos vimos um pouco depois dessa mesma festa,mas logo depois ele mudou de estado. Passados mais ou menos uns três anos nos encontramos por acaso no ônibus e logo depois ele me chamou pelo Facebook.

Conversamos um pouco e depois de um mês de muita insistência saímos.

Eu já havia saído demais, zoado demais, curtido demais e me cansei disso. Já não via a hora de namorar, quietar e estar com alguém.

Saímos e pronto... Me apaixonei.
Começamos então a namorar, não demorou muito e engravidei.

O pai do meu filho apoiou o tempo todo, mas o desespero tomou conta de mim. Minha família é bem tradicional, minha mãe é daquelas que nunca deixou namorado dormir em casa, meu irmão é pastor e meu pai apesar de mais tranquilo não mora comigo.

Pensei ali que minha vida havia acabado.
O que faria com a faculdade?Com o trabalho? Qual seria a reação da minha mãe?Tenho que casar? Mas está muito recente!O que fazer?

Foram dois dias sem dormir, com pensamentos a mil e a cabeça parecendo que ia explodir. Só sabia chorar, mas enfim criei coragem.

Ao chegar da faculdade chamei minha mãe e pedi que ela fechasse a porta.
Por não ter esse hábito ela já se preocupou dizendo que não gostava daquilo.
Só consegui dizer que era aquilo mesmo que ela estava pensando.

No momento ela começou a chorar, dizendo que me pediu tanto para tomar cuidado, mas eu não ouvi. Eu chorava por tê-la decepcionado.

Continuei no quarto até o dia seguinte e só saí no outro dia na hora do almoço.

Silêncio total, ninguém conversava comigo e tampouco olhava na minha cara.

Dois dias depois minha mãe já levava lanches pra mim na faculdade, já que cursamos juntas e na mesma sala pedagogia, toda preocupada dizia que eu tinha logo de ir ao médico e aos poucos foi aceitando a ideia e sonhando junto comigo.

Dias depois não sei se por estresse ou por choque térmico tive paralisia facial. No hospital a médica sabendo da minha gravidez me receitou remédio abortivo,algo que só fui saber depois consultando com outros médicos. Não tomei o remédio e minha paralisia facial foi embora quinze dias depois.

Na primeira consulta para o ultrassom eu ainda tinha esperanças de que eu não estivesse grávida. Minha mãe me acompanhou e ao ouvir o coraçãozinho do meu filho tão pequeno, batendo tão rápido e forte,me emocionei e me apaixonei. Minha mãe então...

A partir daí eu acredito que passei a sonhar com o rostinho do bebê e desejá-lo mais do que nunca. Os hormônios a flor da pela me fizeram tomar raiva da cara do pai, o que dizem ser até normal. Só sei que não conseguia ouvir a voz do coitado que meu estômago revirava, resultado? Crise no relacionamento e terminamos.

Novas crises de desespero.
E agora, o que seria de mim? O que eu ia fazer da minha vida?Como comprar as coisas pro meu filho? O que fazer se faltasse algo pra ele? Foram meses assim até ter um sangramento e ir parar no hospital.

Se aproveitando da minha fragilidade no momento o pai se reaproximou e voltamos.Mesmo assim as brigas continuaram até que ao quatro meses descobrimos o sexo.

Ah eu já sabia, dizem que mãe sente não é?

Eu achava que tinha o direito de escolher o nome da criança, egoísta um pouco, eu sei, mas pensava. Quem carrega sou eu,quem passa mal sou eu,quem vai sofrer as dores do parto sou eu,então nada mais justo que eu escolhesse o nome. E assim foi! Heitor.

Nome forte e eu não conhecia ninguém com esse nome, não iria associa-lo a ninguém, então o pai meio relutante aceitou.

Heitor mexia muito na barriga, todos diziam que pelo estresse que passei na gravidez ele seria agitado, na últimas semanas de gravidez dormir era algo quase impossível, ele mexia muito como desde o início da gravidez eu senti.

Muitas dores nas costas e nesse período eu e o pai optamos pela união estável devido ao plano de saúde, o que no fim das contas não ajudou muito já que por conta da carência teria de ser hospital público mesmo. Mas logo ele estava de mala e cuia na minha casa e eu pensando: Casei no susto!

Quando completei trinta e oito semanas as dores nas costas ficaram muito piores, ganhei também dores na virilha que o sedentarismo deve ter contribuído. Com trinta e nove semanas bastava deitar que a barriga endurecia toda,algo que foi ficando contínuo e eu já não conseguia virar na cama.

Fui percebendo a barriga endurecendo com uma frequência maior e pensei: Aí Jesus as contrações!

Ainda continuei sentindo dor por mais umas três horas,até que não aguentei e chamei o pai e minha mãe.

A dor ia e vinha, devido a um pouco de impaciência do pai pedi que minha mãe ficasse comigo. O pai estava inquieto,nervoso e naquele momento eu precisava de alguém que me acalmasse e que soubesse pelo que eu estava passando.

Hospital lotado, sem vagas e eu lá aguardando em meio a mães gritando,passando mal ou até tendo os filhos ali mesmo até que eis que saí a minha transferência. Hospital Sofia Feldman.

Qualquer lugar menos lá. Conheço muitas histórias tristes daquele lugar. Fui orando e pensei que não conseguiria chegar. Eu sentindo as contrações e a ambulância caindo aos pedaços sacudindo para lá e para cá, mas enfim cheguei.

Com quatro centímetros de dilatação eu já fui direto pra sala do pré parto. O pai me deixava sozinha a todo momento com a sua inquietação até que pedi que ele saísse e minha mãe entrasse no lugar dele.

Passaram horas, exame de toque e nada de dilatação, eu me contorcia, passavam mais algumas horas, novo exame de toque e como doí essa porra e eu continuava com quatro de dilatação.

Fui então pra sala de parto. Bem grande,com cama,banheiro,banheira e tudo mais pra "ajudar" no parto natural. Algumas horas mais e outro "TOQUE" 

"Puta que pariu" já havia se passado quase dezoito horas,nada de dilatação e eu seguia em trabalho de parto.Me colocaram no soro e aí então eu vi minha vó pela greta,muita dor.

