quinta-feira, 31 de março de 2016

Virgem.Doc (13)


(A virgindade é um fato marcante na vida de qualquer pessoa, por isso, na série Virgem.Doc veremos relatos feitos de forma sigilosa com pessoas que se dispuseram a contar esse marco de suas vidas e claro terem suas histórias divulgadas aqui sem qualquer custo ou identidade a ser revelado. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)

"Eu tinha dezessete anos, completamente apaixonada com meu namorado de dois meses recém completados, aquele rapaz carinhoso, daqueles que não se encontram nos dias de hoje, capaz de comemorar "mesversário" de namoro e ainda trazer chocolates para festejar a data.

Eu o amava loucamente e queria minha primeira vez com ele, tinha certeza disso.


Certa vez em um fim de semana já era domingo a noite, estávamos na sala de visita e minha mãe no quarto, não chegava a ser o quarto ao lado, mas era findar o corredor ou seja bem próximo.

Beijos, abraços, amassos e o clima nas alturas, não tínhamos experiência. Eu sabia que ele havia transado com a ex dele cerca de um ano antes, mas havia sido apenas uma vez.


Me deitei no sofá e ele veio por cima, não podia ser algo demorado.Não dava pra ser algo demorado, minha mãe estava logo ali no fim do corredor.


Ele gentilmente subiu meu vestido, empurrou minha calcinha e foi cortês como imaginei que ele seria. Não foi fácil, foi dolorido, nem mesmo prazeroso, mas deu tudo certo.


Grande verdade que apesar de não ter tido prazer nenhum a cara de satisfação dele, a felicidade estampada no rosto me fez acreditar que valeu a pena. 


Ali eu me senti a mulher mais feliz do mundo, completamente satisfeita e feliz.


Até aqui pode parecer perfeito, a "perda" de virgindade perfeita, sonho de dez entre dez mulheres, mas infelizmente é uma farsa. Sim essa transa aconteceu, mas não foi a primeira como até mesmo eu gosto de acreditar.


Eu minto para mim mesma e para aqueles que perguntam por arrependimento e raiva da minha verdadeira primeira vez.


Eu tinha na verdade quatorze anos, nunca fui santa, sempre fui namoradeira,mas meus namoros se restringiam a beijos na boca e permitir que o namorado passasse a mão na minha bunda.


Isso até eu conhecer um rapaz mais velho, literalmente do nada. Lembro bem quando eu fui comer um hambúrguer com a minha  vizinha e ele passou e a cumprimentou por estudarem na mesma escola.


Ele era lindo confesso, me encantei rápido e trocamos telefone mesmo sem rolar nenhum beijo. Passamos a nos falar por mensagem de texto até que marcamos de nos ver e finalmente ficamos.


Paixão explosiva e logo engatamos um namoro. Tudo muito rápido.


Certo dia ele me chamou na casa dele com o pretexto de que minha sogra faria um almoço pra me conhecer. 


Fui toda feliz, mas para meu espanto quando cheguei lá, não havia nada, nem sogra, nem almoço, apenas ele.


Ele me pediu para ficar, eu de forma reticente fiquei e então fomos para o quarto dele onde começamos a nos beijar passando a mão em mim de um jeito que ninguém nunca havia passado.


Eu pedi a ele para parar, mas ele dizia que não estava acontecendo nada e que deveria retribuir com carinho caso gostasse realmente dele,simplesmente deixar acontecer...


Ele tirou a minha roupa e eu já não sabia o que fazer, não queria que ele terminasse comigo, amava ele,acreditava que não viveria sem ele, aquela coisa bem adolescente.


Enquanto isso eu estava pelada, com ele enfiando os dedos na minha vagina e ele beijando meus seios fervorosamente. Pedi novamente para que ele parasse já que estava ali intacta e sem entender nada, mas apenas escutei.


"Se você não fizer isso vamos terminar, tem outras doidinhas para estar no seu lugar."


E eu não queria terminar.


Por fim vi ele pegando a camisinha, ele a colocou e enfiou aquela coisa dentro de mim.


Senti uma dor enorme, estava com vontade de chorar, foi horrível, enquanto ele me torturava indo e voltando.


O lençol cheio de sangue, eu assustada sem entender nada e ele feliz da vida.


Por achar que não viveria sem ele ainda namoramos por três meses, santa inocência e a obrigação ainda me fizeram transar com ele mais vezes, mesmo que eu nunca tenha achado graça.


Até finalmente eu me cansar e terminar. Ao contrário do que pensei eu fiquei muito melhor.


Foi tudo muito triste, traumático mesmo, mesmo após o término ele ainda me procurou por muitas vezes, mas sem chance de volta.


Depois dele tive um rolo de um ano que devido ao trauma acabou mais em amizade já que mal deixava o cara me tocar.


Demorei para voltar a me relacionar com alguém de forma plena. Eu fui vítima dos fatos, vítima da inocência de achar que o perderia. Eu poderia ter dado uma louca, dado um chute nele, gritado saído correndo, embora que ele falava que pararia, contudo que terminaria nosso namoro o que na cabeça de uma menina apaixonada de quatorze anos era um pesadelo ainda maior.


Ele hoje se tornou alguém de quem eu tenho dó já que nunca conseguirá ter alguém na vida, mas ele mesmo já se desculpou comigo pela atitude e eu o perdoei. O vejo vez o outra, ele vem a minha casa ver minhas filhas e algumas vezes conversamos por rede social.


Dois anos depois eu encontrei o príncipe que citei na falsa perda da minha virgindade a qual eu classifico como real primeira já que da verdadeira história ficou o aprendizado para aconselhar minhas filhas a não passarem pelo trauma que eu passei.


Eu sinto falta desse relacionamento pois esse sim foi um namoro, esse sim foi amor, talvez por isso eu coloque para mim e para quem pergunte que essa foi de verdade a minha primeira vez."


quarta-feira, 30 de março de 2016

Arrependimentos tardios



"Devia ter amado mais, ter chorado mais, te visto o sol nascer. Devia ter arriscado mais e até errado mais. Ter feito o que eu queria fazer." 

A vida é cheia daqueles momentos onde você pensa que poderia ter feito diferente. Uma fala que não foi dita diante de uma discussão, uma atitude diferente que poderia ter mudado a vida.

Tendo uma visão pessoal imagine por exemplo que você ainda tivesse um relacionamento com o seu primeiro "amor" como seria a sua vida? 

Como seria a sua vida se soubesse que certas decisões não vão na verdade dar em nada.
Seguir caminhos pelos quais antes você não optou.

Imagine por exemplo se você religiosamente seguisse a vida que seus pais lhe aconselhassem.
Oportunidades e chances vão pipocar diante de você durante toda a sua vida e se arrepender por não as aproveita-las não vão trazer elas para a sua mão novamente.

Devemos compreender que por mais que pareça cada segundo é totalmente diferente do segundo que passou assim como será diferente do próximo e de todos os outros que passaram e que ainda estão por vir.

Se arrepender não é proibido, na verdade é aprendizado. Temos realmente que quebrar a cara para que consigamos entender que nem tudo vem fácil.

Ou não, podemos ter o golpe de sorte e tudo dar certo de primeira, mas mesmo assim é sempre bom não contar tanto assim.

As coisas são assim mesmo. Um dia vamos rir e lembrar de tudo aquilo que foi ruim um dia, mas que felizmente passou. As lagrimas uma hora vão dar lugar para que os sorrisos sejam esboçados.

