quarta-feira, 26 de julho de 2017
Não é aceitar. É respeitar
Parece insano que certos assuntos tenham uma proporção tão polêmica e tão controversa sendo fatos tão comuns. A homossexualidade é um desses temas em que muita gente julga sem dizer,conhecer ou claro tentar estar ciente daquilo que diz sem o menor pudor.
Pra início de conversa há a eterna dúvida se uma pessoa nasce ou se torna homossexual. A dificuldade na aceitação começa dentro de casa, muitos dos homossexuais tem na família o amparo necessário para iniciar a dura batalha de encarar a hipócrita sociedade enquanto outros ganham ainda mais opressão resultando em um sofrimento que deveria ser totalmente banido de nossos pensamentos.
Será tão difícil assim compreender que a felicidade de uma pessoa começa da liberdade em que ela tem de realizar aquilo que tem vontade ou principalmente aquilo que se sente feliz em realizar.
Culturalmente vamos maturando a relação cada vez mais a aceitação da sociedade com relação ao fato de que pessoas do mesmo sexo podem se relacionar, casar, ter filhos,se beijar em público, ter casais na televisão e sem ataques massivos de homofobia ou o literal preconceito burro que ofende a quem vê a vida de uma maneira diferente da sua.
Não é preciso ser gay para defender alguém que as pessoas tem suas escolhas, tem a sua sexualidade e que são felizes desta forma sendo apenas confrontados com pessoas que ainda se negam a entender algo que nem mesmo deveriam entender,mas sim conviver com alguém que ama alguém do mesmo sexo.
O modo como vemos o homossexualismo tende a seguir um modelo daquilo que vivemos dentre a nossa vida. "O homem nasce limpo e a sociedade é quem o corrompe", logo um pai que viveu uma cultura machista onde o homem é o macho é o provedor da família e a mulher é a detentora de cuidados na casa, cuidadora da família e responsável pelos trabalhos domésticos.
Nessa visão sexista utópica para os dias de hoje esquecemos as lições que Lulu Santos tanto cantou: "Consideramos justa toda forma de amor".
Levantar uma bandeira pesa o fardo de um conjunto de ideias onde agressões doem, mutilam e oprimem uma forma de vida livre e decidida de pessoas que saem por aí afim apenas de viver sua vida forma que bem entendem e sem palavras doloridas e pesadas que vão massacrar conceitos e pensamentos que leigos e porcos impõem.
Bicha! Viadinho! Sapatão! Rótulos chulos e artificiais proferidos por pessoas que colocam o preconceito acima do orgulho que dizem ter por serem machões ou mulheres conservadoras enquanto ferem paradigmas tão imorais quantos os racistas ou a xenofobia.
Não é doença amigos
Não é muita coisa dita de forma irresponsável por aí.
São pessoas, humanos como nós de carne,osso,sentimentos, alma pura e detentora de amor por pessoas do mesmo sexo.
São pessoas normais que amam e que querem ser amadas.
Pessoas que querem sair de manhã de suas camas, trabalhar,estudar, ganhar seu dinheiro, se divertir e claro tem problemas pequenos,grandes,iguais aos nossos.
A dúvida é
Por que criar mais um?
Por que ser alguém com um pensamento ultrapassado de que o amigo não pode ser gay,que o filho,irmão não pode ter amor por alguém semelhante a ele e com o mesmo sexo.
Por que pensar que um abraço ou beijo deles denigre ou ofende sendo que a cada dia temos a audácia de dizer que falta amor para as pessoas.
Aceitar é uma escolha sua
Respeitar é um dever de todos.
Respeite e seja respeitado. Diga não para a homofobia.
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