sexta-feira, 29 de abril de 2016

Quebre a cara, mas não feche o coração!


 "Quantas vezes tentei, já caí levantei..."

Acredito que é impossível que ao menos uma vez na vida não se machuque estando envolvido, gostando ou apaixonado por alguém.

Aqueles olhares que em tese foram desperdiçados com alguém que no fim das contas não valia tanto a pena assim. 

Beijos trocados sem sabor, lagrimas por um fim triste e melancólico quando na verdade se imagina um final feliz e com o amor exalando no ar.

Histórias, quantas histórias você viu, ouviu ou viveu onde a frustração e a dor de amor assumiu a face dos belos sorrisos jogados ao ar.

Fossas intermináveis, consolos dos melhores amigos, lamentações contínuas e toda as lamúrias possíveis.

O choro pode ser o alento daqueles que só veem no seu travesseiro o melhor conselheiro e suporte para toda a tristeza e amargura do coração despedaçado.

O coração alias é algo mais complexo que qualquer teoria que possam inventar e com mais arranjos que a nossa van filosofia possa sonhar em explicar.

Existe uma coisa fantástica que é seguir em frente.

Entenda como quiser. Dar um passo adiante, seguir pelo caminho da vida, ir em frente. O pé na bunda também te empurra pra frente sabia?

Na verdade você aprendeu o que não gostaria que você voltasse a fazer o que não gostaria que fizessem com você diante do sentimento denominado amor.

Há garotas que todos os dias arrumam o cabelo, mas se esquecem de arrumar seu coração

Talvez por isso quando o inesperado lhe bate a porta ela vire o rosto assustada temendo aquilo que ela desconhece antes de soltar a pergunta: Será que vou quebrar a cara outra vez?

Talvez. Não vou mentir que o destino prega peças.

Mas a vontade é algo singular apesar de tudo. A vontade faz o impossível se tornar possível, real, palpável.

Deixe acontecer e o futuro lhe reservará belas e histórias. O passado não deixa de existir, mas ele tem uma vantagem. Não volta mais!

Aprenda com o ruim e não permita que ele seja a nota final de sua vida.

 O coração pode até se quebrar, rachar, despedaçar como um inteiro, mas logo alguém lhe dará o seu coração e como uma multiplicação o que era frágil e quebradiço ganha a força inexplicável e incomparável daquilo que vulgarmente chamamos de amor.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Virgem.Doc (16)


(A virgindade é um fato marcante na vida de qualquer pessoa, por isso, na série Virgem.Doc veremos relatos feitos de forma sigilosa com pessoas que se dispuseram a contar esse marco de suas vidas e claro terem suas histórias divulgadas aqui sem qualquer custo ou identidade a ser revelado. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)

"Eu lembro bem que com meus dezessete anos mudar de casa já não era algo tão divertido como pode parecer na nossa infância, mas melhorou quando logo que desci do carro dei de frente com meu novo vizinho.

Eu não me apaixonei de cara. Achei ele bonito e só. Fiz a linha blasé, por que ainda tinha pra mim aquela coisa de que mulher não pode mostrar interesse de cara, mas não demorou muito pra que eu me mostrasse interessada


Algumas semanas depois começamos a ficar. Mal eu sabia que namoraria aquele vizinho maravilhoso por um ano. Menos ainda que em cerca de seis meses eu estaria começando a me envolver realmente com ele e passamos a nos provocar.


Antes disso eu tinha tido apenas um namorado sério com quem troquei carícias mais fortes, não era nada de oral ou coisa assim. Era uma mão boba ali, um dedinho que escapulia para lá e beijo na boca, meu Deus como nos beijávamos.


No começo eu tive muito medo sobre o que ele pensaria de mim. Eu ainda era menor e ele dois anos mais velho, então batia vez ou outra uma neura de imaginar: Nossa ele vai me achar uma puta!


Tenho pra mim que essa é a primeira e talvez maior prova de que eu realmente gostava dele.


Eu adorava a forma como ele me olhava, meio que admirado, o carinho dele me fazia sentir como se eu fosse a mulher mais bonita do mundo. Havia muito respeito entre nós. Pois se pensarmos bem nós não namorávamos, mas também eu não ficava com ninguém na frente dele e nem ele na minha frente, quando ocorria era fora do bairro longe das vistas um do outro.


De festa em festa que íamos juntos chegou o reveillon. Eu com uma saia dourada, linda e uma blusa quase que regata branca, ele com uma polo branca maravilhosa que ele tinha e fomos parar atrás da minha casa.


Eu meio bêbada e começamos a nos beijar loucamente e eu de forma irreconhecível até para mim mesma passei a provocá-lo.


Eu naquela loucura toda o arrastei até uma árvore cada vez mais distante da parte de trás da minha casa onde era ainda mais difícil que alguém nos visse.


Ele me ergueu e eu o queria muito naquele dia. Ele ali me pressionando contra a árvore e eu o querendo ali em mim, dentro de mim.


Ele gentilmente chegou em meu ouvido em meio a toda aquele fogo e disse: Vira!


Eu sorri e disse que não, mas ele foi me virando enquanto beijava meu pescoço e eu que já não queria resistir muito me virei e ele percorreu a mão pela minha perna erguendo minha saia.


Minha nossa como foi bom aquilo. Não sei se devido ao fato de já estar bêbada, pelo tesão que eu sentia por ele ou a vontade minha mesmo de que ele me tivesse.


Não sei se ele sacou que eu era virgem, pois o tesão era tanto que nem mesmo tive qualquer sangramento, apenas deixava que ele literalmente me possuísse ali presa aquela árvore.