O mundo não é um lugar totalmente alegre e se formos procurar por aí encontraremos milhares e milhares de arrependimentos tardios por aquilo que não fizemos ontem e o que talvez não façamos nunca.

Coragem para tentar, medo de desistir. 

Algumas vezes pensamos e ignoramos certas chances aguardando que outras ainda melhores caiam do céu sem pensar que logo adiante baterá o arrependimento de não ter moldado a primeira chance que lhe surgiu.

Não se tem todo o tempo do mundo e a verdade que não deveríamos deixar para amanhã algo que pode ser feito e resolvido hoje ou agora.

Perde-se chances, tempo, dinheiro, amores e até a vida pela mania torta de adiar, de deixar para adiante. 

Faça acontecer. Acorde arrependido, mas não durma com vontade.


segunda-feira, 28 de março de 2016

O início do fim de nossas vidas!


A morte é um objeto consternador para muitos. O fim da linha dá início a mais longa viagem que se pode proporcionar. Sem volta e acumulando saudades, para onde vai toda a essência de alguém que viveu intensamente ou daquele que se resguardou afim de protocolar sua estada de vida.

Caminhos tortos, escritas certas. 
Como a teoria do meio cheio ou meio vazio temos a ideologia de que a cada segundo que passamos vivos é também um segundo a menos que temos para viver.

Destino? Missão a ser cumprida até que desceremos a sete palmos ou nos tornaremos cinzas a serem espalhadas por onde bem passamos e nos sentíamos bem.

Vão se os corpos, vão se as presenças, ficam as lembranças, boas, ruins, aquelas que lhe farão resgatar a pessoa em meio a falta dela em sua vida.

Grande verdade que uma morte modifica o destino não só apenas de quem deixa o mundo, mas sim de todo um entorno. Mortes trazem consequências, trazem resultados, trazem saudade.

O mundo é uma grande visitação.

Estamos aqui de passagem e somos na verdade um mísero grão de areia nos planos divinos. Agora podemos estar aqui, rindo, brincando se deleitando com a vida que adquirimos e passado meio segundo estaremos abalados pelo falecimento de um ou sucumbindo ao chamado destino.

A tristeza pela perda de um ente querido pode sim nos abater, provavelmente haverá muito a se lamentar diante de uma vida que se vai. Lagrimas e a dor de saber que não vai ter ali novamente aquela pessoa que ao passar por sua vida se fez especial.

Não sei bem se os bons se vão cedo, talvez eles apenas consigam em menor tempo fazer aquilo que lhes era reservado. Mas como diria Renato Russo "Não temos tempo a perder" "Temos nosso próprio tempo" a vida lhe reserva tempo, não o de ontem, não o de semana passada, mas o de hoje e talvez o de amanhã.

Nando Reis também deixou bem claro em uma de suas letras imortalizadas pelo Jota Quest. "Viver é uma arte, um ofício, só que precisa cuidado!"

E todo cuidado é pouco.

Toda vida é muito curta, toda falta de presença será notada por aqueles que ficam e sentem inicialmente a tristeza que logo será traduzida e demonstrada em saudade.

A morte é um sono sem sonhos, fatídico descanso eterno para aqueles que muitas vezes nem pensavam em descansar. 

quinta-feira, 24 de março de 2016

Virgem.Doc (12)


(A virgindade é um fato marcante na vida de qualquer pessoa, por isso, na série Virgem.Doc veremos relatos feitos de forma sigilosa com pessoas que se dispuseram a contar esse marco de suas vidas e claro terem suas histórias divulgadas aqui sem qualquer custo ou identidade a ser revelado. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)

"Eu morava no interior, cidade pequena, então era comum que durante a semana não houvesse nada na cidade, mas que quando chega o fim de semana ou sexta feira já começa a todo mundo se reunir pras festas de praça ou o aniversário da cidade que basicamente é a maior festa do ano.

Foi numa delas que eu o conheci. Tinha ido a uma das festas com meus primos o que não era incomum tendo em vista que em cidade pequena a cidade toda tem algum grau de parentesco.


Ele conhecia alguém do grupo que eu andava, algo assim, aí rolou de ficarmos, mas no primeiro dia nem foi algo que levamos adiante por que minha mãe é do tipo conservadora, muito religiosa e ele é quase que um primo de segundo grau.


Logo se ela descobrisse sobre ele seria catastrófico. Eu com dezesseis pra dezessete anos e ficando com um primo, já bastava os loucos que cismavam comigo e iam até lá em casa pedir a minha mãe pra namorar comigo essas coisas.


Ele morava num vilarejo vizinho, aqueles vilarejos perto,diferente dos bairros aqui, mas o povo não se mistura.


A gente começou a ficar direto, sempre que se via, mas não era a única dele, da minha parte era o único cara que eu ficava até por que aos poucos fui me afeiçoando, mal sabia que na verdade ele tinha a intenção mais obvia, mas eu pela pouca idade e experiencia não percebi.


Um dia então saímos mais cedo da festa e meus primos até pra minha mãe não desconfiar ficaram pela festa enchendo a cara.


Fui com ele pra casa dele, eu lá meio tímida e meio que querendo que acontecesse. Mas quando vi já estava rolando e eu lá envolvida em meio a situação. 


Senti um pouco de dor, mas acho que sangue não, também pouco importava eu já estava entregue e acredito que apaixonada por ele, faria qualquer coisa que ele pedisse embora não dissesse isso nem sob tortura.


Passamos um tempo depois disso só ficando, lembro que minha mãe tinha ficado uma louca de raiva comigo por que eu havia demorado e aquela altura do campeonato alguém já tinha dado com a língua nos dentes e contado que eu ficava com esse meu primo torto.


Passadas algumas semanas eu passei muito mal durante a semana e minha mãe exigiu que eu não fosse a festa do fim de semana o que apesar de ter sido aceito a muito contragosto era necessário afinal eu só vomitava e quando levantava sentia enjoo por tudo que sentia cheiro.


Ainda segui passando mal por algumas semanas, as vezes mais forte as vezes desaparecia, mas na semana seguinte minha mãe vetou minha festa novamente.


Só que como toda mulher acabei notando que o corpo tinha dado uma leve mudada, os seios que crescem, Aí resolvi bater um papo com uma das minhas primas pra ver se minhas suspeitas confirmavam.


Bastaram alguns dias e o que eu na época temia aconteceu: Estava grávida!


Não sabia como dizer principalmente para minha mãe. Como explicar para ela que eu estava grávida depois de perder somente a virgindade e que ainda por cima o rapaz era meu primo.


Resolvi contar primeiro pra ele, mas a tentativa foi frustrada por duas vezes e por duas vezes com sexo. Nas duas vezes me deixei levar pela conversa e acabamos fazendo mais uma e mais uma vez.


A bomba estourou por volta dos meus três meses a barriga começou a apontar pois eu era muito esmirrada e aí minha mãe chegou e soltou a bomba no meu colo. O pai do meu filho e responsável pela minha virgindade perdida teria outro filho além do meu.


E ela contava isso com raiva dele, pela atitude e pela ação. Em meio ao choque da notícia ela me perguntou o que estava acontecendo.


Contei a ela e vi o mundo desabar ainda mais. 


