quarta-feira, 13 de julho de 2016

Síndrome do "Se"


Parece incrível como certas palavras entram em nossas cabeças e fazer parecer que tudo pode ser diferente caso aconteça ou não. Passado,presente,futuro não importa, basta existir aquele pontinho de dúvida que logo ou imaginamos o sucesso ou nos resignamos ao fracasso.

E se eu ficar...
E se eu for...
E se eu fizer...Se eu não fizer...

Variáveis que podem decidir momentos, mudar vidas e dar resultados finais para situações das mais simples aos maiores emaranhados de dúvidas.

Há quem viva na síndrome do "se" aqueles que adoram dispor de mais caminhos para avaliar concretamente o que fazer de suas vidas para lá na frente olhar para trás e pensar. "E se tivesse sido diferente"

Como diria Djavan "Mas você adora um se"...
Será que mais paixões teríamos? Será que evitaríamos decepções, bolas que batem na trave, leites que fervem e escorrem pelo caneco, vidas que são salvas, vidas são perdidas.

Parafraseando a própria síndrome, eu poderia dizer aqui que se todos fossem calmos quanto ao seu futuro o mundo não teria problemas. Por outro lado e se todos se preocupassem com seu futuro como se fossemos eternos.

São muitas vertentes, muitos caminhos que podemos seguir hoje,amanhã, daqui a uma semana, um mês. Há pesos e medidas que se para um equivale todo o fardo do mundo para outros é uma pluma leve e sem pesar.

O se almeja o futuro, mas nos prende ao passado, as coisas que fizemos ou deixamos de fazer se fixam a uma condição ou melhor ainda a uma única e pequena palavra. "Se"

Tão pequena e tão impactante parece que o "se" qualifica aquilo que poderia desviar o destino, sair da curva já pré escrita para acontecer em nossas vidas, daquelas que podem abalar nosso caminho por alguns instante ou até mesmo para o resto da vida.

O que fazer? O que não fazer diante de múltiplas oportunidades,diversos caminhos, variadas opções de escolha.

Entre dúvidas e certezas o "se" impõe questionamentos para aqueles que tem o que resolver e até para quem já tem situações definidas.

Escolhas, são nelas que a condicional do "se" escora e amplia a dimensão do que acreditar e do que duvidar. 

Decisões serão precisas, se arrepender ou pensar naquilo que podia acontecer são apenas uma terça parte de tudo aquilo que chamamos de viver. Se lamuriar, se arrepender, pensar que poderia ter sido melhor, faz parte, mas é irreal, imaginário.

Viva a verdade da decisão tomada, deixe para atrás aquilo que simplesmente não aconteceu.

Tudo a seu tempo!

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