sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Minhas Escolhas



Desde pequenos ouvimos nossos pais durante nosso processo de educação e socialização ditar aquilo que deveríamos fazer ou não fazer. Veja bem não estou aqui para dizer que conselhos paternos são errados e que não devem ser seguidos, mas digamos que nem todo ato de rebeldia em nossa infância faltava como fundamento.

Naquela época não conhecíamos a vida, o que não quer dizer que a curto prazo ou em nossa adolescência propriamente dizendo vamos conhecer mais do que nossos pais que viveram mais tempo do que nós ou como alguns gostam de frisar, tem mais experiência.

Acontece que com o passar dos anos e a medida que vamos tendo conhecimento sobre a vida e claro adquirindo experiência algo que antes só tínhamos através de nossos pais vamos sendo capacitados a perceber o que queremos ou o que não queremos.

Outro fato é que a medida que crescemos passamos a ver que não só nossos pais desejam definir o que faremos ou não, mas também amigos, conhecidos e a sociedade de uma forma geral. 

Alguns impõem a necessidade de um casamento para um casal que já está a algum tempo junto ou que vai ter filhos num futuro próximo,meio como se a alegria da criança dependesse apenas do fato do pai e da mãe estarem debaixo do mesmo teto.

Transformamos em piada aquele tiazinha mais velha que chega ao fim do ano perguntando dos namoradinhos, mas já pensou que na nossa idade ela já podia estar casada e esperando o primeiro filho como a sociedade impunha.

Namoradas podem lhe querer mais atento, mais extrovertido perto dos amigos dela, talvez até mais romântico, enquanto alguns namorados também vão exigir uma garota que lave,passe,cozinhe e até cuide da casa, talvez esteja certo como também talvez esteja muito errado.

É você o espermatozoide vencedor, logo se supõe que você consiga ao longo da vida tomar suas próprias decisões e saber o que é bom ou ruim a medida que vai aprendendo a viver e caminhar com as próprias pernas.

A questão é, não devemos fechar a cara para todos que decidam interferir de alguma forma em nossa vida, dando palpites que muitas vezes acreditam realmente estar ajudando, mas é claro que a necessidade de refletir, avaliar e constatar o que é melhor para si mesmo cabe a nós, tendo em vista que uma ordem ou imposição tira aquilo que primamos acima de muitas coisas em nossa vida. 

Nossa liberdade.

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