Ele inevitavelmente ficou sabendo, meu filho e o seu irmão nasceram quase juntos e hoje é um garotão de sete anos. Eu mudei de cidade, tenho contato com o pai do meu filho apenas quando volto lá para visitar minha mãe, mas sem nenhum sentimento de volta, sem nenhum sentimento de querer estar com ele novamente embora a atual esposa dele morra de ciúmes de mim.


Ficou a lição, mas acredito que era pra ser ele, não tinha como ser outro, mas talvez a situação seguinte poderia ter sido evitada, mas claro que apesar de tudo minha virgindade se foi e veio o maior presente que a vida pode me dar que é o meu filho." 

quarta-feira, 23 de março de 2016

NEOQUEAV - Nunca Esqueça O Quanto Eu Amo Você



Dizem que o amor eterno é de muito pouca duração, gostam de afirmar que se pode odiar algo eternamente, mas não amar eternamente. 

Talvez seja verdade, mas excluindo aqui o amor fraterno que nossos pais sentem por nós ainda há a esperança de que exista a fagulha do amor no nosso mundo moderno.

Ama-se muito hoje, odeia-se na mesma proporção amanhã. 

O amor não é escrachado a todo momento, por isso nossa dificuldade em aceitar que o amor existe, por isso nossa dificuldade em entender como o amor está ali e certamente por isso não vamos entender nunca o por quê de o amor nunca deixar de existir.

O eterno na verdade consiste naquilo que se perpétua, independente do tempo, aquilo que de uma forma ou de outra não se desvincula da imagem,físico ou alma presente em nós.

O amor não deve ser descrito, sendo assim perde a força, perde a capacidade de ser eterno e se torna mais um sentimento por aí que por vezes confundido acaba em paixão.

Seria simples se todos os nossos amores fossem eternos, mas deixaríamos de aproveitar novos amores, novas emoções e novas sensações prontas para florescer 

Crescemos pelos amores perdidos em busca dos amores eternos. Em busca do amor absoluto que nos acompanhara até o fim de nossas vidas.

Acredite sim em amores eternos aquele que faz pessoas se auto completarem, se fundirem quase que em uma só pessoa mas completando uma a outra. 

Creia no amores indestrutíveis daqueles de novela, capazes de encurtar distâncias e fazer brotar em seu rosto um sorriso ao lembrar e lagrimas destinadas a felicidade do reencontro.

Permita ao amor eterno sair da espreita, a espera de que você lhe estenda a mão e o receba de braços aberto.

Nunca esqueça de dizer aquele que você ama hoje o quanto o ama e por que ama, sabendo ou não explicar será bom que ele saiba, será bom que se diga enquanto há tempo será bom que se compartilhe o amor hoje e sempre!

segunda-feira, 21 de março de 2016

Geração Desapega!



É certo que ao longo dos anos os relacionamentos se modificaram de maneira brutal. Antes era comum os casamentos com pouca idade, daqueles que se julgavam para sempre, mesmo que de forma arranjada e com a infelicidade de uma ou até das duas partes.

A mulher submissa se resignava a ficar em casa cuidando dos filhos e preparando o jantar para o marido provedor da casa e gerente único da renda familiar. 

Felizmente as coisas mudaram, hoje as mulheres tem maior direito de escolha e de certa forma isso é realmente muito bom tendo em vista que as relações atuais são providas de casualidade ao invés de sentimentos sinceros.

Os jovens de hoje aderiram com firmeza ao desapego. Porém ao se apegarem a isso ganharam a necessidade explícita de se auto afirmar como solteiros felizes, independentes e principalmente desapegados.

Mais ou menos como se gostar de alguém de forma verdadeira fosse um crime e que revelar sentimentos a outro alguém estampasse também fraqueza e carência.

Na geração liberta que temos hoje ganham espaço as fotos na balada com copos de vodca em punho e filtros bem manejados no instagram, enquanto a noite lamentam por não conhecerem alguém em quem possam depositar confiança e até mesmo o "arcaíco" sentimento denominado AMOR.

Nesse belo mundo de ilusões temos a moça que posta milhares de fotos com as amigas bebendo, sorrindo e com legendas que mostram uma mulher livre,poderosa e claro desempedida, mas que não informa de forma alguma que ao se desligarem os flashes ela liga para o ex  dizendo que ama e para ele largar aquela "vagabunda" que os separou.

Da mesma forma como o garoto de formas joviais que passa horas na academia delineando o corpo e afirmando para os musculosos amigos que jamais irá se algemar a uma garota é o primeiro a sonhar com a garota ideal para apresentar aos pais e construir uma família ao estilo "Ce topa" do Luan Santana com dois filhos e um cachorro.

Toda a vontade oculta de se amarrar a alguém não explícita a cerimônia do casamento, estamos na geração da agilidade, onde basta a união de escovas para a formação clara de constituição de família.

Sabemos que a ida as baladas open bar em companhia dos amigos é ótima, sabemos que um carnaval solteiro tem todas as vantagens possíveis e impossíveis, mas precisamos de companhia. Precisamos de afeto de alguém para o momento em que a farra termina.

A sociedade nos cobra perfeição. Nos cobra a necessidade irracional de mostrar que dependemos apenas de nós mesmos e que somos felizes e auto suficientes. Quando na verdade nos arrastamos de balada em balada numa forçada tentativa de se auto afirmar como fortes o suficiente para não depender de ninguém.

A modernidade nos ruiu, somos proibidos de nos importar e valorizar quem gostamos sob a pena de massacre coletivo dos desapegados mais exaltados. 

Uma pena perde-se a autonomia de se envolver, a prerrogativa de arriscar e arriscar mais vezes em busca de "um amor perfeito" ou aquele que baste. 

Se apegue ou desapegue com a mesma intensidade, contanto que você viva e seja feliz nada mais importa.

sexta-feira, 18 de março de 2016

Ode ao fim da vida!



Fim da linha...

Melhor mesmo por fim a tudo, melhor mesmo imaginar a vida sem você e ver que talvez a vida realmente é mais louca e difícil do que se pensa e que é realmente a hora de por fim a tudo.

A vantagem de se ter péssima memória não se restringe ao fato de se ver as coisas como se fosse a primeira vez, mas também de se esquecer as amarguras e projetá- las para que se tornem algo benéfico a você e a moralista sociedade.

Ninguém nunca lhe disse que a vida seria fácil, talvez por isso viemos ao mundo aos prantos, mas é bem esse ponto que fazemos a virada. Nesse ponto que analisamos prós e contras e ficamos a ver que podemos sim ser felizes não integralmente, mas quando desejarmos.

O mundo realmente não é maravilhoso como celebrava Louis Armstrong em sua célebre canção, mas pode ser construído com um passo de cada vez.

Pequenas mudas de plantas frágeis e singelas se tornaram árvores viris,de troncos fortes e extensos para proteger bebês que choram a sua sombra e que certamente desbravarão a vida em busca de se tornarem pessoas de bem e responsáveis pelo futuro da humanidade.

Então por que desistir?
Por que deixar que a vida chegue ao fim sem que seu legado seja espalhado pelo mundo, se que você se torne relevante para uma ou para um milhão de pessoas.

Imagine como seria triste se Mandela desistisse de sua causa diante da primeira dificuldade. Imagine se Madre Tereza de Calcutá a primeira visão de sofrimento desse as costas ignorando seus problemas e seguindo sua vida.