A cada contração, cada vez mais contínuas eu apertava a minha mãe e após novo exame de toque, finalmente seis de dilatação, pensei: Agora vai. Mas não!

Passaram mais algumas horas, outro exame de toque e nada. E eu exausta,cansada,fraca e nesse momento o desespero tomou conta de mim. Comecei a implorar pela anestesia já que já não tinha forças para quando precisasse. Cheguei ao ponto de pedir um cesárea até para a faxineira que passava.

Fui pra sala de anestesia e por três vezes erraram ao tentar colocar o cateter, me deram a anestesia, masela não pegou,sendo que de um lado do corpo eu ainda sentia dores.

A médica então decidiu romper a bolsa e é com a mão que ela faz isso. Eu já não sabia mais mensurar o tamanho da dor, mas aí sim nove centímetros de dilatação e era a hora de fazer força que eu já não tinha mais até que umas duas horas depois finalmente Ás meia noite e trinta e cinco do 31/03/2016 com quarenta e seis centímetros e pesando 2445kg,nasce o meu pequeno e o pai até cortou o cordão umbilical.

Contudo devido a tantas horas de trabalho de parto,que foram mais de vinte quatro horas. Heitor nasceu cansadinho.Não tive forças para segurá-lo direito. Levaram-no e o colocaram num bercinho do meu lado com o "Rude" um espécie de baldinho que cobre toda a cabeça do bebê.

Desde então meu pequeno ficou na sala de parto comigo e minha mãe. Mas eu tomei banho,vomitei e apaguei.

No dia seguinte os médicos disseram que teriam de subir com ele,enquanto eu inocente achava que iríamos para o quarto, mas o levaram num bercinho de UTI já que ele não tinha tido melhora e não conseguia respirar sozinho,levariam ele para mais exames.

O desespero tomou conta mais uma vez, eu queria proteger meu filho de tudo, como podia um serzinho tão pequeno sofrer? Vi ali que meu coração já batia ali do lado de fora, ali eu já sabia o que era o amor incondicional.

Fiquei desolada.A sensação de impotência é umas das piores que se pode ter. Eu e o pai só poderíamos vê-lo depois de uma hora, pois fariam os procedimentos necessários. Então passado o tempo fomos ver o pequeno.

Comecei a chorar, tive uma crise de choro logo que vi meu pequeno no oxigênio,sonda,acesso na mãozinha e aqueles fios que eu nem sabia pra que serviam. E meu filho ali, tão inocente,tão dependente e já passando por tudo aquilo,toda aquela situação enquanto o tempo passava e Deus ia acalmando meu coração. Meu filho precisava de mim.

O amor era tanto que por mim ficávamos ali vinte e quatro horas do ladinho dele. Eu e o papai. Foram três longos dias na UTI até que depois já sem o oxigênio e a luz fomos para a UCI onde ele já ficaria comigo, mas seria acompanhado de perto.

Foram mais três longos dias até que retiraram o acesso, a sonda e consegui fazer o Heitor pegar peito. Eu pensava que dar de mamar era fácil. Bastou mais um dia que a pediatra me deu a maravilhosa notícia que caso não apresentasse nada nos exames poderíamos ir para casa no dia seguinte.

No dia seguinte Heitor estava ótimo. A gratidão e a felicidade tomavam conta de mim. Durante os dias no hospital eu ouvi e vi tantas histórias,desde pessoas que estavam ali a mais de um mês com os seus bebês, longes de casa,família,aguardando cirurgia, pessoas que perderam seus filhos e outros que nem previsão de alta tinham.

Graças a Deus finalmente fomos para casa.
Inventei para amigos e familiares que os médicos proibiram visitas durante quinze dias para o bem do bebê. Era preciso isso, afinal eu estava exausta, só queria descansar e finalmente curtir meu filho.

E assim tenho feito. Curto meu filho, tiro todas as fotos, registro todas as fases,descobertas e por mais cansativo que seja amo cada momento com ele que me é compensado com um olhar inocente ou com um sorriso.

Hoje não consigo imaginar minha vida sem ele.

Hoje tenho outra cabeça, outros pensamentos, mas a prioridade e todos os meus planos giram em torno do bem estar e da felicidade dele.

Após ser mãe eu aprendi a ser filha, meu coração hoje bate fora do peito, aprendi sim o que é amor incondicional e ele está aqui dormindo ao meu lado.

Meu filho,minha vida!
Gratidão a Deus pelo presente!

quarta-feira, 22 de março de 2017

Ode a Tristeza!


Dizem por aí que quando estamos tristes temos uma facilidade maior para apreciar e desenvolver coisas quem em geral passam batido quando temos um sorriso no rosto e a alegria em nossos corações.

Talvez quando estamos tristes vemos com maior clareza o que não imaginamos e ignoramos a profundidade das coisas que em geral ignoramos por costume.

A alegria é rasa, se perde por aí com facilidade. A tristeza não! Ela perdura, cria raízes e nos abre os olhos para diversas coisas que acreditamos ser banais e corriqueiras.

Ao estarmos sozinhos colecionamos lembranças e empilhamos os momentos e os escondemos de nós mesmos para que quando a alegria bater a porta novamente possamos diariamente nos adaptar a ela.

É difícil achar quem faça isso.
Não é todo mundo que pensa em como extrair a felicidade dos dias. Muitas vezes apenas nos contentamos com não pedir pro dia acabar logo, mais ou menos como a canção de Jair Rodrigues "Hoje eu só quero que o dia termine bem"

É pouco! 
A tristeza vai muito além do que nosso coração conhece. Tanto que quando não sabemos o que sentimos ele fica apertadinho em busca de respostas que ou aliviem ou deem uma desculpa para que não revelar ao mundo o que estamos sentindo de verdade.

Fuga natural!
Mentimos para nós mesmo, tentamos nos enganar para que tenhamos de encarar o que sentimos, algumas vezes com sucesso outras não.

