quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Virgem.Doc (34)


(A virgindade é um fato marcante na vida de qualquer pessoa, por isso, na série Virgem.Doc veremos relatos feitos de forma sigilosa com pessoas que se dispuseram a contar esse marco de suas vidas e claro terem suas histórias divulgadas aqui sem qualquer custo ou identidade a ser revelado. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)

"Sabe aqueles contos de fadas, das mocinhas que encontram o seu príncipe encantado e que uma vez apaixonadas, namoram, noivam, casam e logo são felizes para sempre, pois bem eu até acho que seria legal que eu fosse algo assim ,mas o perigo e os caras com uma aura no perigo sempre me atraíram muito mais.

Desde nova eu meio que sempre torci pelo lado dos vilões, achava os mocinhos meio bobos, sem graça, achava que eles não lutavam com afinco por aquilo que queriam, claro que não concordava com tudo que os vilões faziam do tipo roubar, matar e destruir, mas pelo menos no quesito obstinação eu me sentia mais a vontade do lado deles.

Mas talvez até por não ser aquela garota do tipo mais popular ou das mais lindas que se tem por aí normalmente eu me envolvia de beijos apenas com garotos mais do estilo bonzinho, daqueles que realmente eu mandava e desmandava, acho que até por isso me livrava mais facilmente deles.

Contudo uma vez fui desafiada, um garoto não abaixou a cabeça para aquilo que eu desejava. Primeiro fui sumariamente ignorada por ele, daquelas ignoradas solenes, que te deixam meio sem rumo, mas não desisti.

Tínhamos amigos em comum e isso me motivou a seguir tentando pelo menos saber o por que daquele garoto não querer nem mesmo conversa comigo. 

Os amigos não ajudaram muito, afinal alguns se negavam a me informar qualquer coisa ou simplesmente não sabiam. Como boa cara dura que sou resolvi perguntar diretamente ao carinha.

"Você pode me dizer o que tem contra mim?" Ele me olhou assustado, mas não disse nada mais que um "Nem te conheço menina, tá louca"

Começava ali o jogo de gato e rato mais que comum, um jogo de provocação que ia do amor ao ódio, eu beijava bocas para ele ver, ele pegava amigas minhas pra que eu soubesse, mas o comentário geral é que logo ficaríamos juntos.

Algo que só aconteceu por que uma amiga minha interviu e disse que era pra gente parar de bobagem e se pegar logo, mesmo que acabassemos nos matando depois.

Pois bem, rolou, muito beijo, muita pegação, mas ainda sem sexo, já não era incomum alguns meninos me zoando lá pelos meus quinze anos falando que sobre o que me faltava pra acabar com a minha raiva.

Mesmo depois de ficar com o garoto que tanto me ignorava inicialmente começava ali o namoro ioio, a gente não chegava a se assumir, também não negávamos o ciume um do outro até que certa vez após uma acalorada discussão nos pegamos de beijos loucos e quentes em meio a sala da casa dele.

Foi uma pegada quente, roupas voando, arranhões nas costas, sentia uma vibração no meu corpo que só cessou após umas duas vezes dele e que eu caísse sobre ele após ter um legítimo orgasmo.

Eu naquele momento descobri na minha primeira vez o que era tesão e prazer, tanto que o pouco sangue que saiu de mim pouco importava, assim como a primeira nossas transas eram sempre um tom acima de pegadas e gemidos mais fortes.

Durou muito, durou bastante o meu tesão por ele, acabou quando ele foi preso, uma, duas, três vezes, furto, drogas, os motivos variavam, mas além disso traições se revelavam cada vez mais comuns.

Eu deixei de achar que era provocação, virou rotina, assim como meus romances seguintes seguiam na base da loucura, pegadas quentes e com seres normalmente envolvidos em alguma contravenção.

Ele hoje segue preso, eu sei notícias dele por um ou outro amigo, rede social ele pouco utiliza e whattsapp de bandido normalmente é mais vigiado que a casa da moeda.

Não me arrependo, até por que eu gostava dele e tive ali uma das melhores transas ou como eu gosto de brincar com as minhas amigas: A primeira de muitas das melhores FODAS da minha vida"


Nenhum comentário:

Postar um comentário