quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Meu "querido" Ex.Doc (33)


(Todo mundo já teve um ex não é? Sendo assim,boas e más lembranças dos relacionamentos passados serão contados aqui no Meu "querido" ex, afim de relembrar, rir e chorar de boas histórias relatadas por pessoas que de forma anônima ou não se despuseram a contar suas vidas sem qualquer custo. A todos o meu MUITO OBRIGADO)

"Lembro de tê-lo conhecido no IEMG (Instituto de Educação) enquanto ele trabalhava no Santa Efigênia, eu novinha com meus quatorze anos logo fiquei impressionada daquele jovem de dezoito que se mostrava brincalhão e fazia todo mundo a sua volta rir.

Começamos nosso namoro escondido, isso até eu resolver contar para minha mãe que logo pediu que eu contasse ao meu pai sobre o namoro para poder namorar dentro de casa.

No meu aniversário de quinze anos então, tínhamos apenas membros da família e três desconhecidos.Ele,meu futuro namorado, a irmã dele e um amigo deles que foi de companhia.

Com o namoro já firmado para meus pais começamos a namorar após essa data. Foram ao todo dez anos entre idas e vindas.

Naqueles tempos eu tinha um diário onde todo santo dia eu escrevia tudo o que me acontecia.Entre as coisas que eu escrevia estava o fato de que eu não amava o meu namorado e sim um garoto com quem eu ficava em Capitólio.

Certa vez fui emprestar uma mochila para ele e justamente nessa mochila estava escondido o bendito diário. No calor discussão onde ele buscava saber o que havia ali e eu obviamente negando e dizendo que não tinha nada até que ele se trancou no carro e leu página por página do diário.

Ali o jogo passou a virar. Se antes eu não era apaixonada, fiquei louca por ele enquanto ele começou o meu calvário. Ele passou a dar perdidos,me trair e terminar seguidas vezes comigo e eu sempre correndo atrás.

Eu sempre incentivei ele a estudar, então ele retomou os estudos e acabou conhecendo uma garota que na época estava grávida de sete meses sem nem ao menos saber quem era o pai da criança e mantendo a dúvida entre cinco possíveis pais.

Mesmo assim ele passou a oscilar do namoro comigo para o namoro com ela, terminava comigo, voltava com ela, terminava com ela, voltava comigo, isso quando não se envolvia com as duas ao mesmo tempo.

Durante esse tempo uma vez eu estava no ônibus e encontrei uma garota com um bebê. Mexi com a criança e percebi que a garota jogava indiretas para mim até que finalmente ela se revelou a grávida que se envolvia com o meu então namorado.

Tivemos uma breve discussão e lembro me de que quando desci cheguei a desafiar a garota dizendo que ele não ia largar um namoro longo como tinha comigo para ficar com uma garota grávida e que nem sabia ao certo quem era o pai do filho dela.

Virou meio que caso pessoal,acredito que o problema não era nem me separar dele, mas ele ficar com ela.

A família dele me adorava, algo que não acontecia com ela.

Uma vez eu estava na casa dele e ela também estava por lá. Fiquei sitiada para não ser provocada ou agredida por ela como ocorreu uma vez que ela estava lá embriagada e eu resolvi sair para ir a padaria.

Houve uma discussão eu com uma blusa branca, até que tive um copo de vinho atirado nas costas até que as irmãs e tias dele vieram pra me defender enquanto eu entrava na casa dele chorando.

Fui posta como vilã por ele e ele me levou embora comigo sendo provocada no dia seguinte com ela mostrando que tinha ficado lá.

Terminamos e fui passar carnaval em Capitólio pra esquecer ele de vez enquanto ele ainda ficava com a outra que tempos depois largou ele também"

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