Colocamos a culpa do que sentimos nos outros para evitar que nós mesmos tenhamos de fazer o trabalho sujo de voltar ao rumo da felicidade.

Bela tristeza essa que não manifesta na busca para compreendermos o que nos faz senti-la, mas sim de que forma poderemos fazer com que a dor passe e tenha fim mesmo que não consigamos entender o por que de tamanha dor ou daquela tristeza.

Convenhamos se a alegria em geral tem causa,razão ou circunstância o mesmo não ocorre com a tristeza. Muitas vezes ela virá lhe abater do nada e se você se esforçar saíra dela sem menores danos.

Algumas pessoas até preferem aprender com a tristeza ao invés de deixar que a felicidade venha com facilidade. Felicidade gratuita incomoda já que parece fugir do nosso controle como se a qualquer momento pudesse acabar nos deixando afincado na bela tristeza.

Nessas horas em que a tristeza vai e volta com mais ou menos força existe quem levante a bola de que sumir e deixar tudo para trás pode ser o ideal, mas experimentou botar a cabeça no travesseiro,afinal "madrugada foi feita pra pensar"

Nosso coração tem dessas coisas.
Quando atingido e ferido ele se fecha, mas puxe assunto, o estimule. Conte pra ele o quanto mais podemos pedir para que ele seja nosso receptor de amor.

A tristeza uma hora ou outra vai se cansar de andar ao nosso lado ou sobre nossas costas fazendo tudo aquilo que há de bom na vida perder o sentido. Acostume-se que ela vai embora.

Sem grandes sacrifícios não teríamos grandes vitórias, grandes alegrias daquelas que poderemos nos orgulhar e logicamente abrir o sorriso antes contido para os braços da felicidades.

Ame suas tristezas.
As trate com todo o carinho.

Mas jamais, em hipótese alguma se esqueça como é a felicidade!

segunda-feira, 20 de março de 2017

Em busca dos sonhos!



Bem provável que toda criança tenha aquele pensamento tolo e quase infantil que a vida adulta é maravilhosa, totalmente fantástica e que quando ele ou ela crescer tudo vai ficar maravilhoso.

Quando crianças meio que desistimos de imaginar que a nossa vida atual pode ser legal, livre de preocupações rotineiras,boletos a pagar ou chateações do dia a dia.

Pense que você um dia pensou em ser algo que você não foi. 

Aquele sonho infantil mesmo que fazia você responder aos mais velhos que desejava ser astronauta, jogador de futebol, médico de tirar neném ou o mais legal de todos: Gente grande!

O mundo poda por demais as pessoas e por mais que tentemos realizar algo,admito! Não é fácil, não é nada fácil.

Pense em um garoto de origem humilde que batalha para estar num campo de futebol.

Tenta uma, duas,três vezes, por incrível que pareça o talento não é a única coisa que predomina.

Quantos craques não vimos jogar pelas várzeas da vida, pelas escolinhas de futebol ou pelas quadras de colégio sem que atingissem o protagonismo de jogar em campos de futebol e terem seus gols tão belos quanto dos profissionais da bola televisionados e comemorados por milhões.

Quem nunca teve um dia de atriz ou ator nos teatros do colégio e ficou incrivelmente contente com o resultado,mas seguiu outro ramo, frustrando expectativas alheias ou basicamente dando uma guinada rumo a algo que achava melhor.

Focamos muito no imediato e nos esquecemos de construir o futuro ou por vezes focamos demais no futuro errado, no futuro dos outros.

O mundo é assim mesmo, um tremendo jogo de apostas onde partimos rumo ao desconhecido para ver no que vai dar.

Acabamos forçados a seguir em frente sem insistir em algo que realmente consideramos legal mesmo, divertido,algo que nos dê prazer em realizar e em buscar algo que parece distante, mas que no fim das contas todo mundo quer: Ser feliz!

Doí um pouco pensar que na maioria dos nossos dias não somos felizes e para alguns é até de forma constrangedora pensar que certos dias em que acreditávamos estar vivendo o melhor dia de nossas vidas era apenas mais um dia comum, algo bobo que foi superado por algum dia melhor ou igualmente bobo.

Não é falta de esforço, na verdade é apenas uma parcela de conformismo mesmo, de não acreditar que pode acontecer,além disso há muita pressa. E mesmo que não houvesse o tempo passa rápido demais e quando vimos: PUF passou!

Um simples piscar de olhos pode parecer uma eternidade. 

Não vemos o tempo passar. As coisas são tão depressa que atropelamos nossos dias sem pensar no amanhã e cada vez mais notamos que se estamos num Natal já pensamos em Reveillon,Carnaval,Páscoa.

Mal entregamos os ovos e já pensamos em vestir a roupa vermelha pra ver o Noel novamente e isso tudo num período de tempo que vai indo, tempo após tempo. Segundo após segundo!

A velocidade do tempo faz com que esqueçamos de preencher o nosso tempo com a nossa felicidade, com o nosso prazer, com a gana de realizar nossos sonhos. Já reparou que quando realizamos algo que a muito batalhamos tratamos como surpresa, como algo fora do comum, quando não era pra ser.

Deixamos de viver o básico, o simples para nem questionar viver o "impossível", o complicado.

O acaso até existe,mas ninguém é feliz por acaso! Tem de haver tempo para ir atrás!

Talvez por isso exista aquela velha máxima que nossos avós diziam: Nunca deixe para amanhã o que pode fazer hoje! 

sexta-feira, 17 de março de 2017

Viva la Vida!




Depois que nos tornamos adultos adquirimos também uma péssima mania onde devemos administrar nosso precioso tempo em torno dos compromissos que firmamos e das contas onde devemos pagar.

Vez ou outra deixamos para lá nossas vontades e passamos a viver em função de compromissos que pouco temos vontade ou necessidade de realizar.

Quantas vezes já não tivemos aquele encontrão de turma onde você não tem qualquer afinidade com os antigos colegas,mas vai acreditando reeditar tempos áureos de amizade que não voltam ou um aniversário de um membro distante na família daqueles em que vamos somente para fazer número e para não ouvir depois que somos ovelhas desgarradas.