Difícil foi explicar pra minha mãe onde eu havia sujado a frente da blusa com um misto de verde e casca de árvore enquanto esboçava um sorriso no rosto.


Foram mais alguns meses de alegria, felicidade mesmo. Mas acabou. 


Chegamos a um ponto onde admito. Ele se cansou de vir atrás de mim. Eu por tolice, orgulho ou nem sei o que deixei que ele se fosse, mesmo que a saudade me doesse como uma faca no peito eu permiti que ele me deixasse.


Fazem pouco mais de três meses que não o vejo mesmo morando na casa ao lado. Já fazem alguns meses que terminamos. Beijar outras bocas ainda não teve o mesmo sabor. Sexo muito menos.


Não sou romântica, muito orgulhosa, talvez por isso não corra para os braços dele como eu desejo. Mesmo sabendo que ele sente minha falta como ele mesmo me disse em uma das nossa muitas conversas. Não consegui nem mesmo tentar ser sua amiga como ele também me propôs.


A saudade me bate a porta todos os dias, mas quase sempre penso que as boas lembranças de nosso um ano juntos vão ficar, mas que já que se foram é melhor mesmo que não voltem mais."

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Prazer, pra ELAS!



Dizem por aí que uma mentira se contada por muitas vezes acaba se tornando verdade. Talvez, mas os homens tomaram para si uma rédea que obviamente não é só deles. A utópica mania de crer que eles são os grandes responsáveis no sexo que apenas eles são capazes de domar a situação sem que a mulher tenha vontades, desejos ou até mesmo prazer.

Geração a geração os homens se colocaram como protagonistas, deixando as mulheres ali meio de lado sendo o segundo plano de uma relação que pelo menos na melhor das hipóteses deve ser a dois.

Meio como se todo homem tivesse ali entre as pernas um objeto mágico capaz de resolver da dor de cabeça aos problemas financeiros fazendo com que a coadjuvante moça saía do marasmo ou tédio para os pulos de alegria como bom "sexo frágil" que alguns ainda a levam a crer que ela seja.

Travadas entre a leitura de revistas que lhe aconselham a ter doçura como a "Capricho" ou daqueles que lhes aconselha tal como a "Cláudia" e a "Marie Claire", os homens na tese então seriam o eixo libertador. Aquele capaz de em um toque mais abusivo trazer a alegria plena para a garota pura, meiga e doce que as revistas que se dizem adultas constroem como se fossem pequenas princesas de contos de fadas infantis.

O tempo passou e mesmo as garotas conectadas de hoje em dia ainda são levemente reprimidas por mães, tias e avós que se escondem para falar de sexo, prazer e orgasmo. Para elas quase que um sacrilégio que mulheres se desenhem em busca do prazer sem que sejam tidas como profanas, vagabundas ou o extremo disso. Putas.

Homens, mulheres não importa o sexo é legal e importante para ambos os lados. Se antes apenas os homens consumiam pornografia seja ela da revista "Playboy" ou dos sites pornôs, hoje temos sim mulheres que falam, consomem e vivem o erotismo, vivem o sexo, frequentam sexy shops e que pouco se importam se são julgadas por dormirem com um, dois, três homens ou que lhe olhem torto pensando que elas são "concubinas" sem destino.

Ali adiante naquela moça bem resolvida com o sexo está uma mãe de família, uma filha carinhiosa com os pais, uma profissional exemplar em sua área. Mulheres. Mulheres bem resolvidas com algo que os homens tratam como tabu para elas e que nunca deveria ter sido. Sexo.

Bem verdade também que os homens não os únicos culpados, não defendendo ou empurrando a culpa com a barriga, mas as mulheres são um tanto quanto vítimas delas mesmas. Não agora, mas de antes. Afinal como fazer uma avó dizer a uma neta que sexo é para dar prazer aos dois, para gozarem (com todos os sentidos da palavra) os dois desse prazer que é a relação e não apenas um. Já que se fosse apenas um seria basicamente masturbação sem a necessidade de se ter um "parceiro"

Aos homens, aproveitem suas mulheres. As libertem sim, mas não de forma grossa e torta, mas sim de modo a lhes dar prazer, lhes explorar o corpo como quem deseja usar uma via de mão dupla dando e recebendo prazer.

As mulheres esqueçam essa mania de se preocupar com a amiguinha que deu pro bairro todo ou que "mamou o bonde" se conheça, aproveite os prazeres,se satisfaçam e transem, sim transem muito até darem-se por satisfeitas e felizes, sim MUITO felizes.

Afinal gente feliz não enche o saco.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Amores Parceiros


Não é novidade pra ninguém que vivemos em um mundo onde jovens priorizam as baladas e amores temporários ao invés de se firmar com alguém. As relações descartáveis e o sexo fácil substituem com facilidade a parceria que se forma ao se encontrar alguém para se enamorar.

Alguns gostam do extremo, de a todo instante serem levados ao limite. Não basta "amar" apenas um se pode-se "gostar" de cinco ou seis. Não vale a pena dormir de conchinha com um se podemos ter diversos orgasmos múltiplos com rostos e corpos diferentes.

Insaciáveis, desinibidos, loucos pela adrenalina que nos impulsiona de boca em boca em busca de conquistas que nos façam chegar ao limite. 

Se a amizade entre um homem e uma mulher parece utopia para alguns fica ainda mais difícil apostar numa parceria de casal que saiu de moda, caiu no desuso.

A estabilidade de um relacionamento parece monótona, tediosa, tendo em vista que um mundo de solteirice é algo que aparenta ter apenas prazer e diversão. 

Há vantagens sim, não há como negar que um pouco de liberdade e a falta de satisfações e cobranças fazem bem e que é sim necessário estar bem consigo mesmo antes de se estar bem com outro alguém.

