segunda-feira, 20 de junho de 2016

Fragmentos de amor



Sentimento louco esse tal de amor não é? Como imaginar que algo não vemos, sentimos cheiro ou gosto palpável possa mudar tanto nossa vida. Algo que possa nos tirar do rumo ou colocar de volta no eixo aquilo que mais parecia perdido.

Se pensamos em música, nos vem a cabeça as melhores notas, daquelas que talvez você não consiga ouvir sozinho sem se remeter a algo ou alguém que perto ou longe lhe arranque um sorriso de canto de boca ou as mais sinceras gargalhadas.

O amor não tira férias, não se pode amar hoje, dar folga amanhã e voltar somente na semana seguinte, ele fica ali, aguardando,as vezes feliz, disperso, capaz de se mostrar ao mundo do menor ao maior gesto. As vezes reprimido na dele, mas sempre pronto para mostrar que existe e tem força acima de tudo.

É verdade não se vê o amor, vemos fragmentos dele. Pequenas mostras de onde ele se encontra ou de onde ele pode eclodir, surgir estampado para todo mundo ver. Mas certamente podemos sentir.

Com o coração palpitante, daquele sobressalta com o mínimo, afinal não se precisa de tanto assim para amar.

Não perfeição, não há medida, não há limites para o sentimento. Na verdade nem mesmo deveria ser descrito pois cada qual ama de uma forma. Você pode gostar de algo e outra pessoa pode amar.

Você pode amar alguém que não gosta tanto assim de você.

Mas e se o fragmento perfeito se encontra com outro fragmento perfeito? Naquele momento único onde os dois possam se ver apaixonados. Perfeição divina? Catástrofe?

Charles Chaplin disse certa vez que o amor perfeito é a mais bela das frustrações já que está acima do que se pode exprimir. O amor é o sentimento dos seres imperfeitos para que eles busquem a perfeição, para que eles busquem se superar e sem qualquer meio oculto.

Ame,simplesmente ame!

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