Deixa eu te contar um segredo: O mundo não vai parar de rodar se você não for mais a esses compromissos chatos e ir fazer coisas que realmente gosta ou se resolver somente deitar de estrelinha na sua cama e ver Netflix até o colchão ganhar o seu formato.

Já sabemos que o mundo adulto é chato, mais ainda quando somos obrigados a fazer média.

Devemos pensar primeiro em pessoas que querem o nosso bem e veem nossa presença como algo relevante.

Mais ou menos como quando aquele seu namoradinho disse que ia curtir por aí,mas sem te esquecer e você botando fé que a vida é perfeita ficou lá no aguardo, como um cachorrinho que espera o dono enquanto ele fazia uma coisa bem prática e legal: Vivia a vida!

Pra viver é preciso um tanto quanto de carisma, mesmo que seja só pra sair da rotina de vez em quando, até por que se não caímos na futilidade, no superficial de querer agradar pessoas que não precisam ser agradadas.

Pense no tempo que perdemos tentando parecer legais sem ser de verdade quem somos. 
Pense quantas vezes deixamos nosso sarcasmo de lado e ocultamos nossa sinceridade pra que as pessoas não se zanguem com algo que achamos errado.

Cada indivíduo tem pensamentos distintos e ainda bem que é assim.

Por mais que pessoas tenham ideias PARECIDOS, eles nunca serão totalmente iguais, até por que caso não possamos expressar opiniões diferentes o mundo vai ficar um conjunto de pessoas neuradas com suas opiniões únicas e respostas oníssonas.

E aí por medo de desapegar das coisas que devemos deixar para trás vamos acumulando tranqueira ou como a maioria gosta de pensar acumulamos lixo.

Acontece que esse lixo todo está na nossa cabeça, forjando emoções,deixando com que nossa vida fique fria,imersa numa terrível inércia que faz com que nada aconteça e nos fazendo estagnar, parar no lugar por um tempo imprescindível.

Vai chegar um momento onde vamos ter de deixar o passado e tudo que já vivemos para trás. Aprendemos com aquilo,mas já vivemos, bola pra frente! Segue o jogo!

Vivemos tanto em busca de uma afável perfeição que quando pararmos para pensar tudo está fora do lugar enquanto vivíamos em um mundo colorido artificialmente.

Sinta mais as coisas, viva mais as coisas reais, esqueça quem te faz mal e viva em prol daquilo que mais importa: VOCÊ!

quinta-feira, 16 de março de 2017

Meu Primeiro Bebê.Doc (11)



(Pais de primeira viagem relatam as delicias e as amarguras da presença do primeiro bebê de suas vidas. Na série Meu Primeiro Bebê.Doc veremos relatos feito por pessoas que se despuseram a contar esse marco de suas vidas sem qualquer custo ou a precisão de revelar a identidade. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)

Por Cibelle Priscila

"Meu nome é Cibelle e tenho trinta e três anos e conheci o Diogo hoje com trinta e cinco pai da Sofia de três anos em 2003 na academia onde trabalho até hoje.

"Namoramos por uns dois anos, mas depois que ele entrou na faculdade e terminou comigo, nisso ficamos separados por mais ou menos dois anos.


Nesse tempo fiquei noiva de outra pessoa, mas não me casei, terminamos.


Em 2008 começamos a sair novamente, mas sem assumir compromisso sério, encontrávamos quando dava até que eu descobri algumas coisas a respeito dele e saí de cena por uns longos doze meses, nesse meio tempo ele namorou com outra pessoa e eu também que não sou boba também namorei.


Enfim voltamos em 2010 e de lá pra cá ficamos juntos até hoje.


Em 2012 eu estava correndo atrás das coisas para casar,decoração, igreja entre outras coisas até que comecei a passar mal.


Uma amiga me sugeriu que eu fizesse o teste de farmácia, mas eu sempre resistente dizia: Tá louca!?Eu tomo remédio.


Contudo a vontade de vomitar não passava, tudo que eu comia eu colocava pra fora.


Três meses depois eu resolvi fazer o teste e deu positivo. Não acreditei.


Comprei outro teste,dessa vez mais caro e outra vez positivo. Meu mundo caiu.


Só sabia chorar e pensava que meu sonho de casar acabava ali.


Imediatamente peguei o celular e liguei pro pai pra contar a "novidade".


Ele a princípio não acreditou, marquei um médico, fiz o exame de sangue e após mais essa confirmação aí sim até eu acreditei.


A aceitação do pai foi imediata eu que não queria muito, pois assim como a maioria das mulheres eu tinha o sonho de casar.


Tive desejos normais. Abóbora com carne moída, sorvete, jabuticaba e pão com banana.


Comecei a fazer o pré natal assim que eu descobri a gravidez, isso é lá pelo terceiro mês dei o azar de pegar um médica horrível que me fez trocar de médico no mês seguinte.


Um médico atencioso, simpático até que ele me pergunta: Você vai ganhar no plantão ou vai me pagar pra fazer o parto?


Eu sem experiência e sem dinheiro também,afinal ninguém tem três mil reais do dia pra noite, respondi: Vou ganhar no plantão.


O médico mudou radicalmente de tratamento comigo.


Nunca tinha horário e vivia de ir em congresso.


Quando eu estava de trinta e três semanas fui fazer o ultrassom e então veio o susto.


O médico disse que meu liquido amniótico estava muito baixo e que minha bebê não estava se mexendo.


Meu marido que sempre me acompanhou em todas as consultas justamente nessa por motivos de trabalho não foi e eu saí da clínica sem chão.


Peguei o ônibus, fui trabalhar e chegando lá contei o ocorrido para minhas colegas que ficaram doidas, passando a ligar para seus médicos tentando marcar encaixar uma consulta particular.


Até que um desses médicos me examinou e me deu o laudo para internação.