Dar vazão ao "Sosseguei" pode parecer um prato de legumes ao lado de uma panela de brigadeiro de colher,mas nem tudo num namoro e relacionamento é de todo o ruim. 

Há uma cumplicidade que remete também a simplicidade. Perde-se as noitadas loucas e ganha-se alguém em proximidade, alguém para se contar em diversas horas,sejam elas boas ou ruins e por que não dizer alguém para fazer o básico de lhe trazer e buscar a felicidade ao seu lado.

Trocar a liberdade de se andar num uníssono ou dar liberdade de se sentir a vontade ao lado de alguém que lhe permite tal liberdade.

Da arrumação frenética para os embalos de sexta e sábado a noite, para o dormir junto e acordar na manhã seguinte ao lado de quem lhe quer bem, mesmo que seja com uma camisa larga, um fio de cabelo fora do lugar ou a havaianas ao invés do salto alto.

A rotina pode sim ser ruim, algo que se difere ao termos uma vida sem devidas regras e a quem dizer para onde vamos, como vamos e principalmente com quem vamos. Mas a rotina pode ser leve, pode ser prazerosa tal qual aquela festa que você tanto desejava ir.

Ao invés de várias bocas e olhares, esteja focado em uma que lhe dê paz, aquela que lhe trará o que as outras talvez não lhe dissessem.

Apaixone-se, se envolva, tenha alguém, mas lembre-se tenha um amor, um parceiro alguém para estar com você não a frente ou por trás de você, mas ao lado, caminhando junto, progredindo no mesmo compasso.


quarta-feira, 20 de abril de 2016

Seja Especial - Não force a barra



Certas coisas não são fáceis de explicar para outras pessoas. Nossos sentimentos são restritos a nós mesmos, independente do fato que alguns possam externar até demais aquilo que dizem sentir por outras pessoas.

Fato é que nem todas as pessoas que se aproximam de nós tem a mesma intensidade, mas claro que nem todas compreendem isso da melhor maneira ou de maneira alguma.

Apesar de toda a sua força natural o amor é algo sutil que chega sem você perceber e que do nada lhe arrebata sem muitas chances de negação ou distrações. Portanto se você encarar alguém e não se sentir especial de alguma maneira é meu caro, lamento informar, mas realmente você está perdendo tempo.

Claro que há diversas maneiras de se amar algo ou alguém, mas o amor por outra pessoa é algo um tanto quanto explícito.Muda-se a respiração, a ansiedade de cada gesto da pessoa amada que demonstra aproximação, tudo parece girar em torno de um meio comum.

Como dizem por aí o amor nos deixa um tanto quanto bobos ou se preferirem apenas cegos quanto aos defeitos do outro lado da moeda.

Há sim muita diferença em ser amigo de alguém seja lá qual for o sexo dessa pessoa e sair para tomar um drink, sair para se divertir ou pra ver o por do sol. Com a pessoa amada há toda uma aura que torna um simples passeio algo a se irradiar felicidade, tudo parece motivo claro para se envolver mais e mais com aquela pessoa a inserindo em uma imensa maioria de momentos de sua vida.

Lamento lhe informar que adicionar uma pessoa a todo instante em sua vida não fará com que essa pessoa tome o lugar da outra. Pessoas tem individualidades e por mais que aconteça uma substituição vale ressaltar que sentimentos são fruto do tempo e o próximo segundo jamais em hipótese alguma será igual a qualquer outro que passou. Por isso evite a tal comodidade.

O amor se qualifica em detalhes, na sutileza que eles trazem para nossa vida, seja para aquela fruta preferida que a pessoa não se esqueceu, seu gosto apurado por blusas polo, vários pequenos traços que juntos desenham uma grande relação que culmina no tão afamado e alardeado amor correspondido.


segunda-feira, 18 de abril de 2016

O que a escola não me ensinou!


Ainda hoje você deve se perguntar por que teve de aprender aquelas mirabolantes fórmulas que lhe travavam o pensamento em meio as provas escolares. Aquelas que por dias lhe faziam ter pesadelos que ao se deparar de frente com a prova também se deparava com o papel em branco por não se lembrar de algo que pessoalmente você não usará pelo resto de sua vida.

Realmente a escola é um tempo de aprendizado, mas a vida segue após isso tudo e temos aprendizados que não conseguimos obter ali. Ou pelo menos eu não me recordo da formula de Bhaskara me falar sobre o amor ou como não sofrer por ele. Tive de aprender isso sozinho.

Nossos diletos professores com toda a sua sabedoria não conseguiriam nos explicar como sair de uma fossa sem maiores traumas e que realmente há finais felizes para as histórias de amor.

De todas as inúmeras matérias escolares talvez nem a sempre lógica matemática me contasse que aqueles que nós amamos um dia vão partir de nossas vidas, seja apenas para outro lugar ou realmente para outra vida.

Também não houve cola de nenhum colega nerd que se sentasse na primeira carteira para me dizer que amores são renovados e que qualquer lacuna deixada por um amor que se foi um dia volta a se preencher com sentimento semelhante ou com sorte até mais forte do que aquele deixado para trás.

Talvez além de alguns ensinamentos que minha cabeça não me permita esquecer entre eles está a amizade. Aquele laço quase fraterno que transforma o amigo de sala num quase irmão daqueles que somos capazes de defender da própria mãe em caso de macula a sua imagem dourada.

Construímos famílias em meio aos tempos de colégios, clãs fechados que ultrapassam os muros de qualquer instituição e que atravessam dias, semanas e para os melhores casos anos.

O amor que nunca morre, aqueles para quem podemos ser vilões e mocinhos sem que nos julguem diante daqueles que juntos passamos a odiar afinal somos amigos.

