quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Pelo amor eterno!



Ah o amor! Com todas as suas complicações, implicações difusas e seus caminhos tortos que muitas vezes vão nos fazer ir do céu ao inferno e cometer loucuras impensadas.

Sentimento forte o suficiente para que não possamos compreender de onde ele vem ou como ele chega até nós. Certamente sabemos que ele chega e passamos por fases distintas para suportar suas consequências. Como é bonito e como é esquisito essa coisa de amar.

Alguns amores são breves como chuva de verão, outros, fortes duradouros e por que não dizer alguns brigam com o tempo e permeiam.

O amor se baseia na lembrança, cada memória, cada fato guardado e consumado é o resquício do amor que está ali presente, talvez um pouco adormecido, talvez em um sono profundo, mas que se lembrado e principalmente passado adiante acaba por não deixar de existir.

Esses amores longos são o que mantém viva a esperança que de alguma forma se entregar para alguém ainda vale a pena. 

O amor na verdade é um grande impositor. Ele não chega pra você e pergunta se pode entrar e tampouco se você o quer. Ele vem e pronto.

Ele pode chegar de mansinho e tomar tudo, pode ser avassalador e chegar de forma eufórica, não deixa de ser amor, não deixa de estar lá.

Amor é pra se viver plenamente de forma que inspire novos romances e dissemine o sentimento para outras pessoas. É esse arcaico sentimento que faz com que mudemos de vida, com que larguemos tudo e com que não possamos mais pensar em nada.

Que o amor de verdade seja aquele construído aos pouquinhos para que dure o suficiente para que o tempo não possa apagar e as falsas promessas não o mate.

Que tenhamos paciência e doçura para cultivar o amor próprio para que quando decidirmos o entregar para alguém tenhamos ainda mais paciência para trilhar o amor a dois.

Assim concluímos que as histórias de amor que ultrapassam a barreira do tempo são aquelas onde mal se vê o tempo passar. Apenas se vivem, se curtem e principalmente se amam. 

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