quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

O famoso conhecido



























Estima-se que a população mundial de pessoas hoje é de aproximadamente 7,6 bilhões de pessoas, obviamente que jamais conheceremos todo mundo ou saberemos de tudo o que se passa.

Em nossas vidas passaremos por milhões de pessoas ou estaremos no mesmo ambiente que elas pelo menos uma vez na vida.

Caso nos tornemos conhecidos milhões de pessoas saberão de nossas vidas através de manchetes de jornal,notícias vinculadas a sites e claro o famoso boca a boca.

Boca a boca esse disseminado também pelas redes sociais onde podemos ter cerca de mil a dois mil seguidores de perfil no famigerado Facebook, além é claro de outras redes mais abrangentes como o Twitter e o Instagram.

Mas e no real?

Digo, quantas pessoas realmente sabem seu nome, sabem dizer o que você sente apenas pelo sorriso ou pelo olhar de desdem.

Quantas pessoas sabem mais do que o seu educado bom dia pela manhã ao passar ou mais do que as suas costas quando você passa sem ao menos notar que o resto do mundo está lá.

Não estamos sozinhos no mundo é fato,mas também não somos famosos o suficiente para que pessoas nos sigam a ponto de saber até quando respiramos diferente.

Amigos, familiares, esses se aproximam mais daquilo que você realmente é perante o mundo, mas de toda aquela gente que temos nas redes e com relação ao mundo é uma quantidade ínfima de pessoas realmente dotada de conhecimento sobre você.

Ser conhecido de todos não significa que você é querido por todos e menos ainda que todas as pessoas queiram o seu bem pelo fato de saber quem você é.

A "fama" ou o fato de se tornar alguém que todos conhecem não lhe dá poderes para ser superior a alguém, muitas vezes é o contrário. 

Ao se tornarmos conhecidos, famosos ou alguém reconhecível por uma quantidade maior de pessoas nos tornamos referencia e quem é referência inverte o papel de pedra para se tornar a vidraça.

Somos mais questionados pelo que fazemos e principalmente pelo que não fazemos. E cada ação feita tem para si um efeito devastador tendo em vista que passamos a ter mais olhos voltados para nós.

Infelizmente esses olhares parecem nutrir a alma de muitos dando a entender como se o acompanhamento de pessoas sobre as nossas vidas fosse algo bom e que estariam cuidando de nossas vidas com zelo e atenção.

Mas é balela.

Muitos desejam apenas saber sobre você e não de você, existe uma diferença que vai além da grafia e que é tão importante quanto cuidarmos de nossas vidas. Diferença essa que faz com que mais pessoas entrem porta adentro de sua vida e alma e lhe infestem com um mal que não deveria estar lá.

Quando queremos algo realmente com todo o fervor é melhor que nem tanta gente saiba. As graças mais furtivas gostam de silêncio de pouca informação e mais ação para acontecer.

Ao se preocupar menos em contar o que vai fazer e realmente fazer por si talvez o objetivo chegue mais rápido,com uma pressão menor e claro com muito menos energia negativa e pessoas torcendo contra aquele que julgam ter a grama mais verde. 

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