Compaixão? Ternura? Bondade? Não se sabe o que os moveu. Não se sabe nem mesmo o que nos move.

O que faz com que você saía de casa diariamente em busca de seus sonhos? O que faz com que você abra os olhos e decida sair por aí socializar e ser alguém pra vida.

O mundo não é um lugar ruim, talvez mal frequentado, mas sempre há de existir as rodinhas de conversa. Os grupinhos, as panelas e é você quem as monta.

É você quem se responsabiliza por toda e qualquer companhia que você cativa ou não. Talvez seja o maior erro/acerto de Exupery afirmar isso, mas devemos cativar o mundo.

Cativar. Não significa ser unanimidade, mas adquirir respeito. 

E que respeito se ganha ao fraquejar num mundo que exalta os vencedores e sobrepõe perdedores como se fossem o chão que pisamos, nos arrastamos e cuspimos diariamente.

O sucesso só vem antes do trabalho no dicionário, por isso deve-se lutar, por isso deve se viver.

Definir sucesso e definir como viver "em sucesso" isso sim cabe a quem faz, cabe a quem vive.

Por isso é melhor não desistir agora. Por isso é melhor não desistir nunca.

Viver não é uma escolha é uma realidade. Deixe que o fim chegue quando realmente for o fim.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Virgem.Doc (11)


(A virgindade é um fato marcante na vida de qualquer pessoa, por isso, na série Virgem.Doc veremos relatos feitos de forma sigilosa com pessoas que se dispuseram a contar esse marco de suas vidas e claro terem suas histórias divulgadas aqui sem qualquer custo ou identidade a ser revelado. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)

"Eu sempre fui apaixonada por um garoto, ele morava perto da minha casa, mas tínhamos horários diferentes de aula e por isso nos víamos se muito passando um pelo outro mesmo. 

Imagina eu com meus dezessete anos a menina que a família conservada quase que num pote, mal saía de casa e tudo. Ele não. Era o despojado, o cara que todo mundo conhecia, o garoto que todo mundo achava que ia longe, mas eu nutria aquela paixão meio que platônica até que um garoto que eu nem gostava veio ate mim e disse: " Olha vamos ali trocar uma ideia, pessoal está ali e tudo, tenho certeza que você vai curtir!"


Entre as pessoas estava esse garoto lá conversando com todo mundo enquanto eu calada mais observava e ria (de nervoso) de observar aquilo tudo. Acho que me encantei mais ainda com o gesto dele de me colocar na conversa, ele me trouxe pro meio do grupo e fez com que timidamente eu começasse a participar.


Aí formou meio que um grupo de pessoas da mesma idade que fim de semana se encontrava pra bater papo, jogar conversa fora, na época quase ninguém bebia então a gente se juntava os garotos jogavam bola e as meninas ficavam ali de papo vendo eles jogarem as acirradas peladas de rua que depois virava um papo sobre a escola e tal.


Todo mundo ali era amigo, ninguém ficava com ninguém, mas eu ali louca de paixão pelo garoto e ele o exemplo de simpatia, não só comigo, mas com todo mundo, mas coração apaixonado já viu, era ele falar uma palavra com outra garota e eu já ressaltava toda.


Lembro que teve um bazar pré festa junina na nossa rua, ele foi com a mãe dele e só me cumprimentou quando chegou depois ficou lá conversando com as amigas da mãe dele, virando meio que o centro das atenções de um pequeno grupo.


Fui ao banheiro e quando voltei lá estava ele de pé diante da minha avó conversando mais que animadamente e olhando umas camisas que ela estava cuidando pra verdadeira dona vender.


Eu estudava no colégio do bairro e ele estudava longe até por isso ele sempre pareceu mais discreto do que nunca, conhecia todo mundo, mas ninguém conhecia ele. Nos tempos de orkut era mais difícil stalkear alguém, hoje é bem mais fácil.


Na semana seguinte teve uma quadrilha na igreja do bairro e ele nunca foi lá, então eu estava lá tranquila com a minha avó cuidando de umas barracas. Aí surge ele. Com um amigo de infancia que até me conhecia, mas era outro que nunca tinha aparecido por lá.


Ele rodou um pouco e eu observando cada movimento dele, cada barraca que ele foi pra ver se ele não estava com ninguém ou planejando ficar com alguém.


Ele veio até a minha barraca e sorriu pra mim de forma doce e me perguntou se eu não iria abraça-lo como os amigos faziam. Eu estava contente demais pra questionar isso. Passamos a noite conversando, o colega dele foi até embora pois não tinha muito assunto para ele.


Foi a primeira noite em que ficamos, um único beijo, longe dos olhares da minha avó, longe dos olhares de conhecidos só eu e ele. Eu já havia beijado outros garotos, mas ele foi diferente, sempre foi diferente.


Ficamos por um tempo, engatamos um namoro tempo depois, mas o tempo era nosso inimigo, nos víamos pouco, mas nossa família fazia gosto de nos ver juntos. Ele me fazia sair da "toca" e eu fazia ele se controlar pra não sair demais.


Nos separamos e eu vi meu mundo desabar. Ele ouviu muitas conversas de um cara que me cantava descaradamente, eu apaixonada só tinha olhos para ele, mas mesmo com ele me avisando  que se cansaria de tantas cantadas vindas desse cara eu não percebi e não impedi.


Depois vi que era verdade, fiquei com esse outro cara em um sítio onde afoguei minhas mágoas e bebi tudo aquilo que nunca bebi na vida. O responsável pelo fim do meu namoro de conto de fadas me ajudou e aproveitou a chance. Eu pensando no meu amado me entreguei.


Já nua dei por mim e vi que não era ele, mas era também tarde demais pra voltar atrás, mas fui em frente. Sem vontade, sem prazer, sem sangue, apenas o ressentimento de saber que não era o cara que eu queria.


Namorei com o "dono da minha perca de virgindade por mais algum tempo. O meu amado tomou repúdio de mim e eu submissa deixei de tentar conversar. O namoro não durou. O repúdio sim, mas anos mais tarde soube que foi o meu amado que mesmo não querendo nada comigo me defendeu de inverdades a meu respeito ditas por um cara que tive o desprazer de perder a virgindade.


Consegui me reconciliar com o cara que eu sempre quis, voltamos a ficar, nunca a namorar, nunca mais consegui que ele fosse pra mim aquele cara de anos antes. Mas admito, foi o primeiro cara a me dar prazer durante o sexo, foi com ele que me descobri mulher, pois apesar dele nunca mais voltar a ser meu namorado como ainda pretendo que um dia volte a ser.


Ele sempre mostrou um carinho e uma doçura comigo que me encanta cada vez mais. Sei que hoje ele também está solteiro assim como eu, mas não sei como a nossa relação anda ou como seria uma possível volta. 


Da minha parte faria tudo para que ele gostasse de mim uma pequena parte de tudo que gosto dele."

quarta-feira, 16 de março de 2016

Entenda que você é a atual!



Ex, prefixo usado para se referir a algo que um dia foi, mas que já não é mais. Ser digno de ser odiado apenas pelo fato de um dia ter sido sem qualquer causa, motivo, razão ou circunstância para que se criem atritos gratuitos a qualquer encontro ou menção do mesmo.

A Ex ou O ex não é sinônimo de ameaça ou qualquer tentação irrecusável capaz de lhe conduzir magicamente a um rewiew inexplicável com alguém que você alocou no passado de sua vida.

Existem sim as ex conflituosas, aquelas mortais como a mordida de uma naja e capazes de estar sempre a espreita de qualquer vacilo para um bote sem volta. Daqueles que destila veneno pelo corpo da atual a ponto dele escorrer por entre os lábios de quem o desfere.

Mas mesmo assim não há o por que de tamanho ódio a elas, seja da presente e atual ou seja da pessoa pela qual a ex tem essa pequena fissura ou complexo de "Ainda terei você de volta nos braços."

Todas as pessoas tem um passado, uns começam mais cedo que as outras, outras dão o start tempos depois, mas o certo é que certamente assim como o seu atual você também já beijou outras bocas e pode ou não ter deixado saudade por aí.

Se há um belo motivo para que se esqueça o ódio contínuo pela ex é simples. Confiar, não cegamente,não de olhos fechados, mas a ponto de saber que o atual é você.

O resto é apenas resto.
É apenas aquilo que ficou pelo caminho até que você adentrasse o caminho e tomasse a posição que hoje lhe é direito.

Compreenda : Ex é apenas ex, se fosse pra ser atual seria, mas não é. 

Você é a prioridade. Você é aquilo que ganha as considerações e recomendações em meio a carinhos exagerados ou não daqueles que te farão perceber que o dia após todo o cansaço valeu a pena.

O passado ficou onde deve estar e acredite foi na verdade com eles que você passa a ser essencial e importante afinal de amores em amores ele chegou até você.

Não é necessário que o seu atual tenha com o seu ex uma relação de carinho e afeto. Deixe que ele reserve isso para você contanto que ele seja educado é o suficiente. Cumprimentar é algo máximo, não há necessidade de se criar uma amizade cheia de toques, abraços e beijos.

Convenhamos seria muito estranho seu atual chegar em casa e ver você e a ex dele confraternizando com suco e um pão durante um café da tarde. Ele logo pensaria que vocês estão confabulando para mata-lo, pica-lo em pedaços e ocultar o corpo para que não exista mais nenhuma atual.

Seria assustador para ele como seria para você, como seria para mim, mas livre-se desses maliciosos pensamentos. Esqueça o conceito arcaico e ciumento devastador de que "EX bom é ex morto."

Afinal, quem confia no seu taco não se preocupa com a jogada do adversário. Confie em você e permita que caso ele se decida por não ser mais de você quem saí ganhando é você!

terça-feira, 15 de março de 2016

Brasil


" Ó pátria amada, idolatrada salve, salve", nosso amado Brasil. Nosso por direito, não somente esse país expurgado que temos visto sob o comando desolador de Rousseff, Luiz Inácio, Neves, Cunhas, Temer e tantos outros. 

É o país do José, do João, da Maria e tantos outros que lutam e trabalham de sol a sol pelo seu sustento em tão belo solo.

Pobre de nós brasileiros que num país abençoado por Deus e bonito por natureza saímos a ruas para lutar por nossos direitos e temos que cada vez mais observar a ambição desmedida de quem não pensa no povo brasileiro como um todo, mas sim apenas no próprio umbigo.

Num país de tantas belezas naturais aguardamos o Brasil de Cazuza "mostrar a cara" enquanto não somente não sabemos votar como somos cada vez mais obrigados a conviver com nomes sem dignidade capaz de mudar os planos.

O gigante acordou, mas ainda tira sonecas generosas. Não há partidos, não há nomes, políticos ou quem faça. Há o Brasil e o povo brasileiro. 

Há a convenção de que tudo é golpe, tudo é ditado ao velho jeitinho brasileiro.

Mas estamos fartos. Cansados de bater na mesma tecla sem resoluções concretas, sem grandes revoluções.

Vemos um punhado de "sujos" falarem dos "mal lavados" e se antes havia uma classe artística em busca de revolução e de um país melhor hoje temos um país que se projeta por trás da tela dos computadores.

Se antes haviam jovens revolucionários, hoje adapta-se a geração "alienada" por pequenas causas enquanto os grandes feitos contrários a nossa nação lhe são impostos guela abaixo e engolidos sem ressalvas.

O Brasil que hoje duvida de si mesmo até dentro das quatro linhas. O antes inquestionável país do futebol caiu dentro de seu próprio quintal e deixou "Sete motivos" lhe porém em dúvida o glorioso passado dentro dos campos. 

Perdemos a credibilidade fora de nosso país, a confiança em nossos governantes e até em nós mesmos já que os candidatos a heróis da nação são questionáveis e nem de longe há uma unanimidade ou perto disso.

Que do Brasil de falsas promessas surja o "sol iluminando o novo mundo" para que assim não fiquemos a mercê. Ou se preferirem "deitados eternamente em berço esplêndido".

Não inventamos a corrupção, mas a nutrimos. Nós a abastecemos diariamente por anos e anos e hoje ela é sim maior que nós e cresce cada vez mais a cada dia. Independente do lado que ela vem o certo é que ela deve ser corrigida de todas as pontas, todos os elos que despontam dentro desse mar negro de sujeira em nossa política e que impede o crescimento de nosso amado país e consequentemente a nossas vidas de se alavancarem.

O brasileiro. símbolo de não desistir nunca, de lutar e lutar até o fim dos seus dias "com braço forte" sem "fugir a luta" não se cansem mais. Respirem, encarnem o espírito brasileiro e faça valer o que mais queremos.

Só assim veremos "paz no futuro e as glórias do passado" em comunhão.

E o Brasil passará a ser grande não só de extensão, mas em todos os âmbitos como a "mãe gentil" que promulga o hino que seus filhos há vejam como pátria amada. 

Que seus filhos o vejam como BRASIL.!

segunda-feira, 14 de março de 2016

Paixão é para teimosos e não para birrentos!



"Água mole em pedra dura tanto bate até que..." Não,não! Definitivamente não é bem assim. Essa frase pode valer pela insistência, mas não conta para paixões.

A paixão involuntária ou não envolve um pouco de teimosia, tanto quanto envolve a vontade de se estar junto da outra pessoa, quase como uma birra. Tendo química ou não, deu vontade de estar junto seguidas vezes caí no campo da paixão.

A paixão é muito de se auto desafiar, desafiar-se no ponto de que ao conhecer novas pessoas você adentra o mundo dela sem travas e pronto para viver o que vier. 
Viver coisas que você nunca pensou em viver.

Outro fato é que ao adquirir paixão por outra pessoas você passa a tentar ser interessante para aquela pessoa. Atrair aquilo que lhe atraí.

Isso pode resultar numa grande massagem no ego no caso de a pessoa logo corresponder ao seus estímulos de chamar a atenção Por outro lado pode afundar sua auto estima no poço se a pessoa não mostrar interesse levantando o questionamento de por que não você?

Para se aproximar de alguém com devido interesse voce deve flertar com a pessoa e para flertar com alguém você se auto desafia a todo tempo.

Eu posso chegar naquela pessoa? Eu consigo chegar naquela pessoa? Para ir até a pessoa você deve se convencer que é capaz de ir até lá e principalmente que é capaz de conquistar aquela pessoa.

O ser humano é carente de afagos, afeto e carinho. 
Há sempre uma necessidade de mostrar a si mesmo que pode se conseguir aquilo que é difícil.

