quarta-feira, 2 de março de 2016
Como amar alguém que não deseja ser amado
Considere que você tem uma piscina.
Ao entrar nela você tem a opção de mergulhar de cabeça e ir fundo,entrar suavemente colocando um pé de cada vez até se acostumar com a água ou claro. Não cair na água.
O amor é mais ou menos assim. Se é que podemos descrevê-lo de uma maneira simplória pode se ir fundo e desejar viver ao lado da pessoa, fazer planos e organizar tudo milimetricamente para que vocês fiquem juntos o maior tempo possível.
Pode-se também ir se conhecendo aos poucos, devagar ir se adaptando a defeitos, qualidades até que se esteja no mesmo nível que o outro.
Ou claro há a possibilidade de se ficar de fora, não vendo muitas alternativas para o amor, ou melhor evitando se aproximar dele.
O problema é que muitas vezes os opostos se atraem.
O que quer muito deseja o que quer de menos e há o conflito. O choque de interesses e principalmente decisões.
Quebrar a cara para alguns vira rotina, quase sempre administrando quando e onde esconder o amor quase que platônico quando na verdade tudo que mais deseja é correr para os braços do outro externando o que sente.
Aí temos pequenos joguinhos, aqueles que fazem com que se aja de uma forma não comum visando a melhor adaptação a frase "O amor é cego" Calma, eu explico!
As coisas tem ritmo.
Uns enfiam o pé no acelerador, sem qualquer lembrança de freio ou chance de parar até que encontram uma barreira que os freie. Outros oscilam, variam uniformemente o que desejam e por fim há vezes onde a cautela é necessária.
Evite apenas estacionar no caminho dos outros, por que ao se parar na via a tendência é ser atropelado.
Manter a calma, respirar e ir adotando a pessoa em sua vida sem exageros para que ela perceba que há algo a mais. Se faça escutar, se faça entender.
Logo aos poucos as metades vão deixar de existir e aí sim teremos dois inteiros, prontos, dispostos e dentro de si para se completarem.
Dois inteiros e não duas metades.
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