O colégio nos ensinou sim muita coisa relevante, mas definitivamente a amizade foi a maior de todas elas.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Sagrados laços do matrimônio



"Se alguém mais tem alguma coisa a dizer sobre esse casamento, que fale agora ou se cale para sempre"

Para muitos a obsoleta necessidade de subir ao altar para provar aquilo que muitos duvidam ou aprovam sobre os olhares divinos. Para outros a afirmação concreta de que duas almas caminham na mesma direção e que se tudo der certo até que a morte os separe.

Tensão, nervosismo, amor, cumplicidade.

O que leva hoje pessoas a se unirem literalmente diante de outras pessoas?

 Juntar os trapos pode ser mais fácil, basta que se juntem e lá vem logo um dizer: "Juntado com fé, casado é"

Falo sobre a cerimônia. A igreja lotada, os familiares que falando bem ou mal estarão lá para testemunhar o momento.

A tensão não vem do noivo a aguardar sua amada trajada no belo e aguardado vestido branco enquanto toca a marcha nupcial nos poucos metros que vão parecer talvez os mais longos de toda a sua vida.

Emoções fortes que vão da escolha de padrinhos, daminhas,pajens,alianças,buffet perfeito, decoração impecável, todos os chás possíveis e UFA!

De panela, de casa nova, de porquinho tanto faz o nome, importa é a união. A junção de vontade dos noivos e seus familiares e amigos para que tudo dê certo.

E pensar que o casamento é na verdade o meio da coisa toda, não é o início afinal pela lógica natural das coisas temos antes um namoro feliz, um noivado contente e se tudo não desandar e a maquiagem da noiva não borrar uma lua de mel açucarada.

É uma nova vida ali. Não somente para os noivos, mas para as famílias que quer queiram quer não passam a ser praticamente uma só.

E não me venha com esse papo de que cunhado não é parente e que sogra é presente de grego. Ali começa uma nova história a partir de duas.

Namoro com requinte? Junção das escovas de dente com comemoração? Talvez!

O que importa e que quando após o fim de toda aquela aguardada cerimônia o noivo ainda possa ver na sua noiva a sua mulher, sua amiga, sua confidente e até mesmo sua amante e que seja recíproco.

Que o brilho do início de namoro seja ali diante do altar condecorado e iluminado não só pela chuva de arroz ou pelo buquê que cruza o salão dando esperanças a novas solteiras de desfrutar do mesmo sublime momento.

Que o sonho que antes o noivo e a noiva sonhavam solitários possa agora ser sonhado junto e se tornar realidade palpável e admirável diante de seus olhos.

Que ao "início" dessa nova vida possam os noivos ficar juntos por um breve e ininterrupto momento chamado sempre.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Virgem.Doc (15)


(A virgindade é um fato marcante na vida de qualquer pessoa, por isso, na série Virgem.Doc veremos relatos feitos de forma sigilosa com pessoas que se dispuseram a contar esse marco de suas vidas e claro terem suas histórias divulgadas aqui sem qualquer custo ou identidade a ser revelado. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)

"Eu era o tipo de garota desengonçada que mais fazia graça do que propriamente causava algum interesse nos garotos. Tinha ali uma ou duas amigas mulheres e a grande maioria de amigos homens, talvez por isso meu comportamento até lá meus dezessete, dezoito anos sempre foi bem masculino.

Minha família é do interior de minas e estávamos sempre viajando para lá. Então faz a junção disso. Uma garota que aos dezoito anos mal se preocupava em se arrumar, com todos os trejeitos de roceira, magrela, alta daquelas que os caras riam da barriga doer e ainda por cima virgem.


Eu tinha tudo para ser complexada e de certa forma não fui de sorte. Lembro que além talvez da minha mãe eu tinha no máximo dois amigos que sabiam que com toda aquela idade eu era virgem, sendo uma menina e um menino.


A minha amiga era uma garota mais despojada mesmo não tão bonita já tinha tido algumas relações, meu amigo então mais ainda daqueles que levam as garotas na lábia com duas palavras e meio sorriso.


Ia levando minha vidinha de garota desajeitada mesmo que saindo muito e me divertindo, mas contava nos dedos as raras chances que tinha de beijar alguém.


Até que conheci ele. Foi pouco antes da minha festa de formatura do terceiro ano, lembro que estava vendo aquela loucura de baile, colação de grau e ele me foi apresentado por uma outra amiga.


A timidez era meu maior chamariz. Eu tentava ao máximo não me mostrar louca por ele, mas bastava bater os olhos nele que tudo caía por terra. Eu desejava ficar com ele, estar com ele, beija-lo e abraça-lo, mas ele me via como uma amiga.


Até que um dia saímos bebemos e meu grande amigo deu um empurrão que me faltava. Ainda lembro dele dizendo: Você já tem o não arrisca e tenta o sim.


Eu sorri mais pela bebida do que pela coragem. Mas rolou, ele concordou, ficou comigo, mas não nos tornamos amantes após isso. Ficamos mais algumas vezes, mas era meio que uma coisa escondida até por que eu era a mãe da timidez.


Chegou o dia da minha formatura e eu estava realmente ansiosa, louca pra extravasar com meus amigos. Minha melhor amiga seria minha companhia, já que meu outro grande amigo não poderia ir por que tinha viajado pra terra da tia dele ou algo assim.


Estávamos lá lindas, deslumbrantes e eu sempre pensando no meu amado até que resolvi encher a cara, tipo enfiar o pé na jaca e dançar até me acabar. Minha amiga em certo ponto foi ao banheiro e desapareceu tipo ficou sumida, mas eu com alguns poucos colegas que conversavam comigo ficamos dançando perto do palco.


