sexta-feira, 27 de outubro de 2017
Uma hora a chuva passa
Vai haver um tempo onde por mais que pareça estranho você vai desejar que chova.
Mas vai desejar que chova muito, chuvas daquelas torrenciais lave a alma e leve toda a maldade ou resquício dela que possa restar em nossa vida.
O mundo dá voltas e os antigos não cansavam de afirmar que depois da tempestade vem a bonança ou para alguns o arco íris com o pote de ouro no fim.
As flores precisam de chuva para florescer tal qual nosso corpo precisa da água para se fortalecer e cristalizar a alma de amarguras daquelas que só um tempo ruim pode fazer lembrar.
Ao encarar a chuva passamos a valorizar o tempo bom. O sol quente da manhã e o tempo aberto que faz a luz entrar em nossos quartos e vidas sem qualquer opressão para voltar por onde veio.
Quantos trovões e vendavais são precisos para que uma chuva se torne forte o bastante para varrer nossas impurezas pelo ralo?
Certas tempestades são mais longas do que as outras e podemos crer que a chuva de sentimentos pode trazer mais devastação do que um furacão nível cinco.
Talvez isso auxilie nosso senso de proteção. Fazer valer o fato de que não devemos e nem precisamos nos proteger daquilo que é tão perigoso para nós.
Tudo bem que mares calmos não fazem grandes marinheiros, mas tem vezes que não é preciso encarar tantos mares revoltos.
Ok! Melhor não deixar de apreciar e participar desse espetáculo que é a chuva,mas por que não apenas esperar que o temporal passe, por que afinal ele vai passar e escolher um bom lugar seguro.
Não é questão de medo da chuva, mas quando elas tem motivo específico,melhor se resguardar,poupar fôlego e aguardar a volta da serenidade.
Afinal uma hora passa, uma hora tudo passa.
Marcadores:
chuva,
furacão,
manhã,
mares,
marinheiros,
Paulo,
Paulo Vitor,
pv,
pv.doc,
sol quente,
vendaval
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário