quarta-feira, 4 de abril de 2018

A que ponto está a nossa evolução!




Tem ficado cada vez mais claro que os seres humanos deveriam em tese estar prontos para evoluir, deveriam,quando na verdade podemos dizer que nossa evolução tem se limitado ao campo tecnológico,enquanto na verdade seguimos sendo a velha cultura selvagem de sempre.

Não é preciso ir longe para que todos os dias sejam colocados a nossa cara atitudes e comportamentos dos mais variados tipos onde pouco podemos diferenciar o ser humano como alguém racional de animais irracionais e sem noção das consequências de suas ações.

Ainda são muitos aqueles que abrem a boca para dizer uma coisa, mas a ação é totalmente oposta ao que dizem. Ao que tudo indica a fila da evolução foi abandonada com vigor e qualquer tentativa de volta ou enfrentamento será debatida com toda a fúria boçal presente em um animal selvagem oculto dentro da casca que adquirimos como seres racionais que dizemos ser.

Dispensemos os exemplos, afinal quem procura acha e se de cabeça já teremos muitos nomes, imagina remexendo a cumbuca e buscando saber quem evoluiu ou quem estagnou.

Ao longo de muitos anos a sociedade definiu para nós que existiam limites, regras, condições especiais sejam elas para viver só ou acompanhados onde teríamos liberdades e proibições que nos separassem dos demais.

Infelizmente vivemos no limite que nos mesmos nos impomos dentro de um conceito que a sociedade nos obriga. É bem assim, num dia podemos espumar de raiva,atacar pessoas, ter atitudes que as pessoas vão julgar e condenar, mas que para alguns serão até necessárias. 

Cientes de que podemos ser assim, nos controlamos, atamos o nosso descontrole animal e travamos aquilo que poderíamos fazer contra outras pessoas, mas que refletisse naquilo que nós seríamos ao fazer tal coisa.

Pense que a humanidade surgiu a milhares de anos, no entanto, apenas milhares de anos após a existência do primeiro ser humano sobre a face da terra e que podemos conhecer uma sociedade que realmente era tida como evoluída, avançada por assim dizer, com linguagem própria,escrita,artes,astronomia, parecia muito mas era pouco, só viríamos a fazer a roda da evolução girar a olhos vistos muito depois disso.

Tendo evoluído em algumas áreas passamos então a limitar esse crescimento ou pelo menos delimitar aquilo que seria acrescido. Quase como definir aquilo que seria feito ou não, uma cartilha que fosse seguida onde definíamos o certo e o errado, muitas vezes pré julgado até hoje.

Infelizmente todas as regras definidas de forma bíblica,ou por convenção costumam passar por uma enxurrada de elogios e críticas para que possam ser aceitas ou não. Fato também que mesmo aceitas,tais regras não vão ser sempre cumpridas, não só a risca como momentaneamente.

Não mate!
Não roube!
Não cobice a mulher do próximo, estando ele próximo da gente ou não!
Respeite os seus pais e as pessoas mais velhas!

Na teoria tudo lindo, mas na prática, principalmente para nós que vivemos num país maculado pela sua corrupção política e social parece um desafio maior do que se pode imaginar. E olha que nós, logo nós, somos o futuro da nação. Pobre nação!

Temos a necessidade de seguir um roteiro, caminhar de acordo com o seguimento de algo ou alguém que possamos acreditar com intensidade. Se pregamos o amor, devemos ser amor toda a vida, se pregamos a revolta popular, devemos atacar aqueles que não a seguem, quando não existe a explanação de meio termo ficamos inertes.

Pior é parar para pensar que existem seres humanos em outros países que são mais evoluídos e avançados com relação a nós pelo simples fato de que eles moram em países tidos como mais desenvolvidos. Ledo engano, eles apenas se controlam melhor, são mais predispostos a seguir as regras impostas a eles sem uma revolta ou intenção de quebra-las até mesmo em função da melhor convivência de todos. Pensam mais no bem comum do que no bem do próprio umbigo.

Basta pisar aqui que tudo muda, no fundo, no fundo, babamos o ovo demais de quem vem de fora arrotando regras de bom convívio enquanto se entopem com nossas riquezas e com as nossas caipirinhas e esbanjam toda a boçalidade e selvageria que é presente neles,mas que só pode ser exposta quando se encontram longe da sua pátria controladora.

Existe uma música do Capital Inicial que questiona: O que você faz quando ninguém te vê fazendo? O que você queria fazer se ninguém pudesse te ver?

O que seria de nós se por algum motivo as pessoas soubessem que o mundo está prestes a acabar. Qual seria o comportamento "normal" de quem pensa não ter mais o amanhã. Selvageria? Roubo? Morte? Estupro? Saques a reveria? Calma, não haverá tragédias e tampouco eu estou falando sobre algumas grandes capitais do nosso belo Brasil (embora pareça!)

Sejamos honestos, sairíamos por aí de forma selvagem e primitiva sem que houvesse preocupações, limites ou imposições contra isso. Viraríamos, malucos, psicopatas, criminosos sociais dotados de um arranque de loucura.

Somos selvagens, só negamos isso para que a nossa essência possa ser encoberta pelos nossos impulsos de sair por aí cometendo atrocidades, fazendo merda, por que isso choca, por que isso foge a regra.

E tudo que foge a regra para alguns, infelizmente não evolui, não saí da curva.

Nenhum comentário:

Postar um comentário