quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Virgem.Doc (33)


(A virgindade é um fato marcante na vida de qualquer pessoa, por isso, na série Virgem.Doc veremos relatos feitos de forma sigilosa com pessoas que se dispuseram a contar esse marco de suas vidas e claro terem suas histórias divulgadas aqui sem qualquer custo ou identidade a ser revelado. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)

"Eu sempre fui uma garota muito urbana daquelas que não consegue passar mais de dois dias perto de uma infinidade de prédios, aparelhos de televisão ou da grande movimentação de carros. Talvez por isso sempre me atraí mais por esse tipo de garoto.

Meus ficantes e primeiros namorados sempre foram garotos conectados com o mundo, daqueles que pouco se interessaram pela natureza ou a vida no campo.

Meu pai no entanto foi criado no interior e mesmo tendo vívido boa parte de sua vida na cidade grande sempre preferiu a calma de observar a natureza. Por isso comprou uma propriedade onde minha avó reside até hoje nas proximidades da Serra do Cipó

Apesar de ser uma propriedade em área quase rural a chácara é um achado, possuí um bom conforto digno de uma casa na cidade o que de certa forma não me fazia sentir falta de nada.

A vizinhança tinha muitos jovens e vez ou outra meu pai fazia as vezes de bom anfitrião e os convidava para virem até a chácara já que ao fundo da propriedade passava um dos muitos rios que dá acesso a cachoeiras da região.

Pessoalmente acredito que eles entrem lá até sem permissão para nadar por ali, mas meu pai nunca se importou com isso.

Havia um garoto no entanto que morava a cerca de quatro chácaras da minha. Ele era totalmente oposto aos garotos com quem eu já havia ficado ou até tido pequenos namoricos dentro dos meus dezessete anos.

Mas algo me atraía nele, mesmo que ele de certa forma não se importasse muito com a minha presença, preferindo se importar com a natureza e com as águas onde passava a tarde nadando.

Apesar de virgem eu tinha lá minha sedução, sabia querer alguém que me atraía, mas ele estava irredutível, pouco se importava.

Via nele um meio de me afastar dos garotos da cidade, inclusive um da minha sala de quem admito corri atrás, mas que me ignorava solenemente após termos ficado. Após uma das muitas humilhações correndo atrás dele fui para um feriado na Serra.

Estava decidida, precisava esquecer mo garoto que tanto me humilhava e sabia que perder a virgindade seria um marco.

Naquele dia eu fiquei até quase o fim de tarde no rio dos fundos da propriedade, o garoto ficou por lá e ainda havia mais um outro menino menor que felizmente fora chamado pela mãe e se foi me deixando a sós para conversar com o meu pretendido.

Conversamos animadamente, mas ele não dava brecha, nunca deu, não seria naquela hora.

Até que eu parti para cima, fingi um mergulho e saí na frente dele com o biquíni meio solto para ver se ele desconfiava, ele não falou nada, mas os olhos corresponderam, o beijei e ele não refutou.

Deixamos o rio e ali na grama meio que rolávamos envolvidos e sedentos. Eu meio perdida fui guiada por ele que me conduzia em movimentos que me fizeram esquecer as poucas dores que senti enquanto cavalgava sobre ele.

Foi bom, muito bom, talvez uma das melhores de minha vida e ele sabia muito bem como conduzir meu corpo, todo aquele ambiente, acho que havia sido a primeira vez n minha vida que eu tinha algum apreço de verdade pela natureza.

Voltei para a cidade, mas vi que não me importava tanto assim mais o cara que tinha me humilhado, mas também não me apaixonei perdidamente pelo rapaz com quem minha virgindade foi perdida.

Ainda o vejo vez ou outra, ele nem mesmo sabe que eu perdi minha virgindade ali, pois felizmente só fui sangrar de verdade na segunda vez que tive uma relação sexual e foi bem longe de rio, árvores ou qualquer coisa ligada a natureza.

Hoje indo aquela propriedade anos depois eu ainda me perco vendo o rio e o lugar onde tudo aconteceu, cheguei a ficar com o garoto novamente, mas só beijos num quermesse anos depois do ocorrido.

Ele hoje me cumprimenta, mas vejo que foi algo normal para ele também, sexo, por ser sexo, mas não me arrependo, tampouco digo que não faria novamente."


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