quinta-feira, 5 de julho de 2018

Meu "querido" ex.Doc (23)


(Todo mundo já teve um ex não é? Sendo assim,boas e más lembranças dos relacionamentos passados serão contados aqui no Meu "querido" ex, afim de relembrar, rir e chorar de boas histórias relatadas por pessoas que de forma anônima ou não se despuseram a contar suas vidas sem qualquer custo. A todos o meu MUITO OBRIGADO)

"Ele era um dos amigos do meu irmão e ficava sempre perturbando aqui em casa até que começou junto ao meu primo e meu irmão a me chamar para sair com eles.

Fomos comer, fomos no Mega Space, então trocamos de telefone e começamos a trocar mensagens.


Até que um dia saímos eu,ele e meu irmão e meu irmão dormiu.


Naquela altura pra ele tinha algum clima entre nós, mas pra mim não, só que conversamos na beira da lagoa da Pampulha e ficamos pela primeira vez.


Só que se pra ele tinha algum clima pra mim foi tudo muito estranho.


A idade dele muito maior do que a minha pesava,afinal eram quatorze anos de diferença, isso por que eu já tinha entre vinte e dois, vinte e três anos.


Começamos a sair só nos dois até que no fim de agosto ele me pediu em namoro.

Se antes meus amigos falavam que eu era doida,minha mãe a partir daí tinha certeza, minha avó não conseguia entender como meu irmão que é ainda mais novo andava com ele, imagina eu namorando com ele. Já meu irmão era a imparcialidade, ele morre de ciumes de mim até hoje, mas não falava nada contra e nem a favor.

Logo que começamos a namorar ele me chamou pra ir um dia a noite na casa dele em Lagoa Santa, foi lá onde rolou a minha primeira vez,mas melhor não falar ou lembrar nada sobre isso.

Só que com o passar do tempo ele foi ficando um tanto paranoico,pra não dizer totalmente doido.

Minha mãe trabalha com vans escolares e ele não gostava que eu a ajudasse, não gostava que eu saísse sozinha com ela.

Teve um aniversário de uma grande amiga minha que eu chamei ele pra ir e ele me levou pra Lagoa Santa só pra não irmos, acho que como a diferença de idade era muito grande ele começou a achar que mandava em mim. 

Passamos a fazer apenas as coisas que ele queria e programas não tão convencionais como campanha política pra candidatas de Lagoa Santa, sempre indo até lá ou ficar apenas em casa.
Isso fora a parte do ciumes.

Teve uma vez que eu me arrumei toda pra sair e ele virou e perguntou aonde eu ia toda arrumada daquele jeito. Ou da vez que chamei ele pra ir a um show e ele afirmou que poderíamos ligar o DVD e ver todas as músicas com mais conforto, igualzinho no show.

Eu já estava ficando de saco cheio da chatice dele então um dia saímos e disse que eu precisava conversar com ele.

Falei que não estava dando certo,que estava me sentindo sufocada e queria um tempo.

Eis que ele me diz que pra ele não tinha esse negócio de tempo, falei então que terminássemos, mas óbvio que ele não aceitou a ideia de boa, disse que nós devíamos tentar, que podíamos fazer diferente,só que eu já tava muito puta com tudo.

Aí chegou o réveillon que passamos na lagoa da Pampulha,eu,ele e a sobrinha pequena dele. Na concepção dele a gente estava namorando, na minha eu liguei o fodas pra ele e nem beijo rolou.

Chegou um fim de semana de janeiro então que a gente brigou por telefone, aí então meu irmão e um carinha com quem eu já até fiquei e que pra variar ele também odiava me chamaram para ir a um sítio.

Só que como o povo do meu bairro fala só um pouquinho a fofoca que eu ia pro sitio com esse carinha chegou no ouvido dele.

Perto da hora de ir pro sítio ele me liga de novo e me xinga de tudo quanto é nome possível e eu fiquei muito puta, daí quando os meninos chegaram pra me buscar ele parou com o carro atrás.

Só que a minha mãe desceu e xingou ele todo, seja por ele estar me vigiando, seja por me chamar de todos os nomes "bonitos" que ele me chamou, isso fez pelo menos ele dar um pouco de sossego e não me procurasse por um tempo.

Ele ainda seguiu atrás de mim, me xingando quando via com as pessoas, buzinando quando passava em frente a minha casa ,mas felizmente não tive mais nada com aquele com quem minha mãe chama carinhosamente de "ovo" devido a sua gordura e careca reluzente.

Muito de vez em quando ainda o vejo, mas não tenho contato, até por que meu irmão parou de conversar com ele e felizmente parece que ele desistiu de me procurar."

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