Mas como minha amiga não estudava comigo e simplesmente desapareceu me senti na obrigação de ir atrás e saber onde ela andava fui até o banheiro a procura dela, afinal a primeira coisa que pensei foi ela presa no banheiro por ter passado mal ou algo do gênero. Mas ela não estava lá.


Sai meio que percorrendo o salão da festa em busca dela até que a vi, não sozinha, mas atrelada a um rapaz no canto da festa e até cheguei a sorrir pensando que tinha sido legal pelo menos alguém ter se dado bem, mas eu tinha de ir até lá pra avisa-la pra voltar até onde eu estava antes.


O canto onde ela estava era escuro e por isso até me aproximar não vi o rosto dele. Mas como eu queria ter seguido assim. Seria melhor que ver que a conquista da noite da minha amiga era na verdade o cara que eu estava louca por ele. O cara que eu queria. A festa acabou ali para mim. Ele só se deu conta que ela era minha amiga quando ela o trouxe até a mesa onde eu estava, ali ele se ruborizou e viu o que estava acontecendo, mesmo que nem eu nem ele tenhamos aberto a boca pra falar com a minha amiga.


Ele tentou contato comigo no dia seguinte, na semana seguinte, até quase um mês depois, eu não conseguia, havia travado em relação a ele. E minha colega nem mesmo sabia. Nos encontramos por acaso meses depois.


Eu triste e bêbada e ele falando, falando e falando. Só percebi quando já estava beijando ele a caminho de um motel. Paramos na porta e enquanto ele pedia um quarto eu mal sabia onde estava.


Ele foi legal comigo me levando até o banheiro para tomar um banho, mas talvez esse tenha sido o erro dele já que eu despertei e automaticamente travei por duas horas não permitindo que ocorresse nada.


Saí do motel arrasada e tive que contar para alguém no caso meu grande amigo. Ele foi o primeiro a saber de tudo. Formatura, motel e ele de forma incrível me acalmou. Me mostrou que era normal que eu travasse primeiro por que estava alcoolizada, segundo por ele ter ficado com uma amiga e terceiro e mais importante eu gostava dele.


Ali talvez eu tenha tomado uma decisão arriscada principalmente para mim uma garota virgem.

Eu ataquei meu amigo.

Quis perder com ele que eu confiava para adquirir a confiança que precisava pra ficar com o cara que eu gostava. Só não contava que seria tão bom. Meu amigo foi o sonho dourado de qualquer garota.


Doce, cuidou para que eu não me machucasse, se preocupou com o antes, durante e depois, mesmo que em meio a um susto. Nunca havíamos cogitado a hipótese de ficar e quando vimos estávamos transando loucos e numa sincronia incrível.


Depois disso tentei o meu objetivo de ficar com o cara que eu achava gostar, mas não consegui. Eu já havia percebido que não era o que eu queria. Ele já não era mais o cara e sim eu queria meu amigo.


Hoje somos todos amigos. Eu não namoro o meu amigo, mas somos o que o pessoal chama de pegada fixa com todo mundo abertamente torcendo pra que um dia a gente se resolva com questão de namoro e tudo. 


Já não sou uma menina desengonçada como era, ainda faço graça, mas faço graça pro cara que eu gosto de fazer e sei que ele corresponde minha graça até onde tem de ser."



quarta-feira, 13 de abril de 2016

Eles não são todos iguais



"Homem é tudo igual" Será mesmo? 
Apesar de ligeiramente parecidos eles são sim diferentes e não digo apenas no aspecto "Homens" e "Moleques", mas imagine por exemplo que o primeiro cara que você conheceu em sua vida fosse exatamente igual aos outros que você conhecerá ao longo de sua vida.

Pode parecer estranho, mas imagine que assim seria bem simples aprender a lidar com eles, talvez assim não conseguisse ver as qualidades de um escondidas em outros ou os defeitos deixariam de aflorar.

As mulheres perderiam assim a descoberta que tanto apreciam. Aquele torta mania de avaliar e comparar que convenhamos homens também tem, mas que por temor de serem descobertos acabam ocultando quando na verdade em suas cabeças sabem traçar qualidades e defeitos de cada mulher com que ele se relacionou por mais de dois dias ou duas horas.

Apesar de vivermos sim num injusto mundo predominantemente machista os homens também são vítimas de rótulos. "Mentem muito" "É mulherengo e não pode ver um rabo de saia" "Não repara no que eu visto" "GAY" . Enfim ele pode não ver diferença em diversas tonalidades de rosa, azul ou roxo, afinal pra que mais de sete cores vistas no arco íris?  

Apesar disso, não, eles não são iguais.

Claro que alguns são realmente mentirosos e insensíveis incapazes de notar se uma mulher pintou seu cabelo de loiro ou preto ou se pelo salão ela deixou dois, três ou até cinco dedos de cabelo, outros no entanto vão ser capazes de notar tristeza nos olhos dela mesmo que ela negue ou ao primeiro oi ter a doçura de perguntar: O que houve?

Os seres humanos não nascem com um guia de bolso sobre como lidar com eles, portanto pode ser que exista o machão daqueles que não vai derramar uma lagrima seja lá pelo que for como ele pode ser amigo de um rapaz culto que chora ao ver filmes onde o cachorro morre ou onde um grande amor se acaba.

Ele normalmente pode ser taxado de gay, sensível demais ou realmente pode apenas ter compreendido a tristeza da história e se empolgado cada vez mais. Comparando os fatos. Se uma mulher troca uma lâmpada, um chuveiro ou a torneira que alaga a cozinha de sua casa ela hora nenhuma se tornou uma "sapatão" por isso. Ela simplesmente sabe resolver problemas.

