Ao nascermos a nossa vida torna-se mesmo que a contra gosto um gigante livro a ser escrito em diversas mãos e onde serão inseridos todos os detalhes,sejam eles importantes ou não de nossa nada mole vida.
O chamado livro da vida é algo que é escrito com bastante suor de nossa parte,alguns vestígios de sangue muito de nosso DNA impresso a suas páginas e atrelados a eles das formas mais variadas possíveis.
Serão muitas vitórias a serem descritas ali é verdade,contudo certamente a maioria de nossas vitais descrições sejam as derrotas,estas sim o verdadeiro combustível de toda a nossa luta em busca do sucesso ou para o contexto geral,as vitórias.
Muitos de nossas páginas serão escritas a lápis,não pelo fato de que poderíamos dessa forma apaga-las quando bem entendêssemos, tampouco rescrevê-las,afinal a vida anda para frente,sem retorno de tempo ou de páginas por assim dizer.
São nesses escritos a lápis que aprendemos a temer,aprendemos ali a sofrer e chorar por aquilo que tanto lutamos e que muitas vezes não conseguímos. Você pode não acreditar,mas infelizmente em muitas das vezes estamos predestinados a perder e mesmo que saibamos que vamos perder ainda assim a nossa derrota será sofrida,dolorida,dura de se entender e aceitar.
O problema vem quando não se aceita,a derrota,quando ela se prende a nossa garganta,entalada,presa a nosso corpo sem dar espaço para novas tratativas e novas oportunidade de se alcançar a vitória.
A derrota vai fazer com que nos questionemos, isso é normal, tentar entender onde erramos?O que fizemos que tudo está dando errado?Ou se realmente somos bons o suficiente para realizar tal coisa. Ainda vai levar tempo para que se possa compreender que são diversos caminhos,alguns obscuros,com obstáculos que nos obrigarão a retroceder,enquanto outros serão abertos e límpidos,mas bem mais longos.
Levante a cabeça,erga,siga aquele caminho que valha a pena,seja ele longo ou curto,fácil ou difícil uma hora ele termina. Enquanto isso curta a vista,as derrotas estarão lá,mas as vitórias estarão sempre adiante.
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