A aproximação vale dizer é cinquenta por cento de chance, o não você já tem e é a hora de conseguir o sim.
No caso de resposta negativa, não vale bater pé, chorar e sentir-se mortalmente ferido no seu orgulho por não ter uma paixão não correspondida.

Há muitos peixes no mar pessoas ganham interesse e perdem interesse umas pelas outras de hora em hora, todos os dias. O problema não é com você, são elas, assim é a vida.

Para cada "não" jogado em sua cara outros milhares de "sim" estão a sua espera, basta que você não martele infinitamente o "não" até "furar".

Preserve-se para as verdadeiras paixões aquelas que nos tiram do chão sem hora marcada para voltar ao chão e não perca tempo com o seu próprio ego ferido tomado de um bobo orgulho que se forma em birra capaz de não te fazer enxergar que há muito mais do que uma única paixão temporal.

Mas sim diversas verdadeiras paixões.

sexta-feira, 11 de março de 2016

Por um sentimento sem rótulos



Talvez o saudoso Chorão da banda Charlie Brown Junior não soubesse o tamanho da referencia que suas palavras poderiam dizer: "Deixe viver, deixe ficar, deixe estar como está"

Nos tempos onde mais vale a mudança de relacionamento no facebook do que um "bom dia" seguido de um "eu te amo" temos a grossa mania de se apressar para definir o que cada um ocupa em nossas vidas.

Claro que inicialmente falaremos de amor. Marido, namorado, peguete fixo, PA, qualquer coisa desde que possamos ROTULAR alguém e definir o que tal pessoa é em nossa vida.

Com os amigos fazemos o mesmo, classificamos como colegas, mais chegados, amigos e os grandes amigos ou para aquelas garotas com mais afeto, o BEST.

Nossa sociedade se apressa sempre em definir como será a relação da vida alheia. Se moram juntos são casados, mesmo que namorem a míseros meses, por outro lado um casal que mora em casas separadas e namoram a anos podem facilmente ser tidos como namorados e até noivos sem aliança.

Talvez por isso seja tão difícil crer numa amizade entre homem e mulher. Por mais amigos que eles possam ser, de dividir conquistas, angustias e detalhes um da vida do outro a sociedade se nega a ver que eles podem ser apenas bons amigos. 

Quantas mulheres você já não viu reclamar que a relação com outras mulheres era mais conflituosa, daquelas onde não se podia confiar temendo perder o garoto de quem se gosta ou a ponto de revelar detalhes da vida que logo cairiam na boca alheia.

Mulheres tendem a ser mais desconfiadas e homens mais esquecidos.

As relações de hoje em dia não se assemelham as relações de décadas para trás. Nossos antepassados não tão longínquos casavam-se cedo ali por volta dos quartorze anos, com casamentos feitos sobre medida aos interesses familiares e aí de quem se opusesse a isso.

Hoje um casal que se casa aos vinte e um pode ser crucificado em praça pública,apontados de estarem estragando suas vidas,independente do tempo de namoro, independente do quanto gostam um do outro.

Verdade é que os casamentos antes tidos realmente como para a vida toda, hoje duram o quanto se acha necessário.

A separação hoje é algo comum, corriqueiro, há quem mal saía de um namoro ou casamento já pensando em emendar um próximo e quem sabe outro e mais outro.

A sociedade impõe e muitas vezes obedecemos a convenções esdruxulas, para não dizer idiotas, já que se está feliz com um longo e consistente namoro onde cada um mora na sua casa com seu espaço e as suas coisas em que momento há a obrigatoriedade de se juntas os trapos e seguir a tradicional frase feita: "Juntado com fé, casado é"

Esqueça os rótulos, esqueça aquela necessidade arbitral que lhe é imposta onde você deve ter ou ser o namorado de alguém, esqueça a velha mania de que se você namora a um tempo tem a obrigação logo de se casar e constituir sua família..

Se reserve a uma felicidade concreta onde as aparencias não enganam e não importem. Seja feliz! Isso basta!

quinta-feira, 10 de março de 2016

Virgem.Doc (10)


(A virgindade é um fato marcante na vida de qualquer pessoa, por isso, na série Virgem.Doc veremos relatos feitos de forma sigilosa com pessoas que se dispuseram a contar esse marco de suas vidas e claro terem suas histórias divulgadas aqui sem qualquer custo ou identidade a ser revelado. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)


"Pra um garoto sempre rola meio que uma pressão pra que o cara seja logo um garanhão, pra que ele vá em cima de todas as menininhas e consiga o sexo com louvor.

Mas comigo acho que por ter somente irmãos homens foi ainda mais. Eles eram pegadores, chegavam com várias namoradas em casa, na verdade era só uma ou outra garota que realmente namorava com eles, as outras era diversão e eu não queria ficar pra trás.


Só que eu sou um garoto muito reservado, diferente dos meus dois irmãos que são muito expansivos assim como o meu pai também era. Eles são do tipo que chegam no ambiente e todo mundo nota. Eu não, fico ali no meu canto e de boa.


Aí lembro que uma manicure da minha mãe sempre vinha aos sábados de manhã na minha casa. Uma morena bonita devia ter seus vinte seis pra vinte e sete anos não me lembro ao certo. Eu tinha dezesseis recém completados.


E ela com aqueles seios fartos era uma tentação. O legitimo peitão!

O meu irmão deu carona pra ela uma vez e saiu espalhando que tinha ficado com ela, mas ela sempre desmentiu. Até que um dia minha mãe estava fazendo a unha lá e eu tinha acordado e fui trocar uma ideia tanto com a manicure quanto com a minha mãe na varanda de casa.

O papo fluindo de boa e vi que ela meio que me encarava embora sempre ela tivesse me encarado. Minha mãe terminou a unha e não tinha dinheiro trocado e a manicure combinou de voltar a tarde pra pegar o dinheiro com a minha mãe.


Parte da tarde,minha mãe saiu após o almoço não me recordo por que e eu fiquei sozinho. Passou uma meia hora o interfone tocou e demorei pra atender, mas quando atendi informei pra ela que minha mãe não estava.


Ela me pediu pra subir e tomar um copo de água. Pra você ver como eu era inocente, ela tipo de calça jeans e uma blusa preta decotada e eu de short e sem camisa lá dando o copo de água pra ela já na cozinha de casa.


Nisso ela virou e perguntou se eu estava sozinho. Falei que estava mas nem passou pela minha cabeça nada de sexo ou essas coisas. Mas como sabia que ela morava longe, pra não dizer outra cidade falei pra ela esperar que provavelmente minha mãe não demoraria.


Ela concordou não sei se tramando algo ou se por realmente precisar do dinheiro que nem era tanto assim.


Começamos a conversar e ela perguntou do meu irmão. Eu meio que estranhei, mas brinquei: "Ah,tá curiosa pra ver ele né, mas ele foi pra casa da namorada aí só volta na segunda"


Ela riu, mas disse que não tinha tido nada com ele, por que apesar dele ter dado em cima dela,ela sempre gostou de menino novinho.


Eu fingi não entender, até por que meu irmão devia ter a idade dela no máximo e eu naquele momento não sabia se ria ou se olhava pro decote maravilhoso.


Ela se aproximou e notou meus olhares pro peito dela. Pegou minha mão e me conduziu pra quase tudo. Claro que no momento do ato mesmo, quem fez fui eu,mas ela comandou as ações. 


Ela sabia bem o que fazia.

