quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Meu "querido" Ex.Doc (08)



(Todo mundo já teve um ex não é? Sendo assim,boas e más lembranças dos relacionamentos passados serão contados aqui no Meu "querido" ex, afim de relembrar, rir e chorar de boas histórias relatadas por pessoas que de forma anônima ou não se despuseram a contar suas vidas sem qualquer custo. A todos o meu MUITO OBRIGADO)

"Carnaval de Capitólio, eu então com vinte e quatro anos e sofrendo pelo término de um longo namoro até que eu o conheci. Fazíamos a mesma faculdade porém em unidades diferentes e enquanto eu pedia a Deus para dessa vez dar tudo certo até por já ter sofrido demais no relacionamento anterior, mas eu não sabia que ele era apenas mais um mulherengo conquistador.

De volta a Belo Horizonte marcamos o nosso primeiro encontro para ás oito da noite em frente a escola de direito da UFMG na avenida João Pinheiro. Ele morava ali perto então seria bem rápido para que ele chegasse lá.

Aguardei até ás onze da noite sem que ele chegasse com ele sempre atendendo as minhas ligações e falando que estava chegando até finalmente chegar bêbado e irmos para a casa dele segundo ele para trocarmos de roupa.

Na casa dele percebi que a intenção dele era apenas de me "comer", mas consegui me esquivar disso e seguimos para um bar ali perto.

Estávamos lá conversando até que chegou um amigo dele com mais duas meninas. Pouco depois as meninas saíram e tempos depois eles também saíram sobre a justificativa de ir ao banheiro.

Fiquei um bom tempo lá esperando que eles retornassem até que resolvi ir atrás e encontrei o amigo com uma garota e ele com outra conversando e trocando telefones.

Como a carteira dele estava comigo eu apenas me aproximei e entreguei a carteira para ele que logo que percebeu que era eu tentou conversar enquanto eu apenas saí recusando qualquer tipo de conversa.

Ele passou a noite toda me ligando até que de manhã atendi e não só perdoei como iniciei o namoro.

Passados alguns meses de namoro ele me levou para conhecer a mãe dele na cidade de Itaú de Minas. Ela se encantou comigo então passamos a fazer alguns programas juntas enquanto ele fazia outros sozinho.

Dentro desses programas solo ele me disse que ia sair pra jogar sinuca num bar com os amigos e em questão de trinta minutos apenas retornou comigo notando apenas o banco do carro reclinado, mas na minha cabeça fui convencida de que não era nada demais.

Estando na cidade da mãe dele fiquei sabendo pela irmãdele de uma menina na cidade que era apaixonada com ele sendo que a irmã era meio leva e traz acabei ignorando um pouco aquilo até por que ele negava tudo.

Após isso ele passou a ter algumas atitudes suspeitas, mas sempre negando qualquer traição ou coisas do tipo.

Certa vez na mesma cidade enquanto ele ia jogar sinuca mais uma vez eu fui fazer as unhas com a prima dele. Ela então chegou para mim e afirmou que eu era sempre traída na cidade tendo inclusive a conivência da irmã dele que era amiga da tal garota.

Eu pedi provas e então a prima que me contou tudo foi até a garota e pediu que ela marcasse um encontro com o meu namorado para comprovar a traição.

A menina pediu apenas quinze minutos e marcou o encontro com ele indo de carro atrás dela e eu com a prima e um amigo dele logo atrás sem que eles percebessem.

Eles andaram até uma espécie de descampado onde eu consegui ir até uma parte mais alta que dava pra ver o carro.

A coisa já estava quente entre eles até que eu decidi dar o flagra. Deixei a prima e o amigo onde estávamos, peguei o carro e mal mal o parei antes de chegar agarrando a lateral do carro e a janela entre aberta gritando e tentando bater nele que no susto começou a andar com o carro enquanto a menina que já gritava antes passou a gritar que ele ia me matar.

Quando ele parou o carro novamente comecei a esmurrar o carro e esse foi o tempo que ele teve para fugir. 

Voltei e busquei a prima e o amigo e fomos atrás dele.

Cheguei a casa dele branca de raiva o que causou certa preocupação na mãe dele por que ele já estava em casa e passou a fingir que nada tivesse acontecido enquanto ela questionava por que ele estava fazendo isso comigo.

Nesse mesmo dia havia uma festa na cidade e mesmo brigados resolvemos ir para a tal festa.

Ele começou a beber desenfreadamente até que iniciamos um discussão e em meio essa discussão ele me acertou um soco na boca que começou a inchar na hora.

