quinta-feira, 10 de maio de 2018

Meu "querido" Ex.Doc (17)


(Todo mundo já teve um ex não é? Sendo assim,boas e más lembranças dos relacionamentos passados serão contados aqui no Meu "querido" ex, afim de relembrar, rir e chorar de boas histórias relatadas por pessoas que de forma anônima ou não se despuseram a contar suas vidas sem qualquer custo. A todos o meu MUITO OBRIGADO)

"Eu o conheci quando tinha uns quatorze anos. Ali na rua mesmo, ele morava perto da minha casa.

Nos aproximamos e começamos a namorar e aos vinte e um tive meu filho com ele. Em meio a convivência a gente sempre brigou dia sim e dia também, mas quando eu fiquei grávida definimos o nome do nosso filho e os sobrenomes, atitude normal para quando se tem um filho. 

Contudo quando ele foi registrar o meu filho ele mudou o nome e colocou todo o sobrenome dele na criança.

Resultado, brigamos e nos separamos.

As pessoas próximas e familiares sempre me questionaram de ficar com ele, da gente ter namorado, por que ele supostamente teria atitudes suspeitas para um homem.

Voltamos dois anos após a nossa separação e passamos a morar juntos.

Foram seis meses morando junto até o dia que descobri tudo.

Era o dia de alguma comemoração especial na família dele, então eu havia deixado o meu filho na casa da avó, minha sogra na época e apenas fiz um jantar pra ele já sabendo que ele ia dormir lá.

Saí de casa pra comprar um creme de leite, final de tarde e vi um carro parado na rua.

Dentro dele para todo mundo ver, plena luz do dia, estava o pai do meu filho e um outro homem se beijando, assim como muitos já tentavam me alertar.

Fechei o portão no nervoso, peguei uma sacola de roupas e quando saí de novo eles já não estavam mais lá.

No dia seguinte busquei meu filho na casa da avó e esvaziei a casa onde morava com o pai dele.

Ali nos separamos para sempre e ele ganhou a alcunha de "Boy do ..." sempre se referindo ao homem com quem o peguei no pulo.

Ele nunca conseguiu se explicar até por quê eu nunca dei oportunidade para que ele fizesse isso e só fui vê-lo novamente quatro anos depois na rua por acaso. Nesse tempo sem que a gente se visse ele nunca me procurou.

Até hoje nos falamos por causa do nosso filho, mas sem qualquer relação a mais do que isso. 

Meu filho hoje está crescido, tem dezessete anos,  tem convivência com o pai já que eu moro em outra cidade e eles são praticamente vizinhos.

Tenho para mim que o envolvimento dele com esse homem é mais por interesse do que propriamente por ele ser homossexual. Até por quê ele mesmo anos depois se divide entre namoricos com mulheres e o envolvimento com esse mesmo homem,mas sempre ganhando a grana fácil do velho além de outros mimos como roupas e até um carro."

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