Quando ela começou a me fazer um oral, pensei: Meu Deus! Pensa em algo sem noção pra não ir rápido demais. Não fui.Segurei a onda até que ela se deitou no sofá e ali eu fizesse.


Fizemos de certo modo rápido, por que corríamos o risco de minha mãe chegar e estarmos ali no sofá da sala ou no chão.


Eu queria de novo, mas ela riu e disse que poderia chegar alguém. Assim após a segunda vez nos vestimos e cerca de vinte minutos depois minha mãe chegou e já com o dinheiro a postos deu a ela.


Eu ainda tive mais umas duas transas com ela após isso, não na minha casa, mas na casa de amigos até que  minha mãe a recomendou a um salão e os horários dela ficaram incompatíveis com os meus.


Depois perdemos o contato, nunca mais a vi, mas certamente não há como esquecer como foi e da forma que foi. Ela carinhosa deixou uma ponta de saudade, mesmo que ali eu tenha mudado um pouco a timidez exagerada e mesmo assim tenha ali passado a ser um "homem" de verdade."

quarta-feira, 9 de março de 2016

Prisão sem grade!


Existem poucas pessoas que podem lhe afirmar que você não é forte o suficiente para vencer os seus objetivos. Mas de todas as pessoas capazes de lhe incentivar a fazer o que você tem de melhor essa pessoa é exatamente você.

Certas vezes será público e notório que não há nada que lhe prenda a uma determinada situação, nada que lhe faça incapaz de se defender e agir contra aquilo que lhe aflige.

Mas por que então a resolução de se acuar? Por que não ser forte quando se deve ser forte? Agir por impulso não é a palavra certamente, mas se há por onde ir, por que parar diante das dificuldades e amarguras a espera que respostas caiam do céu.

Não há fardo que não se possa carregar. Maktub! Estava escrito! Você deveria passar por esse obstáculo ao invés de ignorá-lo ou tentar contornar.

Sempre há um ponto fraco, uma vírgula que possa lhe fazer seguir adiante. A vida vai sempre lhe propor desafios. Grandes, pequenos, aterrorizadores, outros nem tanto.

Mas são seus desafios pessoais, aqueles que certamente você tem força e capacidade de superar e se libertar de você mesmo.

Quebre as correntes! É preciso levantar a cabeça, encarar fatos, proporções e consequências. A vida é difícil mesmo, ela não lhe dá tempo de aguardar a recuperação total, logo surge outro desafio de força de devastação igual ou superior.

Vez ou outra ela vai lhe acariciar, lhe fazer acreditar que tudo está na maior calmaria, mas basta piscar os olhos e ver que ela está a espreita de lhe dar uma rasteira.

Mas calma, nesse levantar e cair que a vida lhe proporciona que está a sua maior virtude. PERSEVERANÇA.

 Ali você conseguirá aprender a se virar, 
ali você cresce,independente do que aconteça.

Afinal a vida não lhe prende a nada.
A vida não quer te prender a nada.

Voe por aí.
Se livre dos obstáculos que a vida lhe propõe e torça para que ela  lhe proponha mais e mais.

Você só tem a ganhar, você só tem a aprender. 

terça-feira, 8 de março de 2016

Mulher!


Mulheres são o que são e não exatamente o que nós queremos que elas sejam. 
Sexo Frágil!? Que bobagem! 

Mães, filhas, guerreiras, cozinheiras de mão cheia, professora dos filhos e defensoras das casas.
Independentes, lutadoras, donas de sua própria vida e responsável pelo seu próprio sustento e pela sua própria vida.

Gordas, magras, belas, feias, pouca importa. Mulheres, mulheres.
O que seríamos de nós homens sem vocês? Como teríamos a vida? Como nos apaixonaríamos no primeiro olhar por nossas mães e ao longo da vida por tantas outras que entrariam em nossas vidas.

Um homem sozinho pode ir longe, pode sim fazer muito, mas não conseguiria mais do que com uma mulher ao seu lado. 

Mulheres são a fração e a razão do mundo que os homens desejam. Para os tolos dedicam-se a cultiva-las apenas no dia 8 de março e nas datas festivas. Tolice! Todos os dias são dia delas.

Com suas mil nuances e suas bipolaridades afloradas não dá pra dizer o que elas querem ou deixam de querer. Melhor se render e se curvar a elas.

E próprio da alma feminina ter o sorriso que nada promete e que tudo permite. Dá mesma forma que se um sorriso lhe abre portas suas lágrimas quebram correntes, abrem paredes invisiveis e fazem da frágil porção humana o ser mais relevante. O ser dominante.

Mulher o imprevisível ser que mesmo brava consegue ser linda, aquela que mesmo alegre chora, que ao ser tímida, comemora. Nervosa ela é apaixonante, mas quando apaixonada, ignora. Quando frágil cada vez mais poderosa.

Alguns gostam de creer que a mulher veio da costela do homem, prefiro acreditar que a mulher é como uma fada. Vivendo entre a fantasia e a realidade de seus pensamentos. Algumas carregam um mundo nas costas outras o englobam com sua magia e transformam tudo que tocam.

Ali as coisas ganham vida, beleza, cor, liberdade e amor.

Feliz dia da mulher. O de hoje, o de amanhã e o de todos os dias. Que a cada dia se possa olhar uma delas e não se tentar entender o por que delas serem como são. Apenas, admirar e deixar que mesmo com todos os defeitos de uma mulher perfeita possamos viver com elas, para elas, por elas e morrer pensando nelas.

segunda-feira, 7 de março de 2016

Relações descartaveis


É do mundo que se renove.

Certo que devemos sempre olhar para frente e quase nunca retroceder.
Que pena que o primeiro ponto fora da curva sirva para justificarmos nossa impaciência para com o outro e que tudo se torne tão...DESCARTÁVEL.

Uma bela história não se constrói com apenas uma boa passagem ou um início promissor, um texto bem redigido precisa de início, meio e fim adequado,assim mesmo, linha após linha e as coisas vão se encaixando, fluindo.

Quantas vezes nos vimos dessa forma, com as coisas a mão, tendo o controle e abruptamente um gélido fim nos é reservado.

Aí pensamos que triste, que infelicidade, mas horas mais tarde já pensamos no próximo.
Tudo muito fácil, muito simples. 

Não existe um foco, aquele ser especial. Perde se o "um" para se tentar ter o "vários"

Que pena! Realmente uma pena que muitos preferiam a lógica do "copo sempre cheio e o coração vazio"

Falta olhar pro lado, falta aquele segundo de calma pra "segurar a onda" e defender algo que possa valer a pena.

Claro que nem toda relação deve seguir adiante. Existe aquele que não lhe faz bem, existe aquele que não deveria estar ali.

Cabe a nós centrarmos. Fazer da manutenção da relação o mesmo empenho que se faz para conquistar pela primeira vez e esquecer que um "Eu te amo" hoje vale tanto quanto um bom dia com preguiça.

É fácil ter o novo. É fácil criticar o que vem de forma muito fácil, aquilo que vem natural e que sem você querer ou perceber se torna algo pra você.

Mas que bom ter o comum de sempre, aquele que você sabe ser seu e que você luta para que seja sempre. 

Recicle o velho, limpe, ajeite e conserte. 
Logo verá que o novo nem sempre tem o mesmo padrão de qualidade.

sexta-feira, 4 de março de 2016

Traição - E se fosse com você?


