Deve fazer um bom tempo desde a última vez que abri nossas conversas para saber se você está online ou para ver sua foto de perfil. As vezes as recordações do Facebook podem até trazer uma ou outra recordação daqueles tempos onde pelo menos por fotos nós sorríamos sem saber nem mesmo o motivo concreto de mostrar os dentes.
Já faz um bom tempo que sua rotina não me interessa, que pouco importa se você está saindo,se está sorrindo e para quem está sorrindo e menos ainda se tirou o dia para chorar com as frustrações do dia a dia.
Eu poderia dizer que ainda bate uma pontinha de saudade,mas sabe que não.
Desde aquela época eu tinha ciência de que as coisas não iriam muito em frente.
Claro que algum dia você possa voltar aos meus pensamentos, mas é coisa rápida, bem passageira, afinal você ainda se faz presente pelas lembranças, mas elas vão sendo substituídas com velocidade constante, até por que quem não é visto não é lembrado.
Naqueles tempos eu ainda acreditava que por alguma forma ou motivo você precisava fazer parte da minha vida e eu da sua, mas ao mesmo tempo lá no fundo uma voz ecoava em minha cabeça dizendo que era melhor eu sair fora.
E assim como um café que um dia esteve fervendo em nossas mãos o nosso sentimento esfriou.
De um lado estava eu desejando que ele não fosse embora, mas agindo conforme o combinado. O deixando se esvair por aí, seguir adiante.
Do outro lado não estava você,mas sim o fim da linha, mesmo que ele não quisesse dar as caras ele deu.
Viramos uma pitada de saudade,mas acostumados e felizes com essa saudável distância que se colocou entre nós.
O tempo passou, ele nunca parou afinal, mas não sei se nos arrependemos de deixar tudo aquilo passar ou se realmente foi melhor assim.
A felicidade não precisou bater a porta, não tinha porta construída para ela bater.
O tempo não volta e nesse caso eu nem desejo que ele volte, se naquela época eu deixei a razão falar mais alto sobre a emoção de ter,hoje em dia elas caminham lado a lado e em nenhum desses caminhos eles me levam até você.
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