segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Sobre o amor




Por Priscila Gonçalves

Sim! Sou piegas e amo escrever sobre o amor, mesmo sabendo pouco ou quase nada dele.

Mas o que sei, convicta do que já senti e sinto é lição que me alimenta até hoje
.
Amor é coisa leve.

Não te prende, não dói, não causa ciúmes, não é apego.

Amor te liberta de todos os medos e agonias.

Amor alivia até a mais bruta das dores.

Amor te faz sentir apreço pelas pessoas que ama.

"Mas amar é uma merda!"

Então, você não ama.

E automaticamente, falar de amor te remete a relacionamentos que deram errado, que frustraram, que causaram arrependimento.

Então, não era amor.

E amar, não é só no namoro, no casamento. Mente fechada quem pensa assim.

Esquecem que podemos (e devemos em primeiro) amar a nós mesmos.

Nos apreciar apesar dos defeitos e aprender a conviver com eles.

Amar os amigos que lá estão, presentes seja no amor, ou na dor.

Amar nossa família, seja ela de sangue ou de alma.

Amar bicho de estimação. Quer amor mais verdadeiro e incondicional que este?

E estar prontos pra receber o amor, de onde ele vier. De qualquer lado.

Ah, cara! Amar é o máximo! 

Ser amado, é o máximo!

Somos cercados todos os dias de amor, de vários lados.

Mas somos ingratos, as vezes, e não o reconhecemos.

Não agradecemos por receber amor.

O Poeta Cazuza deixou marcado:
"Todo mundo é parecido quando sente dor
Mas nu e só ao meio dia, só quem está pronto pro amor"

E nunca nos sentimos prontos.

Nunca nos sentimos bons.

Nunca nos sentimos suficientes.

Nunca nos sentimos gratos.

E uma coisa é certa: se você morre sem amar ou ser amado, você não viveu, apenas existiu. 

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