quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Virgem.Doc (1)


(A virgindade é um fato marcante na vida de qualquer pessoa, por isso, na série Virgem.Doc veremos relatos feitos de forma sigilosa com pessoas que se dispuseram a contar esse marco de suas vidas e claro terem suas histórias divulgadas aqui sem qualquer custo ou identidade a ser revelada. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)



"Fazia alguns anos que a gente se conhecia, mas de concreto nunca tivemos nada, nunca namoramos e pessoalmente acho que só eu cogitei essa possibilidade.

Ele era um ano acima de mim no colégio, fazia o estilo boa praça, aquele todos querem conversar, mas era discreto como só ele para suas conquistas amorosas, ficava com uma aqui, outra lá, foi assim comigo.Sem nunca dar alarde,ele conheceu várias garotas.

Nunca pensei que pudesse ser ele o cara de um dos momentos mais marcantes da minha vida fora o nascimento do meu filho e o falecimento da minha avó. Virgindade hoje já não é o tabu, nem na época era, mas com o passar do tempo perdeu a importância que tinha a muitos anos atrás.

Lembro que no dia que ele se formou eu triste fui buscar o resultado de minhas notas no colégio e pensei, olha que pena, ele vai embora e nunca mais vou vê-lo. Me enganei feio.

Continuamos a conversar, mas raramente ele vinha me ver, até que um dia ele cumpriu a promessa de me ver após a aula. Sempre fiquei a vontade com ele. Apesar de não termos nada ele sempre me passou a confiança necessária para que eu me sentisse segura em sua companhia.

Naquele dia ficamos juntos em um dos prédios afastados do meu colégio, mal percebi quando já havíamos chegado a casa dele que não ficava tão afastado do colégio.

Ele cordial seguiu com as carícias sem me provocar diretamente, até aquele momento eu sempre achei que ele pelo menos sonhasse que eu era apenas mais uma garota virgem, mas vejo que o fato de eu já ter ficado com alguns garotos no colégio fez ele pensar diferente.

O quarto dele era arrumado demais para o quarto de um homem, hoje eu penso assim, no dia só me importei por que era muito quente e o sol batia diretamente na cama de solteiro.

Acho que desde o momento em que entrei na casa dele eu tinha me decidido, era pra ser ali, era pra ser daquele jeito e não sou do tipo que volta atrás e não sonhava com o amor eterno na época.

As carícias aumentavam e eu não pensei muito em tirar a blusa dele, o calor já estava nas alturas e minha blusa não durou muito comigo, logo as peças iam saindo e saindo,quando dei por mim estávamos nus,abraçados e pessoalmente daquele lugar eu não queria sair.

Hoje com mais idade me pergunto pra onde foi todo o medo que sentia antes daquele momento, dúvidas sobre dor, sobre sangramento, desapareceram como mágica.

Lembro que ele sorriu quando eu fiz uma pequena menção de dor na primeira vez, mas logo depois eu não sentia mais aquela aflição, ou percebia o pequeno sangramento que já me ocorria.

Quando terminamos a primeira rodada, sim teve outras,lembro de deitar no peito dele, afinal eu tinha visto aquilo nos filmes, pra uma menina de quinze anos isso seria o conto de fadas sem o cavalo branco.

Acho que ali pela primeira vez eu fui totalmente a menina frágil que eu um dia deixei de ser quando ele meio sem jeito perguntou: Sua primeira vez né? 

Eu só confirmei com a cabeça e seguímos ali para mais alguns bons momentos.

O tempo depois disso passou depressa, vi ele poucas vezes, mas sempre o sorriso marcante do rosto dele,aquele jeito de menino boa praça, ficamos algumas vezes mais depois disso, mas nunca mais transamos, nunca mais tivemos um momento como aquele. Me bate a dúvida se ele teve medo que eu me apegasse ou se ele não gostou de estarmos juntos num momento que pra mim era tão diferente, mas ele me respeitou e me tratou com uma dignidade que poucas vezes vi depois."

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