Liguei pro meu esposo e falei com ele que a Sofia ia nascer, ele sem entender respondeu: "Tá bom!" e desligou.


Eu fiquei triste, pois ele nem se propôs a me buscar onde eu estava até que três segundos depois o telefone toca e era ele retornando feito um louco: "O que? Sofia vai nascer?Como assim? Não tá na hora?"


Eu expliquei pra ele a gravidade da situação e fiquei internada de quatorze horas até ás dezoito e quinze, quando por uma cesárea, já que Sofia estava sentada e realmente não havia liquido amniótico nenhum.


Sofia nasceu com 1,850kg, mas como perde um pouco ela ficou com 1,770kg, sendo que passou ainda dez dias internada para ganhar peso e tomar banho de luz."


quarta-feira, 15 de março de 2017

Aquele Vazio



A vida é algo meio engraçado.

Parece que somos donos de tudo o que fazemos. "Senhores" de ações que tomamos dia após dia e que temos ali o poder em nossas mãos para que façamos desse poder o que bem entender.

Nos enchemos de sabedoria própria, conhecimento, ações e histórias de fazer inveja a muitos para do nada nos lembrarmos que na verdade somos um grãozinho de areia.

Sim amigos, a vida vai te dar uma rasteira uma vez ou outra e vamos ficar ali a ver navios,ou pior sem saber por que? Quando? Ou onde!?

Da mesma forma que a vida nos reserva momentos felizes,somos agraciados também com a tristeza, ou pelo menos a pontinha do iceberg que liberta toda a nossa "bad" e que acaba por tentar nos derrubar.

A pancada algumas vezes é mais forte e a sensação de vazio vai existir.

Sabe aquela de olhar pro lado, visualizar!Saber como!Saber por que! Mas,mesmo assim faltar algo, faltar alguém.

Não viemos para esse mundo a passeio, isso é fato, mas muitas vezes ficaremos estarrecidos sobre como as coisas vão acontecendo rápido e que as vezes as pessoas cumprem sua missão.

É meio que aquela lógica de que os bons vão embora mais cedo, pois é!

A vida tem disso. Esses mistérios loucos que não temos ciência de quando vão acontecer, mas apenas nos resignamos a aceitar.

Ah e como é difícil aceitar. O peito parece ter não pequenos buraquinhos, mas uma cratera,aberta e exposta pra quem quiser ver.

E que dor não é mesmo.

Aquela dor que vem sabe se lá de onde e que não para, não cessa.

Coração é foda, por ser um músculo não engessa, mas sofre e como sofre.

A vida toda passaremos de forma sofrida e vez ou outra essa tristeza ou alegria sentida é extravasada de uma forma comum, simples, mas que surpreende algumas vezes.

Benditas lágrimas! 

Ah quem deteste,mas acredite o tempo é o melhor remédio para tudo. Isso se levarmos em conta  a eficácia.

Afinal, uma hora ou outra vai cicatrizar, mesmo que seja aquela cicatriz meio fake, que  vai se abrir com poucos contatos.

Mas e depois de tomarmos a pancada? Como agir?

Ficar ali mesmo no chão ou ir aos poucos voltando a ficar de pé? Sempre claro tomando cuidado pra que novas rasteiras não sejam dadas. Para que novas pancadas não nos acerte diretamente no rosto e o chão volte a ser uma realidade.

A vida tem dessas coisas, melhor mesmo é preencher espaços.

Cobrir esse vazio que assola não só nosso corpo como a alma e aguardar.

Parece insano dizer que uma hora vai tudo ficar bem, até por que não vai.

Fica uma lacuna, um espaço a ser preenchido por alguém que não está mais ali para fazer da sua vida parte da nossa.

Fica também a lição de que a vida é curta e o amanhã pode não chegar, melhor mesmo é correr, mesmo que a passos lentos.

Correr em busca daquilo que sonhamos,almejamos e queremos para o bem de nossa vida.

Afinal o caminho parece longo, parece ser eterno,mas infelizmente há apenas uma única certeza para todos nós.

Uma hora ou outra, como quem não quer nada a vida simplesmente acaba.

segunda-feira, 13 de março de 2017

Um brinde as falsas amizades!



Já é meio que fato que aquela canção antiga que ouvíamos nos tempos de colégio é meio fake não é? Afinal escutar um "Amigos para sempre é o que nós iremos ser, na primavera ou em qualquer das estações, nas horas tristes, nos momentos de prazer,amigos para sempre."

Parece um belo discurso feito lá nas antigas por Jane e Herondy, mas hoje talvez seja cada vez mais difícil encontrar amizades verdadeiras ou daquelas que você sabe que pode contar a ponto de chamar o próximo de irmão de alma ou algo assim.

Estamos em um tempo onde os melhores amigos podem se tornar inimigos mortais em questão de tempo e por muito pouco.

Há quem diga que não exista ex-amigos,mas sim o chamado "filho da puta" que ao invés de prosperar o nobre sentimento da amizade prefere dar vazão a outras coisas tidas como mais importantes para ele naquele momento.

Antes só do que mal acompanhado, devemos tomar para nós que a amizade falsa perdida é na verdade algo benéfico para nós e que de coração nós não perdemos nada quando alguém que não é nosso amigo de verdade se afasta.

Ter em alguém um amigo é muito mais do que só se verem em horas felizes e de confraternização, daquelas onde qualquer coleguinha ou conhecido pode estar junto, mas sim nas horas ruins, daquelas onde o choro vem antes do sorriso e um ombro amigo pode fazer muita falta.

Muitas vezes vamos precisar sacudir nossa árvore de amizades para que as frutas podres venham ao chão, daquelas que não se satisfazem somente por atrapalhar a sua vida por si, mas também quebrar o seu vínculo de amizades com outras boas pessoas.

Aquela velha canseira que alguém proporciona por achar que você é propriedade e amizade úncia dela, se esquecendo que o mundo é bem vasto e que muita gente pode ser legal por aí para que você seja detentor de apenas uma amizade.

