quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Virgem.Doc (47)


(A virgindade é um fato marcante na vida de qualquer pessoa, por isso, na série Virgem.Doc veremos relatos feitos de forma sigilosa com pessoas que se dispuseram a contar esse marco de suas vidas e claro terem suas histórias divulgadas aqui sem qualquer custo ou identidade a ser revelado. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)

" Eu nunca fui um cara muito ligado em sexo, igual aos meus colegas, daqueles que só de ver uma garota passar já fica de pau duro e desesperado pra cantar a menina ou coisa assim.

Na verdade acho até que ficar igual um bobo assobiando atrás dessa garota ou a cantando a distância chega a ser mais que desrespeitoso, tendo em vista que acho isso desde muito antes do pré conceitos da sociedade com relação ao assédio moral.

No meu colégio os alunos estudavam juntos por muitos anos, então acaba que todo mundo conhece todo mundo, fica amigo, tem paixões e ex namoradas sempre a vista o que pode ser bom ou ruim de acordo com a forma que o relacionamento caminha, de toda forma temos muita história pra contar entre nós.

Admito que mesmo compartilhando tanta história com meus colegas de colégio nunca imaginei que perderia a virgindade com uma garota que viesse de lá. Como disse, eu não fazia planos, mesmo que vez ou outra a curiosidade batesse a porta,algo até normal para um garoto doze para treze anos.

Acredito que se tem uma coisa que não muda é que todo colégio tem seus personagens, aqueles que ficam na lembrança dos alunos e que meio que marcam a geração assim como os professores.

No meu colégio tinha o garoto descolado, tinha o nerd que sentava na primeira fileira, tinha gente como eu que colocava os garotos menos providos de inteligência nas costas e os fazia passar de ano, tinha a garota mais cobiçada do colégio e claro a gordinha que se apaixonava por diversos garotos e que todos tinham medo de ficar por que afinal naquele tempo não sabíamos do termo "Bullying", mas fazíamos com que ele acontecesse sem menores escalas.

Pois bem, eu meio que me deixei envolver com essa garota na época gordinha. Lembro que na época eu era muito discreto com minhas conquistas amorosas, fui assim por muito tempo, não havia a intenção de namoro, apenas ficar por curtição atrás do muro do colégio, escondido pelos corredores e coisas do tipo.

Essas ficadas escondidas rolaram por mais ou menos um anos, na época lembro que ela tomou bomba e acabou indo para a mesma série que eu,mesmo que em salas diferentes. Eu era conhecido por muitos no colégio, seja praticando esportes ou por estar sempre inteirado como representante de turma, no grêmio estudantil ou por escrever para o jornal do colégio.

Eu e essa garota debatíamos muito. Ela achava que eu namoraria com ela, mas se envolvia com outros garotos o que de certa forma não me incomodava já que eu as escondidas como  ficava com ela ficava com  muitas também, mas coisa de pré adolescente mesmo.

Até que um dia após a aula ficamos conversando e acabamos ficando assim sem nada planejado em meio a um esconderijo que após um certo tempo juntos já conhecíamos em meio ao colégio.

Pré adolescente é fogo,eu ainda acreditava que ela não tinha experiência, mas estava enganado, ela sabia bem o que estava fazendo e logo tentava tirar meu pênis pra fora e em meio ao esconderijo tentava me masturbar e fazer com a boca o que ela fazia de melhor. Ela conseguiu, logo me convenceu (sem dificuldades) a irmos para outro lugar.

Que caminho longo, estava louco pra agarrar ela logo, mas até aquele momento ainda não havia me dado conta que estava para perder a virgindade. Ela estava tranquila, durante todo o caminho fez a linha garota jovem e sexy tentando me seduzir o que confesso já nem precisava muito.

Lembro que quando estava pra abrir o meu portão uma vizinha de rua passou e me cumprimentou enquanto eu apenas acenei com a cabeça rapidamente torcendo que ela não se lembrasse de falar que me viu com o resto do mundo o que por sorte não aconteceu.

Acho que foi a primeira vez na vida que me senti um cavalheiro, mostrei a casa para a garota, eu sabia que ela estava vazia, vendo por hoje imagino até que ela não tinha tanta curiosidade pela casa e queria logo ir para a ação.

Eu tinha uma cama de solteiro na época, lembro que meu quarto era bem quente, talvez pela apreensão de me dar conta de que era a primeira vez, talvez pela situação de tentar parecer tranquilo e de querer colocar a camisinha no lugar certo.

Eu não fugi muito do convencional, papai e mamãe, percorri o corpo dela nas preliminares e depois ela perguntando ao meu ouvido em meio a tudo: Quer que eu vou por cima?

Concordei com a cabeça e fui pela primeira vez cavalgado, algo que com o passar dos anos descobri ser muito bom. Ainda fizemos mais vezes naquela tarde, outras posições e muita vontade.

Anos mais tarde descobri que ela havia gostado muito da minha performance, tanto que havia me elogiado para amigas o que me rendeu mais dias prazerosos com algumas delas assim como replays com a própria garota.

Eu por mim ainda considerei tudo muito estranho, talvez por ser novidade ou por que as emoções não seriam iguais com nenhuma outra relação, mesmo que nas outras vezes que transei com ela ainda tenha tido aquele ponto de nostalgia.

A vida seguiu em frente, conforme o inicial nunca tivemos um namoro ou algo perto disso, ficávamos, gostávamos de ficar e ficou nisso. Hoje sei que ela tem filhos, assim como eu, mas criamos aquela amizade de rede social onde um curte as coisas do outro,mesmo que seja pelo namoro ou casamento do outro.

Há um respeito pelo que passamos juntos, mesmo que eu nunca tenha dito para ela diretamente que ela tenha sido minha primeira vez exceto por uma frase que ela mesma não julgou tão importante: Especial, como muitas, mas sinceramente a primeira de todas as especiais.

Não me arrependo de ter sido com ela, da mesma forma que não me arrependo de não ter tido nada com ela,sou fui feliz naquela época como sou hoje, a vida está aí caminhando e um dia a gente pode até se reencontrar e conversar, mas como bons e velhos amigos."


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