sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Tempos de guerra




De acordo com a nossa querida bandeira nacional o Brasil deveria seguir inicialmente seu maior "lema" que viria a ser "Ordem e Progresso". 

Bendita contradição essa que cada vez mais nos coloca diante de uma guerra incondicional pelo poder máximo de um país cada vez mais combalido em seus problemas sociais.

Não há salvador da pátria,mas cada vez mais há aqueles que se dizem o tal,que se dizem capazes de resolver os problemas de uma população que anseia por dias melhores.

Pátria amada salve,salve,que mais uma vez está diante de um caótico período de guerra civil sem que haja um único disparo em vão,tanto quanto haverão impropérios e inimizades criadas através de uma simples inserção de números em uma quase não suspeita urna eletrônica.

Quem perde
Quem ganha
Quem se vangloria e comemora um resultado que poderá se estender até o temido segundo turno.

Polarizamos uma briga onde deveria haver uma nação como vencedora,quando na verdade haverá apenas a divisão invisível de um país que ou apoia a direita ou apoia a esquerda.

Padecemos de compaixão de nossos comandantes,afinal são eles que com nossas posses em mãos decidirão nossas vidas pelos próximos quatro anos,mas que poderão influenciar diretamente toda a nossa vida e daqueles que prezamos por muito mais tempo.

É uma infundada batalha de egos e orgulhos feridos. Diversas acusações e conceitos prontos para serem disparados a favor ou contra quem quer que seja.

Perde-se o vizinho
Perde-se o amigo
Ganha-se aliados políticos por um mês ou mais.

Ao invés de nos unirmos por um país melhor para todos,passamos a polarizar aquilo que convém a nós. A descrença chegou a um ponto onde não conseguimos mais avaliar quem é vilão e quem é mocinho e passamos a votar no menos pior,ou naquele que rejeitamos menos.

Que caldeirão vivemos,que turbilhão de emoções dia após dia numa exaustiva sequência de notícias que desmoralizam A e B sem pensar que logo esses que são queimados em praça pública serão os responsáveis por gerir a nossa nação.

A propaganda do governo federal ainda jura que o Brasil é o país de todos, mas afinal: Todos quem?

Abaixem suas armas,soltem as suas pombas da paz,a guerra está declarada e o voto aparentemente vai decidir por um tempo. 

Tempo esse muito curto,menor até do que os quatro anos,já que um diz que seu partido irá tomar o poder e outro que não aceitará a derrota.

Não tem MITO,não tem salvador do povo,pai dos pobres, tem apenas um mutirão,uma cambada de pessoas que se julgam especialistas em política de quatro em quatro anos,mas que na média votam mal,quando não de forma péssima.

Guardem os nomes,guardem as promessas e principalmente cobrem. 
Cobrem para que não caía no esquecimento e tudo vire uma pizza mofada como costuma ser.

O país é gerido por eles,aqueles a quem escolhemos ou aqueles que convenceram mais a maioria,mas na verdade,bem lá no fundo o país é nosso,dotado de pessoas que vão viver as escolhas que esses indivíduos tomam pela gente.

Dos filhos deste solo és mãe gentil, pátria amada,sofrida,amargurada e tão maltratada... Brasil!

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