terça-feira, 28 de abril de 2015

A ditadura do corpo perfeito


Acho que nunca encontrei uma mulher que estivesse verdadeiramente e plenamente satisfeita com seu corpo, mesmo que ela não diga em voz alta e para todos ouvirem ela logo vai se olhar no espelho e imaginar dois quilos a menos ali, menos uma gordurinha localizada acolá, um nariz que é fino demais, pescoço que é mais atochado, peitos e bundas que enfrentam a lei da gravidade.

Satisfação total nunca é garantida, mas isso se agrava ainda mais quando ela é posta em juri, ou seja,quando homens e mulheres passam a usa-lá como ponto de referência.

"Tá atrás daquela gordinha ali" ou " Tá vendo aquele pau de virar tripa, pois é"

Existe o corpo perfeito levando a máxima que gosto não se discute. Existe aquela mulher que tem o tanquinho blindado,mas que ao atingir o chamado quadradinho na barriga pode parecer masculinizada e todo o seu esforço em ser a "garota fitness and super desejada" vai pro espaço.

Gordinhas tem seu bullying próprio, seja pela saúde que pode se prejudicar, seja pelos olhares de reprovação na rua, mas há quem goste de carnes para pegar, há quem valorize o "Plus Size" e que homem nunca admirou a chamada "gordelícia"

Mulheres magras demais ao estilo modelos dos anos 90 também sofrem com a contraditória magreza extrema, a barriga negativa, apelidos como "caveira", puro osso" existem homens que lhe viram a cara e outros que babam pelo seu estilo 
"menina mignon"

Gordas,magras,cheinhas,gordelícias,magrelas,raquíticas,sempre haverá prós e contras, críticas e elogios, não há aquele que não goste de um ou outro detalhe o que importa na verdade é a pessoa ser feliz com o corpo que tem e claro ser gente boa.

Por que ser desagradável não adianta ter o corpo escultural que for.

Ser feliz é o que importa, afinal gosto não se discute e sendo saudável e lhe fazendo bem,você pode aproveitar e se amar cada vez mais 

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