sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Rama de conselhos



Acho que boa parte dos sonhos de criança se resume em crescer e ter na vida adulta toda a liberdade que ela vê limitada pelos seus pais.

O tempo vai passando e essa criança vai aos poucos perdendo essa ilusão de que o mundo é somente um parque de diversões onde os pais cobram a entrada, na verdade não. A vida mesmo se encarrega de cobrar que nosso crescimento ocorra.

Forças do destino? Livre Arbítrio? 

Aprendizado na verdade, pela base daquilo que nossos pais nos ensinam e que pensamos nunca utilizar tal qual a teoria de bhaskára que até hoje não pensamos em realizar ou em que ela teria verdadeira praticidade em nossas vidas.

A vida é assim mesmo, tal qual uma roda gigante  um dia estaremos lá no alto, felizes e contentes com a impressão de sermos inatingíveis e acima de qualquer problema que possa vir pela frente.

Em outros estaremos abaixo da crítica, suscetíveis a quaisquer desvio de conduta que a humanidade possa ter com a nossa presença.

Conselhos são bons sim, mesmo que como reza a lenda não sejam vendidos, vez ou outra eles podem vir de alguém que nos quer ver bem e que torce pelo nosso crescimento, mas em sua maioria são "abençoados" por pessoas que querem saber de seu problema e não propriamente resolvê-lo.

A curiosidade humana por algumas vezes é algo fétido, obscuro e capaz de atrocidades além do normal para que saiba o que se passa além da vida que lhe cabe.

Basta ver quantas vezes vemos acidentes em ruas e estradas onde pessoas que antes andavam a toda em seus carros vivendo suas vidas, param e desaceleram até quase parar para observar de camarote o sofrimento alheio de alguém que provavelmente não tem nada a ver com a sua vida.

A duras penas vamos compreendendo que podemos sim ir crescendo e amadurecendo rumo a um destino que trilhamos e batalhamos por ele.

Obstáculos da vida são impostos de todas as maneiras e isso incluí pessoas. Almas repugnantes que preferem ver o seu insucesso ao invés de olharem para o próprio umbigo e se abastecerem de felicidade para seguir a vida.

Como parasitas eles preferem ver no pranto alheio seu conforto, afinal: Se estou triste e não sou feliz, por que outro haveria de ser?

Não devemos fugir de pessoas assim, se afastar talvez, mas o ideal é que tenhamos capacidade para observar e encarar de frente aquelas pessoas que através de conselhos ou artimanhas tentem nos fazer mal.

O mundo não é igual nos filmes, nem todo mundo é mocinho o tempo todo ou vilão o tempo todo é verdade, mas cabe a nós ver que nos faz bem e quem nos faz mal e acredite apesar de nos filmes,desenhos e novelas os vilões parecerem divertidos ou até mesmo atrapalhados...

Na vida real eles podem ser bem mais nocivos e perigosos do que possamos acreditar.

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