sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Nossa História



























Bem dizia Almir Sater em umas das suas mais belas composições ao lado de Renato Teixeira.

"Todo mundo ama um dia, todo mundo chora
Um dia a gente chega no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
De ser feliz"

A vida é meio assim como um grande carrossel de emoções que vem, chegam, umas ficam nos dando a impressão de ser pra sempre, mas quando menos se espera olha lá ela indo embora.

Lembra daquele seu primeiro amor, tão frágil e tão pequeno como você nos longínquos tempos de infância, pois é, você cria a doce ilusão de que ele é seu príncipe encantado,mas aos poucos descobre que príncipes não existem.

Não foi nem culpa desse ou daquele rapaz,mas devemos entender que por mais bela que a vida se desenhe ela jamais será um conto de fadas, mas sim realidade, dura, posta na carne e imposta a nós.

A vida promove encontros.
Encontros desses onde poderemos fazer surgir grandes amores, mas que não terão o tal do felizes para sempre tão cobiçado.

A vida é repentina e o felizes para sempre tem certo prazo de validade, uns maiores do que os outros é bem verdade, mas vez ou outra a tristeza vai te bater a porta tal como a bruxa que bate a porta da branca de neve para lhe oferecer uma bela maça.

Vai tudo parecer lindo, especial, mas uma hora você abaixa a guarda e lá vem a pancada direta, reta no rosto sem chance de defesa. Nocaute.

Com alguma sorte vão ser pancadas a ser desviadas, afinal dentro da nossa história o tempo todo a vida estará te golpeando e a sua chance de contra atacar é muito pequena, mas quando você consegue é bem gratificante.

Dá medo mesmo.
Medo de ser emotivo demais, frágil ou até mesmo incapaz de reagir e se abrir para os sentimentos mais puros e nem por isso menos obscuros assim como é o amor.

Leia os olhos daquele que ama e você perceberá com ainda mais clareza que aquele que não ama apenas desvia o olhar fugindo de qualquer estimativa mais elaborada de expressar o que chamamos de amor.

Não adianta, logo virão as borboletas no estômago, o sorriso contido que tanto tentamos esconder mesmo sabendo que logo ele se abrirá de forma a não voltar atrás.

Nos fazemos de forte.
O amor prega peças e quando adentramos rumo a ele mergulhamos a um desconhecido e tememos tudo aquilo que não conhecemos, logo estaremos num encontro as cegas com a nossa própria insegurança e podemos ali retroceder.

Por fim entenderemos de uma vez por todas que a nossa histórias é escrita páginas a frente e não do final para o início. Caminhamos rumo ao futuro para que ele forme nossas histórias baseadas no que deixamos ao passado. 

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