Saí rápido dali e fui atrás do irmão dele contando o ocorrido e pedindo para que ele me levasse embora.

Ele seguiu na festa só retornando ás seis horas da manhã bêbado e pedindo a mãe a chave do carro para sair novamente.

Fingi estar dormindo por um tempo, mas logo levantei para dizer a mãe dele que ele iria atrás de outra. Mesmo assim ele a venceu pelo cansaço e ela entregou a chave pra ele que saiu.

Peguei minhas coisas e parti para Capitólio onde minha mãe estava. 

Ela me vendo toda roxa me tirou qualquer alternativa a não ser de contar tudo para ela

Voltei para Belo Horizonte onde finalmente atender uma ligação dele que só depois me fez ver que não era dele, mas apenas do celular dele já que do outro lado da linha estava a garota que eu peguei no flagra com ele.

Ou seja ela havia passado a noite com ele e ele esquecido o celular com ela. Fiquei enlouquecida de raiva até ligar para o telefone da casa dele e ele atender.

Questionei quem estava com o celular dele e ele inventando histórias para me enrolar até que acabamos voltando.

Tempos depois eu tive um congresso para ir em Salvador, enquanto isso com o meu carro ele foi até Itaú de Minas e provavelmente se divertiu bastante por lá.

Quando voltei eu queria encontra-lo e ele querendo marcar num restaurante, desconfiada fui até lá.

O porteiro que já me conhecia apenas me deixou passar para que eu chegasse até a porta dele que como sempre estava apenas encostada. Usei um pouco de força para tentar empurrar e quando abri me deparei com uma visão chocante.

Eram camisinhas sujas, sutiã e calcinha jogadas pela sala e uma bolsa onde encontrei a identidade de uma garota feia de Almenara dentro de um apartamento até então vazio.

Liguei para ele ainda mais raivosa e ele seguindo querendo me encontrar no restaurante e dizendo para que eu saísse de lá e eu claro neguei dizendo que uma hora ele teria que voltar para casa e me explicar que cena era aquela.

Assim foi até que um amigo dele saiu da parte interna do apartamento e me encontrou lá olhando aquela cena cheia de raiva.

Comecei a conversar com o amigo e pouco depois chorava copiosamente tentando entender o por que do meu namorado fazer aquilo comigo até que após me ver chorando daquele jeito o amigo me disse que não sabia o por quê dele fazer aquilo comigo e revelou que ele estava lá dentro escondido no banheiro.

Fui até lá e antes de chegar até o banheiro eu tinha de passar pelo quarto. Quarto esse quando eu cheguei vi um dos garotos que morava com ele e uma outra garota e atrás deles uma outra menina escondida que logo vi ser a garota de Almenara.

Não me importei com ela e fui logo até a porta do banheiro onde encontrei meu namorado escondido e logo voei nele o dando tapas muito nervosa e chorando até que ele me escorou num canto enquanto os outros saíram fugindo e eu me agachava chorando desesperada.

Ele pegou meu celular e eu de impulso peguei o dele e iniciamos aquela briga de quem vai devolver o celular de quem e ele querendo me colocar de culpada mesmo após toda aquela cena que eu tinha presenciado.

Fui pra casa finalmente e em trinta minutos ele surgiu na minha casa insistindo pra entrar. 

Naqueles tempos eu morava com a minha mãe, mas ela estava viajando então eu estava sozinha em casa e me negava a atender até que vendo a insistência dele uma vizinha me chamou dizendo que meu namorado estava lá fora a tempos me chamando. Dessa forma deixei ele entrar, ele me dobrou e acabamos indo de volta para Itaú de Minas.

Passamos mais um tempo juntos sempre com atitudes suspeitas da parte dele até que a gota d'água foi quando passei a não me importar e um dia liguei para ele, mas quem atendeu foi uma garota que logo me indagou: Quem é?

Liguei de volta e falei com a menina que não sabia que ele estava namorando e que se ele tinha feito de um tudo comigo em dois anos juntos certamente ele não faria diferente com ela.

Eles tiveram um filho, se separaram e anos mais tarde já comigo casada ele me ligou perguntando sobre uma cirurgia que eu havia feito no reto para solucionar um problema e se aquilo era HPV.

Respondi que sim, que havia sido passada por ele e indaguei se ele tinha passado para a mãe do filho dele, mas na verdade era outra ficante que estava louca de raiva por ele ter passado a doença.

Falei com ele pra ele se tratar e nunca mais tive contato com ele."

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