Os meios termos e singularidades estão aí para que homens e também mulheres compreendam que é de nossa natureza ser diferente. 

Discordando de Bob Marley que dizia : "Vocês riem de mim por ser diferente e eu rio de vocês por serem todos iguais" Não Bob, as pessoas também são diferentes, elas tem suas características únicas marcantes para o bem ou para o mal.

Todos somos difíceis de lidar, temos nossos complexos meios de viver e de nos apresentar para quem conhecemos ou não, certo é que ganhamos os contornos de quem nos vê enquanto nas internas somos aqueles que desejamos secretamente ser.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

O jogo do amor e suas ciladas



Príncipes em cavalos brancos, doces e inocentes donzelas que você docemente apresentaria a sua mãe como a mulher da sua vida.

A verdade é que não importa o sexo, não importa a idade, mas alguma vez na sua vida você vai nem que por um segundo acreditar que realmente existe o amor da sua vida.

Uma hora ou outra você vai ter alguém que te compreenda, que te beije da maneira como você mais deseja ou que tenha gostos parecidos com os seus e que se não tiver mesmo assim que de vez em quando vá se esforçar para lhe assegurar o sorriso.

Alguém que saiba te fazer sorrir quando se deve, afinal o amor é boa parte alegria, mas que quando suas lagrimas forem necessárias que saiba lhe dar o conforto necessário. Afinal existem dias bons e dias ruins, assim como existem dias de sol seguidos por dias de chuva.

Por outro lado há a possibilidade que ele não faça nada disso, mas mesmo assim seu coração entre em desordem com a sua cabeça e você insista que determinada pessoa não poderá ser superada.

Contenha-se ao notar que não temos culpa, fomos criados em meio ao amor de nossos pais e em meio a uma sociedade que tenta a todo custo nos iludir e criar a redoma ao redor do sentimento chamado AMOR.

O mito de príncipes e princesas pode ter sido superado ao longo do tempo, afinal até mesmo a indústria cinematográfica já nos mostrou que os ogros também amam, mesmo que a sua maneira. 

Mesmo assim há que acredite que um belo dia surgirá alguém que te fará ver que todos os outros não valeram a pena, alguém que te faça perceber por que não deu certo com todos os outros. Belo conto, bela história, mas cá entre nós a realidade não costuma ser esse conto de fadas todo.

Ao longo de sua vida as experiências que você vive vão lhe mostrar que o amor presente em sua vida não é único, mas que vários amores vão existir.

Desde o puro e verdadeiro, passando pelo amor possível,impossíveis, os improváveis, aqueles platônicos como os de infância pelos populares do colégio até aqueles pelos quais você se descabelou pensando que não existiria outro melhor ou mais bonito.

Realmente, ele não existe.

As frustrações e decepções vão surgir na sua vida indo e voltando o tempo todo e os amores também, mas depois de um turbilhão de amor com sangue,suor e lagrima, virão outros com sorrisos, alegrias e paz de espírito, contanto que você entenda uma regra básica e simples: 

A vida continua!


sexta-feira, 8 de abril de 2016

Por alguém que nos transborde!


Parta do princípio básico de que não precisamos de alguém para ser a nossa metade da laranja. Desligue a lógica de que apenas se unindo a outra pessoa você se sentir verdadeiramente pleno, completo.

A junção de ideias, vontades, a aproximação de duas metades completas que ao invés de completarem faça suprir. 

Difícil imaginar que somos apenas metade do que realmente deveríamos ser e que só conseguiremos alcançar a plenitude ou o cem por cento como queiram quando encontramos a nossa afamada alma gêmea.

Imagine a difícil missão de tentar ser a outra metade da vida de alguém, ser o complemento fundamental para que outro ser prossiga.

Como alguns gostam de frisar ,talvez não seja tão importante encontrar a metade da laranja, mas sim a vitamina C que há compõe.

Ver casais se auto afirmarem a todo momento que um completa o outro pode ser bem embaraçoso tendo que muitas vezes apenas um se dispõe. Apenas um se entrega completamente para que outro seja feliz.

Mas aí surge aquela dúvida: E você não deve ser feliz também?

Relacionamentos exigem o consenso, a busca por um bem comum e não apenas uma vontade isolada enquanto o outro se deixa saltar para que o companheiro ou companheira seja soberano.

Devemos esquecer possíveis tiranias para se dividir o controle.

Há uma frase de Clarice Lispector que já se tornou clichê para pessoas que estão em busca de alguém e que certamente serviu de base para esse texto.

"Não procure alguém que lhe complete.Complete a si mesmo e procure alguém que te transborde."

Abra horizontes, permita novos universos, novos aprendizados e novas escolhas, faça da relação com outra pessoa não o complemento para aquilo que você não tem ou não gostaria de ter, mas sim o ganho. O ganho de conhecimento e de tudo aquilo que alguém possa te oferecer,contanto que em mão dupla e não em via única.

Exclua da vida aquilo que não faz falta, adicione ao máximo aquilo que lhe completa até que transborde, até que supere, expandir sempre, não se importando quantas vezes espalhemos o que quisermos por aí, contanto que se recolha de volta aquilo que se precisa.

O amor não se constrói com duas metades, mas com dois inteiros, individuais que juntos formam não um solo completo, mas dois inteiros que não só fazem parte da outra metade do outro, mas sim ultrapassam a linha, ultrapassam o limite e transbordam aquilo que somente faz bem.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Virgem.Doc (14)


(A virgindade é um fato marcante na vida de qualquer pessoa, por isso, na série Virgem.Doc veremos relatos feitos de forma sigilosa com pessoas que se dispuseram a contar esse marco de suas vidas e claro terem suas histórias divulgadas aqui sem qualquer custo ou identidade a ser revelado. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)

"Sempre gostei da ideia de ter um namorado quando mais nova, mas sempre fui e ainda sou avessa a ideia de cultivar, crescer junto essas coisas que sustentam um relacionamento. 

Talvez por ser muito novinha mesmo afinal eu tinha ali cerca de quatorze anos. Contudo logo após o meu aniversário de quinze anos eu conheci um rapaz que era uns quatro anos mais velhos que eu. 

Naquela altura do campeonato eu não sabia que ela havia saído a pouco de um relacionamento e menos ainda que ele ainda gostava dela e que me queria meio que como um "passatempo".

Ficamos por umas duas vezes até que eu decidi que ele seria o meu namorado. Aquele que me faria ter a paciência pra cultivar o relacionamento.

Conversamos e dei nele um ultimato que funcionou. Começamos então a ter realmente um namoro que rapidamente pulou de "passatempo" para algo sério.

Foram dois meses de pegação no sofá, em meio a algum filme que assistíamos, mas eu me sentia pressionada por ainda me manter intacta e ele não me forçar a nada, sempre dizendo que tudo no meu tempo.

Eu não tinha medo do namoro acabar por isso, mas sim de que após o fato eu deixasse de gostar dele.

Decidi então fazer o que chamo de "ritual de passagem", porém não avisei a ele ,deixei que tudo acontecesse de forma que ele acreditasse que havia sido natural.

Escolhi um dia em que a mãe e a irmã dele não estariam em casa e fui até lá. 

Simplesmente aconteceu, nada mágico, nada bonito ou tampouco prazeroso, além do que mesmo eu tendo agido de caso pensado na hora é bem diferente ainda mais para uma menina da minha idade na época. Então eu travei

Talvez por isso tenha doído, além claro de ter sangrado a ponto de termos feito apenas uma vez e eu corrido pro banheiro decidindo assim ir para casa.

Se antes eu namorava por cerca de um mês sem devidamente me empolgar apenas com selinhos, mãos dadas ou querendo me envolver,agora eu tinha em dois meses de namoro uma relação de verdade, mas que após o fato não durou muito.

Lembro que foi no dia vinte cinco de agosto ,coincidentemente no mesmo dia de uma colega minha, mesmo que não tenhamos combinado nada, mas em novembro era o fim.

É bem verdade que perder a virgindade com ele amadureceu nosso relacionamento, mas me fez perder o interesse nele. Não por ele ser ruim ou coisa do tipo, mas por que sempre que eu olhava para ele eu me lembrava do ocorrido, logo eu decidi terminar.

Ele não aceitou tão bem o fim do namoro e ficou um tanto quanto louco já que eu sou do tipo que persiste nas decisões que tomo. Ou seja quando eu não quero, realmente não quero. 

Com isso eu ignorava ele de todas as maneiras possíveis, até por que sabia que ele voltaria com o assunto de reatar algo que na época eu nem cogitava.

Hoje minha cabeça é diferente, não nego que já cogitei voltar com ele, conversamos naturalmente. Ele já chegou a revelar que o namoro seguinte dele não andava bem das pernas por que ele fez com a garota o mesmo que fez comigo, mas que não conseguiu gostar da menina.

Vendo a situação hoje eu as vezes penso que apesar da virgindade ser minha eu meio que o usei enquanto por vezes olho pra ele e tenho meio que a sensação da experiência ruim de ter sido ele,mesmo ele sendo gente boa e tudo.

Vendo por hoje eu teria prolongado, mas na época eu pensei diferente. Mas sei que mesmo com todo o pensamento de volta o que eu sinto ao vê-lo não vai mudar."

quarta-feira, 6 de abril de 2016

O doce amargor do perder



Nossas vontades, nossos interesses, por que temos a grossa mania de achar que sempre que perdemos alguma coisa ela ganha contorno especial. Que maledicência é essa que faz com que as pessoas acreditem que algo só ganha valor quando não está mais sobre nossas posses.

Não é mentira dizer que vivemos em função de nossas vontades com algumas raras e escassas exceções.

Temos a conduta de se desafiar, fazer valer a vontade agora para que mais adiante possamos "joguetear" a nosso bel prazer a possibilidade de termos de volta.

Mas e se não voltar? Nos culpamos? Corremos atrás do prejuízo? Ou simplesmente deixamos para lá, como um moletom velho que outrora foi o preferido.

Ver, gostar, conhecer, se apegar, desgostar, largar, preterir e desejar. Ciclo, ininterrupto, mas não redundante, afinal esse nosso livre arbítrio não depende apenas das nossas vontades, mas também de um fator decisivo o livre arbítrio de outra pessoa é claro.

Nesse momento alguns tendem a apostar no destino. Culpa-lo de fatores que na verdade lhe fugiram pelos dedos após estarem entregues e sedentos a agarra-lhes por todo o corpo.

Vontades se manisfestam a todo instante, mas como contê-las ou como administra-las num mundo de oportunidades.

Temos escolhas a todo instante, daquelas que podem mudar vidas, segundos e o futuro de uma ou mais pessoas.

Ego maldito que nos faz derramar lagrimas amargas e ressentidas de arrependimento, daqueles que não se farão entender a não ser por nós mesmos em infundadas respostas a perguntas não feitas.

Temos facilidades em perder chances, mas dificuldades em aceitar que elas passaram por nós, mas adoramos correr atrás delas como moscas atrás da luz. As rodeando de um lado a outro acreditando que ao ir de encontro a elas seremos aceitos de braços abertos e sorrisos no rosto.

Na teoria realmente é muito simples e fácil. Mas pense. Você respira desde que saiu da barriga de sua mãe e sabe que o ar é imprescindível e não precisou perdê-lo para saber disso.

