quinta-feira, 6 de julho de 2017

Meu Primeiro Bebê.Doc (26)


(Pais de primeira viagem relatam as delicias e as amarguras da presença do primeiro bebê de suas vidas. Na série Meu Primeiro Bebê.Doc veremos relatos feito por pessoas que se despuseram a contar esse marco de suas vidas sem qualquer custo ou a precisão de revelar a identidade. A todos que aqui deram suas declarações o meu MUITO OBRIGADO!)

Por Úrsula Costa

"Me chamo Úrsula Costa tenho hoje trinta anos e a nove anos atrás conheci o Alex.

Namoramos por dois anos e aos vinte e três anos eu engravidei.

Ao mesmo tempo em que fiquei desesperada também senti uma inexplicável alegria, porém ao contar pro Alex ele me deixou.

Foi onde começou minha luta,afinal ele apenas disse que não estava preparado para ser pai.

Então segui em diante. Eu e minha família com o coração apertado, morando de aluguel e sem trabalho.

Acabei voltando para a casa da minha mãe onde fui acolhida com muito carinho e amor.

Aos dois meses de gravidez tive uma grande perda de sangue e fui correndo pro hospital.

Fizeram todos os exames e ali eu fiz meu primeiro ultrassom e tive a certeza do presente maravilhoso que Deus tinha enviado para mim. Vi meu bebê pela primeira vez e tive a certeza de que ele estava bem.

Desde então comecei a fazer o acompanhamento, mas no terceiro mês comecei também a ter muitos enjoos, do tipo de nada parar no estômago.

Assim como eu tinha desejos comuns como comer pudim ou dobradinha com feijão branco, mas também comia sabonete e o filtro de barro da minha mãe.

Aos três meses e meio acompanhada do tio do bebê eu descobri o sexo, apesar de que eu já sentia o que era.

Mas quando o médico confirmou que vinha um garotão que alegria,que sensação maravilhosa ver um meu filho tão pequenininho era um ser tão amado. Realmente um prazer imensurável  e uma emoção única.

A cada ultrassom, a cada ida ao médico era uma emoção nova, mas o pai ocupado com outras coisas não viu nenhum deles.

Eu passava muito mal, chorava muito e comia feito uma louca, mas enfim o quinto mês e o exame morfológico.

Que grata surpresa, ele estava sorrindo, estava feliz e sentia o quanto era amado e a essa altura fazia jus ao nome que escolhi para ele. Matheus Henrique que havia sido tirado da bíblia e significa Presente de Deus.

Seu corpinho já estava completo, lindo, nem precisava crescer era uma bola o Matheus.

A gestação apesar de tudo foi bem tranquila, eu era vigiada vinte e quatro horas, nada de refrigerantes, nada de fritura, mas tudo que era saudável.

Aos nove meses eu já sentia as dores. O medo bateu nessa hora.

O pensamento elevado a Deus era apenas para que ele trouxesse Matheus perfeito e com saúde e assim foi:

Dia 23/01/2010 um sábado ás oito horas da manhã as dores já eram bem forte e eu sabia que havia chegado o momento. Cheguei ao hospital a uma da tarde e a médica estagiária me mandou voltar pra casa. Bati o pé e disse que meu filho iria nascer naquele dia.

Foi então que ás oito da noite estouraram a minha bolsa o medo e as dores só perdiam para a vontade de vê-lo logo.

Ás dez e dez da noite me levaram para a sala de parto, que assustador!

Mas Deus foi muito bom comigo que não sei dizer qual é a dor do parto e ás dez e dezessete daquele sábado meu bebê nascia de parto normal com seus 3.750 quilos e 52 centímetros.

Ao ouvir seu choro meu coração quase parou de tanta emoção,mais ainda quando eu o peguei pela primeira vez no colo e disse: Mamãe te ama! E ele abriu os olhinhos.

Uma imagem que nunca esquecerei, mesmo que ele tenha cem anos.

Ficamos no hospital por cinco dias. Em nenhum deles eu dormi, só vigiando o Matheus,enquanto ele só chorava, comia,dormia e ria como o bom bebê que sempre foi.

Hoje com ele aos sete anos, vejo que ser mãe foi a minha melhor escolha. 

Aprendi o que é o verdadeiro amor, aprendi o verdadeiro significado da vida, entendendo o que é ser mãe, filha,amiga e mulher.

Por que ser mãe é sim divar! É ser a rainha sem coroa ,ser leoa e aprender a cada dia com ele.

Amo ser mãe e sou grata a Deus por me conceder essa dádiva da vida."

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