quarta-feira, 11 de julho de 2018

Escolhas




























É bem complicado se atingir conclusões claras em nossa vida.
Mais difícil ainda quando dentro das nossas difíceis conclusões temos em jogo o nosso sentimento, o sentimento alheio,tempo e claro,projetos de vida solo em companhias,sejam elas agradáveis ou não.

São muitas escolhas que fazemos e raramente as opções dispostas a nós serão fáceis de se decidir. Muitos caminhos,muitas opções para diversas ideias. Ficar em casa num dia frio debaixo das cobertas vendo Netflix ou se levantar e sair em busca do que precisamos. Verão dentro de casa ou de roupa de banho pronto para dar aquele mergulho.

Dificilmente termos escolhas entre duas coisas tão interessantes,dificilmente teremos tão poucas opções ao invés de um punhado de alternativas onde poderemos escolher das mais diversas.

Sempre haverão escolhas,boas,ruins,com pontos altos e baixos e capazes de trazer as mais variadas sensações sem que possamos definir de cara o que é bom ou ruim.

As vertentes são expostas,colocadas na mesa para que possamos encontrar respostas e opções que nos leve ao final do caminho.

O problema é que o caminho sempre se estende,as opções crescem a cada instante e quanto mais demoramos a escolher,mais vemos o campo aberto para novas escolhas sejam elas boas ou ruins.

No campo afetivo tudo se torna ainda mais complexo,afinal sentimentos não são objetos brincáveis, são parte da gente e nosso recheio dentro de uma fina camada de proteção.

Somos um balão cheio de sentimentos num mundo repleto de alfinetes.

Fugimos de um lado,cedemos de outro,escolhemos por vontade própria e a vida muitas vezes escolhe por nós. Na verdade ela faz isso muitas vezes e quando ela o faz em geral não são escolhas que gostaríamos de fazer,não são escolhas que gostaríamos de ter.

Como prosseguir rumo ao que mais há de valioso quando a escolha sangra a alma e nos perfura mortalmente. 

Nesse momento surgem pessoas incríveis,aquelas que parecem mais adeptas a se assegurar nos momentos indigestos da vida onde o chão lhe é tirado de debaixo dos pés.

Quem estende a mão está preparado para arcar com as consequências,preparado para se envolver e descobrir uma vertente nova através de uma escolha própria,mas imposta pela vida.

É preciso ser muito maduro para tomar frente e realizar grandes escolhas,daquelas que mudam o rumo da vida e te conduzem para o bem e para o mal. Até por que os resultados não são imediatos,muito pelo contrário,eles em geral são maturados em fogo baixo,flambando aos poucos tudo aquilo que pode ou não acontecer.

Tendemos muito a dizer sim,aceitar ou engolir aquilo que é imposto sem questionar o válido,o óbvio. São muitos por quês aceitos de forma voluntária,obrigatória para quem nem mesmo se tem a pergunta.

Ao nos esquecermos de dizer não por diversas vezes passamos a tentar justificar infundadas vezes aquilo que decidimos no impulso,pelo simples ato de decidir,enquanto nos mantemos firmes para não ceder aos arrependimentos,afinal retroceder não está sob hipótese.

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