Claro que nem todo mundo que vemos pela rua vai ser seu amigo íntimo para que você lhe conte confidências sem qualquer interesse além de lhe fazer bem e receber em troca ao menos o mesmo tratamento.

Mas aí cabe a nós separar, amigos, colegas,conhecidas, gente bonita,elegante e sincera.

Aos poucos passaremos a ganhar contornos mais complexos a ponto de admirarmos algumas pessoas que não nos damos tão bem para ter uma relação íntima de amizade,mas que ou consideramos inimigos ou até falsos amigos mesmo.

Eu digo daquele coleguinha falso que você já se cansou de ver denegrir outras pessoas na sua frente e que muito provavelmente deve falar de você quando você não se faz presente.

Falsos amigos assim são tão frágeis quanto a suas demonstrações de amizade. Uma lástima, pois a vida tem muito mais a oferecer para quem se preocupa em viver a própria vida.

Não digo que ninguém deva se isolar num iglu e deixar de ter companhias acreditando que tudo e todos são um conjunto de imensa falsidade. Não é bem assim.

Precisamos de gente. Precisamos de pessoas para que exista um convívio, da mesma forma que vez ou outra precisaremos de um tempo sozinhos para reavaliar as ideias e as por em ordem.

Fazendo isso avaliamos melhor aquilo que nos faz mal. E convenhamos se livrar de uma falsa amizade e de todo o mal que ela nos proporciona é de verdade bem melhor do que ficar dando murro em ponta de faca e investindo num futuro prometido e numa colorida amizade onde se dá respeito e confiança e em troca se ganha mentiras,intrigas e falsas respostas.

É como dizem por aí, valorize quem te valoriza sempre e não só quando precisa de você e de preferência se resolver fazer uma listinha dos seus amigos, faça a lápis.

sexta-feira, 10 de março de 2017

Carta pro amor




(Carta escrita em pedido de uma amiga para celebrar o amor com seu namorado!)


Sabe amor...

De vez em quando os dias demoram a passar
As noites ficam longas a ponto de parecer que as estrelas tão brilhantes e distantes lá no céu não vão permitir que os raios de sol voltem a clarear tudo e deixar tudo radiante como deveria ser.

A distância de você é assim. Dolorida, presente em cada instante, cada segundo que se faz valer a minha presença nesse mundo.

Fico aqui toda boba me lembrando de tudo tão lindo que passamos juntos, nossos sonhos, planos de uma vida perfeita com casa, cachorro e filho nos braços.

Me lembro de como me sinto bem a cada vez que você dizia que eu era a sua princesa.

Seus olhos diziam com toda a certeza que você me ama, sei disso e é através desse amor que me asseguro nessa distância pra vir até aqui celebrar com você nossos dois primeiros anos juntos.

Mas como os anjos cantam por aí, dois anos é pouco e sei que ainda vou viver muitos e muitos anos ao seu lado, que as nuvens negras que temos hoje sobre nossas cabeças vão passar assim como tudo aquilo que deixamos para trás.

O fardo de uma vida juntos é pesado,sempre soubemos disso, mas eu sou forte aqui fora pra que você também seja forte aí dentro.

Como um coração único que nesse momento infelizmente está separado, mas é só fisicamente.

Por que na minha cabeça sei muito bem que cada vez que estou com você o mundo para e os segundos parecem voar.

Não sei bem se o nosso amor veio de outras vidas ou por que te amo tanto, amor é assim mesmo, não tem explicação,só sei que te amo e pronto.

Todos os dias eu busco forças para me sustentar longe de você, pois sei que algo está reservado para nós, algo nos aguarda num futuro onde eu e você caminharemos juntos, agarrados ao nosso sentimento.

De vez em quando bate a tristeza, mas é normal, não é todo dia que encontro alguém que me faz feliz como você me faz, alguém de maneira simples faz tudo parecer perfeito.

E olha que a perfeição mesmo não existe, mas pra mim a gente juntos é algo bem próximo disso.

Eu sou a sua perfeição e você é a minha...

Que num futuro bem próximo essa saudade que sinto cada vez que vou e te deixo mais um pouquinho longe de mim simplesmente acabe, pra que possamos cumprir aquilo que Deus tem pra nos oferecer e brindar o nosso amor.

Prometo ser forte como uma rocha para que mesmo nos dias em que a vida não seja um mar de rosas estejamos dispostos e pronto para encarar a barra que é amar todos os dias.

Amor se constrói, amor é posto tijolo por tijolo até que tenhamos uma grande fortaleza.

Nós vamos vencer amor!
Para que um dia ao olharmos para trás ainda tenhamos no rosto o sorriso e o frio na barriga de não saber como ou onde enfiar tanto amor.

Para que olhemos para o lado e tenhamos em nossos olhos lágrimas,sim lágrimas, mas de alegria por estarmos vivendo um com o outro.

Se hoje a distância apenas nos aproxima, o tempo um dia irá provar que nosso amor nos une.

De alguém que viu que era amor desde o primeiro instante, até o fim dos nossos dias.

Te amo!

quinta-feira, 9 de março de 2017

Meu Primeiro Bebê.Doc (10)


(Pais de primeira viagem relatam as delicias e as amarguras da presença do primeiro bebê de suas vidas. Na série Meu Primeiro Bebê.Doc veremos relatos feito por pessoas que se despuseram a contar esse marco de suas vidas sem qualquer custo ou a precisão de revelar a identidade. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)

Por Sabrina Feu

"Eu o conheci na balada, mas precisamente em uma boate que existia lá no Mala e Cuia.
Foi paixão a primeira vista, mas ele preferiu a minha irmã,chegaram até a namorar, mas eu com paciência aguardei pois sabia que a minha hora ia chegar.

Minha vida de solteira se resumia em "BBB" (Bebidas, beijos e baladas), mas mudou radicalmente quando aquele pedaço de papel dizia: Você vai ser mãe!

Eu sentia um misto de felicidade, mas também de muito medo, mas sempre com o apoio do pai que sempre esteve ao meu lado para as consultas, exames e preparativos do quarto e do enxoval.