Precisamos entender que quando queremos é simples o processo entre: Querer, gostar, cuidar e fim de papo. Sem cobiça ao terreno alheio, sem almejar uma realidade paralela onde seu relacionamento é um mar de rosas e perfeito em todos os aspectos.

A nossa certeza quanto a escolha faz com que exista também uma certeza da outra parte, assim ao invés de valorizar ao perder, você dará belos motivos para que não exista o caminho de ida sem volta. 

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Escreva novos capítulos!


Ás vezes é rápido como uma flecha disparada pelo ar ou as vezes tem aquela porção de lentidão e sofrimento tortuoso que faz até o mais preguiçoso se acalentar na própria vontade de se estacionar em tudo, mas passa.

Há quem goste de acariciar o passado, mas há quem prefira cultivá-lo permitir que lentamente as lembranças sejam esquecidas pouco a pouco. 

O gosto do beijo é esquecido, o perfume já não permeia mais o ar, músicas antes ouvidas em conjunto perdem a força e são trocadas por outras e mais outras.

O sono antes perdido a recordar as lembranças de quando estiveram juntos dão lugar a outros pensamentos, outras vontades.

Nossos relacionamentos passados são para nós um tabu, daqueles que não sabemos quando ou onde vamos deixá-los realmente para trás por mais desejemos com todas as forças ganhar novos ares.

Assim como você um dia vai esquecer, também será sumariamente esquecido. 

Gostos,vontades, cheiros, canções que você esqueceu, também serão superados do outro lado.

Preencher espaços e deixar que os vazios sumam.O esquecimento faz parte do curso natural de um relacionamento. Na verdade a importância que se dá é trocada.

Antes era a prioridade, aquele a quem se devia explicações, justificativas e carinhos. Hoje é um contato, uma vaga lembrança.

A convivência gera história, episódios, lembranças que se vão multiplicando e se multiplicando para afirmar que você fez parte da vida de uma pessoa com mais ou menos intensidade, mas esteve lá.

Se deu certo ou não, quem sabe? Talvez tenha funcionado um dia ou dois, talvez uma semana. Talvez vocês ainda vão estar lá na frente e se reencontrarem com outras mentes, outros dilemas e estarem prontos para se resolverem, para se assumirem e para estarem devidamente juntos.

Mas agora vai lá..
Isso mesmo vai..
Se der certo agora vai dar,
Se não der.. Deu errado? Talvez!

Escreva novas páginas mas sem queimar páginas antigas,talvez assim as escritas antigas sequem, as cicatrizes mais profundas sejam devidamente curadas e você acolha suas escritas e lembranças antigas com um sorriso.

Um sorriso daqueles que não lamente o que de bom ou ruim se passou, mas com o conforto de que aquelas escritas devidamente esquecidas sejam apenas recordadas e memorizadas vez ou outra enquanto você escreve com belos contornos e letras garrafais o seu futuro.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Aprendi com meu ex!



Sempre siga em frene acima de tudo, o futuro é aquele que nos espera adiante e é bem diferente do imutável passado. Jamais se esqueça: Siga em frente sem olhar para trás, seu alvo é o céu e não o seu passado.

Muito se fala sobre superar o que passou e que os relacionamentos anteriores não deram certo por esse ou por aquele motivo. Mas até onde não deu certo. Vocês nunca foram felizes? Acredito que não.

Há detalhes de seus relacionamentos que devem se manter vivos na mente seja para nunca mais agir daquela forma ou para fazer mais vezes, aprendizado valioso que só se ganha ao se fazer anteriormente.

Quantas pessoas você conhece que não gosta mais de ouvir determinadas músicas por que lembra de determinada pessoa a quem ela não quer mais nem sonhar em lembrar.Pois bem! A culpa nem de longe é da música.

Essa troca de informações e experiencias só é possível ao se conhecer pessoas e conviver com elas de onde vocês admirem músicas, livros, lugares e gostos.

Você pode conhecer novos lugares bacanas pra ir, você pode aprender a fazer algo que  jamais pensou em fazer.

Além disso ganha novas companhias. 
Gosto de dizer que ao se namorar com uma pessoa você não namora somente com ela, mas passa a conviver com a família dessa pessoa e com quem ela convive, logo essas pessoas formam um novo ciclo de amizade que não precisa acabar junto com o seu relacionamento.

Sexualmente falando você também aprenderá muito. 
Seria hipocrisia demais afirmar que cada transa é diferente da outra estando com a mesma pessoa. Imagina com outras pessoas! Logo pode se ter dinâmicas novas, posições novas, aprendizados que a experimentação irá lhe trazer.

Mas se há uma unanimidade de aprendizado é o tal de conhecer você mesmo.
Ao findar um relacionamento seja ele conturbado ou de boa aceitação geral você ganha um leque de opções sobre o que fez de certo e errado ou do que aceitaria ou não em um novo relacionamento.

Ao analisar um ex, você se lembrará os motivos pelos qual brigaram. 
Se você era consensual demais, ciumento demais, relapso talvez. 
E isso influencia na forma como você lidará com a sua vida dali para frente.

Os seus relacionamentos para o bem ou para o mal constroem a pessoa que você é. 
Comparando de uma forma grosseira digamos que você tenha um cão com tendencias agressivas, mas que desde bebe foi criado com amor, colo e carinho. 

Certamente será um cão mais amoroso do que um criado para morder, latir e atacar a qualquer ofensiva por mais inocente que seja.

Não tenha medo de se arriscar no novo, sempre há a chance de se voltar atrás e tentar de novo, seja com uma nova pessoa ou com a velha pessoa em uma nova empreitada.