quarta-feira, 5 de julho de 2017

Trauma Mental


Dia após dia estamos sujeitos a sofrer traumas psicológicos que podem afetar diretamente nosso comportamento diante do convívio em sociedade, seja por um conflito com outras pessoas ou até mesmo por algum fato que fugiu dos nossos controle e que terá efeitos futuros.

Muitas vezes estes traumas fazem parte do passado, algumas vezes até de forma inconsciente, contudo os efeitos são reais e trazem a tona o que está oculto em nossas emoções de forma até certo ponto inexplicáveis.

Mudanças bruscas de humor, em geral voltadas pro lado negativo, explosões emocionais e o isolamento que parece assegurar de forma ilusória aqueles que querem esconder o que sentem devido a fatos que foram obrigados ou não a vivenciar.

Inicialmente é preciso que se compreenda o problema para dar "start" a um processo de cura de si mesmo. Devemos entender que devemos mudar e por que devemos mudar. 

De certa forma é uma maneira de evitar que façamos a coisa errada mesmo que saibamos a coisa certa a se fazer. Ocorre também de nos acharmos incapazes de fazer a coisa certa por ter feito o errado antes e acabamos deixando acontecer ou deixando pra lá. Deixando a vida correr e a maré levar. 

Grande erro. Cientes de um problema temos a faca e o queijo na mão para compreendê-lo e logicamente fazer o certo. Pode dar errado? Claro, mas a nova tentativa está ali próxima e diante dos olhos, mesmo que muitas pessoas tentem dar murro em ponta de faca e acabem uma hora ou outra desistindo.

Bem lá no fundo dos padrões morais que tomamos para nossa vida pensamos que isso ou aquilo nunca muda,até que sofremos algum tipo de dano e a ferida é aberta.

Ao contrário das feridas físicas tal como um ralado ou um corte a ferida psicológica não é exposta de imediato, ela é absorvida. O que obviamente não quer dizer que ela está esquecida, muito pelo contrário, ela fica sujeita a eclodir de forma inesperada a qualquer momento ou diante da miníma pressão.

Entretanto a eclosão de um trauma pode surgir rápida, mas não com quem propriamente o ocasionou, mas sim com outras pessoas do convívio e que não tem qualquer relação com o problema anterior. É a transferência para alguém que acaba tomando de graça.

Nosso ego ao absorver a raiva pelas coisas que ocorreram conosco acaba o incorporando ao nosso comportamento e jogando a culpa de nossas atitudes em outras pessoas pela raiva que nos foi causada.

Logo se tivermos um bode expiatório pra raiva ocasionada pelos outros, logo teremos em quem descontar a raiva e frustração que obtivemos de um trauma bobo que era aprisionado em nossa mente e saí furioso procurando novo "hospedeiro"

Aprendemos com Patch Adams que o amor é contagioso,mas nosso doutor da alegria não nos ensinou que a raiva também é, por isso mesmo que o ambiente conspire a favor de toda a raiva ser solta por aí 

Se recuperando de traumas e aceitando aquilo que as pessoas fazem mesmo que sem intenção para suas vidas que acabam afetando a nossa passamos a entender que não podemos julgar e principalmente culpar as pessoas pelo comportamento arredio vinculado ao silêncio e isolamento.

Por mais próximos que estamos de uma pessoa não somos exatamente a pessoa para analisar a reação dela diante de algo, assim você é apenas um observador da vida alheia, um expectador das emoções que não são suas e das quais você não é responsável.

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