sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Além da Felicidade - A visão do topo!


Algumas vezes traçamos uma rota em nossas vidas, basicamente temos objetivos que fazem com que nossos sonhos se aproximem, ou seja trabalhar para vencer, almejar, buscar e alcançar, conseguir agarrar os sonhos e trazê-los para a realidade.

Pois bem, o que fazer depois disso? O que temos após o fim do arco íris? O que temos quando chegamos ao topo? Quando obtemos o que há de mais sublime e consequentemente nos consideramos felizes, talvez não extremamente feliz, mas o suficiente para se sentir realizado.

Após isso o que temos para o resto de nossas vidas, mergulhar de cabeça em novos projetos arriscando a nossa felicidade obtida pelo tiro no escuro, o mergulho no desconhecido sendo que seguramente estamos ali felizes, tranquilos e satisfeitos.

Devemos sair da zona de conforto para chegar aos objetivos que desejamos, mas e após isso. E depois de alcançar de se ver dentro daquilo que sempre desejamos por que mudar? Qual o motivo de arriscar e reinventar planos.

A vontade de se progredir realmente não pode parar, por toda uma vida seguiremos em busca de novas alegrias, novas razões que nos tirem do sério para que depois a felicidade vale a pena. Claro que felicidade constante é uma máxima desejável, quem olha de baixo e vê o topo deseja estar lá, mas e quem está no topo deve planejar voar e procurar vôos ainda maiores ou se resignar no ideal que não existe topo, não existe o máximo obtido e que sempre haverá para onde subir e crescer.

Talvez ao chegar no topo você regrida, volte atrás e tente compreender como chegou até ali, isso lhe fará alçar mais pessoas rumo ao topo, passando experiências, suas histórias de vida e sabedoria adquirida após muito suar em busca daquilo que desejava.

Quer queira quer não você vai olhar pra trás e conciliar as boas e más recordações que fizeram de você alguém de sucesso, alguém que as pessoas admirem e até mesmo invejem por ter chegado ao topo, mas a partir daí o que temos a mais?

Progredir sem limites e reinventar novos pontos a serem alcançados, estagnar no topo correndo o risco de a felicidade lhe vendar até que você volte a estaca zero ou descer em queda livre em ritmo acelerado ou constante rumo ao chão onde outros estão lá prontos para engolir suas expectativas.


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