Digamos que a base de todo esse texto se resume em uma palavra : RESPEITO

Imagine a situação em que você está com uma pessoa, se compromete em ser o melhor para ela e levar aquela máxima ruim de que se toda pessoa se esforçasse para manter o namoro como se esforça para conquistar as coisas seriam sempre melhores.

Enfim, todo começo é bom, maravilhoso, mas o tempo passa e com ele vem a queda da paixão.
Não que o amor se acabe totalmente e a pessoa literalmente se desvincule da outra. Pode até acontecer, mas a rotina, pequenas desavenças e ocorre uma quebra de todo aquele mar de rosas inicial.

O que fazer? Transformar esse amor? Terminar independente de qualquer coisa ou TRAIR.

Homens de uma maneira geral tem a incrível e covarde habilidade de amar uma mulher mas desejar outras. Mulheres também conseguem fazer isso, mas demonstram menos.

A diferença entre tudo isso consiste em RESPEITO pela pessoa com quem você está e obviamente CARÁTER. Traição não é um erro, mas sim uma escolha. Você pode conversar com quem bem entender, desde que saiba limitar aquilo que quer.

A traição além de destruir a confiança que existe entre o casal é de certa forma um ato mesmo que inconsciente de querer sair da relação. Para alguns um meio de suprir aquilo que a pessoa com quem você está não lhe ofereça. (Safadeza por si só também existe!!)

Mas pense em alguém que não lhe dá a devida a atenção, ou que não esteja apresentando um pacote de qualidades que você imaginou. Afinal em um relacionamento não se pode montar uma outra pessoa. 

Não dá pra o gênio dócil e simpático de uma pessoa, o jeito de se portar na cama de outra, um sorriso especial ou covinhas que lhe trazem boas lembranças. Não, as pessoas vem em pacotes onde cada qual tem a suas características inseridas e que com alguma sorte terá boas semelhanças para você.

Seja honesto e pense: E se fosse com você?

Se não está feliz com seu atual relacionamento por que seguir também não fazendo a outra pessoa feliz? Se assim for. TERMINE e procure alguém que te complete e permita que a pessoa com quem você está faça o mesmo. 

O mundo precisa de pessoas mais decididas, seguras e confiantes e que não usem outras pessoas para preencherem seus próprios vazios e principalmente pessoas que estejam com você por inteiro.

Seja por qualquer motivo,razão ou circunstância a traição não tem justificativa ou explicação que torne compreensível. Mesmo para aqueles que perdoam uma traição é notável a mudança de rumo do relacionamento.

Erros acontecem, tomar escolhas erradas também, portanto se obtiver a sorte de ter a chance de se explicar seja honrado o suficiente para assumir suas escolhas erradas. Não há bônus sem algum ônus.

E lembre-se: Acima de tudo RESPEITO!

quinta-feira, 3 de março de 2016

Virgem.Doc (9)




(A virgindade é um fato marcante na vida de qualquer pessoa, por isso, na série Virgem.Doc veremos relatos feitos de forma sigilosa com pessoas que se dispuseram a contar esse marco de suas vidas e claro terem suas histórias divulgadas aqui sem qualquer custo ou identidade a ser revelado. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)


" Lembro que foi pouco depois do meu aniversário de quinze anos. A gente já tinha um namoro relativamente tranquilo a cerca de cinco meses e começamos através de amigos em comum por que apesar de morarmos perto eu estudava num colégio na zona sul da cidade e ele estudava no bairro, perto de casa e perto dos meus amigos.

Antes do namoro ele era meu amigo, daquele que chega e conta a vida. Ele me contava as garotas que ele ficava, mas um dia a gente foi pra casa da avó dele e aconteceu da gente ficar. Nos enrolamos e aí três meses depois que fomos realmente começar a namorar.

Como eu disse a gente tinha aquele namoro, mas não chegava a rolar nada demais até claro os cinco meses iniciais. Lembro até a data, dezessete de agosto. Ele no auge dos seus dezoito anos, pegamos um fim de semana e fomos na casa da avó dele. A mesma inclusive onde a gente ficou pela primeira vez.

Quando chegamos os pais dele estavam lá, mas saíram pra resolver não me lembro exatamente o que e nos deixaram sozinhos lá.

Não sei dizer se ele planejou algo. Eu não era completamente boba, mas com certeza não tinha exatamente o plano de perder a virgindade. Mas rolou.

Felizmente eu estava com uma calcinha branca, ou seja não estava com nada constrangedor que pudesse ser lembrado, mas aí doeu demais.

Uma dor que parecia infinita. E o sangue então? Parecia o mar vermelho. Não tinha onde ter mais sangue pra sair. Aí tomei um banho, voltei lá e só não fizemos muito mais vezes por que eu estava morrendo de dor.

Depois disso a gente passou a transar com frequência, normalmente na casa dele ou da avó dele, por que eu não tinha idade pra entrar num motel.

A gente teve muitos problemas em nosso relacionamento após minha virgindade,namoramos ainda por coisa de dois anos, tivemos uma filha. Ele hoje até já tem outra filha, mas todas as vezes que transamos, assim como na vez em que perdi minha virgindade ele foi um perfeito cavalheiro.

Eu sabia que seria com ele. Era um cara que eu gostava muito na época, isso hoje mudou bastante já que temos hoje o contato restrito a informações sobre nossa filha, mas foi algo bom apesar de toda a dor e todo o sangue."

quarta-feira, 2 de março de 2016

Como amar alguém que não deseja ser amado


Considere que você tem uma piscina.

Ao entrar nela você tem a opção de mergulhar de cabeça e ir fundo,entrar suavemente colocando um pé de cada vez até se acostumar com a água ou claro. Não cair na água.

O amor é mais ou menos assim. Se é que podemos descrevê-lo de uma maneira simplória pode se ir fundo e desejar viver ao lado da pessoa, fazer planos e organizar tudo milimetricamente para que vocês fiquem juntos o maior tempo possível.

Pode-se também ir se conhecendo aos poucos, devagar ir se adaptando a defeitos, qualidades até que se esteja no mesmo nível que o outro.

Ou claro há a possibilidade de se ficar de fora, não vendo muitas alternativas para o amor, ou melhor evitando se aproximar dele.

O problema é que muitas vezes os opostos se atraem.

O que quer muito deseja o que quer de menos e há o conflito. O choque de interesses e principalmente decisões.

Quebrar a cara para alguns vira rotina, quase sempre administrando quando e onde esconder o amor quase que platônico quando na verdade tudo que mais deseja é correr para os braços do outro externando o que sente.

Aí temos pequenos joguinhos, aqueles que fazem com que se aja de uma forma não comum visando a melhor adaptação a frase "O amor é cego" Calma, eu explico!

As coisas tem ritmo.

Uns enfiam o pé no acelerador, sem qualquer lembrança de freio ou chance de parar até que encontram uma barreira que os freie. Outros oscilam, variam uniformemente o que desejam e por fim há vezes onde a cautela é necessária. 

Evite apenas estacionar no caminho dos outros, por que ao se parar na via a tendência é ser atropelado.

Manter a calma, respirar e ir adotando a pessoa em sua vida sem exageros para que ela perceba que há algo a mais. Se faça escutar, se faça entender.

Logo aos poucos as metades vão deixar de existir e aí sim teremos dois inteiros, prontos, dispostos e dentro de si para se completarem.

Dois inteiros e não duas metades.