sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Amor - A incessante busca pela alma gêmea




Ahhh  o amor, uma flor roxa que nasce no peito do trouxas. BRINCADEIRINHA

Se o amor existe eu realmente não sei,mas dizem que todas as pessoas do mundo tem a sua metade da laranja. Mas a maioria acredita que a sua metade já está sendo chupada por aí ou virou suco.

Eu apresento a legitima teoria, nada daquela grotesca coisa de que você se apaixona apenas uma vez na vida e vai assim até o fim,mas que ao decorrer da vida você encara de diferentes formas o amor. AINDA BEM QUE É ASSIM.

Pra começar se você consegue descrever o que sente, lamento não é AMOR,esse sentimento não pode ser descrito, quer um exemplo? Consegue descrever o amor de uma mãe por um filho? Pois bem temos uma vertente do amor a paixão.

De forma alguma acredito em amor a primeira vista,amor pra mim é algo que se constrói é diferente de se ter uma atração fatal ou uma incrível vontade de beijar a pessoa.

Para cada pé cansado há o seu chinelo velho, mas o que para uma flor é o melhor dos fertilizantes para outra é veneno mortal.

Eu pela experiência que me confere acredito que em diferentes fases temos o que consideramos amor, algo que só concluiremos ao fim da vida, essa de nascemos um para o outro existe,mas só quando você chega ao final e vê que realmente é aquela pessoa.

Não digo que não acredito no amor ou na alma gêmea,só acho que procuramos nos manter dentro daquilo que nos faz bem.

para entender, quando uma pequena criança ali por volta da primeira série me apaixonei por uma menina, linda sim ,tanto que todos os garotos da sala eram apaixonados por ela. No meu colégio eu sabia que a não ser por alguma tragédia eu veria aquele rosto até a minha oitava série.

Não que eu não tenha realizado o sonho de beija-la, mas não foi nada perto daquilo que imaginei nos meus sonhos.

Era o devaneio infantil. Algo que eu não conseguiria controlar nem se quisesse.

Chego a idade um pouco mais avançada. A criança que começa a crescer ali o começo da puberdade,antes ainda de pensar em sexo tive em meus pensamentos uma garota que sentava ao meu lado no colégio,mas rindo me dava tapas nas costas enquanto durasse a aula.

Não,nem de longe sou sadomasoquista,mas na época o chamado Bullying (Como eu seria preso por fazer isso) agia em nos apontar como namorados, eu cheguei a ficar com essa menina anos mais tarde,mas talvez tenha sido umas das poucas meninas por quem eu teria feito tudo na época.

Cheguemos a pré adolescência,mas o meu romance era antigo, eu era encantado por uma menina que vinha no meu especial, primeiro umas meninas de Caxambu, tudo me fascinava nelas, era curiosidade. Meu ponto de apoio, meu equivalente estava no banco da frente. Nunca me aproximei dela naquela época. Sem chances, sabia seu nome por ser vizinho, se sofria pelo fato de ser o primeiro a entrar no especial e consequentemente acordar mais cedo tinha a recompensa de na hora do almoço vê-la. Que tristeza foi vê -la encantada por outro.

A adolescência chegou, a musa da minha pré adolescência virou algo real, parte da minha vida,mas claro que eu teria uma outra mulher para ser algo fora do comum. Nada de mãe de colegas, irmãs e primas e logo eu arranjei a minha melhor amiga.

Sim, por que eu sempre tive melhores amigas mulheres, andava com duas a tira colo. Imagina um colégio inteiro falar que vocês são um belo casal, a charmosa e o Paulo (risos)

Na minha rua nessa época ainda rolava a panela por que eu seria gay, pobrezinho, Gay! EU?

Essa menina me tornou outro no começo do meu ensino médio. O colégio inteiro inclui-se professores a favor da nossa união até que resolvemos pra entrada é algo tranquilo

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