Aos poucos o medo deu lugar a ansiedade. Principalmente quando veio a confirmação de que era um menino.

Eu estava louca para ver logo o rostinho.

Compramos então um livro de nomes numa banca de jornal e dedicamos algumas horas na escolha, pois queríamos um nome com o significado bonito. O vencedor foi Christian que significa "filho de Deus"

Tive uma gestação muito tranquila, exceto talvez por um desmaio no sexto mês e aos desejos, embora eu não tenha dado muito trabalho ao Alex.

Foram apenas dois desejos. Um de comer pastel com caldo de cana lá do centro de BH e o outro esse sim um pouco mais difícil: Chocolate.

Exceto pelo fato de ser num dia de feriado onde estava tudo fechado, mas após uma boa rodada pela cidade o Alex conseguiu.

No grande dia foi uma imensa correria. Percorremos várias maternidades durante a madrugada e tudo de ônibus até que finalmente consegui me internar e tudo ocorreu da melhor maneira possível.

Parto Normal, Alex acompanhando tudo de perto, inclusive cortou o cordão umbilical e a maior emoção do mundo que foi segurar meu filho pela primeira vez.

No início parece tudo muito difícil.

São muitas dúvidas, muitos medos, mas a intuição do pai e da mãe são ingredientes suficientes para vencer todos os desafios.

Logo você concluirá que terá a partir de agora apenas duas certezas.

Que você tem um coração batendo fora do corpo e que a sua vida jamais será a mesma." 

quarta-feira, 8 de março de 2017

Por Mulher



Ah mulher!

Aquela que pensa com o coração, age pela emoção e vence pelo amor.

Em um só dia é capaz de viver milhões de emoções e transmitir cada uma delas num único e absoluto olhar.

Hospeda nos ventre outras almas, dá a luz e depois fica cega diante da beleza daquilo que com tamanho amor ela gerou.

Dá asas, ensina voar, mas não quer ver partir seus pequenos pássaros, mesmo sabendo que os gerou para o mundo e os preparou de asas bem abertas para que um dia eles mesmo tenham suas asas abertas e que voem por aí.

Ah mulher!

Símbolo fora do normal de sensibilidade, já que sem elas o homem não é absolutamente NADA!

Fonte terna de amizade,pérola de valor incalculável, âncora da imaginação fértil que detém amor,amor e mais amor.

Tem em seus mistérios profundas belezas, assim como obscuridades que as fazem de difícil compreensão.

É tão mestra na arte de amar que ganhou um dia para lhe homenagear. Contudo tolo daquele que ao seu lado permanece e não levanta as mãos para o céu agradecendo a todo o tempo por te ter em sua vida.

Das operárias que dão tom a homenagem passando por Marias,Joanas,Fridas,Terezas e tantas outras que fazem da essência feminina algo forte, conclusivo, mas sem perder nem por um minuto a ternura que lhes reserva.

Que nossos parabéns não se restrinjam ao dia 8 de março,mas que venham a todos os outros dias em que elas são dignas de uma salva de palmas diária.

Que nossas mulheres maravilhas não percam ao mundo sua luminosidade irradiada aos quatro cantos e que jamais cessará.

O grito de liberdade ecoará para sempre. 

Liberdade, conquistada a base de muita coragem e lealdade assim como as guerreiras que o fizeram.

Para a mulher de ontem,de hoje e aquelas que virão um dia inteiro a vocês, pois esse vocês conquistaram na folhinha os outros conquistarão por ser quem são.

Esquece a história da costela, ela não é, nunca foi e nem nunca será somente isso. 

Ela será seu esteio,seu amparo e tudo aquilo que você desejar, basta fazer por merecer.

Ah! Antes de você pensar que elas possuem apenas um dia, lembre-se que todos os dias são delas. Elas apenas definem quando ou onde vão deixar que você apareça ao lado delas.

terça-feira, 7 de março de 2017

A corrida vida de metrópole!


Por Priscila Gonçalves

Estou ha dois passos... da loucura

Pessoalmente falando, não tenho vocação para grandes metrópoles. Cidade grande me tira o sossego. 

Carros, inúmeros em todos os cantos, pessoas com tanta pressa de chegar e sair, e sabe-se la o porque, falta de educação e gentileza constantes em cada canto da cidade. É, não ta fácil.

Nesta última semana, a caminho da faculdade, quase quebraram meu pé no vão entre o trem e a plataforma. Isto porque eu já estava na porta esperando desembarcar, isto porque eu ja tinha colocado o pé para fora do trem, isto porque muitas pessoas com pressa e desepero me empurraram, e tropecei, e quase me machuquei. 

Quem conhece este ser que escreve, sabe que na mesma hora xinguei todos os nomes feios do universo e ainda inventei mais alguns. QUANTA GENTE SEM EDUCAÇÃO E SEM RESPEITO!!!

Eu não me importo com sua pressa, mas por favor, não precisa querer passar por cima dos outros achando que assim vai chegar mais rápido ao seu destino. Brother, você não vai!

O sossego se foi há muito, e o que o sobrou, o resto do resto foi a pura falta de educação.

Amigo, qual a necessidade de cravar o pé no acelerador em uma rua estreita e muito movimentada?

Descontar o estresse em situações alheias a seu problema é burrice, mas quase ninguem, ou ninguém entende o que é isso.

Aaahhh, mas ainda tenho a convicção que meus dias em Belo Horizonte estão contados, e que muito em breve irei para uma cidade mais tranquila, onde eu possa transitar a pé ou de bike tranquilamente, sem a preocupação de passarem por cima a qualquer instante, e curtir devidamente, toda a beleza da criação em volta.

Sei também que não sou a única que pensa assim, e que tem o desejo de se livrar logo da cidade grande, e pirada, e maluca, e desesperada.

Mas enquanto isso não acontece, e se você que está lendo agora é uma dessas pessoas que vivem na pressa e pela pressa, veja se há possibilidade de trabalhar seus neurônios um pouquinho, e além de evitar uma merda muito grande na sua vida, não causar acidentes com pessoas que nada tem a ver.

