terça-feira, 14 de fevereiro de 2017
Fazendo as pazes comigo!
Por Priscila Gonçalves
" Merda! Você errou, mais uma vez!"
É...errei, e vou continuar errando até o dia que soltar o último suspiro.
E você também. E todos à nossa volta. E todos os seres humanos.
A parte complicada da história, é fazer as pazes consigo depois de uma grande cagada.
O maior problema não é o perdão alheio.
Cada um sabe a hora de perdoar, e se deve ou não fazê-lo.
O velho ditado " o ódio é o veneno que você toma querendo que outro morra", vale para todos nós.
Cada um sabe como quer "morrer".
Perdoar a si mesmo depois de um grande erro, uma escolha errada, é o ato mais digno e nobre que se pode fazer pelo próprio bem estar.
O amor conta, sempre! Mas o auto perdão é para poucos.
Poucos conseguem olhar para um erro do passado e não se remoer, ficar pensando que poderia ter feito ou escolhido de outra forma.
Se perdoar, fazer as pazes com o eu, é muito mais difícil que pensamos: Isto nos obriga a passar por cima de todo o orgulho e ego que criamos ao longo de nossas vidas, e que conselheiros equivocados nos fizeram pensar que não baixar a cabeça sob nenhuma circunstância é melhor.
Perdoar verdadeiramente o eu te faz sentir uma dor no coração e na alma de verdade.
Dor esta que poucos sabem como é.
Mas é a dor da transformação, da evolução do ser, e que quando observada meticulosamente tempos depois, mais parece uma obra de arte tatuada do que uma cicatriz feia e manchada.
Cada um sabe de seu tempo para conceder o auto perdão, e digo, não é fácil, porem, recompensador.
Quando sentir que é sua hora de se perdoar por qualquer coisa que seja, experimente apenas olhar para aquele passado e dizer: " Fulano, me perdoe", e faça isso quantas vezes for necessário, até que sinta de verdade, olhando mais uma vez para o erro, que ele já não te olha de cara feia, mas te vê com a face doce de uma criança que te concede o perdão sem cobrar nada em troca.
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