sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Da paixão ao amor



Muita gente não acredita, mas se apaixonar é algo legal e pode ser divertido. 
Aquela coisa de encarar a outra pessoa e meio que perder a noção do tempo, a sensação de ver o mundo através dos olhos de outras pessoas e ver borboletas povoarem seu estômago ao saber que ela está pra chegar.

A paixão é assim mesmo, ela nos tira do chão, a gente fica meio cego, meio bobo e alguns diriam até idiotas. Pessoas apaixonadas ficam vendo sentidos em letras românticas, ficam vulneráveis, ficam confusas e por muitas vezes ficam FELIZES.

Sim e a felicidade anda lado a lado com a loucura e como de médico e louco todo mundo tem um pouco por que não se entregar diretamente a euforia louca de uma paixão. Passando meses e meses a fio sorrindo de um canto a outro da boca.

Mas chega uma hora que isso tudo não é satisfatório. A euforia cessa, os hormônios da paixão reduzem e os sorrisos antes fáceis de serem arrancados ganham outros contornos. Essa é a hora que dividir a rotina pode ser desgastante.

Nessa hora é preciso mais que apenas pele e vontade de ficar junto, mas bom senso e compreensão.

O amor é avassalador nesse ponto. As pernas bambas e os suspiros a cada vez que a pessoa passa por você não são a certeza que o amor está presente ali. O amor é mais que isso. É algo mais complexo que se pode prever.

O amor diminui e aumenta aos pouquinhos a cada vez que o outro te olha num dia difícil e te compreende, a cada vez que há o RESPEITO pela opinião contrária. 

O amor é aquilo que te faz querer a cada dia mais conhecer a essência do outro. É aquela pequena alegria de acordar e ver uma mensagem de bom dia no seu whattsapp seguido do questionamento de saber se você está bem. 

Pode não parecer,mas o AMOR com todo o tamanho do sentimento está nas pequenas coisas, está no ciclo vicioso da rotina, de defeitinhos compreendidos, erros perdoados e abraços em dias conturbados. O amor vem de um elogio simples as unhas mal feitas,vem crescendo palmo a palmo, aos poucos, de abraço em abraço, de obstáculo a obstáculo, as coisas vem e passam.

E no fim de tudo fica ele. O AMOR.


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