Como dizia minha avó: " Cabeça não é só para juntar cabelos não. " 


E só um lembrete: PARA de buzinar toda hora e por qualquer coisa! É irritante

segunda-feira, 6 de março de 2017

Aceita que doe menos



Quando chegamos a uma certa idade descobrimos que a vida não é daquelas que nos dá colher de chá. Uma hora ou outra ela vai planejar te dar uma rasteira leve que vai te levar ao chão sem perceber.

Da mesma forma que você foi ao chão, você volta a subir, tal como uma montanha russa sua emoções vão oscilar enquanto você na verdade pensa estar em um carrossel girando e girando por horas, de vez em quando apreciando a vista ou vendo a vida passar.

Tem horas por outro lado que vamos ter apenas que aceitar. 

Sim,aceitar que apesar do poderoso livre arbítrio não temos o controle total de nossos sentimentos.

Uma hora ou outra vai acontecer de a maré estar ruim e tomarmos aquele caldo de engolir toda a água salgada que jamais imaginamos engolir.

E vai doer, doer fundo, queimando toda a garganta nos arrancando lágrimas dos olhos tamanha a dor invisível que sentiremos sem nos dar conta de quando, onde ou por que ela está ali.

É melhor encarar o fato de que nem sempre teremos nossos sentimentos correspondidos e que uma hora ou outra a vida terá que andar. Ninguém é obrigado a gostar da gente, da mesma forma que não somos obrigados a gostar de ninguém.

Provavelmente nos seus melhores sonhos pensamos que iria acontecer tudo diferente, naquela utopia de perfeição que acaba quando abrimos os olhos e damos de cara com uma realidade nem tão perfeita assim ,mas passível de erros,acertos e de mudanças para o bem ou até para o mal.

As pessoas vão passar pela sua vida da mesma forma que as árvores passam pela janela de um ônibus coletivo, lhes dando o auge de informações possíveis e que por melhor possamos ser, uma hora ou outra surgirão fatos problemáticos em nossas vidas e que não seremos capazes de resolver.

A vida é feita de escolhas, escolhas essas que teremos de arcar com as consequências seja lá quais elas forem, mas que apesar de o mundo te dar todas as chances do mundo de mudar de vida,isso só irá acontecer quando a gente quiser, nessa parte sim fazemos uso e muito do bendito livre arbítrio.

O melhor que temos a fazer é aceitar que a vida é baseada em alegrias, mas também de tristezas e que é possível aprender com as duas facetas.

O que não pode é aceitar de forma passiva.

Deixando correr a torto e a direito sem lutar e deixando de acreditar de verdade.

Até mesmo quando você cansar de lutar é melhor você aceitar. Até por que ás vezes não é pra ser e acontecer e se você aceitar agora pode ser que realmente doa menos.

sexta-feira, 3 de março de 2017

Liberdade




"Liberdade,liberdade,abre as asas sobre nós,e que a voz da igualdade,seja sempre a nossa voz."

Vem de um samba das antigas a premissa que devemos dar vazão a nossa liberdade, permitindo assim que ela seja nossa voz diante do mundo e que deixando de obedecer algumas pequenas regrinhas nós ganhamos muito na diversão.

Pertencemos aquele lugar onde nos sentimos livres, mesmo que tenhamos que trafegar por águas mais turvas e por lugares onde parecemos um tanto quanto presos ou limitados a uma regra ou expressão que nos impede de sair por aí desapegados de qualquer amarra.

Que não nos sujeitemos a imposições, regras e a toda a opressão obtida todos os dias pela sociedade que vê apenas aquilo que momentaneamente a agrada.

Ou intimidaremos o mundo com as nossas ideias ou elas vão sufocar todo e qualquer pensamento que saia de nossas cabeças por mais inocente que ele seja.

Existem diversas liberdades que passaremos a ver,encarar e até enfrentar em nossas vidas, contudo algumas são superficiais,deixando a margem de nossa percepção uma dimensão de liberdade e que pouco importa ao mundo exterior.

A liberdade vem de dentro, emerge dos confins de nossa alma ficando explícita a cada atitude, palavras ou pelos nossos olhos ávidos por uma soltura condicional a nossa maior ideologia que é ser feliz.

A liberdade oxigena a alma, expressa o coração da humanidade e tudo aquilo que ele mais deseja,entretanto a liberdade só é realmente possível quando estamos preparados para enfrentar a responsabilidade de ser livre.

quinta-feira, 2 de março de 2017

Meu Primeiro Bebê.Doc (9)


(Pais de primeira viagem relatam as delicias e as amarguras da presença do primeiro bebê de suas vidas. Na série Meu Primeiro Bebê.Doc veremos relatos feito por pessoas que se despuseram a contar esse marco de suas vidas sem qualquer custo ou a precisão de revelar a identidade. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)

Por Alexsander Feu

"Nós nos conhecemos muito antes,antes mesmo do bebê nascer, nos encontrávamos de forma aleatória, tínhamos alguns contatos, mas nada real.

Vim a conhecer a irmã dela, namoramos, mas depois de algum tempo ficamos juntos.

Minha vida antes,como qualquer solteiro era balada, mulheres e bebidas. Hoje em dia até brinco que tenho duas mulheres, um chefe e muitas bebidas.

A gravidez foi tudo como previsto, fui em todas as consultas, vi o nascimento do meu herdeiro, tivemos um pequeno susto,mas tudo bem controlado.

Lembro que ela teve desejo de comer pastel e caldo de cana da pastelândia e um que era comer chocolate. 

O difícil é que foi num dia a tarde e no feriado e não tinha nada aberto, mas eu consegui.

Lembro também que ela tinha um medo, não sei por que de ir ao banheiro sozinha, aí toda noite eu tinha de ir ao banheiro com ela.

Só que ela levantava umas quatro vezes por noite, o resto eram coisas normais.

Outro fato é que me impressionou a quantidade de gente que se ofereceu em leva-la para a maternidade quando fosse a hora dela dar a luz, mas resumindo no fim das contas não apareceu ninguém."