Há um mito mais ligado ao público feminino de que nas primeiras semanas pós fim de namoro é a mulher que sofre, seja por se envolver mais, por ser mais ligada a questão sentimental, enquanto o homem se joga na balada em busca de novos sorrisos e olhares que lhe tragam felicidade momentânea. Depois a situação inverte e o homem corre atrás.
Em partes não deixa de ser verdade a mulher geralmente prefere manter o relacionamento até o limite que ela pode suportar, assim como é verdade que quando ela não quer mais não há nada que faça ela voltar atrás de suas decisões.
Da mesma forma que a mulher se apaixona com facilidade ela toma ódio com intensidade dobrada, toma asco, birra da cara do cara com quem ela se relacionou. Ainda mais que normalmente homens não deixam de aprontar.
Mas quando é a hora em que o casal deve se separar? Botar fim em todo aquele possível romance que pode ter permeado a cabeça de forma pura e sensível por tempos ou com grande intensidade por algumas semanas, poucos meses talvez.
Há quem diga que relacionamento que começa errado, termina errado, MENTIRA.
Tenho um casal de amigos que ficaram juntos por anos, inclusive eu ajudei a juntar os dois. Conviveram por cerca de sete anos. Quem os visse tinha certeza que eles foram feitos um para o outro, o modo de se falarem, olhares, declarações, famílias que se amam, legítimo casal de margarina, pronto a ter filhos super felizes.
Aí o castelo de cartas caiu. Veio um intercâmbio, poucos meses de distância física e o casal mais perfeito que eu já conheci virou uma história com início,meio e FIM.
Os dois hoje estão separados e felizes, tiveram um fim parcialmente amigável, aquela coisa de bater clima estranho, mas hora nenhuma tiveram embates, não teve choro, então a distância pôs fim a algo que sim teve amor, ALGUMA HORA TEVE AMOR. Ninguém fica sete anos num namoro daquela forma sem amor. Mas acaba.
Já vi os chamados relacionamentos iô-iô com milhares de idas e vindas intensas, paixão onde ninguém sabe como aquele casal ainda está junto a ponto de irritar os amigos, causar brigas por um não querer ver o outro se machucar mais com aquele que nitidamente não presta para o seu amigo ou amiga querida, mas eles insistem.
Eu mesmo vivi o que chamo de relacionamento falido, os dois se vêem, mas sabem exatamente que já não rola faz tempo e que estão juntos por motivos que eles mesmo desconhecem, não há amor, amizade apenas por resquício daquilo que um dia viveram, um dia pensaram ser eterno.
Seria então mais fácil o fim através da briga,da discussão, da traição, que precede o sofrimento de uma ou até das duas partes para depois tocarem suas vidas?
Ou aquele caminho melancólico de terminar amigavelmente,ser meio que amigos, de vez em quando se consolarem, terem pequenos rewiews para saberem que realmente não funciona assim.
Viver aquela fase chata onde por ser amigo ou amiga do ex pensa umas duas vezes antes de se relacionar por que pode machucar o seu novo "Amigo", conheço garotas que na esperança minima de voltar com o ex chagam ao ponto de não ficar com ninguém pro ex ver que ela é uma boa menina e que ele deve voltar com ela.
Essas "MENINAS" em geral não conhecem os homens. Infelizmente admito, na esmagadora maioria das vezes o cara já não vai estar nem aí pra ela, já vai estar correndo e ganhando novas garotas, isso se ele não já fazia isso antes.
Mulheres não estão isentas, principalmente se sabem que o homem está apaixonado, como já disse em outro post, HOMEM APAIXONADO é o ser mais fácil de se conduzir no mundo, mulher o bota na sola do pé e ele vai querer realizar todos os desejos dela e normalmente ele vira o ESPELHO,aquele que ela quer pra si, mas que tem a certeza que é só um amigo. Nessa hora ela sabe que o ponto final da relação existe o homem apaixonado ignora e pensa que é uma vírgula.
Nessas andanças da vida podemos concluir então que não há uma forma correta ou mais legal de terminar ou melhor para por fim ao relacionamento, mas sim a hora em que você não se sente mais bem dentro da relação e vê que é melhor tomar um novo rumo.
Lembre-se: Aquilo que foi doloroso suportar torna-se agradável depois de suportado e é natural sentir prazer ao final do próprio sofrimento.
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