terça-feira, 16 de maio de 2017

Dois Caminhos




Por Priscila Gonçalves

"Crescemos ouvindo que sempre temos duas ou mais escolhas, dois ou mais camimhos a seguir.

Shakespeare eternizou esse dilema da humanidade: " Ser ou não ser, eis a questão."

Nos últimos tempos, avançamos tanto que estamos na necessidade de retroceder em alguns pontos de vista para tentar, ao menos, alcançar o tão sonhado equilíbrio.

Mas, ao passo que temos em nossas mãos duas ou mais opções, equilibrar caminhos e mundos diferentes, que nem de longe se encaixam ou combinam entre si, faz-nos estender o tapete vermelho para a loucura. Ou que chega perto dela.

Pessoalmente falando, de um lado tenho um caminho que alguns chamam de missão de alma, do outro lado, todo o oposto que não chega nem na ponta desta missão, a qual descobri recente depois daqueles perrengues e cansaço necessários para nossa evolução.

E o que chamo de intuição, divide-se em quatro partes:

Do lado bonzinho:
( ) Vai!
( ) Mexe com isso não! É bobeira e perda de tempo

Do lado "mau":
( ) Se joga!
( ) Você sabe que corre o risco de se ferrar de novo né? Então deixa de ser uma mula!

Uma prova inteira de múltipla escolha, sem o direito de uma questão aberta para eu dissertar à minha vontade.

E mais uma vez, quem já passou por situações semelhantes, sabe como é complicado atravessar a ponte em cima do ego e tomar a decisão certa e tentar equilibrar dois caminhos, ponte esta, cheia de falhas, com cordas bambas, bem em cima de uma correnteza brutal, cheia de rochas mortais no caminho.

Algumas escolhas podem modificar uma vida inteira, para melhor ou pior.
E sem a garantia do resultado final, nos arriscamos dando um tiro no breu, sem saber quem ou que vamos acertar, quando, na melhor das hipóteses, não damos um tiro no próprio pé.
Pagar para ver?"

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