quinta-feira, 1 de junho de 2017

Meu Primeiro Bebê.Doc (22)


Por Danielle Cristina dona do Instagram @mundorosadabianca

"Conheci o pai da minha filha quando eu tinha apenas treze anos. Demos uns beijos, mas ficou nisso, sendo que só fui reencontra-lo três anos depois já com dezesseis na rua da minha casa quando ele sem qualquer planejamento foi encontrar o pai dele. Na mesma noite ele pediu para namorar comigo.

Minha vida que antes era só de casa para a lanchonete onde eu trabalhava havia ganhado algo totalmente inexplicável.

Com um ano e pouquinho de namoro eu estava com dezoito anos e estudava no terceiro ano do ensino médio quando descobri que estava grávida. 

Eu não tinha vontade de engravidar na época e já tinha decidido estudar.

Foi ele quem pegou o resultado para mim. Minha menstruação estava atrasada e isso já era algo comum, pedi apenas que ele pegasse o resultado na médica a quem eu havia pedido um remédio anticoncepcional.

Mas ela não poderia me passar remédio algum sem saber se eu estava grávida, fato que na minha eu tinha certeza que não estava.

Por ser comum a minha menstruação atrasar eu nem esquentei até que ele me ligou e disse: "Amor! É um menino

Eu sabendo que ele é brincalhão duvidei e falei que era mentira e que ele me entregasse o resultado quando eu fosse descer para a escola,mas quando eu fui abrir o resultado e vi realmente o positivo logo esquentei a cabeça e pensei que a minha avó ia me matar.

Na época eu ainda morava com ela, cursava o terceiro ano e ele lá todo feliz da vida dizendo: " Calma amor! A gente dá um jeito.

Ele foi até a casa da minha avó, contou pra ela que disse logo que já sabia, que eu estava dormindo muito. Afirmou apenas que não queria que a minha barriga crescesse comigo na casa dela.

Sendo assim meu marido começou a construir nossa casa e eu continuei na escola até concluir o meu ensino médio.

As primeiras consultas foram bem tranquilas, eu adorava, por que ali via o carinho e o cuidado que eles tem com a gente enquanto estamos gestantes. Engravidar tem toda aquela tensão de todo mundo saber, mas depois que todo mundo sabe é muito gostoso, eu pelo menos amei.

Fora que eu podia comer todas as coisas simples e gostosas que eu desejava, salgados fritos,assados,melancia,feijoada, feijão tropeiro ,churrasco.

Eu falava que queria um menino, já meu marido não tinha preferência e dizia que vindo com saúde era o que importava,mas só fomos ter certeza no sétimo mês de gravidez, pois em toda ultra ela ficava com perninha de índio na minha barriga.

Meu marido ficou super alegre,eu também e acredito que mesmo que a gente tenha uma preferência ela deixa de existir quando a gente vê que tá lá na barriga da gente, independente do que seja já tem um amor com certeza.

Ele não queria que eu escolhesse o nome, por que eu ia colocar Ana Laura, mas minha avó também não gostou e então coloquei Bianca Fernandes Pereira.

Antes da descoberta do sexo aos cinco meses tivemos um grande susto ao fazer o ultrassom morfológico. A moça da ultrassonografia não conseguia ver os dois rins da menina, via apenas um e marcou uma revisão onde também não conseguiram ver.

Fiquei desesperada, mas felizmente era apenas pela posição que a bebê estava, até que no sétimo mês junto ao sexo conseguimos ver tudo direitinho.

Quando cheguei a trinta e seis semanas de gravidez eu não sentia nada, dores,cólicas, no máximo muitas dores nas costas. Ao chegar a trinta e oito semanas eu passei a sentir pequenas dorzinhas só que eu ia até o hospital e viam que tinha apenas um centímetro de dilatação e eu voltava pra casa.

Até que com quarenta semanas eu cheguei ao Márcio Cunha que é o hospital de Ipatinga e a minha barriga contraiu na mão da enfermeira que me mandou para outro médico para me avaliar, mas não me internaram por que eu ainda tinha de um para dois centímetros.

Ele então me pediu uma ultrassonografia e eu acabei ficando lá até o outro dia pela manhã para fazer a ultra. Quando o rapaz disse que o meu líquido estava baixo o médico disse que iria induzir o meu parto por eu já ter quarenta semanas.

Fui para a sala de pré parto, coloquei o primeiro comprimido e nada.
Coloquei outro e nada de novo.

Cheguei no hospital dia vinte e oito de fevereiro e ganhei a Bianca no dia dois de março.

Eu sentia as cólicas para ganhar a menina, mas não ganhava. Aí me colocaram no soro e aí sim começou a dilatar e eu sofri, de tomar trauma de ter parto normal.

O parto aliás foi tranquilo, o dolorido é a dor de cólica, depois que nasce é tudo maravilha.

Fiquei super feliz que o meu parto foi normal, fim das dores e aquela menininha, minha filha,a maior alegria da minha vida.

Hoje ela é o xodó do pai dela que brinca,abraça todos os dias e enquanto ela dorme fica lá igual bobo beijando ela.

Hoje sou ainda mais feliz, por que tenho ela e mesmo que qualquer problema apareça, tenho o abraço dela e parece que tudo melhora por que filho é filho o maior presente que Deus pode dar a uma mulher.

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